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As inscrições para o concurso da Petrobras terminam nesta terça-feira (31). O certame reúne mais de 900 vagas para nível técnico e as candidaturas devem ser feitas através do site da seletiva. Desse quantitativo, há reserva de vagas de 20% para pessoas com deficiência (PCDs),  valor acima do percentual mínimo exigido por lei, que é 5%. Além das vagas para PCDs, o processo seletivo reservará também 20% de vagas para negros.

De acordo com a estatal, para não é exigida experiência profissional prévia. A taxa de inscrição é de R$ 62,79 e pode ser paga até dia 21 de fevereiro. De acordo com o edital, a remuneração mínima inicial é de R$ 5.878,82. Ainda segundo o edital, as provas estão previstas para 24 de março em 40 cidades, incluindo as capitais de todos os 26 estados e o Distrito Federal.  

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A Petrobras concluiu a perfuração de poço exploratório de Pitu Oeste, na Bacia Potiguar, parte da chamada Margem Equatorial. A companhia comunicou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) que identificou presença de hidrocarboneto, porém, segundo a companhia, ainda não existe certeza sobre a viabilidade econômica da operação do poço.

Além de dar continuidade à pesquisa exploratória na região, a Petrobras informou que planeja para fevereiro a segunda perfuração na Bacia Potiguar, desta vez no poço Anhangá, a 79 km da costa do Rio Grande do Norte e próximo ao poço Pitu Oeste.

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No ano passado, a Petrobras atingiu a produção total de óleo e gás natural de 2,78 milhões de barris por dia (boed), 3,7% acima da registrada em 2022.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Petrobras anunciou, nesta sexta-feira (19), a abertura de um novo processo seletivo para estágio de nível superior. Este programa visa preencher mais de 180 vagas, além de constituir um cadastro de reserva. 

Os interessados podem realizar suas inscrições no período de 22/01/24 a 03/02/24, através do site. O processo seletivo inclui etapas como prova objetiva online, vídeo entrevista e dinâmica de grupo online.

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As vagas estão disponíveis nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Norte, Bahia, Minas Gerais, Amazonas, Ceará, Pernambuco, Bahia e Sergipe. O programa contempla estudantes de diversos cursos superiores, como Administração, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Análise de Dados, Biologia, Ciências Contábeis, Direito, Economia, Engenharias diversas, Geofísica, Geologia, Jornalismo, Marketing, Oceanografia, Psicologia, Publicidade e Propaganda, Química e Tecnologia da Informação.

Destaca-se a reserva de 30% das vagas para candidatos negros (pretos ou pardos) e 10% para pessoas com deficiência. O regime de trabalho será híbrido, envolvendo atividades home-office e nas dependências da empresa, totalizando 20 horas semanais de segunda a sexta-feira.

Após quatro anos sem contratação de estagiários, a Petrobras retomou seu programa de estágio em maio de 2023, admitindo um grupo de 200 estudantes em outubro e novembro do mesmo ano. A atual seleção representa a continuidade desse programa.

A empresa oferece benefícios como uma bolsa-auxílio mensal de R$1.825, vale-transporte (quando a empresa não disponibilizar transporte próprio), seguro contra acidentes pessoais, e recesso remunerado de 15 dias a cada 6 meses, conforme legislação vigente. Além disso, a Petrobras fornecerá cursos e treinamentos da Universidade Petrobras.

As obras de ampliação da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), no município de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), têm por expectativa a geração de cerca de 30 mil empregos diretos e indiretos, além de um aumento de capacidade de produção de 13 milhões de litros de Diesel S10, de baixo teor de enxofre.  

Não foram revelados os valores de investimentos específicos, devido às licitações das obras, que ainda estão em estado de negociação.  

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Os anúncios foram feitos durante uma coletiva de imprensa, realizada nesta quarta-feira (17), em Boa Viagem, na zona Sul do Recife. Estiveram presentes na coletiva o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Cavalcanti, o secretário adjunto da Secretaria de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Rogério Veiga, a gerente executiva de Projetos de Desenvolvimento da Produção da Petrobrás, Mariana Cavassin, e o gerente geral da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), Márcio Maia. 

O projeto de ampliação da RNEST faz parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, e conta com duas etapas principais: a construção do Trem 2, com previsão de início para o segundo semestre de 2024 e de término para 2028, e que já está em fase de contratação; e a ampliação do Trem 1, cujas obras estão previstas para iniciar ainda este ano, e com expectativa de conclusão para o primeiro trimestre de 2025. 

O projeto de estruturação da RNEST ainda prevê a construção da primeira unidade SNOX do refino brasileiro, que será responsável por transformar óxido de enxofre (SOx) e óxido de nitrogênio (NOx) em um novo produto para comercialização. As obras desta parte já estão em andamento e a unidade começa a operar em 2024. 

