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O prefeito de Quipapá, município da Zona da Mata do estado, Álvaro “Alvinho” Porto divulgou, nesta sexta-feira (29), uma carta aberta renunciando ao cargo do executivo, deixando a ocupação para o atual vice, Pité. 

Segundo a nota publicada (veja na íntegra no final do texto), o filho do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Álvaro Porto (PSDB), sua saída do posto se deu por “motivos pessoais”.  

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Confira a carta na íntegra abaixo: 

Minhas amigas e meus amigos de Quipapá: 

Hoje dia 29 de dezembro de 2023, após três anos à frente da administração de Quipapá, venho, por motivos pessoais, comunicar minha renúncia ao cargo de prefeito de Quipapá. 

Após uma dura campanha eleitoral no ano de 2020, vencemos as eleições com o objetivo de implantar uma mudança muito desejada pela população de Quipapá. Em janeiro de 2021, iniciamos o trabalho tão esperado pelo nosso povo e imprimimos uma marca jamais vista na história da cidade. 

Nossas primeiras ações foram na área da saúde, uma vez que tínhamos, à disposição, apenas um médico plantonista no hospital para atender a todo o município. Hoje temos médicos todos os dias no hospital, além de 10 equipes de saúde da família em pleno funcionamento, com atendimento médico, odontológico, entre outros. Na Policlínica, contamos com diversas especialidades médicas, entre elas: ultrassonografia, pediatria, ginecologia, dermatologia, psiquiatria, e várias outras. Firmamos também parceria com outros hospitais para realizar cirurgias. Reformamos o nosso hospital, adquirimos diversos equipamentos, além de climatizar todas as enfermarias. Investimos em equipe e equipamentos, para nossa sala de parto, fazendo com que as mães quipapaenses, possam ter seus filhos na nossa cidade, sem mais precisar se deslocar para outros municípios. 

A população de Quipapá, não aguentava mais o sofrimento de fazer tratamento de saúde em Recife e não ter um lugar para descansar, fazer suas refeições e ficar hospedado em tratamentos mais longos. Pensando nisso, implementamos a nossa casa de apoio com toda a estrutura para acolhimento dos pacientes e acompanhantes. Essa casa, se tornou referência no estado e é vitrine para outras prefeituras que desejam criar casas de apoio. Além de acolhimento, asseguramos transporte de qualidade para os usuários casa. 

Instalamos a Secretaria de Saúde em um novo prédio, com mais espaço e condições para atender nossa população e reestruturamos a farmácia municipal, com a aquisição de móveis, equipamentos, insumos e medicamentos. 

Reativamos o serviço do SAMU, com contratação de nova equipe, nova ambulância e inauguramos uma base. 

Recebemos o município com apenas uma e estamos entregando com sete ambulâncias. Disponibilizamos transporte para tratamento de quimioterapia, hemodiálise entre outros, para as cidades de Recife, Caruaru, Palmares e Garanhuns. 

Colocamos em funcionamento os postos de saúde da Vila do Cruzeiro e inauguramos o Posto de Saúde do Bar do Bode. 

Infraestrutura também foi prioridade no nosso mandato. Tiramos do papel uma das obras mais sonhadas do povo de Quipapá, principalmente, da Vila do Cruzeiro, que era o calçamento da estrada de acesso ao distrito. Foram concluídos mais de três quilômetros do calçamento e estamos deixando R$ 2 milhões em emendas dos deputados Álvaro Porto, André Ferreira e Clarissa Tércio, para o início da nova etapa da obra. Realizamos as obras de esgotamento sanitário da Vila do Cruzeiro, pleito antigo da população. 

Dois desejos da comunidade da Nova Vila também foram realizados: calçamos as duas ladeiras de acesso, tirando o povo da lama e da poeira; e melhoramos o sistema de abastecimento de água. 

Construímos novas praças de eventos na nossa cidade e no distrito de Vila Nova e realizamos as maiores festas já vistas em Quipapá com grandes atrações nacionais e sempre valorizando os artistas da terra. Quipapá recebeu a melhor decoração de Natal da nossa história, atraindo turistas, fomentando o comércio e alegrando nossa população. 

A comunidade do Novo Milênio também foi beneficiada com o calçamento de todo o bairro. 

Reformamos diversas escolas da sede e da zona rural, ofertamos merenda de qualidade e entregamos fardamento para os alunos da rede municipal. 

Fortalecemos a agricultura familiar com a compra da produção para a merenda escolar e para a entrega juntos às famílias carentes. 

A segurança alimentar foi uma das nossas preocupações. Implementamos a cozinha comunitária, ofertando diariamente refeições gratuitas e de qualidade para várias famílias. Fizemos entregas de cestas com peixe na Semana Santa e com frango no Natal, além da distribuição contínua de cestas básicas. 

