Como benefício de delação, Baiano deixa presídio

Delator do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o lobista cumprir um ano de prisão domiciliar como benefício da delação premiada

por Giselly Santos qua, 18/11/2015 - 15:11

O lobista Fernando Falcão Soares, mais conhecido como Fernando Baiano, deixou, nesta quarta-feira (18), o Complexo Médico-Penal em Pinhais, Curitiba, para cumprir um ano de prisão domiciliar sob o monitoramento de tornozeleira eletrônica. Visto como o operador de propinas do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras, Baiano teve a delação premiada homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro.

Baiano é o delator do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). No depoimento, o lobista disse que o peemedebista foi beneficiário de valores ilícitos do Petrolão. A ida dele para cumprir pena em regime domiciliar é resultado das revelações feitas na delação.

Fernando Baiano foi preso em dezembro de 2014 pela Operação Lava Jato e condenado pelo juiz Sérgio Moro a 16 anos, um mês e dez dias de reclusão, por corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo a sentença, o operador teria intermediado propina de US$ 15 milhões sobre contratos de navios-sonda.

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