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A deputada estadual Priscila Krause (Cidadania), cobrou do governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB) sobre os R$ 86 milhões "parados", na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (ALEPE), nesta quinta-feira (7).

Priscila reforçou que esse valor deveria ser usado na segurança pública, "o resultado disso são vidas sendo salvas, e essas vidas não voltarão se forem ceifadas pela violência", afirmou.

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Durante sua participação, a deputada acrescentou críticas à postura do governador. "Para que ele saia do imobilismo que lhe é característico. Que encontre em algum lugar a competência que lhe falta, a liderança que ele não tem. Mas que ele não desperdice R$ 86 milhões, que estão prontos, à disposição do estado de Pernambuco, que pode ser usados em custeio e investimentos na área da segurança, porque o resultado disso são vidas sendo salvas, e essas vidas não voltarão se forem ceifadas pela violência", recriminou.

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   Após o pré-candidato ao governo de Pernambuco, Danilo Cabral (PSB), declarar que “lideranças políticas observam o PSB e a Frente Popular como o caminho que aponta para a renovação da esperança do povo de Pernambuco”, o deputado Antonio Coelho (DEM) não poupou críticas e avaliou a fala como “uma grande piada”.

Para o parlamentar, o governo do PSB colocou Pernambuco no "atoleiro", segundo declarou o irmão do pré-candidato ao governo estadual, Miguel Coelho (União Brasil), em entrevista à Rádio Bitury, nesta quinta-feira (5).

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O deputado também criticou a gestão estadual pela "péssima" infraestrutura, a "política retrógrada de cobrança excessiva de impostos"e a pior taxa de desemprego do país, segundo dados do IBGE. 

“O PSB e a gestão do governador Paulo Câmara representam a estagnação, o declínio, o desespero da população e a falta de confiança no futuro”, apontou o deputado, acrescentando que o povo pernambucano está "atento a todo esse cenário desolador e vem  começando a olhar com mais carinho para as alternativas que estão se apresentando para mudar o estado e colocar um ponto final nos desmandos do PSB estado afora".  

       O pré-candidato a governador e prefeito de Petrolina Miguel Coelho (DEM), reuniu um grupo de seus opositores, entre eles ex-prefeito, vereadores e outras lideranças do conhecido grupo Leão de Salgueiro, no último domingo (13). O encontro foi para formalizar adesão à pré-candidatura de Miguel ao Governo do Estado durante o lançamento do nome de Fabinho Lisandro a uma vaga de deputado estadual. 

Quem também fechou apoio o à pré-candidatura de Miguel Coelho, foi o prefeito de São José do Belmonte, Romonilson Mariano (PSB). Os dois se encontraram nesta segunda (14), para alinhar o acordo. Além de fechar o apoio político, Miguel Coelho se comprometeu com Romonilson Mariano a retornar ao município para acompanhar a tradicional Cavalgada à Pedra do Reino, um dos eventos culturais de maior relevância em Pernambuco. 

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Crítica ao PSB 

Em visita a Serra Talhada, o prefeito de Petrolina criticou e levantou algumas questões sobre as lideranças de todo o Sertão, e fez reclamações sobre o PSB. Para Miguel Coelho, o partido voltou a usar a máquina e o marketing para iludir a população às vésperas da campanha eleitoral.

“O PSB não fez nada em 7 anos e agora quer tapear o povo no ano da eleição. Onde a gente anda o sentimento é de mudar, as pesquisas apontam isso também. Portanto, prometer o mundo a prefeitos faltando alguns meses para eleição não vai funcionar, muito menos querer evitar o debate sobre nosso estado. O povo está cansado de propaganda enganosa, os pernambucanos querem voltar a ter orgulho de sua terra” declarou.  Tags: Miguel Coelho, PSB, governador, PE

O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (DEM), sancionou o novo plano diretor da cidade, nesta sexta-feira (25).

O documento irá traçar pelos os próximos 10 anos o desenvolvimento urbano do município. Ele contém diretrizes sobre a ocupação de ruas, preservação do meio ambiente, saneamento, drenagem, entre outros aspectos da convivência nas cidades. 

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O plano foi debatido em diversas esferas da sociedade, desde audiências públicas com organizações comunitárias até em sessões da Câmara de Vereadores.

“Hoje, Petrolina é considerada uma cidade planejada porque lá atrás o prefeito Luiz Augusto teve a visão de determinar regras urbanas para o crescimento ordenado e depois o prefeito Fernando Bezerra aperfeiçoou. É preciso fazer esse reconhecimento e também agradecer a todos os vereadores, secretários, a população por participar desse documento histórico para nossos filhos e netos”, agradeceu o prefeito no evento de solenidade.  

O prefeito de Bom Jesus de Goiás, Adair Henriques da Silva (DEM), tem um patrimônio declarado de R$ 24,9 milhões. Além de gestor municipal, o democrata é um empresário milionário no ramo do agronegócio. Apesar de gerir uma cidade pequena, o goiano viralizou na última segunda-feira (7), após a internet descobrir que ele presenteou seus 15 netos com carros de luxo. Os presentes, somados, totalizam o montante de R$ 2 milhões e o valor exorbitante passou a gerar dúvidas sobre a origem do dinheiro.

Adair, que tem 80 anos, é empresário há décadas em um negócio familiar. Ao G1, ele contou que os carros foram comprados com dinheiro particular, fruto dos anos de trabalho. O prefeito começou cuidando de gado e chegou a ser produtor rural. 

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“Comecei trabalhando de empregado no ramo do agronegócio. Era muito baixo o valor que recebia. A gente sempre sonha com dias melhores. Presentear meus netos foi a realização de um sonho”, disse. Nas redes sociais, vários dos seus netos reproduziram a foto de toda a família segurando o que seriam as chaves das novas aquisições, e declararam que os presentes são rotina para o avô.