Criamos o programa Nascer Bem, que faz o acompanhamento social das nossas gestantes, e entregamos o enxoval completo para que os bebês quipapaenses venham ao mundo com mais conforto. 

Com a abertura da sala do empreendedor, facilitamos a vida dos comerciantes e de quem deseja abrir seus negócios, com mais acesso a linhas de crédito com bancos, cursos e capacitações, parceria com entidades como Sebrae, Senar, entre outras. Entre os cursos ministrados, destaco o de manejo de carne bovina, possibilitando o ingresso como funcionários da Masterboi. 

Adquirimos, para assistência ao homem do campo e manutenção de estradas rurais: máquinas pesadas como PC, restroescavadeira e pá carregadeira, além de disponibilizar tratores para aração de terra e serviço de terraplanagem e piçarramento das estradas. Perfuramos diversos poços artesianos por toda zona rural. 

Para ajudar na proteção das nossas crianças e adolescentes, adquirimos um carro zero quilômetro e diversos equipamentos para o Conselho Tutelar. 

Com o pagamento de dívidas de gestões passadas, firmei parceria com a Celpe, e recebemos no dia de hoje, mais de quatrocentos pontos de lâmpadas de Led, para a troca do parque de iluminação. 

Aprovamos, junto ao Governo Federal, convênio para construção do Mirante do Alto do Cruzeiro. A nossa academia da cidade está com projeto aprovado, licitado e com dinheiro em conta para o início das obras. Além de várias emendas parlamentares que estão em tramitação e que ajudarão bastante, a nossa cidade. Chego nesse momento, com a cabeça erguida e a certeza de que nossa cidade avançou muito nos últimos três anos. 

Por questões pessoais, encerro meu mandato com a consciência que Quipapá será administrada, nos próximos anos, por um homem de bem, honrado, honesto, disposto e comprometido com a população. Pité, meu vice-prefeito, que foi leal na campanha e durante todo meu mandato, assumirá a administração de Quipapá, e sei que vai fazer um grande trabalho por nossa cidade. Nosso futuro prefeito é um empresário respeitado, veio de baixo e com a força do seu trabalho e do seu suor, venceu na vida, sem precisar se envolver em esquemas fraudulentos e nenhuma maracutaia para ganhar dinheiro. Ele é ficha limpa, nunca se envolveu em escândalos e acordos obscuros, não está junto com grupos envolvidos em esquemas de desvio de dinheiro público para financiar campanhas eleitorais e enriquecer às custas do povo. Confio nele e sei que será um grande prefeito. 

Agradeço a Deus pela oportunidade de administrar Quipapá durante os últimos três anos. Agradeço ao povo de Quipapá pela confiança e demonstração de carinho e amizade que recebo todos os dias. Agradeço aos secretários e todos os funcionários e colaboradores da prefeitura. Agradeço aos vereadores da nossa base. Agradeço aos deputados Álvaro Porto e André Ferreira pela parceria e recursos encaminhados que ajudaram nossa administração. Agradeço a minha família e meus amigos que sempre me apoiaram em todos os momentos. 

Obrigado a todos, e que tenhamos um 2024 de muita paz, sucesso e alegria para nossa Quipapá. Que Deus nos abençoe. 

Álvaro Porto de Barros Filho 

 

O Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (4) formaliza o retorno de Celso Sabino ao cargo de ministro do Turismo. Na última quinta-feira, Sabino tinha sido exonerado temporariamente do posto para reassumir seu mandato de deputado federal e, então, apresentar emendas de seu interesse à Lei Orçamentária Anual de 2024. O decreto da renomeação de Sabino é assinado pelo presidente da República em exercício, o vice-presidente Geraldo Alckmin.

No Recife para o 9º Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas (CSHS), na manhã desta quarta (1º), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, comentou sobre o interesse do Centrão pelo seu cargo, mas disse confiar no compromisso do presidente Lula (PT) com a pasta.

A recém-demissão da ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, reacendeu o debate sobre a articulação do Centrão contra quadros femininos do alto escalão do Governo Federal em troca de apoio ao presidente Lula (PT).

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Antes, a ex-ministra dos Esportes, Ana Moser, foi vítima desse tipo de atuação e precisou deixar o cargo. As investidas do Centrão também já ameaçaram Marina Silva, do Meio Ambiente, e Anielle Franco, da Igualdade Racial.

Nísia lidera um dos "ministérios-chave", com orçamento mais robusto e, naturalmente, sua cadeira atrai a cobiça de parte do Congresso. Ela assume que convive com a pressão pelo cargo, mas reafirmou que confiança em Lula para dar continuidade à gestão.

"Pressões haverá sempre, né? Mas acho que o importante é que estou fazendo o trabalho que me proponho a fazer com a confiança do presidente Lula", afirmou.

