Vereadora pede 'medidas efetivas' da PCR contra o crack
Para Michele Collins (PP) não existe transparência na administração da secretaria de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas da gestão
A vereadora Michele Collins (PP) criticou a falta de transparência da secretaria de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas da Prefeitura do Recife, administrada pela também vereadora licenciada Aline Mariano (PSDB). Para Collins faltam ações mais efetivas da pasta para a categoria que atendem. Segundo ela,"nada foi feito antes da secretaria e muito pouco depois que ela foi criada".
“Diante da realidade, o trabalho da secretária deixa muito a desejar. Recife hoje está entre as capitais mais violentas e a que mais se consome crack no mundo” lembrou a progressista, nessa terça-feira (3), durante a sessão plenária na Câmara dos Vereadores. Para a parlamentar, a cidade precisa de uma ação mais efetiva e ousada. “Foram nove meses que colaborei, acompanhando a secretaria, as ações e aguardando as medidas serem tomadas. Esperei um mês, dois meses, agora são nove e na realidade o que vejo agora são 500 pessoas capacitadas na área de prevenção, mas o que mais? A população quer resposta, não quer planos, ela precisa de agilidade. Eu sei que existem os trâmites legais, mas quando se quer, se faz", acrescentou.
Segundo Collins, a capital pernambucana não tem uma política municipal de combate às drogas e os recifenses pagam um preço, com medo de andar nas ruas. Além disso, ela citou que programas, como o Atitude, estão sendo desmontados, com casas sendo fechadas e "a Prefeitura do Recife quer usar esse modelo, que não está dando certo, como referência, como sua política pública de drogas".
"Há uma demanda grande e reprimida por uma ação afetiva do governo municipal. Quando tudo estiver funcionando estarei aqui para aplaudir. Mas enquanto não, as ações precisam ser feitas. O povo do Recife precisa dessa resposta", disparou a vereadora.