Entre os bens declarados pelo prefeito ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última eleição, em 2020, estão imóveis, terrenos, cabeças de gado e aplicações financeiras. No site da Prefeitura de Bom Jesus de Goiás, o salário de Adair Henriques é de R$ 24 mil. 

Apesar do alvoroço sobre o possível uso de dinheiro público para a compra dos veículos, Aldair alega que fez a reserva de compra em julho de 2021, antes de assumir o gabinete Executivo. Sua eleição foi questionada pela Justiça e só foi dada como confirmada em setembro do ano passado.

O prefeito foi eleito com 6.224 votos, 50,62% do total. Porém, a candidatura dele foi indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral devido a uma condenação por crime de responsabilidade após a doação considerada irregular de terrenos públicos. Enquanto o processo não era julgado, o presidente da Câmara de Vereadores assumiu a prefeitura. 

Adair foi condenado em 2009. A pena de dois anos de prisão foi convertida em multa no valor de R$ 50 mil, paga em 2015. Ele também ficou proibido de se candidatar por oito anos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) considerou que o período passou a contar em 2015 e, portanto, Adair deveria ficar inelegível até 2023. Porém, a defesa de Adair recorreu, alegando que o prazo deveria contar a partir de 2009, terminando em 2017. Com isso, a situação dele na candidatura de 2020 já estaria regularizada. 

O Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que o prazo de inelegibilidade já tinha vencido e determinou que o prefeito eleito assumisse o cargo. Adair passou a atuar como prefeito da cidade em setembro de 2021. A decisão ainda vai passar por análise do plenário da Corte. 

A criação do partido União Brasil foi aprovada nesta terça-feira (8), por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com relatoria de Edson Fachin. A nova sigla, que terá o número de urna 44, é uma fusão entre DEM e PSL. A legenda se configura como a maior bancada do Congresso Nacional, com 81 deputados e sete senadores.

A junção dos dois partidos que receberam juntos, em 2021, R$ 147,5 milhões do fundo partidário, mais do que qualquer outro partido, significa que a União Brasil vai receber o maior valor do fundo. O dinheiro do fundo que será distribuído em junho prevê R$ 4,9 bilhões aos 33 partidos ativos no País. 

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O presidente nacional do DEM, ACM Neto, anunciou a oficialização do partido pela Justiça Federal nas redes sociais. Na publicação, ele afirma que o Brasil está “muito dividido”.  “Temos consciência do nosso papel e, com certeza, vamos corresponder às expectativas dos brasileiros que desejam uma política mais séria, eficiente e que seja capaz de fazer a diferença na vida das pessoas”, publicou. 

Por sua vez, o Twitter da sigla compartilhou um vídeo do presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar. Ele parabeniza os membros do “partido que nasceu de uma conciliação”.

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O partido nasceu de um acordo fechado no final de setembro, e é cotado para apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). No entanto, parte das lideranças defende uma aproximação com o ex-ministro e pré-candidato à presidência Sergio Moro (Podemos).

Com a abertura da janela partidária, para a troca de partido dos parlamentares sem punição, a sigla deve ser reduzida. Conduzida pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), que já confirmou sua filiação ao PL, a ala bolsonarista do PSL deve deixar a sigla, assim como fez o presidente no final de 2019. 

Atualmente, o PSL, chefiado pelo deputado Luciano Bivar (PE),  tem a maior bancada na Câmara com 55 deputados, mas o grupo é rachado desde o rompimento do presidente da República. 

Ainda assim, a fusão das duas siglas deve criar uma das maiores forças políticas do Congresso a partir deste ano. Para fazer frente a ela, outras legendas têm articulado a formação das federações partidárias, criadas por lei no ano passado e que devem valer pela primeira vez nas eleições de 2022.

Pela federação, os partidos aliados somarão forças em outubro, mas terão que permanecer unidos por pelo menos os próximos quatro anos. Na prática, as legendas unidas funcionam no Congresso como um só bloco. A articulação mais avançada, que reúne o PT e mais três partidos, pode resultar em uma bancada de cem parlamentares. 

Aprovação

Tendo como relator no processo o ministro Edson Fachin, que votou favorável à integração partidária, ele afirmou ter checado o cumprimento de todos os requisitos necessários para que a fusão fosse aprovada. 

Como aspectos contemplados para a aprovação da nova sigla, o ministro mencionou, por exemplo, a ata da convenção nacional conjunta, realizada em 6 de outubro de 2021, quando os órgãos nacionais de deliberação do DEM e do PSL aprovaram a fusão das siglas. 

O projeto do partido e o estatuto aprovado em convenção, também em outubro do ano passado, foi levado em consideração por Fachin para a aprovação. O Ministério Público Eleitoral também deu parecer favorável à junção. 

A habilidade de aquecer os bastidores da Política conferiu a Luciano Bivar o cargo de 1º secretário da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Contudo, o parlamentar passou 2021 afastado dos holofotes e nem chegou a se pronunciar oficialmente no plenário. Após eleger Jair Bolsonaro, seu nome agora surge como a possível escolha para compor a chapa de Sergio Moro (Podemos), condição que pode explicar sua ausência.

Presidente do PSL, reduto do bolsonarismo no Congresso, inclusive do deputado Eduardo Bolsonaro, Bivar teve que se readequar para 2022 após o racha exposto pela saída do presidente.

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Em tratativas com o presidente do DEM, ACM Neto, a dupla visualizou a soma do fundo eleitoral com a fusão das siglas, que resultaria na maior bancada da Câmara. A união indicava um fortalecimento dos dois lados. O PSL com mais deputados na Câmara e o DEM com o presidente do Senado.