A ministra compreende que a escolha pelo seu nome foi uma forma do presidente usar a voz "no sentido de dizer que indicou não só uma mulher, mas uma mulher comprometida com o Sistema Único de Saúde (SUS)".

A gestora ainda destacou que o presidente mostrou estar comprometido com a pasta quando houve a remessa na ordem de R$ 20 bilhões  para o orçamento deste ano através de Emendas Constitucionais. O recurso foi fundamental para retomar programas previstos pelo grupo de transição, pontou Nísia, que prometeu novos lançamentos até o fim do ano, sem dar detalhes.

Agenda no Recife

Primeira mulher a assumir o Ministério da Saúde, Nísia Trindade participou do 9º Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas (CSHS), na Concha Acústica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Zona Oeste da cidade, nesta manhã.

Ela foi um dos destaques da programação com a conferência "A relevância das ciências sociais e humanas na reconstrução crítica da saúde brasileira", na qual pontuou sobre a figura dos conflitos sociais no centro do debate das políticas públicas e o papel da pasta em retomar a confiança da população no processo de reconstrução da Saúde no Brasil.

O agente da Polícia Federal (PF) Paulo Rocha Gonçalves Júnior vai se mudar para Brasília para assumir um cargo na Presidência. Paulão, como ficou conhecido, se aproximou de Lula no tempo em que o petista esteve preso na Superintendência da PF, em Curitiba, e participou da equipe de segurança do então candidato nas eleições do ano passado.

Paulão foi liberado para trabalhar diretamente com Lula em uma portaria assinada pelo secretário-executivo do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, que foi publicada na edição dessa quinta (21) do Diário Oficial da União.

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Durante a campanha presidencial, o policial federal foi coordenado pelo atual diretor-geral da PF, Andrei Passos.

Jeferson de Oliveira Monteiro, publicitário e criador da personalidade digital ‘Dilma Bolada’ foi exonerado do seu cargo na Empresa Brasil de Comunicação (EBC), na última segunda-feira (14), após divulgar fotos da sua viagem para Amsterdã, na Holanda, nas redes sociais. 

Funcionário da estatal desde o início do ano, Jeferson assumia um cargo comissionado como gerente de pauta da EBC no Rio de Janeiro, com salário mensal de R$ 18 mil. O presidente da empresa pública, Hélio Doyle, afirma, para o site Metrópoles, que a foto prova um passeio privado e irregular.

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“É injustificável. Ele exerce uma função comissionada e não estava viajando a trabalho, nem com direito a férias ainda. Viajou recebendo salário, cometeu uma irregularidade. A exoneração é a única saída. Lamento muito, Jeferson é um ótimo profissional”, disse Doyle. Até o momento, Jeferson Monteiro não se pronunciou sobre sua demissão.

Já se foi o tempo em que as únicas competências necessárias para se ter um bom cargo em uma empresa eram as relacionadas apenas com a capacidade técnica do profissional. Também não se pode mais associar a capacidade empreendedora e o sucesso nos negócios só com o preparo técnico ou a especialização de uma pessoa em uma área específica. Hoje, apenas saber fazer, mesmo que bem, não é mais o suficiente para garantir bons resultados e colocação profissional.

O profissional e empreendedor obstinado, mesmo que se dedique totalmente à busca do sucesso, depende de novas ferramentas para construir e consolidar seu êxito com real poder transformador e de crescimento ao longo do tempo. As habilidades cognitivas ou profissionais deixaram de ser suficientes para alcançar e se manter o sucesso qualquer que seja o ramo de atividade. Cresce cada vez mais a demanda por habilidades não só técnicas, mas também comportamentais, as chamadas soft skills, com o objetivo de humanizar um ambiente cada vez mais dependente de robôs e máquinas, com mudanças e necessidades diferenciadas e urgentes.

Enquanto as chamadas hard skills se referem basicamente aos conhecimentos técnicos e às competências profissionais, as soft skills têm mais a ver com como a pessoa é e como ela se comporta e se relaciona com os demais. Se, por um lado, as hard skills nos capacitam a construir máquinas, métodos e estratégias precisas e eficientes, as soft skills nos permitem usar nosso lado humano para lidar com as situações cotidianas no ambiente em que vivemos, no trato com outras pessoas e nas mais diversas circunstâncias em que as interações humanas são essenciais. Elas são determinantes em todo e qualquer negócio em que se queira construir um sucesso realmente sólido.

Se, no passado, as hard skills eram as únicas competências exigidas dos profissionais, em praticamente todos os setores do mercado; nos últimos anos esse quadro mudou e as soft skills passaram a se equiparar em importância às hard skills. Já é possível afirmar que a maior parte do sucesso em longo prazo resulta de competências sociais e relacionais. O que também acontece com as conquistas de profissionais em suas carreiras – a grande maioria é determinada por uma união de soft skills e hard skills.

