Nesta semana Odacy Amorim conversou com o superintendente do HDM-Imip, o médico Marcelo Marques Divulgação/Assessoria de Imprensa

Confirmado como pré-candidato a Prefeitura de Petrolina, Sertão pernambucano, o líder do PT na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado estadual Odacy Amorim levará à Comissão de Saúde da Casa Legislativa, [à qual é presidente], para à cidade, na volta do recesso. Segundo o petista, que garantiu nessa semana não abrir mão da disputa eleitoral em 2016, o colegiado irá avaliar a situação de atendimento dos dois maiores hospitais do interior de Pernambuco, alvo de constantes críticas da população.

Nos últimos dias, o parlamentar visitou o Hospital Universitário Dr. Washington Barros que é gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebsehr) sob a administração da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e o Hospital Dom Malan (HDM) que é gerido pelo Instituto Materno Infantil Fernando Figueira (Imip), e verificou a falta de médicos, entre outros problemas nas unidades de saúde. 

“Constatei alguns entraves que vêm causando a indignação da comunidade e que passa por uma redefinição dos investimentos da Rede Pernambuco-Bahia. A conhecida Rede Peba precisa que os municípios se entendam e passe a contribuir financeiramente com os serviços que são prestados pelo HU para toda a região”, alegou o petista.

De acordo com Odacy Amorim, em conversa com o superintendente do HDM-Imip, o médico Marcelo Marques, foi citado os casos dos últimos meses de crianças morrendo por estarem passando da hora de nascer. O superintendente disse que foi fatalidade, mas ressaltou que um dos problemas do hospital é o déficit de médicos. “Eram 35 médicos e hoje são 23 apenas. O município já acenou com três profissionais para cobrir os plantões do HDM, mas é preciso que novos médicos venham preencher esse déficit. Vamos buscar ajudar também neste sentido”, prometeu o deputado.

Lembrando-se do projeto de ampliação da maternidade que realiza mais de 7 mil partos por ano, o petista frisou a importância de diálogos entre os governos. “Tem essa discussão de ampliar a maternidade para partos mais leves e já se estuda isso com ajuda do Ministério da Saúde e Secretária de Saúde do Estado. Se precisa ampliar o numero de leitos. São apenas 10 leitos de UTI e a região com mais de 2 milhões de pessoas depende disso. Precisamos que os governos se unam. Temos que encontrar o caminho para ampliar essas vagas”, pontuou o parlamentar.