Ausência no lançamento do União Brasil

Em outubro do ano passado, um evento no Recife - praça eleitoral de Bivar - confirmou a junção e originou o União Brasil. Lideradas por ACM Neto, figuras do DEM espalhadas pelos estados participaram do encontro que lançou Miguel Coelho como pré-candidato ao Governo de Pernambuco. Porém, Bivar - o agora presidente do novo partido - não apareceu e se fez representado pelo vice Antonio de Rueda.

Debandada do novo partido

Em pouco tempo, o União já apresentou diferenças internas, como de costume quando se comanda um grande grupo. Bivar é criticado pela ala do DEM de liberar o dinheiro para as campanhas para os remanescentes do PSL e desassistir os Democratas. A aproximação dele com o postulante à Presidência, Sergio Moro, também não é uma unanimidade no novo partido. 

A insatisfação também se apresenta na ala do PSL mais próxima a Bolsonaro. Nesse cenário, algumas saídas são esperadas até abril, seja para seguir o presidente no PL ou para se distanciar das figuras do PSL que optem em permanecer no União.

Participação na Câmara 

Em Brasília, uma atuação tímida. Com apenas dois projetos de lei assinados, um deles retirado pelo próprio deputado, em um total de 13 propostas, sendo coautor na maioria, Bivar tem 86 presenças e 46 ausências. Dessas, cinco não foram justificadas. 

O deputado integrou três frentes parlamentares. Uma que estreitava a relação com a Bolívia, outra referente a transplantes e uma frente mista em defesa das cidades históricas como patrimônio cultural.

Em suas oito emendas aprovadas pelo Orçamento da União, a mais alta foi de R$ 5 milhões, que foi repassada para o prefeito de São Caetano, no Agreste de Pernambuco, integrante do PSL.

Bivar também destinou verbas para a atenção primária e assistência hospitalar no Estado como um reforço contra a pandemia, projetos de inclusão digital, modernização de hospitais das Forças Armadas no Recife e para fiscalização da navegação no Brasil.


Foco nas urnas

O LeiaJá entrou em contato com a comunicação de Luciano Bivar para fazer questionamentos ao deputado. A asssessoria de impresa adiantou que não há relação com problemas de saúde. 

Sem resposta oficial de Brasília, a justificativa extraoficial foi de que ele esteja ocupado com as articulações para estruturar as campanhas do União nas eleições.

A reportagem também solicitou uma entrevista com Bivar para confirmar o interesse em lançar a chapa com Moro, mas não obteve retorno.

Um dos quadros mais populares do Democratas, a deputada estadual Priscila Krause, abandonou a sigla pouco após a filiação do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho. Nesta terça-feira (21), o gestor comentou sobre a saída da parlamentar, que vem se aproximando de uma de suas possíveis adversárias nas urnas em 2022.

Esperada como vice na chapa ao Governo por toda contribuição ao longo de 14 anos dentro do partido, Priscila não discursou no evento de recepção do prefeito. A filiação no Recife também marcou a junção do Democratas com o PSL, que agora respondem como União Brasil.

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“Não mudou nada na nossa estratégia. É obvio que a gente sente porque é um grande quadro. É inquestionável a história política e a coerência que Priscila construiu e, em qualquer partido que ela vá, vai continuar contribuindo no bloco de oposição”, lamentou Miguel.

--> Miguel Coelho garante que não rompeu com Bolsonaro

Ele disse que a saída já era esperada, pois a deputada "já tinha mostrado algum tipo de dúvida sobre a sinergia que seria criada” com a criação da União Brasil. 

“Foi um movimento nacional, não tem como agradar todas as lideranças em todos os estados”, salientou.

Desde que deixou a antiga casa, Priscila aparece mais próxima da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB). Ao lado do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), a gestora do é um dos nomes da oposição que devem entrar na disputa ao Governo do Estado. "Tem tudo para os caminhos se cruzarem lá para frente”, indicou, ainda sobre Priscila.

Miguel entendeu que o pluralismo de chapas é importante para a viabilidade de um segundo turno. Eles mantêm contato para definir os rumos das candidaturas, já que um deles devem concorrer ao Senado com apoio dos dois que se elegerem ao Governo. "Vejo muito positivo esse movimento, que dá uma perspectiva de mudança e as pessoas saibam que tem opção de escolha", disse.

Sobre seu vice de chapa, o prefeito sustentou o mistério sobre os concorrentes e reiterou que vai priorizar um nome da Região Metropolitana do Recife ou do Agreste.  

O prefeito Miguel Coelho retoma, nesta sexta-feira (26), as agendas para discutir a realidade econômica e social do Estado. O político do Democratas (DEM) visitará 8 municípios para encontros com lideranças políticas e debates temáticos na Mata, Agreste e Sertão. 

As primeiras agendas serão, nesta sexta, nas cidades de João Alfredo, Surubim e Orobó. No domingo, Miguel visita Brejão e Pedra. O giro encerra na segunda pelo Sertão, com encontros nos municípios de Floresta, Arcovede e Ibimirim. 

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Até o final do ano, Miguel pretende fazer mais duas rodadas de discussões e reuniões políticas em Pernambuco. “São agendas para ouvir a sociedade, entender a realidade de cada região para poder encontrar formas de superar o atual cenário de desesperança e falta de políticas públicas. Precisamos discutir serviços públicos mais humanizados e ações que possam gerar emprego, promovendo a melhoria na vida das pessoas. E acredito que a melhor forma é através do diálogo, com debates, propostas construídas coletivamente”, ressalta Miguel Coelho.

*Da assessoria 

A deputada estadual Priscila Krause oficializou a saída do partido Democratas na manhã desta terça-feira (9). A confirmação foi feita em carta enviada a Mendonça Filho e divulgada nas redes sociais. 

 Nas redes, a deputada afirmou que a decisão foi tomada após a fusão do DEM com o PSL. "Não enxergo participante do processo", escreveu. "Conversei com o presidente do Democratas, Mendonça Filho, para comunicar que não farei parte do novo partido, fruto da fusão do Democratas com o PSL. No prazo permitido pela legislação, me desfiliarei", acrescentou Krause em um vídeo.