Essa nova forma de atuar já faz parte dos empreendimentos que vêm apresentando crescimento exponencial. Investir em soft skills é a estratégia que as grandes empresas vêm usando para viabilizar as transformações necessárias para ter sucesso em um mundo tão ágil e automatizado como o de hoje. Afinal, não basta apenas saber: é preciso viver, relacionar-se, lidar com pessoas.

Em busca do apoio dos parlamentares evangélicos, o governo Lula está assumindo o compromisso de evitar pautas polêmicas - aborto, drogas e costumes. A sinalização tem sido dada aos líderes dos grupos religiosos, como o coordenador da bancada evangélica no Senado, Carlos Viana (PSD-MG), que, segundo disse ao Estadão, considera o gesto um sinal de pacificação e respeito. "Desde que nossas pautas não sejam afetadas, o governo terá o nosso apoio em todas as matérias que forem importantes para o Brasil", afirmou Viana.

Nesse clima de entendimento com o Planalto, Viana comentou a suposta indicação do ex-deputado Jean Wyllys, que ele considera um personagem muito polêmico, para uma função na Secretaria de Comunicação (Secom). Segundo Viana, se Wyllys não tiver nenhuma influência nas decisões do governo, naturalmente que essa será apenas uma questão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT.

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No entanto, se Wyllys insistir em assuntos que não contam com o apoio dos parlamentares evangélicos, haverá reação. "Se ele trouxer novamente os assuntos que durante o governo de Dilma Rousseff levaram a um embate e até mesmo a um levante na política brasileira, naturalmente vamos nos manifestar contrários por que entendemos que ele não tem respeito pelos cristãos em nosso Brasil".

Desde a posse de Lula, integrantes da gestão petista e lideranças evangélicas refratárias a ainda manter a imagem colada na do ex-presidente Jair Bolsonaro têm buscado caminhos que resultem num diálogo e numa aproximação. Dessa forma começaram a ser promovidas reuniões e encontros, além de um trabalho de identificação de quem seriam os interlocutores de ambos os lados.

Segundo explicou um desses interlocutores, essas pessoas que fariam a ponte entre os evangélicos e governo seriam aquelas que "comungam das mesmas ideias". Para abrir diálogo com o segmento religioso, de acordo com essa visão, é necessário "saber ouvir e conhecer suas reais demandas".

Pelo lado do governo, esse diálogo tem sido liderado, entre outros, pelos ministros da Advocacia Geral da União (AGU), Jorge Messias; das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e da Secom, Paulo Pimenta que, apresentou aos demais ministros - Messias não conseguiu estar presente - uma pesquisa sobre a influência das igrejas evangélicas no voto dos fiéis.

Segundo esse grupo, existe uma preocupação do governo e de Lula com esse diálogo. O presidente considera que, passado o período eleitoral em que o apoio à candidatura de Bolsonaro foi mais intenso e superadas as marcas que ficaram, estava mais do que na hora de conversar.

O governo quer também identificar os parlamentares e as igrejas abertas a esse diálogo. No PL, por exemplo, a receptividade a essa abertura é pequena. O atual coordenador da bancada evangélica na Câmara, Eli Borges (PL-TO) não quer nem ouvir falar no assunto. Entretanto, seu sucessor já escolhido, Silas Câmara (PSD-AM), pastor evangélico da Assembleia de Deus, já se mostrou disposto a acolher as conversas com o governo.

O deputado André Janones (Avante-MG) evangélico e membro da Igreja Batista da Lagoinha, do pastor André Valadão - fundamentalista e crítico ferrenho dos grupos LGBTQI+ - também rejeitou o diálogo nesses termos. Janones, que cuidou das redes sociais durante a campanha de Lula - disse que o presidente sempre foi contra instrumentalizar a fé. "Ele (Lula) é chefe de Estado, não líder religioso", afirmou.

O deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), também pastor da Assembleia de Deus, avaliou que o diálogo tem avançado por que o governo identificou que o Congresso é conservador e "inteligentemente" focou nas bancadas evangélicas. "Não sendo a pauta ideológica, nós estamos abertos para atender e sabemos que temos a responsabilidade de construir e dialogar", disse Madureira.

Questionado se a posição de parlamentares como Borges, contra o diálogo, não poderia atrapalhar, ele respondeu que "estar contra não descredencia ninguém". "O deputado Eli Borges é um grande líder da minha Igreja e sua opinião deve ser respeitada", observou.

O Mercosul aprovou nesta terça-feira, 4, a indicação, feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski para exercer o cargo de árbitro titular do Tribunal Permanente de Revisão (TPR) do bloco.

O mandato de Lewandowski, considerado próximo de Lula e que deixou o Supremo em abril deste ano, terá início em 28 de julho. No ano que vem, a presidência do TPR caberá ao árbitro brasileiro.