Melhorias 

A reforma do Trem 1, chamado de Revamp, deverá proporcionar um aumento de carga, melhor escoamento de produtos leves e maior capacidade de processamento de petróleo do pré-sal. 

Já a construção do Trem 2 propõe um aumento da capacidade para processar 260 mil barris de petróleo por dia, sendo um crescimento previsto de aproximadamente 10% em todo o complexo de Suape, segundo estimativa de Márcio Maia. “O plano de desenvolvimento da produção tem diversos investimentos em várias refinarias para o aumento da produção de diesel. Posso assegurar que o aumento é um aumento relevante, eu poderia estimar algo da ordem de 10%, mas não preciso, dado que esse investimento de desenvolvimento da carteira, não só de diesel, mas também dos demais derivados, não é um movimento que está sendo realizado apenas na RNEST, mas também em todas as outras refinarias da Petrobras”, afirmou. 

A cerimônia de assinatura da retomada das obras acontece nesta quinta-feira (18), com a presença do presidente Lula (PT), do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, além de representantes da Casa Civil, do Ministério de Minas e Energia (MME) e outras autoridades. Na ocasião também será lançado o Programa Autonomia e Renda, da Petrobras

 

A Petrobras acaba de lançar o Programa Autonomia e Renda, que oferecerá cursos de capacitação profissional, incluindo formação inicial continuada (FIC) e cursos técnicos, para pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Em parceria com SESI-SENAI e Institutos Federais de Tecnologia, Ciência e Inovação, a primeira fase do programa está alinhada com as diretrizes do Programa Capacita PAC do governo federal.

O objetivo é capacitar profissionalmente indivíduos em situação de vulnerabilidade social e sem vínculo formal de trabalho, priorizando grupos minorizados como mulheres, pessoas negras, pessoas com deficiência e refugiados.

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Os participantes serão treinados para atuar no setor de Energia, contribuindo para a implementação do Plano Estratégico 2024–2028+. A primeira fase do programa atenderá estados como Pernambuco, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, sendo que 37% das vagas serão destinadas a Pernambuco. Mais de 19 mil vagas serão oferecidas nos estados abrangidos, abrangendo cursos FIC no SENAI e Institutos Federais, além de cursos técnicos no SENAI e Institutos Federais.

A Petrobras ainda fez uma iniciativa em parceria com o municipio de Ipojuca e do Cabo de Santo Agostinho para localizar as pessoas que já trabalharam na primeira etapa da obra.

Os participantes selecionados nos processos seletivos conduzidos pelo SENAI e Institutos Federais receberão bolsa-auxílio de R$ 660 mensais durante o período dos cursos. Para mulheres com filhos até 11 anos, a bolsa auxílio será de R$ 858 mensais. Além da bolsa-auxílio, o programa oferece reforço em Português e Matemática, conteúdo obrigatório de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS), acompanhamento psicossocial e cursos para desenvolvimento de competências socioemocionais e pessoais, fortalecendo a segurança nas operações.

 

As inscrições do concurso público da Petrobras, com 6.412 vagas, estão suspensas. O comunicado foi divulgado, nesta quarta-feira (3), no Diário Oficial da União. De acordo com a normativa, a decisão da estatal visa a ampliação dos locais de provas para que o processo seletivo seja realizado em todas as capitais do Brasil. Com a suspensão, um novo edital está previsto para 8 de janeiro de 2024.

Confira o comunicado:

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Do total de oportunidades ofertadas no certame, 916 vagas imediatas e 5.496 em cadastro de reserva para diversos cargos de nível técnico e remunerações de R$ 5.878,82. As vagas são oferecidas em Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Rio Grande do Sul. Segundo o cronograma, as provas do concurso, cuja banca é o Cebraspe, estão previstas para 24 de março.

 

A Petrobras divulgou, nesta terça-feira (26), o edital do seu novo concurso público que procura a contratação imediata de 916 profissionais de nível técnico e abre 5.496 vagas no cadastro reserva. Entre as vagas imediatas, 20% são reservadas para pessoas pretas e 20% para pessoas com deficiência (PcDs).

Os cargos oferecidos são de enfermagem do trabalho, inspeção de equipamentos e instalações, logística de transportes – controle, manutenção de diferentes áreas, operação, projetos, construção e montagem, química de petróleo, segurança do trabalho e suprimento de bens e serviços – administração.

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Os interessados devem se inscrever entre às 10h do dia 28 de dezembro até às 18h do dia 31 de janeiro de 2024, pelo site da Cebraspe, mediante pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 62,79 até o dia 21 de fevereiro de 2024. A isenção da taxa pode ser solicitada até o dia final do período de inscrição.

Para participar, é necessário ter curso técnico de nível médio na área escolhida com uma instituição de ensino reconhecida como técnico pelo Ministério da Educação (MEC), Secretarias ou Conselhos Estaduais de Educação e Registro.

A seleção será feita por meio de uma prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório com 100 questões, sendo 40 de conhecimento básico (língua portuguesa e matemática) e 60 de conhecimentos específicos. O exame terá duração de 4 horas e deve ser aplicado no dia 24 de março de 2024.

