Antônio Figueira evita comentar decisão do TRF-5
Secretário é um dos nomes cotados para disputar eleições em 2014 ao cargo de governador
O secretário estadual de Saúde, Antônio Carlos Figueira, não quis se posicionar sobre a decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) emitida nessa quarta-feira (4). O órgão público manteve o gestor no cargo até julgamento final do mérito e apesar de determinação ser positiva para ele, Figueira esquivou-se em tocar no assunto.
Por meio da assessoria de imprensa do secretário, a equipe do Portal LeiaJá foi informada que ele só fala “sobre saúde” e apenas a Procuradoria Geral do Estado tem tratado do assunto.
Na coluna do blogueiro Magno Martins desta quinta-feira (5), o caso de Figueira foi encarado como briga de categoria, porque “grande parte da classe médica não engoliu o modelo adotado pelo governador Eduardo Campos (PSB) na gestação da saúde no Estado”, cita trecho da publicação.
Ainda no texto opinativo, é contextualizada a situação norteadora do episódio do secretário já que o Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP) - responsável por todo o gerenciamento da rede pública estadual de saúde, incluindo os três novos hospitais construídos na gestão socialista e todas as UPAS – as Unidades de Pronto-Atendimento – é ligado à família do gestor.
Outro fato digno de observação é que o nome do secretário é apontado como uma das opções para a sucessão de Eduardo Campos em 2014. “Figueira tem que conseguir um final feliz nesta novela. É bem provável que o julgamento do mérito só ocorra após o recesso do Judiciário e, provavelmente, antes disso o secretário já terá deixado o cargo se de fato, for uma das alternativas para o Palácio das Princesas”, aponta a coluna de Magno.