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De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o Tribunal "tem como atribuição, em casos de controvérsias ou de opiniões consultivas levadas à sua consideração, interpretar e propor medidas voltadas a promover o cumprimento dos instrumentos e normas sobre os quais se baseia o processo de integração".

Um empresário investigado na Operação Ptolomeu teria tentado chantagear o então secretário da Fazenda do Acre, Rômulo Antônio de Oliveira Grandidier, para conseguir um cargo de confiança para a esposa no governo.

O empresário é Cícero Furtado. A Polícia Federal apreendeu o celular dele em março, na terceira fase da Operação Ptolomeu, e encontrou conversas descritas como ‘chocantes’ pelos investigadores.

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O Estadão teve acesso ao relatório parcial da investigação, enviado pela PF ao Superior Tribunal de Justiça nesta semana, com detalhes do andamento da perícia no material apreendido. As conversas estão detalhadas no documento.

O empresário começa pedindo uma ‘agenda’ com Grandidier. Depois de insistir e aparentemente não ser recebido pelo secretário, ele escreve: "Se quiser saber quem eu sou, é só perguntar pro Rodrigo em qual CPF foi mandado para Manaus o dinheiro da Murano".

A PF afirma que Furtado tentou usar as credenciais em ‘tom de ameaça velada’.

Cícero Furtado é dono da Seven Construções e Empreendimentos, empresa que, segundo a Polícia Federal, teria sido usada como ‘conta de passagem’ para remeter recursos supostamente desviados de contratos públicos ao governador do Acre, Gladson Cameli (PP), e a seus familiares. Cameli sempre negou irregularidades.

Em outra mensagem, o empresário afirma ter desistido da indicação. "Não quero mais a diretoria. Cansei de ser humilhado. Apenas lembre ao Gladson que eu não sou menino", avisa.

Na sequência, ele envia um comprovante de transferência, no valor de R$ 700 mil, da Murano Construções, empresa que fechou contratos milionários com o governo na administração de Gladson Cameli, para a Seven. Para a PF, foi uma ameaça.

Em depoimento, Furtado afirmou que, inicialmente, não ‘desconfiou’ que sua empresa estava sendo instrumentalizada para lavar dinheiro. A versão é que, quando ele percebeu que a Seven estava sendo usada como conta de passagem, pediu para deixar a sociedade.

COM A PALAVRA, O GOVERNO DO ACRE

O governador nega irregularidades. Quando a fase mais recente da Operação Ptolomeu foi deflagrada, em março, por meio de sua assessoria, ele rechaçou os crimes que a Polícia Federal lhe atribui. Em nota divulgada na ocasião, Gladson Camelli alegou:

"Com o andamento do processo, o governador confia que tudo será apurado e esclarecido;

Mais uma vez, o governador se coloca à disposição das autoridades, colaborando com mais essa etapa das investigações;

O governador reafirma o seu apoio e confiança na Justiça, para que a verdade sempre prevaleça."

COM A PALAVRA, CÍCERO FURTADO

A reportagem do Estadão busca contato com o empresário Cícero Furtado. O espaço está aberto para manifestação também do ex-secretário da Fazenda e todos os citados no relatório da investigação enviado ao STJ

(rayssa.motta@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com)

A TIM Brasil está disponibilizando 40 vagas de trabalho voltadas para pessoas com deficiência (PCDs). As oportunidades são nas áreas de relacionamento com clientes, suporte a vendas e processos, cada uma com requisitos específicos, mas a maior parte com requer apenas ensino médio completo.

Há, também, vagas para funções administrativas que requerem ensino superior incompleto ou completo, dos cursos de administração, engenharia, tecnologia da informação, marketing e outros. 

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Os contratados poderão trabalhar de forma remota, com apoio da empresa no fornecimento de equipamentos e mobiliário necessários para o desempenho da função, além de conexão à internet e ajuda de custo mensal. 

As oportunidades são para as cidades do Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Recife (PE). Os interessados nas vagas podem se candidatar através da página da TIM específica de cada cidade.

A filha mais velha da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) foi nomeada pelo governador de Santa Catarina (SC), Jorginho Mello, para um cargo de confiança. Letícia Firmo, de 20 anos, é a nova assistente de gabinete da Secretaria de Articulação Nacional do governo de SC, com atuação em Brasília. As informações foram divulgadas pelo Uol.

A enteada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai receber um salário de quase R$ 13 mil pelo trabalho.

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O Governo de Santa Catarina justificou a nomeação e, em nota, afirmou que Letícia tem experiência para a função. Segundo a nota, ela “exerceu por quase dois anos na ADASA (Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal). Ela cursou direito até o segundo semestre e agora faz gestão pública”.