Os profissionais aprovados terão salário básico de R$ 3.446,23 com garantia de remuneração mínima de R$ 5.878,82 e poderão atuar entre os estados de Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Rio Grande do Sul. O certame tem validade de 18 meses, podendo ser prorrogado por igual perío

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, lamentou nesta quarta-feira (13) a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para investigar os danos ambientais causados pelo colapso da mina 18 da Braskem, na Lagoa Mundaú, no bairro Mutange, em Maceió.  Prates reconheceu que a situação é séria, mas avalia que poderia ser discutida uma conciliação.

“Vai ser um a situação de menos investigação e mais de conhecimento público da questão, talvez. Espero muito a conciliação”, disse.  “Acho apenas que isso poderia ser feito sem a necessidade de uma CPI. Não há necessidade de ter uma CPI para este caso. Acho que isso estava se encaminhando bem no sentido de prefeitura, governo do estado, que são aparentemente as partes que estão mais eloquentes na mídia, serem conciliadas em uma forma normal, como a gente trata qualquer assunto desse”, defendeu.  O presidente da Petrobras garantiu que vai responder aos parlamentares, caso seja chamado a prestar informações à CPI, e que não espera impactos à estatal por causa do funcionamento da comissão. 

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“É um caso sério. É um caso complicado que envolve muitas famílias, mas tem solução”, completou.  Segundo Prates, a Petrobras vê como situações separadas a entrada de um novo sócio na empresa, da qual tem participação, da questão do desastre ambiental. “A gente tem até o último dia para fazer a nossa proposta. A gente não vai adiantar, absolutamente, a posição da empresa. A questão de Maceió a gente está acompanhando desde o início, lembrando que isso é uma coisa que vem dos anos 60 para cá. Vários governos se sucederam, vários órgãos ambientais e personagens políticos estiveram envolvidos neste histórico, e hoje a gente tem, realmente, uma questão muito séria para tratar e nós vamos fazer parte da solução”, afirmou. 

“Nós somos sócios da empresa que tem atuado muito corretamente. A empresa promoveu várias indenizações, e segundo ela, mais de 90% das indenizações foram atendidas. É claro que neste tipo de processo sempre aparecem mais indenizações para fazer. Tem mais casos que aparecem cada vez que a linha do tempo caminha, mas a gente considera que a Braskem tem atuado muito corretamente, inclusive pelo fato de ter evacuado tudo”, avaliou. 

Para o presidente da Petrobras, não se deve fazer a comparação da mina 18 em Maceió com o desastre ambiental de Brumadinho, em Minas Gerais, onde houve o rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão da mineradora Vale, no dia 25 de janeiro de 2019.

“Uma coisa é a surpresa de um desabamento com pessoas por baixo da barreira, outra coisa é uma área que foi monitorada e as pessoas foram retiradas de lá. Claro que isso é um trauma para a população, mas evidentemente tem solução, e não estamos falando de ameaças de vidas diretamente. É um caso completamente diferente”, disse. 

CPI

A CPI para investigar o desastre ambiental da mina 18 da Braskem foi instalada nesta quarta-feira pelo Senado. O senador Omar Aziz (PSD-AM) será o presidente da comissão e o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), o vice-presidente. Ainda não há um nome indicado para relatoria da comissão. O início dos trabalhos da CPI só deve ocorrer depois de fevereiro de 2024. 

* Com informações da Agência Senado

A Petrobras abre chamada pública para doação de notebooks a escolas públicas federais e estaduais. A iniciativa tem o objetivo de selecionar instituições de ensino que possam receber os equipamentos doados pela empresa, a serem utilizados em atividades pedagógicas e de educação digital. A chamada pública disponibilizará seis mil notebooks. Desse total, cerca de 4.500 serão destinados a escolas públicas em comunidades em áreas de abrangência da Petrobras nos Estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco e Rio Grande do Sul.

Além disso, serão doados 1.500 notebooks para Organizações da Sociedade Civil (OSCs), que têm projetos sociais ou ambientais vigentes no Programa Petrobras Socioambiental. Para participar da seletiva, as escolas devem ser da rede pública federal ou municipal de ensino, podendo ser de ensino infantil, fundamental I ou II, médio ou ensino de jovens e adultos, e precisam estar situadas ou atender alunos de alguma das comunidades indicadas na área de abrangência da Petrobras nos estados definidos no regulamento. As inscrições seguem até 22 de dezembro, através de formulário eletrônico. De acordo com a Petrobras, o resultado das instituições selecionadas está previsto para janeiro de 2024, já a entrega dos notebooks deve ser feita a partir do final de fevereiro.

