Em defesa do mandato, Dilma vem a PE no dia 17 de junho

A informação foi confirmada pela deputada e vice-presidente do PT em Pernambuco, Teresa Leitão. Segundo ela, os atos para receber Dilma estão sendo articulados pela Frente Brasil Popular

por Giselly Santos sex, 03/06/2016 - 11:27
Líbia Florentino/LeiaJáImagens/Arquivo Nessa quinta-feira (2), ela participou do ato Mulheres pela Democracia no Rio de Janeiro Líbia Florentino/LeiaJáImagens/Arquivo

Participando de agendas pelo país para defender o seu mandato, a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) deve desembarcar em Pernambuco no próximo dia 17. A informação foi confirmada pela vice-presidente estadual do PT, a deputada Teresa Leitão. Segundo Teresa, as atividades para receber Dilma ainda estão sendo articuladas pela coordenação da Frente Brasil Popular, que engloba entidades sindicais e partidos como o próprio PT e o PCdoB. 

“Seria no dia 15 [a visita da presidente afastada], mas foi remarcada para o dia 17. Estamos avaliando alguns critérios, do que ela pode ou não fazer diante da situação em que está inserida, mas vamos organizar um grande ato”, adiantou a dirigente, em conversa com o Portal LeiaJá.

Desde que foi afastada do comando da Presidência da República, no dia 12 de maio, Dilma Rousseff tem se disposto a participar de eventos organizados por aliados para endossar a tese de que o processo de impeachment “é um golpe”. Nessa quinta-feira (2), ela participou do ato Mulheres pela Democracia no Rio de Janeiro. 

Durante o evento, Dilma afirmou que o governo interino é um mau exemplo, ao colocar apenas “homens brancos e velhos” no primeiro escalão, o que “não representa a nossa diversidade”. Dilma disse também que o que tem assistido nos últimos 20 dias é “assustador”.

“Eu jamais pensei que assistiria alguém ameaçar o Bolsa Família e as conquistas na área de educação. Nunca pensei que num país com essa diversidade pudessem extinguir o Ministério da Cultura. Não é um capricho nosso querer que sejamos representadas no primeiro escalão do governo, porque não é possível deixar que ocorra estupro coletivo ou segregação de babás", disparou.

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