Letícia não é a única da família de Michelle a ganhar um cargo público este ano. O namorado de Letícia, inclusive, é o senador Jorge Seif (PL-SC). Já a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) empregou a irmã da amiga.

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O filho "04" do ex-presidente, Jair Renan Bolsonaro, desempenhará suas funções de auxiliar parlamentar do senador Jorge Seif Júnior (PL-SC) em Balneário Camboriú, litoral de Santa Catarina.

A informação foi confirmada ao Estadão pela assessoria do senador, que sustenta a legalidade da medida. O escritório de apoio de Jorge Seif com sede no litoral catarinense consta no site do Senado.

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Nas redes sociais, Jair Renan tem sido discreto em relação à mudança, que teria acontecido há pelo menos três semanas. Um amigo seu, o empresário Lucas Cardozo Dalló, publicou em suas redes sociais uma fotografia dando as boas-vindas ao "04".

A nomeação do rapaz, que tem 25 anos e é estudante de direito, foi formalizada no último dia 8, há menos de dez dias. Antes da mudança, ele morava com a mãe em Brasília. O jovem é investigado pela Polícia Federal por tráfico de influência.

Jorge Seif é uma das principais vozes do ex-presidente no Senado. Ele chefiou o Ministério da Pesca durante a gestão de Jair Bolsonaro e se apresenta como o seu "06".

A reportagem entrou em contato com o número de assessoria de imprensa disponibilizado nas redes sociais de Jair Renan, mas não obteve resposta.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), retornou ao cargo nesta quinta-feira, 16, após 65 dias. Ele havia sido afastado temporariamente pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes durante as investigações sobre os atos golpistas do dia de 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes. Em princípio, a decisão valeria até 9 de abril, mas Moraes autorizou, na quarta-feira, 15, o retorno do emedebista.

"O que aconteceu no 8 de janeiro foi um apagão geral", disse. "No STF talvez não, porque lá eles tinham poucos seguranças. Mas, o Palácio do Planalto não. Lá, eles têm um batalhão à sua disposição, houve um relaxamento geral. A Força Nacional também não atuou."

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Ibaneis também procurou minimizar a responsabilidade de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro e então secretário de Segurança Pública do DF. Torres está preso por causa das falhas na segurança durante o 8 de janeiro e prestou depoimento nesta quinta-feira ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"O que aconteceu no dia 8 de foi imprevisível", disse. "Na minha visão, não foi culpa do Anderson. Talvez, se ele tivesse sido alertado antes... Não foi culpa só do Anderson, foi um conjunto. Tivemos falha da Polícia Militar do Distrito Federal, do batalhão do Exercito que defendia o Palácio do Planalto. Tivemos diversas falhas em conjunto e tenho certeza que a investigação vai apurar isso."

A decisão de Moraes que resultou no afastamento de Ibaneis declarava que "diversos e fortíssimos indícios apontam graves falhas na atuação dos órgãos de segurança pública do Distrito Federal, pelos quais é o responsável direto o governador". Segundo o ministro, o governo do DF foi omisso para combater e retirar os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro que estavam vandalizando e destruindo os prédios públicos dos Três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023.

Na quarta-feira, 15, Moraes autorizou o retorno imediato de Ibaneis Rocha ao cargo. Segundo o ministro, no momento atual da investigação, o afastamento do governador não é mais necessário A Procuradoria-Geral da República (PGR) também foi a favor da recondução. Na ausência do emedebista, a vice-governadora Celina Leão (PP) assumiu o cargo.

Durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira, Ibaneis afirmou que não manteve contato com membros do governo enquanto esteve afastado. "Foram dias muito difíceis, mas esse afastamento que tivemos ao longo desse período foi necessário. A invasão dos prédios do Congresso, do STF e do Palácio do Planalto foram significativos para a história desse país", disse.

Como mostrou o Estadão, nos últimos dias Ibaneis foi atrás de lideranças do MDB na busca de apoio para retornar ao poder antes do prazo de 90 dias determinado por Moraes. O governador de DF entrou em contato com os ex-presidentes José Sarney e Michel Temer, além do presidente da sigla, Baleia Rossi (MDB-SP), entre outras lideranças.

"Fiquei no meu escritório vivendo o meu martírio, mas foram dias muito felizes. Fiquei afastado da vida social, procurei me isolar e entender o momento que eu estava vivendo, de grande resiliência", disse. "Entendi a decisão do Alexandre de Moraes. Aquilo era o que deveria ser feito pela defesa da democracia."

O Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (8), publica a nomeação de Jair Renan Valle Bolsonaro, filho mais novo do ex-presidente Jair Bolsonaro, para exercer cargo comissionado no gabinete do senador Jorge Seif, eleito por Santa Catarina pelo mesmo partido do ex-presidente, o PL.