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A possibilidade de um novo corte nos preços da gasolina pela Petrobras ainda este ano entrou no radar do mercado financeiro nos últimos dias. Esse ainda não é o cenário básico da maioria dos economistas, que calculam um potencial de impacto negativo de 0,10 a 0,20 ponto porcentual no IPCA de 2023, a depender da magnitude do corte, caso ocorra.

Considerando a mediana do Boletim Focus divulgado nesta segunda (13) para a inflação deste ano, de 4,59%, significaria espaço para um IPCA entre 4,39% e 4,49%. Isso, segundo os analistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, dá conforto à ideia de que o Banco Central conseguirá entregar a inflação abaixo do teto da meta (4,75%) pela primeira vez desde 2020.

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Dados da Abicom, associação que representa os importadores de combustíveis, captam o espaço para uma redução dos preços. No dia 19 de outubro, quando a Petrobras anunciou o último corte da gasolina, o combustível era vendido aqui 2% abaixo da paridade internacional. Já na última sexta-feira, era negociado pelo mesmo preço do exterior.

A estrategista de inflação da Warren Rena, Andréa Angelo, já incorporou ao cenário básico uma redução de 6% nos preços da gasolina nas refinarias - prevista para esta semana ou a próxima -, o que a fez diminuir a projeção para o IPCA de 2023 de 4,5% para 4,4%, já 0,35 ponto abaixo do teto da meta.

"Na live de divulgação de resultados, a Petrobras disse que está olhando os preços estruturais e, quando fala isso, minha interpretação é a de que está esperando estabilizar um pouco o nível para dosar o corte. Eu inseri no cenário um corte de 6%, mas o PPI (paridade dos preços de importação) mostra espaço para até 10%", disse Andréa.

'Outro patamar'

Na última sexta-feira (10), o diretor de comercialização e logística da Petrobras, Claudio Schlosser, disse que a consolidação dos preços internacionais de gasolina em "outro patamar", estruturalmente, poderia levar a um novo reajuste aqui. Mas lembrou que a empresa já cortou os preços em outubro e não antecipou uma nova redução.

"Tem uma chance bem significativa de termos um corte esta semana ou na próxima, porque, desde o último corte, tivemos uma queda média de 10% nos preços da gasolina internacional, e o real se valorizou", diz o economista Luís Menon, da Garde Asset. "Já faz um mês desde o último corte, e essa tem sido a periodicidade adotada pela Petrobras."

Menon calcula haver espaço para um reajuste negativo de até 10% nos preços da gasolina, que retiraria 0,24 ponto da projeção dele para o IPCA de 2023, hoje em 4,65%. No entanto, o analista destaca que um reajuste menor - próximo de 5% e com impacto de 0,12 ponto - é mais provável, em razão da volatilidade do cenário.

Para o economista-chefe do Banco BMG, Flávio Serrano, a defasagem vista hoje não mostra espaço para um novo corte nos preços de gasolina. No entanto, ele diz que, se o dólar se mantiver comportado em relação ao real até o fim do ano e se não houver uma alta forte dos preços de petróleo, é possível haver um reajuste negativo de até 5%, com impacto negativo de 0,10 ponto porcentual no IPCA.

"Não é que a minha projeção para o IPCA tenha viés de baixa por causa disso, mas esse é um dos riscos de baixa para o IPCA de 2023, assim como o comportamento dos alimentos é um risco de alta", afirma Serrano, que espera um IPCA de 4,6% este ano, sem considerar uma nova redução dos preços de combustíveis.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O conselho de administração da Petrobras aprovou nesta quinta-feira (9) o pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio a acionistas da ordem de R$ 17,5 bilhões relativos ao resultado do terceiro trimestre do ano. O montante equivale a uma remuneração aos acionistas de R$ 1,34 por ação ordinária e preferencial. O colegiado se reuniu nesta quinta-feira, para aprovar o balanço da companhia relativo ao período. A reunião já foi encerrada. O pagamento será feito em duas parcelas, sendo a primeira em 20 de fevereiro de 2024, de R$ 0,67 (PN/ON) e no mesmo valor em 20 de março.

A data de corte será em 21 de novembro de 2023 para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3 e o record date será dia 24 de novembro para os detentores de ADRs negociadas na New York Stock Exchange (NYSE). As ações da Petrobras serão negociadas "ex-direitos" na B3 e na NYSE a partir de 22 de novembro próximo.

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Esse é o segundo anúncio de pagamento a acionistas após a mudança da política de dividendos da companhia, que agora tem previsão de proventos na ordem de 45% do fluxo de caixa livre (diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos do trimestre). Antes, o porcentual era de 60%.

No segundo trimestre desse ano, a companhia distribuiu R$ 14,8 bilhões em proventos a seus acionistas e, nos três primeiros meses do ano, R$ 24,7 bilhões (ainda sobre a regra de 60% do fluxo de caixa livre). Com isso, o montante total de dividendos anunciado para os nove primeiros meses do ano chegou a R$ 57 bilhões.

