Petista diz que oposição tem medo da participação popular

Humberto Costa saiu em defesa da criação dos conselhos populares

por Alex Ribeiro qua, 04/06/2014 - 21:37
Clélio Tomaz/LeiaJáImagens/Arquivo Senador questiona resistência do DEM e PSDB sobre a criação de conselhos populares Clélio Tomaz/LeiaJáImagens/Arquivo

Em defesa da criação de conselhos populares para a implementação e o acompanhamento de políticas públicas – instituída pela presidente Dilma Rousseff (PT) por decreto no fim do mês passado –, o senador Humberto Costa (PT) ressaltou que a iniciativa fortalece a democracia no Brasil e questionou as críticas da oposição à medida. Nesta quarta-feira (4), o senador afirmou que “causa profunda estranheza” a resistência do DEM e do PSDB no Congresso Nacional de querer barrar a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS).

“Por que essa resistência em dar mais poder de participação aos brasileiros para gerir os próprios rumos? Por que essa raiva em dar mais voz ao cidadão no exercício do regime democrático? Será que alguns neste país continuam se achando melhores do que o conjunto da população e seguem considerando o povo incapaz de opinar sobre as políticas públicas que são do seu interesse direto?”, questionou o petista. 

De acordo com o parlamentar, a medida é legal e baseada na Constituição, que impulsiona a participação popular em várias etapas da construção das políticas públicas que vão servir à própria sociedade.

“Conselho e comissão de políticas públicas, conferência nacional, ouvidoria, mesa de diálogo, fórum interconselhos, audiência e consultas públicas e um ambiente virtual de participação social darão uma nova e mais profunda dimensão à democracia do Brasil neste começo do Século 21”, avalia.

Para Humberto, o comportamento da oposição é questionável. “Estranhem aqueles que querem excluir você, cidadão, dos processos decisórios. O discurso de que isso é uma usurpação do poder do Congresso é balela! O povo, por meio de nós, que somos seus representantes eleitos, continuará exercendo na Câmara e no Senado o seu poder”, concluiu o petista. 

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