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A parlamentar ficou descontente com a chegada de Miguel Coelho ao DEM para disputar o Governo de Pernambuco em 2022. Priscila Krause não foi consultada sobre a escolha, além dela demonstrar apoio à pré-candidatura de Raquel Lyra (PSDB), atual prefeita de Caruaru. O PSDB, inclusive, deverá ser o novo partido da deputada estadual.

Priscila Krause estava filiada ao DEM há 27 anos e era considerada um dos principais quadros do partido no estado. "Pernambuco precisa inaugurar um novo capítulo de sua história, que passa pela organização das forças de oposição rumo às eleições de 2022. Para isso, é necessário liberdade de movimentação, clareza e convicção do caminho que está sendo traçado", escreveu ela na carta a Mendonça Filho.

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 Um dos principais quadros dos Democratas (DEM) em Pernambuco, a deputada estadual Priscila Krause pode deixar o partido nos próximos dias. Ela estaria descontente com a entrada de Miguel Coelho, prefeito de Petrolina, na sigla.

Krause teria ficado decepcionada com o DEM por não ter sido consultada acerca da chegada de Coelho, que deve disputar o Governo de Pernambuco nas eleições de 2022. Além disso, ela está alinhada à pré-candidatura a governadora de Raquel Lyra (PSDB), prefeita de Caruaru.

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Nos bastidores, Krause já avalia a possibilidade de filiação ao PP, Cidadania ou PSDB. Um posicionamento oficial deve ser divulgado nos próximos dias.

O União Brasil, partido que vai sair da fusão PSL-DEM, iniciou uma ofensiva para ter o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro como candidato em 2022. Um dos interlocutores da nova sigla com o ex-juiz da Lava Jato é o vice-presidente do PSL, deputado Júnior Bozzella (SP). "Excelente nome. Não podemos descartar nenhuma possibilidade. Estamos conversando", afirmou o parlamentar ao Estadão. Moro também mantém conversas com o Podemos.

De acordo com o deputado do PSL, uma definição sobre a filiação de Moro deve ocorrer em novembro. "Acredito que no mês que vem, quando ele voltar dos Estados Unidos. Dentro do nosso partido ele terá muitos apoios", disse Bozzella, que integra a comissão organizadora da fusão DEM-PSL. A união dos dois partidos foi aprovada anteontem pelos diretórios das legendas e, agora, depende de aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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A nova sigla pretende ter candidatura própria a presidente da República. Atualmente, já são três pré-candidatos: o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o apresentador José Luiz Datena (PSL). Pacheco também negocia uma filiação ao PSD do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab.

Moro tem conversado com Mandetta, de quem foi colega quando eram ministros do governo de Jair Bolsonaro. Hoje, os dois estão rompidos com o ex-chefe. O ex-ministro da Saúde elogiou a atuação de Moro no combate à corrupção. "Ele tem uma visão de combate à corrupção, uma parte da vida dele totalmente dedicada a esse tema, tem muita gente que o apoia e que quer uma clareza", afirmou Mandetta.

O político do DEM também declarou que Moro pode ser uma alternativa à polarização entre Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Temos aí esses dois polos extremos, e nesse tema (combate à corrupção), que é muito importante para ele, claramente não avançaram (Lula e Bolsonaro), muito pelo contrário, foi só retrocesso. É pertinente a discussão dele", disse o ex-titular da Saúde.

No entanto, Mandetta ressalta que ainda não há clareza se Moro pretende se filiar a algum partido e disputar a Presidência. Os dois e o governador de São Paulo, João Doria, que tenta ser candidato ao Planalto pelo PSDB, estiveram juntos na semana passada para conversar sobre o cenário eleitoral.

"A candidatura você faz alargando o maior número possível de caminhos. Vamos ver se ele vai decidir entrar na vida pública através de conversa eleitoral, isso é uma decisão pessoal dele", afirmou Mandetta. "Na hora certa a gente vai fazer isso (discutir 2022), hoje a gente ainda está administrando esse processo de fusão."

Comando

O União Brasil, caso seja aprovado pela Justiça Eleitoral, terá a maior bancada da Câmara, com 82 deputados, além de quatro governadores, oito senadores e as maiores fatias dos fundos eleitoral e Partidário. A legenda será comandada pelo atual presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), e a secretaria-geral ficará com ACM Neto, que hoje comanda o DEM. A tesouraria do novo partido ficará com Maria Emília Rueda, irmã de Antonio Rueda, hoje vice-presidente do PSL e futuro vice-presidente do União Brasil.

Bivar não descartou apoiar um candidato a presidente de outra legenda. "O que nós vamos discutir no momento oportuno é se vamos ter uma candidatura própria do partido ou uma candidatura de um partido que se aglutine a nós." A expectativa dos articuladores da fusão é de que a Justiça Eleitoral dê o aval até fevereiro, antes da abertura da janela partidária para as eleições de 2022. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os diretórios nacionais do DEM e do PSL decidiram, nesta quarta-feira (6), aprovar a fusão entre as duas legendas. O novo partido vai se chamar União Brasil e usar na urna o número 44. A nova sigla terá, em um primeiro momento, a maior bancada da Câmara, com 82 deputados, além de quatro governadores, oito senadores e as maiores fatias dos fundos eleitoral e partidário. Será a primeira vez em 20 anos que a direita reúne tantos parlamentares em uma única agremiação. A última vez foi no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, quando o PFL (atual DEM) elegeu 105 representantes.

O presidente da legenda será o atual presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), e a secretaria-geral ficará com ACM Neto, que hoje comanda o DEM. Para ser oficializada, a criação do União Brasil ainda precisa do aval do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A expectativa dos articuladores da fusão é que o tribunal dê a permissão até fevereiro do ano que vem.