A publicação informa que Jair Renan ocupará o cargo de Auxiliar Parlamentar Pleno (AP-07). Aliado de primeira hora do ex-presidente, Jorge Seif foi secretário nacional de Pesca e Aquicultura no governo Bolsonaro.

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A deputada federal Dani Cunha. (Reprodução/Facebook)

A deputada federal Dani Cunha (União-RJ), filha do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, nomeou para trabalhar em seu gabinete um ex-servidor da Prefeitura do Rio de Janeiro envolvido no escândalo de corrupção da Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj). Desde o dia 7 de fevereiro, Marlon Philippe dos Santos Bruner atua como secretário parlamentar da deputada fluminense.

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Bruner foi exonerado da Prefeitura do Rio em setembro do ano passado. Seu nome constaria na lista de 263 servidores comissionados que também apareciam no quadro da Ceperj. O acúmulo de funções é proibido por lei.

O caso tornou-se público depois que a Comissão Especial de Auditoria e Transparência do governo do Rio apurou as irregularidades na Ceperj. Também foi observado que 714 pessoas de fora do Rio receberam valores da fundação, bem como 1.220 pessoas lotadas em outros órgãos.

A mãe da nova neta do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Martha Seillier, ganhou o cargo na diretoria executiva do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID), em Whashington, nos Estados Unidos, após ter sido indicada pelo ministro Paulo Guedes no fim do governo, em abril de 2022, segundo o colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles. 

Antes de ocupar o cargo internacional, Martha integrava a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos do Ministério da Economia, responsável pelos processos de privatização de estatais brasileiras. 

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A nova neta de Bolsonaro, Júlia, é filha do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro, e nasceu nos Estados Unidos nesta quarta-feira (15). 

 

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, no cargo desde 2014, não pretende estender seu mandato — informou a Aliança Atlântica neste domingo (12).

Em março de 2022, após a invasão russa da Ucrânia, a cúpula da Otan decidiu prorrogar o mandato de Stoltenberg até 30 de setembro de 2023.

À época, seu nome era cogitado para assumir o Banco Central da Noruega, mas ele renunciou à posição.

"O mandato do secretário-geral, Jens Stoltenberg, foi prorrogado três vezes e ele prestou serviço por um total de quase nove anos", declarou a porta-voz Oana Lungescu.

"O mandato do secretário-geral chega a seu fim em outubro deste ano, e ele não tem intenção de solicitar outra prorrogação de seu mandato", acrescentou a porta-voz.

O ex-primeiro-ministro norueguês, de 63 anos, assumiu o cargo em 1º de outubro de 2014 e liderou a Aliança em várias crises internacionais.

A primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, renunciou ao cargo nesta quinta-feira (20), cerca de um mês e meio após ter assumido o governo britânico.

A conservadora não resistiu à pressão interna por conta dos efeitos desastrosos de sua política econômica e se tornou a premiê mais breve da história do país.

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"Eu reconheço que, dada a situação, não posso cumprir o mandato para o qual fui eleita pelo Partido Conservador.

Portanto, falei com o rei para notificá-lo de que estou renunciando ao cargo de líder do Partido Conservador", disse Truss em um breve pronunciamento diante da sede do governo.

De acordo com a premiê demissionária, os "tories" vão promover uma eleição para escolher seu novo líder até o fim da semana que vem. "Isso vai garantir a estabilidade econômica do país e a segurança nacional. Vou permanecer como primeira-ministra até que um sucessor tenha sido escolhido", concluiu.

Truss havia tomado posse como premiê em 6 de setembro, após ter sido eleita como líder do Partido Conservador, que detém a maioria no Parlamento britânico, superando o ex-chanceler do Tesouro Rishi Sunak na votação entre os militantes da legenda.

No entanto, rapidamente entrou em crise por causa de um projeto de corte bilionário de impostos para os mais ricos, aliado a subsídios para contas de energia, ideia que foi criticada até pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e que causou o derretimento da libra esterlina.

Em alta nas pesquisas, o líder do Partido Trabalhista, Keir Starmer, já pediu a convocação de eleições antecipadas, mas os conservadores devem rejeitar a medida para não perder espaço no Parlamento.

Derrotado por Truss em setembro, Sunak é um dos cotados para substituí-la. 

Da Ansa

Boris Johnson prometeu apoio veemente à nova primeira-ministra britânica, Liz Truss, horas antes de transferir o poder nesta terça-feira (6), o que encerra um mandato marcado pelo Brexit e a pandemia, que chegou ao fim sob a pressão dos escândalos.

O conservador de 58 anos, obrigado a renunciar no início de julho pelos deputados do próprio partido, indignados com a multiplicação de escândalos, se despediu durante a manhã de Downing Street diante de simpatizantes e parentes.

