Dilma lamenta morte de Thomaz Bastos e o chama de "amigo"
Petista já confirmou a participação no velório do ex-ministro
A presidente Dilma Rousseff (PT), lamentou, em nota, a morte do ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos. Ele faleceu, nesta quinta-feira (20), em São Paulo, após um agravamento no tratamento de uma fibrose pulmonar. No texto, a petista diz ter perdido um "grande amigo" e elenca qualidades do ex-ministro. A presidente já confirmou presença no velório do advogado, tanto ela quanto o ex-preisdente Lula (PT). A cerimônia fúnebre acontecerá na Assembleia Legislativa em São Paulo.
"O país perdeu um grande homem, o Direito brasileiro perdeu um renomado advogado e eu perdi um grande amigo", frisa. "Márcio Thomaz Bastos era um defensor intransigente do direito de defesa e considerava o exercício da advocacia um pilar da sociedade livre", complementou.
Bastos foi convidado pelo ex-presidente Lula (PT) para compor a equipe do primeiro mandato e comandou o Ministério da Justiça entre 2003 e 2007. "Como ministro da Justiça, foi responsável por avanços institucionais, como a reestruturação que ampliou autonomia à Polícia Federal, a aprovação da emenda constitucional da reforma do Poder Judiciário e o Estatuto do Desarmamento", destaca Dilma. Na nota, a presidente também frisa que o advogado era "um amigo espirituoso, de caráter e lealdade ímpares" e deseja condolências aos familiares.
Considerado um dos principais advogados criminalistas do país, Thomaz Bastos atualmente defendia a Camargo Corrêa e a Odebrecht na Lava Jato. Durante a carreira, Thomaz Bastos participou de mais de 700 júris. Ele já advogou para o presidente Lula, o ex-senador Antônio Carlos Magalhães, o empresário Eike Batista e o bicheiro Carlinhos Cachoeira.