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"Nós vamos agora decidir a política nacional não só no Congresso Nacional, mas em todos os Estados do País", afirmou o governador Ronaldo Caiado (DEM-GO) ao discursar hoje na reunião do partido.

Antes da decisão final dos dois partidos, as direções do DEM e do PSL se reuniram separadamente para aprovar a fusão. O diretório do DEM do Rio Grande do Sul foi o único a votar contra a fusão.

Na reunião do DEM, o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, que é pré-candidato ao governo gaúcho, apresentou dois requerimentos. Um deles para deliberar sobre o apoio do novo partido à reeleição de Bolsonaro e outro para dar direito à voto no diretório nacional a todos os deputados federais e senadores. Os dois requerimentos foram rejeitados.

Além de Lorenzoni, os ministros da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, que é filiado ao PSL, e ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, que é deputada licenciada pelo PL do DF, também estiveram no evento que sacramentou a fusão. A nova legenda vai ter força para decidir votações importantes e ter peso significativo num eventual processo de impeachment de Jair Bolsonaro.

Liderança

Com 82 deputados, a nova sigla vai desbancar o PT, que desde 2010 lidera o ranking de maiores bancadas na Câmara. Em 2018, foram 54 petistas eleitos. Hoje, o partido tem 53 deputados, empatado com o PSL. Mesmo que com a fusão parlamentares bolsonaristas deixem o novo partido, como esperado, a sigla ainda sem nome seguirá com o maior número de deputados.

A união é vantajosa para o DEM por causa do aumento do fundo partidário. Para o PSL, partido que cresceu repentinamente ao abrigar a eleição presidencial de Jair Bolsonaro em 2018, com quem depois rompeu, os principais atrativos são a capilaridade regional e estrutura que a outra sigla pode oferecer.

Apesar de a presidência ficar com Bivar, ACM Neto afirmou em entrevista semana passada ao Estadão/Broadcast Político que as decisões da nova legenda não ficarão concentradas na presidência e serão feitas de forma "compartilhada e colegiada". O União Brasil pretende pôr em prática uma cláusula que determina que qualquer decisão precisa ter o apoio de três quintos da direção do partido.

Apesar dos avanços, para ser confirmada a fusão é preciso ajustar conflitos regionais. Estados como Rio e São Paulo ainda não têm consenso sobre qual grupo político vai exercer o comando. Pelo acerto entre ACM Neto e Luciano Bivar, o PSL comandaria esses diretórios estaduais, mas os líderes regionais do DEM resistem a ceder os comandos.

No Rio, o deputado Sóstenes Cavalcante comanda provisoriamente o diretório estadual do DEM e trabalha para ficar com o comando permanente. O DEM resolveu fazer uma intervenção federal no Estado para retirar o ex-prefeito e vereador Cesar Maia da presidência estadual. O movimento aconteceu após a saída do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia, filho de Cesar, da legenda.

Se for concretizada a fusão, o controle do diretório do Rio ficará com o prefeito de Belford Roxo (RJ), Waguinho PSL, do grupo do ex-governador Anthony Garotinho (Pros).

"O Rio não tem solução ainda. Com o Waguinho, estou outro dia na rua, em outro partido. Não tem conversa com o Waguinho. Ele assumiu hoje, amanhã estou fora. Garotinho, Waguinho, essa turma aí estou fora", disse Sóstenes hoje antes de ir para a reunião do diretório nacional do DEM.

Em São Paulo também há uma falta de consenso sobre a eleição para governador em 2022. Uma ala tenta atrair Geraldo Alckmin, que está de saída do PSDB, para a fusão DEM-PSL. Outra ala quer apoiar o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), candidato do atual governador João Doria (PSDB) à sua sucessão. Alckmin também conversa com Gilberto Kassab e pode se filiar ao PSD.

O novo partido pretende ter candidatura própria a presidente da República. Atualmente são três pré-candidatos: o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o apresentador José Luiz Datena (PSL). Pacheco também mantém negociações para se filiar ao PSD. Como "plano B" caso Pacheco vá para o partido de Gilberto Kassab, o União Brasil planeja filiar o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que hoje está no Novo.

Apesar de ter como objetivo candidatura própria à Presidência, o comando da fusão DEM-PSL pretende liberar seus filiados para apoiarem outros candidatos, como o presidente Jair Bolsonaro. Apesar de não estar na base do governo, hoje o DEM tem entre seus quadros os ministros de Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência) e Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

De acordo com políticos a par da união dos dois partidos, o líder da bancada na Câmara deve ser o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA). Elmar comanda as articulações para definir a fusão nos estados e é aliado próximo de ACM Neto.

O novo partido também quer atrair políticos insatisfeitos com as suas legendas e antecipar os efeitos da janela de troca partidária, período em que os eleitos para cargos em pleitos proporcionais - deputados federais, estaduais e vereadores - podem sair de suas siglas sem o risco de perderem o mandato. A janela está prevista para acontecer em março do ano que vem. Pelas regras eleitorais, um deputado pode trocar de partido fora da janela sem perder o mandato se a nova legenda escolhida for resultado de uma fusão.

Antes mesmo da oficialização da nova legenda, o deputado Celso Sabino saiu do PSDB e foi para o PSL. Sabino entrou em conflito com o comando tucano por conta da proximidade dele com o Centrão, que é base do governo de Jair Bolsonaro. O PSDB anunciou no início de setembro que é oposição ao governo. Outro insatisfeito com a legenda pela proximidade com o governo, o senador Márcio Bittar saiu do MDB para se filiar ao PSL.

Os organizadores da fusão também esperam filiar os deputados Felipe Rigoni (PSB-ES), Pedro Lucas Fernandes (PTB-MA), Clarissa Garotinho (Pros-RJ), Daniela do Waguinho (MDB-RJ) e Capitão Wagner (Pros-CE), todos em conflito com suas respectivas legendas.