União

Dona de 36,6% do capital da empresa, via Tesouro, Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e seu braço de participações, o BNDESPar, a União deve ficar com até R$ 6,4 bilhões dos dividendos aprovados. Somando às parcelas do Tesouro referente ao primeiro semestre, a arrecadação com dividendos já chega a R$ 20,8 bilhões em 2023. Em 2022, a União ficou com cerca de R$ 79 bilhões do total de R$ 215,7 bilhões distribuídos a acionistas relativos àquele exercício.

Após uma semana marcada por polêmicas envolvendo o pagamento de dividendos e a alteração no estatuto social, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, cumpre agenda política, neste sábado, no Rio Grande do Norte, estado pelo qual foi senador. Prates anunciou, junto da governadora Fátima Bezerra (RN-PT), repasse de R$ 20 milhões para a Saúde e a agricultura familiar no Estado.

Prates era suplente da então senadora Fátima Bezerra e assumiu o mandato em 2019, quando ela iniciou seu mandato no governo do Rio Grande do Norte. Por sua vez, Prates deixou o cargo em janeiro deste ano para assumir a liderança da petroleira.

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Em postagem na rede social Instagram, o executivo disse: "Grande dia! Formalizando o repasse de recursos financeiros para a Saúde do nosso RN e a entrega de veículos e equipamentos para a agricultura familiar", contou. "Os recursos são provenientes de Emendas Parlamentares destinadas pelo nosso mandato no Senado", completou.

Em outra postagem, na mesma rede, Prates destacou: "Aproximadamente R$ 20 milhões que fortalecerão a Saúde e a Agricultura Familiar no RN".

A Petrobras convocou Assembleia Geral Extraordinária (AGE) sobre reforma no estatuto social da companhia para o próximo dia 30. A proposta de revisão do estatuto social foi anunciada no último dia 23 e causou desconfiança do mercado, razão pela qual os papéis da estatal chegaram a cair mais de 6%.

Segundo a estatal informou na ocasião, o objetivo da revisão do estatuto é criar uma reserva de remuneração do capital - o que poderia afetar o pagamento de dividendos - e alterar as regras para indicação de administradores da companhia.

Conforme a Petrobras, a revisão visa "explicitar a vedação de cobertura do seguro D&O Directors & Officers, na sigla em inglês para administradores da companhia nos casos de atos eivados de dolo ou culpa grave; excluir vedações para a indicação de administradores previstas na Lei nº 13.303/2016 consideradas inconstitucionais por meio de Tutela Provisória Incidental na Ação Direta de Inconstitucionalidade 7.331-DF, em curso perante o Supremo Tribunal Federal, bem como explicitar que, para a investidura em cargo de administração, a companhia somente considerará hipóteses de conflito de interesses formal nos casos expressamente previstos em lei".

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou ontem um funcionário da Petrobras por importunação sexual contra uma colega de escritório. É o segundo caso do tipo em menos de seis meses. Em março, o MPRJ denunciou outro funcionário por praticar atos libidinosos contra uma auxiliar de limpeza.

De acordo com o MPRJ, o homem denunciado na sexta-feira importunou a colega em diferentes dias e horários, entre julho e agosto do ano passado, apesar das negativas e das advertências da vítima. Na peça acusatória, a promotoria pede fixação de indenização mínima à vítima.

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Também pede que a Justiça intime a Petrobras a apresentar o modelo que usou internamente para o julgamento administrativo do caso. O objetivo é avaliar se a empresa obedeceu aos critérios estabelecidos no Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero.

Procurada pelo Broadcast, a Petrobras disse que, além de estar colaborando com a investigação, buscará acesso aos documentos obtidos e emitidos pelas autoridades, "visando à obtenção de novos elementos de apuração e caracterização dos fatos para reanálise da apuração interna".

O caso de assédio à auxiliar de limpeza, em junho do ano passado, aconteceu no Centro de Pesquisa da Petrobras, localizado na Ilha do Fundão, de acordo com o MPRJ. O funcionário intimidou a vítima, balançando seu crachá durante as investidas, um dia finalmente conseguiu se esfregar nela. Na Delegacia de Polícia, o denunciado negou os fatos, mas foram encontrados dois boletins "nos quais agiu com o mesmo modus operandi contra outras vítimas, demonstrando, assim, conduta criminosa reiterada e habitual", diz um dos trechos da denúncia".

Em nota, a Petrobras reafirmou que "não tolera qualquer tipo de violência, sobretudo as ocorridas no ambiente de trabalho e as de natureza sexual". Diz ainda que, neste ano, "uma série de providências visando fortalecer esses processos, que vêm sendo acompanhadas pelo Programa Petrobras contra a Violência Sexual e incluem, dentre outras, a redução do prazo para conclusão da apuração, a antecipação de mecanismo de proteção à vítima e a disponibilização de um canal de acolhimento para toda a força de trabalho".

Os acusados não foram encontrados para comentar.

