Oposição do Cabo lança nota reclamando de possível fraude

TCE-PE suspendeu uma licitação no município no valor de R$ 8 milhões

sex, 03/01/2014 - 19:41

A oposição do prefeito do município do Cabo de Santo Agostinho, Vado da Farmácia (PSB), divulgou uma nota, nesta sexta-feira (3) sobre a suspensão pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) de uma licitação no valor de R$ 8 milhões na cidade. A critica do PSDB e do PPS é direcionada tanto ao atual gestor, quanto ao ex-prefeito da cidade, Lula Cabral (PSB).

A oposição iguala a atual e a antiga administração do município. Vale lembrar que Vado da Farmácia confessou que herdou uma herança maldita do seu antecessor.

Confira a nota na íntegra:



A notícia de que o Tribunal de Contas do Estado ordenou ao prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Vado da Farmácia, a suspensão de uma licitação milionária no valor de R$ 8 milhões (publicada no Blog de Jamildo nesta quinta) só comprova o caos e a desordem em que se encontra a cidade. É fruto de um governo sem rumo e que pouco se preocupa com o interesse público.



No entanto, é preciso deixar claro que esse tipo de atuação e de total desrespeito com o bem público não é uma ação atual, tem origem lá trás, no governo do ex-prefeito Lula Cabral, do qual o atual prefeito Vado da Farmácia fez parte, ocupando o cargo de vice-prefeito durante oito anos.



No governo de Lula Cabral também foram constatadas fraudes em várias licitações. Em novembro passado, o colegiado do Tribunal de Justiça de Pernambuco decidiu, por unanimidade, manter o bloqueio dos bens do ex-prefeito Lula Cabral e das integrantes da Comissão Permanente de Licitação Eliana Ferreira Soares e Ana Cláudia Cavalcanti.



Cabral e as duas funcionárias são acusados de improbidade administrativa pelo Ministério Público de Pernambuco. O inquérito civil, aberto em 2007, investiga o envolvimento dos mesmos na fraude de uma licitação para favorecer a sobrinha do ex-prefeito e filha do deputado estadual Everaldo Cabral, Érika Islândia Silva Oliveira. De acordo com os promotores, a empresa da sobrinha de Lula Cabral foi escolhida numa concorrência para a contratação de carros-pipas. Há, ainda, o caso das gráficas no qual o MPPE mostrou que houve conluio e direcionamento.



Em maio passado, o TCE condenou a ex-secretária de Educação do Cabo, Gildineide S. Fialho de Morais. Ela foi condenada a ressarcir aos cofres municipais a quantia de R$ 3.715.416,00. Esse débito, - segundo o relator do processo (Nº 1202665-7), o conselheiro Marcos Loreto -, é relativo ao superfaturamento das coleções de livros adquiridos em 2011.



O prefeito Vado da Farmácia e o ex-prefeito Lula Cabral podem até ter alguma diferença no atual momento, no entanto, criatura e criador são iguais no conteúdo e, igualmente, responsáveis pela atual situação em que o município se encontra.





Atenciosamente,



PSDB Cabo de Santo Agostinho



PPS Cabo de Santo Agostinho

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