Waldemar Borges rebate visita da oposição à Mata Sul

Em defesa do governo, deputado elencou ações feitas na região e apresentou dificuldade em relação a repasse de verbas

por Élida Maria sab, 20/06/2015 - 09:58
Roberto Soares/Alepe O parlamentar se posicionou por meio de nota Roberto Soares/Alepe

O líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Waldemar Borges (PSB) se posicionou após vistoria da bancada da oposição a obras inacabadas na Mata Sul do Estado. Em nota, o parlamentar garantiu que na região visitada há o “maior conjunto de intervenção urbana” e também apresentou problemas em relação a repasses de verbas. 

Segundo o socialista, nenhuma região atingida por chuvas e enchentes em todo o Brasil recebeu tanto atenção quanto às vistoriadas pelos oponentes. “Se a oposição foi visitar a área da Operação Reconstrução ela com certeza encontrou, em primeiro lugar, o maior conjunto de obras de intervenção urbana já realizado em uma região atingida por uma catástrofe climática que se tem notícia. Dos furações que atingem os Estados Unidos às chuvas que castigam estados brasileiros, como o Rio de Janeiro, nenhuma região recebeu um tratamento tão consistente como ocorreu na Zona da Mata do Estado”, justificou.

Borges também contabilizou as ações feitas pelo Estado. “Estão aí, a destacar: 371 obras foram concluídas, entre elas, nove hospitais, 548 escolas recuperadas (91 estaduais e 457 municipais); 71 pontes construídas/recuperadas; 1.323Km estradas vicinais; 281.365 metros quadrados de  vias urbanas recuperadas;  123 bueiros recuperados;  63,13 quilômetros de rodovias recuperados;  28 muros de arrimo recuperados; cinco barragens em andamento que beneficiarão 150 mil pessoas em oito municípios da Bacia do Una e requalificação da orla de Palmares, com construção de equipamentos de lazer e esportes”, enumerou.

De acordo com o deputado, uma das problemáticas do governo são os repasses de verbas. “A segunda situação que a oposição vai encontrar na Operação Reconstrução é a velha conhecida dificuldade de repasses das verbas federais. O caso da moradia de Maraial é um bom exemplo. Lá, no início, a empresa contratada pela Caixa Econômica Federal encontrou dificuldades e não fez o serviço. Agora, para completar, a Caixa Econômica, através do Ofício de número 360/2015, da Superintendência Regional do Centro Oeste de Pernambuco, suspendeu os recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) até a assinatura de um novo contrato", lamentou o socialista. 

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