O Sebrae e a Petrobras realizam nesta terça-feira (26), no Recife, o primeiro encontro de aproximação com pequenas e médias empresas interessadas em fornecer produtos e serviços para a estatal. Com a volta das obras da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) em Ipojuca-PE, a Petrobras pretende contratar fornecedores para atender as demandas que virão.

O início das operações do Trem 2 da Rnest está previsto para 2027. Cerca de 175 mil micro e pequenas empresas (MPE), incluindo microempreendedores individuais (MEI), podem ser beneficiados com a iniciativa em Pernambuco e estados vizinhos, de acordo com estimativa do Sebrae.

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O presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, destaca que durante o evento os empresários terão uma oportunidade única de acessar informações com o time da Petrobras, bem como conhecer as ações do Sebrae direcionadas para prepará-los para se tornarem fornecedores da cadeia da estatal.

“Vamos apoiar os pequenos negócios durante esse processo para que os empreendedores estejam alinhados às políticas de contratação da Petrobras, inclusive no que diz respeito aos critérios de ESG ou ASG (ambiental, social e governança)", destaca Lima. "Avaliamos que as obras vão dinamizar a economia, potencializar a atuação das MPE e consequentemente gerar empregos, aumentar o poder de consumo das famílias. É o início de um círculo virtuoso transformador”, completa.

A Petrobras informou ter iniciado a convocação de mais 289 aprovados que estavam no cadastro de reserva do concurso de nível superior lançado pela companhia em 2021. A previsão é convocar todo o cadastro de reserva até o fim da data de validade do certame, em maio de 2024.

Os convocados são das ênfases Administração, Análise de Sistemas (Engenharia de Software, Infraestrutura e Processos de Negócio), Ciência de Dados, Economia, Engenharia Ambiental, Engenharia de Processamento e Engenharia de Produção.

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Esses profissionais, informou a Petrobras, se somarão aos cerca de 1,8 mil empregados oriundos do mesmo concurso que já ingressaram na companhia.

A Petrobras informou ainda que já convocou todo o cadastro de reserva do concurso para profissionais de nível técnico júnior, lançado em fevereiro de 2023 e com provas realizadas em 30 de abril.

Ao todo, foram 1119 candidatos convocados para comprovação de requisitos e avaliação médica.

Até o fim deste ano, a companhia deve abrir mais um concurso público com 458 vagas de nível técnico.

O concurso terá reserva de 20% das vagas para pessoas com deficiência (PCD), acima do mínimo de 5% que determina a legislação. Também haverá reserva de 20% das vagas para pessoas negras, de acordo com informe da companhia.

A Petrobras anunciou, na última segunda-feira (31), que irá convocar 2.170 aprovados no cadastro de reserva de dois concursos de nível superior e técnico promovidos pela estatal. Além disso, a companhia definiu a realização de um novo processo seletivo, até o final de 2023, com 458 vagas.

O certame de nível superior, realizado em 2021, chamará 1.350 novos funcionários nas áreas de engenharia, analistas de sistemas, cientistas de dados, administradores, economistas, geólogos e geofísicos. Já as 820 novas admissões vindas do concurso de nível técnico, realizado neste ano, terão atuação na produção do Campo de Búzios e Refino.

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"Estamos admitindo 100% desses dois cadastros de reserva. Muito em breve, mais de 2 mil pessoas irão realizar o sonho de ser Petrobras. É sempre bom poder contar com novos talentos que chegam motivados e com novas visões para o negócio e processos de trabalho. É com esse mesmo entusiasmo que esperamos os novos empregados para nos ajudar a construir a Petrobras do futuro", disse o presidente da companhia, Jean Paul Prates por meio da assessoria. 

Para o novo certame, a Petrobras ressalta que o edital contará com a previsão de 20% de vagas para candidatos negros e outros 20% para candidatos PcD, quantitativo acima dos 5% que determina a legislação, segundo a compainha. "É um valor com o qual nos comprometemos porque enxergamos que vivências plurais são motores para consolidarmos a Petrobras como um ambiente inclusivo e que abraça as diferenças como uma oportunidade de crescimento" declarou a diretora de Assuntos Corporativos, Clarice Coppetti. 

O preço da gasolina vendida pela Petrobras está 23% mais barato do que a média cobrada pelas refinarias privadas. A diferença atingiu, neste mês de julho, o maior patamar da série histórica, iniciada em 1º de dezembro de 2021, quando foi privatizada a primeira unidade de refino estatal, a Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, atual Refinaria de Mataripe.

Levantamento do Observatório Social do Petróleo (OSP) mostra que o litro da gasolina da Petrobras está custando R$ 2,52, enquanto as refinarias privatizadas cobram, em média, R$ 3,10.

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A recordista dos preços mais altos do país é a Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC), no Rio Grande do Norte, privatizada em 7 de junho. Administrada pela empresa 3R Petroleum, a unidade vende gasolina a R$ 3,20, valor 27% mais caro do que o da estatal.

