Priscila Krause quer explicação sobre atraso da Via Mangue

Segundo a vereadora, a obra no cronograma da Prefeitura do Recife tem a entrega agendada para 30 de abril

por Giselly Santos sex, 28/03/2014 - 15:03
Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo A Via estava inicialmente prevista para ser inaugurada em setembro de 2013 Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

A vereadora Priscila Krause (DEM) protocolou, nesta sexta-feira (28), na Câmara do Recife um convite aos secretários de Mobilidade e Controle Urbano, João Braga, e de Infraestrutura e Serviços Urbanos, Nilton Mota, para comparecerem à próxima da Comissão de Meio Ambiente, Transporte e Trânsito. Segundo Krause, os secretários devem explicar mais detalhes sobre a inauguração da Via Mangue. Antes da reunião da Comissão, a democrata visitou os canteiros da obra e verificou atrasos significativos no trecho próximo à Lagoa do Encanta Moça.

A Via, de acordo com a vereadora, estava inicialmente prevista para ser inaugurada em setembro de 2013, no entanto teve seu prazo de inauguração adiado por duas vezes ao longo da gestão de geraldo Julio (PSB). A primeira data marcada foi para dezembro de 2013, depois passou para o 30 de abril.

“A um mês da inauguração e pouco mais de dois meses da Copa do Mundo, a expectativa é que só faltassem detalhes de acabamento, como iluminação e mobiliário urbano, mas no trecho próximo ao Aeroclube ainda há muito a se fazer. Queremos que a Prefeitura apresente qual será estratégia, forneça dados que garantam a inaguração a tempo, afinal de contas trata-se da obra viária mais cara da história do município e a Copa está aí”, afirmou.

A Via Mangue é financiada pela Caixa Econômica Federal e tem, de acordo com o Portal da Transparência da administração, R$ 350,27 milhões investidos (pagamentos realizados), dos R$ 383,45 mi previstos (há expectativa de novo aditivo). Segundo Priscila, o ritmo de repasses à construtora responsável, no entanto, caiu. Desde janeiro, os pagamentos somam apenas R$ 7,8 milhões, enquanto a média em 2013 foi de R$ 46,84 milhões por trimestre. “Fica a dúvida se há problema de caixa e apenas a PCR pode responder. Vamos aguardar”, concluiu a vereadora. 

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