Por outro lado, também é esperada a desfiliação de cerca de 25 deputados ligados ideologicamente ao presidente Jair Bolsonaro. O grupo bolsonarista do PSL tem sido deixado de fora das conversas sobre a fusão.

A visita do ex-juiz Sergio Moro ao Brasil reacendeu os rumores de que o porta-voz da operação Lava Jato disputará a corrida presidencial em 2022. No país desde 23 de setembro, quando se despediu brevemente da cidade de Washington (EUA), sede da empresa que o emprega, Alvarez & Marsal, Moro se divide entre compromissos profissionais e políticos.

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De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o ex-titular da Justiça na gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a se reunir com aliados no final de setembro para discutir a possibilidade da candidatura no ano que vem. A decisão, no entanto, só poderá ser confirmada no final de 2021, em decorrência do contrato com o escritório norte-americano para quem trabalha como consultor.

Na última pesquisa do Datafolha que incluiu o nome de Moro, realizada em maio, apenas 26% do eleitorado declarou não votar nele de jeito nenhum. A estimativa de votos do ex-juiz ficou em 9%, seguindo a tendência de outros nomes da chamada “terceira via”, a exemplo do pedetista Ciro Gomes, ex-governador do Ceará. Segundo a Folha, o Podemos é o partido com maior probabilidade de acolher a filiação do ex-juiz.

Além disso, Moro jantou com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e encontrou o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM). Ele ainda teve conversas com João Amoêdo, fundador do Novo, e compareceu a um encontro oficial com líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), a mais nova oposição ao governo Bolsonaro.

 

Com a concorrência de partidos da direita por sua candidatura, na noite dessa quinta-feira (30), o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, jantou com outros dois interessados em representar a 'terceira via' na disputa à Presidência: o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Desejado pelas siglas, Moro teria indicado que só apoiará projetos que defendam a retomada da prisão após condenação em segunda instância. 

Com direito a brinde com o slogan 'O Brasil nos une', antes de tocarem as taças, Doria tentou convencer Moro a se candidatar ao Senado por São Paulo. Segundo O Globo, este não é o interesse inicial do ex-juiz da Lava Jato.

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O Podemos já havia feito a oferta para que Moro pudesse escolher se disputava por São Paulo ou pelo Paraná, mas também se disponibilizou em escolhê-lo como candidato do partido ao Executivo Federal, conforme o Congresso em Foco. 

Antes do encontro, Moro e Mandetta cumpriram agenda com lideranças do Movimento Brasil Livre (MBL) para debater sobre o apoio nas eleições. 

Com diversas ofertas para analisar, Moro deve confirmar seu destino após o resultado do PSDB sobre seu candidato e também segue atento à fusão do DEM ao PSL.

O novo partido que resultará da fusão do DEM com o PSL deve se chamar União Brasil e aparecer nas urnas com o número 44. As marcas foram definidas, nesta quarta (29), em reunião com dirigentes das duas legendas. O encontro teve a participação dos presidentes do DEM, ACM Neto, do PSL, Luciano Bivar, do vice-presidente do PSL, Antonio Rueda, e do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM).

O líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB), disse que a escolha atende à ideia de não aproveitar o 17 do PSL, que foi usado na última campanha presidencial por Jair Bolsonaro, e nem o 25 do DEM. Para ajudar na decisão desses detalhes, os articuladores da fusão contrataram, na semana passada, uma pesquisa. "A premissa era de nome novo e número novo. Foram os melhores avaliados na pesquisa qualitativa", disse.

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A nova legenda será presidida por Bivar e terá ACM Neto na secretaria-geral. As executivas nacionais dos dois partidos já aprovaram a fusão e convocaram para o dia 6 de outubro uma reunião conjunta dos diretórios nacionais das duas legendas, quando serão decididos o estatuto e o programa do novo partido. De acordo com nota do PSL, na ocasião "também será eleita a Comissão Executiva Nacional Instituidora, órgão nacional que promoverá o registro do novo partido".

A União Brasil, se concretizada a fusão, terá as maiores fatias dos fundos eleitoral e partidário e o maior tempo de rádio e televisão para a eleição de 2022. Reunirá também a maior bancada da Câmara, com 81 deputados, com força para definir os rumos dos projetos da Casa, além de quatro governadores e sete senadores.

Pré-candidatos

O plano é ter candidatura própria a presidente da República. Atualmente são três pré-candidatos: o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o apresentador José Luiz Datena (PSL). Pacheco também mantém negociações para se filiar ao PSD. No entanto, os articuladores da fusão pretendem liberar seus filiados para apoiarem outros candidatos, como a reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

Apesar de não estar na base do governo, hoje o DEM tem entre seus quadros os ministros de Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência) e Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Ambos votaram pela fusão na reunião da executiva. 

A Executiva Nacional do PSL decidiu, nesta terça-feira (28), aprovar por unanimidade o avanço do processo para a fusão com o DEM. Os diretórios nacionais dos dois partidos vão fazer uma reunião conjunta no dia 6 de outubro, em Brasília, para decidir de forma definitiva sobre a união.

Em nota, o presidente do PSL e também presidente do novo partido, deputado Luciano Bivar (PE), afirmou que a reunião do diretório definirá a forma como a nova legenda irá funcionar."Na ocasião serão aprovados os projetos comuns de Estatuto e o programa do novo partido. Também será eleita a Comissão Executiva Nacional Instituidora, órgão nacional que promoverá o registro do novo partido", disse.

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Na semana passada, a Executiva Nacional do DEM também aprovou o avanço da fusão e autorizou a convocação do Diretório Nacional para o próximo mês para deliberar sobre isso. Se aprovada em outubro pelos dois partidos, articuladores da fusão avaliam que a oficialização pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai acontecer até fevereiro do ano que vem.