A Refinaria da Amazônia (Ream), privatizada em dezembro de 2022, comercializa o litro a R$ 3,06, e a Acelen, gestora de Mataripe, a R$ 3,03, uma diferença em relação aos preços da Petrobrás de 21% e 20%, respectivamente.

Segundo o economista Eric Gil Dantas, do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps), as refinarias privatizadas, estruturalmente, cobram preços mais elevados do que a Petrobras. Ele aponta dois motivos para isso. O primeiro é que a Petrobras é uma empresa integrada, que produz e refina o petróleo.

"Sendo assim, ela tem uma margem para absorver variação de preços que é imensamente superior à de suas concorrentes", explica.

O segundo motivo apontado pelo economista é que a Petrobras é uma empresa estatal e conta com vários fatores para estabelecer o seu preço, além exclusivamente da maximização de lucros.

"Mesmo quando seu preço era definido pelo PPI, a política de paridade de importação, a companhia manteve por muito tempo preços abaixo dos internacionais, justamente por conta da pressão da opinião pública sobre o governo. E, com o fim do PPI, em maio deste ano, a Petrobras passou a ter maior margem para definir os preços, até porque seus custos não variaram", conclui.

Competição

Em nota ao Estadão/Broadcast, a Petrobras reiterou que a sua estratégia comercial tem como premissa a prática de preços competitivos e em equilíbrio com os mercados nacional e internacional, se valendo de suas melhores condições de produção e logística. Ao mesmo tempo, a empresa diz que evita o repasse da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa câmbio.

De acordo com a estatal, a demanda nacional vem sendo atendida tanto pela Petrobras quanto pelos demais produtores e importadores que atuam no mercado brasileiro, portanto não há risco de desabastecimento no País.

"Sobre a percepção de terceiros acerca dos preços internos de combustíveis, é importante destacar que suas declarações devem ser vistas sob a perspectiva de um mercado concorrencial, com agentes que representam empresas de diferentes portes de operação", informou a estatal.

Conforme divulgado na quinta-feira, 27, no Relatório de Produção e Vendas da Petrobras no segundo trimestre de 2023, o fator de utilização (FUT) das unidades de refino da Petrobras atingiu 93% no período, sendo que em junho alcançou 95%, os maiores resultados desde 2015.

O Relatório mostrou ainda, que a produção de gasolina teve aumento de 7,4% no segundo trimestre, em comparação com o trimestre anterior, acompanhando o desempenho de mercado e o maior aproveitamento da capacidade operacional das refinarias. Em junho, a produção de gasolina foi de 421 mil barris por dia (bpd), melhor resultado desde 2014.

A produção de diesel também cresceu no último trimestre: 9,7% em relação ao primeiro trimestre. O diesel S10, menos poluente e com menor impacto ambiental, teve recorde mensal de 442 mil bpd em junho.

"Os resultados são fruto de constantes melhorias operacionais, otimização de processos e controle da produção, com objetivo de atender à demanda crescente do derivado", explicou a Petrobras na nota.

O preço de venda de gás natural terá redução média de 7,1% por metro cúbico, na comparação com o trimestre de maio a julho. O percentual considera a variação do preço do produto e do seu transporte por dutos.

Conforme a Petrobras, com a atualização, o preço do gás natural vendido pela empresa para as distribuidoras acumula redução de aproximadamente 25% no ano.

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A redução, segundo a Petrobras, entra em vigor no dia 1º de agosto e segue de acordo com os contratos acertados pela companhia com as distribuidoras.

A empresa informou ainda que “os contratos com as distribuidoras preveem atualizações trimestrais da parcela do preço relacionada à molécula do gás e vinculam esta variação às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio”.

De acordo com a Petrobras, para o trimestre em referência, “o petróleo teve queda de 3,8% e o câmbio teve apreciação de 4,8%”.

Segundo a Petrobras, o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, como também pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora. Nessa análise, estão as suas margens, e no caso do GNV, dos postos de revenda e os tributos federais e estaduais.

“Além disso, as tarifas ao consumidor são aprovadas pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas. A companhia ressalta que a atualização anunciada para 01/08/23 não se refere ao preço do GLP [gás de cozinha], envasado em botijões ou vendido a granel”, informa a estatal.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou, nesta quarta-feira (19), que é preciso "punir severamente o cidadão que agrediu" o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no Aeroporto de Roma, na sexta-feira (14).

"Um cidadão desse é um animal selvagem, não é um ser humano." O presidente afirmou que "essa gente que renasceu no neofascimo, colocado em prática no Brasil, tem que ser extirpada, e nós vamos ser muito duros com essa gente, pra eles aprenderem a ser civilizados", disse durante entrevista coletiva concedida em Bruxelas, após a reunião de cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) com a União Europeia (UE).

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Centrão

O presdiente também negou a possibilidade de deslocar o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para a presidência da Petrobras, como forma de abrir espaço para o PL e o Republicanos no governo. "Não existe. Estou te dizendo com todas as palavras, não existe a possibilidade", disse Lula.