Ele fez um balanço de seus três anos de mandato e recordou que conseguiu em 2019 a maioria conservadora mais significativa desde 1987 com a promessa de concretizar o Brexit, algo que parecia impossível após anos de caos político.

Desde "a distribuição mais rápida de vacinas na Europa" contra a covid-19 até "entrega rápida de armas às forças ucranianas" contra a invasão russa, passando por um "desemprego em níveis mínimos nunca vistos desde que eu tinha 10 anos", ele recordou o que considera suas conquistas.

"Sou como um daqueles foguetes de propulsão que cumpriram o seu propósito e agora reentrar suavemente na atmosfera e submergir de maneira invisível em algum canto remoto e escuro do Pacífico. Oferecerei a este governo apenas meu apoio mais fervoroso", disse.

Após o último discurso, de apenas sete minutos, Johnson viajou para a residência escocesa da rainha Elizabeth II, em Balmoral, para apresentar oficialmente sua renúncia.

A transferência de poder geralmente acontece no Palácio de Buckingham, em Londres, a menos de 10 minutos de carro de Downing Street.

Mas este ano, por problemas de mobilidade da monarca, de 96 anos, tanto Johnson como sua sucessora terão que viajar mais de 800 km ao norte.

Johnson deve chegar a Balmoral às 11h20 (7h20 de Brasília) e Truss, em um voo separado, deve chegar ao local 50 minutos depois.

Durante um encontro protocolar de apenas meia hora, a monarca solicitará que, como nova líder da maioria, ela forme o governo.

A até agora ministra das Relações Exteriores, de 47 anos, venceu a eleição interna do Partido Conservador, ao superar o ex-ministro das Finanças Rishi Sunak, de 42 anos.

Terceira mulher a comandar o governo britânico, após Margaret Thatcher (1979-1990) e Theresa May (2016-2019), Truss representa a ala mais à direita do partido e prometeu reduzir os impostos para estimular uma economia à beira da recessão.

- Inflação e crise de energia -

Após o encontro, Truss retornará a Londres para fazer o primeiro discurso no mesmo local da despedida de Johnson, antes de formar o novo Executivo.

Na quarta-feira, ela presidirá o primeiro conselho de ministros e enfrentará na Câmara dos Comuns o líder da oposição, Keir Starmer, que na segunda-feira a acusou de "não estar ao lado dos trabalhadores", pressionados por uma inflação de mais de 10%.

As famílias britânicas enfrentarão a partir de outubro um aumento de 80% nas contas de gás e energia elétrica. Muitas empresas e instituições, incluindo hospitais e escolas, alertaram que terão que fazer cortes ou até fechar devido à impossibilidade de pagar o novo valor.

Eleita em uma votação com a participação de apenas 82% dos 172.000 membros do Partido Conservador, em um país de 67 milhões de habitantes, diversas pesquisas mostraram que grande parte dos britânicos não confia na capacidade de Truss para enfrentar a crise.

Apesar dos escândalos, do "Partygate" - as festas celebradas em Downing Street durante os confinamentos - às acusações de favorecimento de amigos, Johson ainda tem uma grande popularidade entre as bases conservadoras e muitos consideram que está magoado por ser obrigado a deixar o poder.

Mas nesta terça-feira ele reiterou o apelo por unidade do partido, que deve superar as divisões agravadas pela luta de poder entre Truss e Sunak.

"Se Dilyn (seu cachorro) e Larry (o gato de Downing Street) conseguiram deixar para trás suas dificuldades ocasionais, o Partido Conservador também pode", brincou.

Em seu primeiro discurso na segunda-feira, Truss descartou a possibilidade de convocar legislativas antecipadas, mas prometeu a vitória nas próximas, previstas para janeiro de 2025 no máximo, contra um Partido Trabalhista que não para de avançar nas pesquisas.

A socióloga e esposa do ex-presidente Lula (PT), Rosângela da Silva, ou apenas Janja, como é conhecida, falou da sua vontade de "ressignificar" o conceito de primeira-dama, caso o petista saia vitorioso das eleições.

Por meio dos stories de sua conta no Instagram, Janja respondeu a algumas "caixinhas de perguntas" enviadas pelos seus seguidores. Uma das pessoas perguntou: "qual você acha que deve ser o papel de uma primeira-dama?".

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A socióloga expressou a sua vontade de transformar o papel tido pelas esposas dos presidentes do Brasil. "Vamos tentar ressignificar esse conceito de primeira-dama. Mais pra frente a gente vai falar sobre isso", esclareceu.

A esposa de Lula também foi perguntada sobre qual roupa usaria na eventual posse do petista, mas ela foi cautelosa. "Gente, primeiro vamos ganhar a eleição. Eu passei uns três meses pensando no meu vestido de casamento e aí (caso Lula vença) eu terei mais três meses, se tudo der certo, para pensar nisso", pontuou.

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