Evento do Solidariedade é marcado por críticas ao Governo

Líderes da nova legenda fizeram várias críticas ao Governo Federal

sex, 21/02/2014 - 21:42
Juana Acioli/LeiaJaImagens Aécio Neves esteve presente no evento do Solidariedade Juana Acioli/LeiaJaImagens

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O 1º Encontro do Partido Solidariedade em Pernambuco, nesta sexta-feira (21), em um hotel na Zona Sul do Recife, foi marcado não só pela presença do presidente nacional do partido, Paulinho da Força (SDD), mas pelo comparecimento de parlamentares de outras siglas do Estado. Os deputados Mendonça Filho (DEM), Sílvio Costa (PSC), Jorge Corte Real (PTB), André Campos (PSB), Tony Gel (PMDB) Terezinha Nunes (PSDB) e Daniel Coelho (PSDB) foram representar as suas legendas na reunião de um partido que já tem a sétima maior bancada da Câmara Federal.

No evento, ficou evidente o discurso ferrenho que o partido deve ter contra o Governo Federal. Segundo o deputado Augusto Coutinho (SDD) o partido não foi criado para ter um ministério “Porque se nós pedíssemos ao PT eles nos davam. Fizemos um partido para fazer o melhor para o País”, disse o parlamentar.

“Nós estamos trabalhando para fazer uma grande bancada de oposição. Esperamos que a gente possa se livrar do PT. (...) Temos 145 dias de vida (o partido foi fundado em 2013). Filiamos um senador, 24 deputados federais, 82 estaduais, 204 prefeitos e mais de três mil e quinhentos vereadores, além de milhares de sindicalistas desiludidos com outros partidos”, relatou o presidente nacional da sigla, Paulinho da Força.

Presente no evento, o senador e pré-candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), também fez várias críticas ao Governo Federal. “O governo do PT fracassou na condução da economia que vai nos legar uma perversa herança de crescimento baixo com inflação alta. É um fator extremamente preocupante para nós”, afirmou o tucano.

“No que eu puder vou trabalhar para que possamos superar essa divisão que os atuais inquilinos do poder tentam fazer que é entre nós e eles. Como se houvesse dois brasis: os que apoiam o governo são os patriotas que querem bem ao próximo; e aqueles que alertam são os pessimistas, são aqueles que não querem bem ao Brasil. Não é bem isso. Queremos construir o País em que todos tenham educação de qualidade e a partir do esforço de cada um, crescemos e termos uma vida mais digna”, completou o tucano.

Aliança Estadual

Segundo Paulinho da Força, o partido pode se aliar a candidatura do senador Armando Monteiro (PTB) no Estado. No entanto, a possível aliança do PTB com a presidente Dilma Rousseff (PT) pode afetar a coligação. “Isso (aliança PT e PTB) é um problema. Mas, por exemplo, no Rio de Janeiro, apoiaremos o PMDB (aliado do PT) e tivemos liberdade lá de escolher o Aécio como candidato”, relatou.

Para Coutinho, o partido terá liberdade de decidir as alianças no Estado. “A tendência nossa é que temos liberdade de adequar a melhor situação (em Pernambuco). Se vier apoiar Eduardo Campos, por exemplo, apoiaremos como candidato a presidente”, afirmou o parlamentar.

 

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