O presidente confirmou que tem interesse em trazer os partidos do Centrão para a base aliada do governo, mas pediu calma nas negociações aos líderes partidários, para que seja construído um acordo "maduro, que seja duradouro". "Quem discute ministro é o presidente da República, não é o partido que pede ministério", afirmou o presidente. "No momento adequado, quando terminar as férias dos deputados, sem a pressa dos líderes, mas com a tranquilidade de quem tem a responsabilidade de presidir um País importante como o Brasil, eu chamarei as pessoas pra conversar. Então irei oferecer aquilo que eu acho que é necessário oferecer pra construir a tranquilidade no Congresso Nacional que nós precisamos." Lula disse que abrirá diálogo "com todas as forças políticas" para fazer as "mudanças legislativas que o Brasil precisa".

Ao comemorar vitórias recentes na Câmara dos Deputados, Lula disse ter sentido uma mudança de clima no mundo político, de "volta à civilização". "O que está parecendo é que existe uma vontade majoritária das pessoas de que o ódio surgido durante o processo eleitoral tem que ser extirpado. Ninguém consegue viver azedo todo dia, ninguém consegue viver amargurado todo dia", afirmou.

Lula declarou ainda 

Após a coletiva, Lula embarcaria para Praia, capital de Cabo Verde, onde será recebido ainda nesta quarta pelo presidente do país, José Maria Neves. Logo após o encontro, o presidente retorna a Brasília.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, protocolou ofício no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) defendendo a nova política de preços de combustíveis adotada pela Petrobras. O documento foi entregue pessoalmente na tarde desta terça-feira, 11, em reunião com o presidente do órgão, Alexandre Cordeiro.

A solicitação é uma resposta à representação da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). O ministro pede que o Conselho se pronuncie, o mais breve possível, no sentido de "manter a liberdade para o regime de livre precificação de combustíveis no País" e arquive a representação da entidade.

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Silveira afirma que, ao contrário do que alega a entidade, não há evidência de interferência na nova política adotada pela Petrobras e diz que a metodologia é de responsabilidade da diretoria executiva da estatal. Ele defendeu que cabe aos associados da Abicom "melhorarem a eficiência econômica de suas operações, ao invés de buscar tabelar os preços da Petrobras."

"A Abicom tem declarado, na mídia, que houve interferência do governo na definição da nova estratégia comercial da Petrobras para precificação de combustíveis líquidos. Porém, conforme passaremos a expor, não há qualquer evidência de que isto ocorreu, muito menos pertinência nas declarações da referida associação", diz o ministro no ofício.

O ministro destaca que, em seu entendimento, cada agente é livre para definir seus preços. "Não há qualquer dispositivo legal ou obrigação imposta a nenhum agente para seguir o chamado Preço de Paridade de Importação (PPI)", diz.

Crítico à antiga política da Petrobras, o ministro afirma que o PPI é uma "abstração". Ele defendeu que os preços de combustíveis no País devem seguir a oferta, a demanda e os preços de todos os agentes que atuam no mercado. Ainda, que mesmo quando a companhia seguia o PPI, havia reclamações da Abicom.

"Ao se adotar a obrigação do PPI, a Petrobras sempre praticava o preço do seu pior concorrente, do importador mais ineficiente e, por óbvio, beneficiava os associados da Abicom e prejudicava a sociedade brasileira com os preços mais altos possíveis", afirmou.

Questionado sobre a expectativa de uma resposta do Cade após a reunião, o ministro afirmou que o Conselho "tem seu tempo" para analisar o tema. Porém, disse que acredita que o órgão não irá impedir que a competitividade interna dos combustíveis ou de qualquer outro mercado no Brasil se dê através do próprio mercado.

"Tenho absoluta convicção que, pela qualidade da composição desse importante Tribunal que tem como foco, não tenho dúvida, defender o consumidor brasileiro, que ele não vai impedir que a competitividade interna dos combustíveis ou de qualquer outro mercado no Brasil se dê através do próprio mercado, e não através do que os importadores tentam fazer nesse momento. Que é impedir que o mercado seja livre para que tenhamos solução no preço de gasolina, diesel e gás de cozinha."

O ministro voltou a defender que a Petrobras seja a grande indutora da competitividade de preços de combustíveis, em especial de derivados, como gasolina, gás de cozinha e diesel. Segundo ele, cabe ao governo garantir quantidade necessária ao suprimento, ou seja, que não haja desabastecimento e a qualidade do produto.

"Cabe a nós fazer o bom debate e o bom combate para que não haja abuso de preços. Diante disso, fica claro que ninguém é contra os importadores. Pelo contrário, nós queremos que os importadores sejam cada vez mais criativos, inclusive para que possam criar competitividade interna. Até com a própria Petrobras", afirmou.

Contato: marlla.sabino@estadao.com

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