O novo partido será presidido pelo atual presidente do PSL, Luciano Bivar, e terá o presidente do DEM, ACM Neto, na secretaria-geral. Em entrevista ao Estadão, Neto afirmou que as decisões da nova legenda não ficarão concentradas na presidência e serão feitas de forma "compartilhada e colegiada". "Todas as decisões internas terão que passar por uma apreciação colegiada da comissão instituidora do partido", disse.

A fusão das duas siglas, caso concretizada, terá as maiores quantias dos fundos eleitoral e partidário e o maior tempo de rádio e televisão para a eleição de 2022. O dinheiro será consequência de a nova sigla ter a maior bancada da Câmara, com 81 deputados, que também terá força para definir os rumos dos projetos da Casa. Além disso, a legenda terá quatro governadores e sete senadores.

Por outro lado, é esperada a desfiliação dos deputados ligados ideologicamente ao presidente Jair Bolsonaro e que hoje estão no PSL, caso de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O grupo bolsonarista do PSL tem sido deixado de fora das conversas sobre a fusão e não participou da reunião de hoje da Executiva.

Os organizadores da fusão esperam perder cerca de 25 deputados aliados do presidente após as duas legendas se unirem. O grupo governista planeja se filiar ao partido que Bolsonaro escolher para disputar a reeleição, algo que ainda não está definido. O presidente está sem legenda desde o final de 2019, quando deixou o PSL.

A legenda resultante da fusão trabalha com as candidaturas ao Planalto do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), do apresentador José Luiz Datena, que está filiado ao PSL, e com a do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). O mineiro tem sido sondado para se filiar ao PSD, mas o comando do DEM tem usado a fusão e o tamanho do novo partido para tentar impedir isso. Como "plano B" caso Pacheco vá para o partido de Gilberto Kassab, a fusão DEM-PSL planeja filiar o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que hoje está no Novo.

Apesar dos avanços, para ser confirmada a fusão é preciso ajustar conflitos regionais. Estados como Rio, São Paulo e Pernambuco ainda não têm consenso sobre qual grupo político vai exercer o comando. Pelo acerto entre ACM Neto e Luciano Bivar, o PSL comandaria esses diretórios estaduais, mas os líderes regionais do DEM resistem a ceder os comandos.

Em São Paulo também há uma falta de consenso sobre a eleição para governador em 2022. Uma ala tenta atrair Geraldo Alckmin, que está de saída do PSDB, para a fusão DEM-PSL. Outra ala quer apoiar o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), candidato do atual governador João Doria (PSDB) a sua sucessão. Alckmin também conversa com Kassab e pode se filiar ao PSD.

Mesmo com a defesa de candidatura própria em 2022, a ideia é que os filiados sejam liberados para apoiar outros candidatos a presidente, como Jair Bolsonaro. ACM Neto afirmou que não pretende "criar constrangimentos" para quem não seguir a posição nacional. Apesar de não estar na base do governo, hoje o DEM tem entre seus filiados os ministros de Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência) e Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), ambos votaram pela fusão na reunião da Executiva do DEM.

Com a filiação do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, ao DEM para disputar o Governo de Pernambuco em 2022, o presidente estadual do partido, Mendonça Filho, marcou presença no palanque do sertanejo, mas se distanciou da disputa estadual para concorrer à Câmara dos Deputados. Com a presença da cúpula do DEM, neste sábado (25), um evento no Centro do Recife também selou a união nacional com o PSL.

“Tenho um legado nacional como Ministro da Educação, mas meu projeto de 2022 é deputado federal. Para mim é um projeto viável, possível e a gente vai alcançar se Deus quiser”, certificou Mendonça.

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A posição esfriou os rumores sobre sua participação como vice candidato na chapa liberal. Último governador da oposição em Pernambuco e o ministro da Educação do Governo Temer, Mendonça prioriza voltar a atuar no Legislativo.

A confirmação deu brecha para especulações sobre quem poderia formar a chapa com Miguel Coelho, que além da missão de honrar o legado de figuras como Marco Maciel, Joaquim Francisco, Roberto Magalhães e Gustavo Krause, precisa conter o avanço da outra candidatura do bloco da direita, que deve ser formada pela prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB) com o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL).

O nome da deputada estadual Priscila Krause (DEM-PE) surge como escolha para montar uma campanha representativa. Mesmo com a presença dela no evento deste sábado (25), ambas partes ainda consideram precoce firmar a parceria para as próximas eleições.  

Filiação de Miguel Coelho ao DEM

Filho do senador governista Fernando Bezerra Coelho (MDB) e irmão do deputado Fernando Filho (DEM-PE), neste sábado (25), o palanque do gestor de Petrolina foi composto pelo vice-presidente do PSL, Antônio Rueda, que firmou a união junto com o presidente do DEM, ACM Neto, e o líder da bancada, o deputado Efraim Filho.

Miguel também recebeu apoio virtual da alta cúpula do DEM formada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelos governadores de Goiás, Ronaldo Caiado, e do Mato Grosso, Mauro Mendes.

Com presenças municipais de outros estados como os prefeitos de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), de Salvador, Bruno Reis (DEM), de Campina Grande, Bruno Cunha (Solidariedade), ainda participaram a deputada Priscila Krause (DEM) e cerca de 30 prefeitos do interior de Pernambuco.

Em seu primeiro discurso como pré-candidato ao Governo de Pernambuco pelo Democratas, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, defendeu a pauta liberal ao criticar alta taxa tributária do Estado. Em evento no Centro do Recife, neste sábado (25), o gestor confirmou a saída do MDB para sua nova casa, que selou união nacional ao PSL.

Com o início da pré-campanha agendado após o feriado de 12 de outubro, quando começa a percorrer as mesorregiões do Estado para se aproximar do eleitorado, Miguel criticou aspectos da atual gestão como manutenção de estradas, Saúde, Segurança e abastecimento de água para indicar que os pernambucanos perderam o orgulho.

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“Pernambuco de hoje tá triste, tá perdendo as oportunidades", frisou ao indicar que, além da confiança dos populares, o Estado perdeu destaque na conjuntura nacional.

Ainda sem detalhes sobre a estratégia para escolha do vice, o sertanejo já não deverá contar com a figura de Mendonça Filho em sua chapa. Na ocasião, o próprio presidente estadual do DEM e, segundo Miguel, o responsável por sua migração ao partido, comunicou que vai concorrer ao Congresso como deputado em 2022.  

Além da missão de levar a oposição de volta ao comando do Governo de Pernambuco após 16 anos, o prefeito contou que conversa semanalmente com líderes da direita para realinhar o bloco diante das articulações para outra chapa do campo liberal. A intenção vem da provável aliança da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB) com o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL).

Diante da ameaça de outro município protagonista no interior com a cidade vizinha ao Recife na Região Metropolitana, o pré-candidato pregou humildade e união. “Nós estamos unidos. Não tem divisão, não tem racha. Todos nós estamos falando reiteradas vezes que precisamos mudar Pernambuco, esse é o propósito que nos une”, complementou.

Filho do senador governista Fernando Bezerra Coelho (MDB) e irmão do deputado Fernando Filho (DEM-PE), o palanque do gestor de Petrolina contou com a presença do líder da bancada do DEM, o deputado Efraim Filho. O vice-presidente do PSL, Antônio Rueda, aproveitou a ocasião para firmar a unificação junto ao presidente do DEM, ACM Neto. "O projeto de Miguel é uma prioridade para o Democratas no Brasil", frisou ACM.

Miguel também recebeu apoio virtual da alta cúpula do DEM formada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e dos governadores de Goiás, Ronaldo Caiado, e do Mato Grosso, Mauro Mendes.

Com presenças municipais de outros estados como os gestores de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), de Salvador, Bruno Reis (DEM), de Campina Grande, Bruno Cunha (Solidariedade), a deputada Priscila Krause (DEM) ainda ganhou destaque ao lado de cerca de 30 prefeitos do interior de Pernambuco.

Após articulação com as mais diversas lideranças políticas de Pernambuco, Miguel Coelho chega ao DEM já anunciando sua tão sonhada pré-candidatura ao governo de Pernambuco. A pouco mais de um ano das eleições de 2022, a vinda do prefeito de Petrolina para a sigla tem aval de peso, a exemplo do presidente nacional, o prefeito de Salvador ACM Neto, do governador do Mato Grosso, Mauro Mendes e do presidente estadual, o ex-ministro Mendonça Filho.

Para celebrar o momento, Miguel reuniu a imprensa na noite desta sexta-feira (24), um dia antes da sua candidatura para comentar sobre seu projeto. Pregando a todo momento "união" no campo da oposição, "em prol da mudança" e de "agregar novas forças", ele se mostrou entusiasmado. "É muito claro que o pernambucano está insatisfeito e tem sua razão e tem o seu direito de estar. Cabe a nós lideranças políticas, independente, de situação, de oposição, ter habilidade de entender esse sentimento. De você puder ofertas para o eleitor, no momento apropriado, que é a eleição do ano que vem, um projeto que ele se sinta parte", disse.

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Articulação com a oposição

Segundo Miguel, as conversas com outras legendas estão sendo feitas e têm evoluído com o PDT, PP, PV e MDB. "A gente tem prazo e quem tem prazo tem pressa. A gente precisa começar a construir caminhos. Tem que começar a construir pontes para que no momento oportuno se possa definir a melhor estratégia e, consequentemente, o melhor projeto que possa angariar a vitória", pontuou.

Questionado sobre a reunião feita pela oposição sem sua presença, em Caruaru e liderada pelos também pré-candidatos Raquel Lyra (PSDB) e Anderson Ferreira (PL), ele amenizou. Miguel chegou a dizer que daria nota onze para a movimentação do grupo. "Ali foi um movimento da oposição em prol da oposição. Nem tentem criar uma separação que não existe. A unidade continua e agora vai ficar mais fácil de se conduzir porque o que antes estava um pouco disperso agora facilita você poder, através da Frente, facilita o diálogo. Por poder conversar com um bloco mais coeso", afirmou.

Boas-vindas

Para referendar a chegada de Miguel ao DEM, o encontrou contou com a presença do presidente estadual do DEM, ex-ministro Mendonça Filho, o deputado federal Fernando Filho e o deputado estadual Antônio Coelho. "Ele é um jovem prefeito competente, referencia no Brasil. Não só no Nordeste. Tem se destacado muito como gestor. É um político muito hábil", elogiou Medonça. 

Aceno à Priscilla

Ao agradecer o acolhimento que tem recebido no DEM, ele aproveitou a ocasião para acenar para a deputada estadual Priscilla Krause, que tem se aproximado a cada dia mais de Raquel Lyra. Rumores dão conta de que Priscilla está de malas prontas para deixar o DEM e se filiar ao PSDB. "Quero registar o acolhimento de todos que recebi no DEM, desde o nosso anúncio, em nome da deputada Priscilla Krause, que tem uma história belíssima dentro do partido e que com certeza tem muito o que contribuir para com esse projeto. E com certeza, acima de tudo, para com o futuro de Pernambuco", frisou.

Entusiasmado e com projetos para começar a rodar Pernambuco ainda este ano, o prefeito discursou para os jornalistas. "Eu chego com a alma renovada, com as energias carregadas. Para que a gente possa não apenas fortalecer o Democratas, mas construir um projeto de estado, um projeto de pessoas, um projeto de futuro", assegurou.

 

 

 

 

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