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Movimentos sociais e partidos que integram as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular realizam, nesta terça-feira (5), em diversas cidades do país, manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e seus filhos. Com o mote "Basta de Bolsonaro", os atos vão cobrar um desfecho das investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, além de defender a manutenção da democracia. 

De acordo com um levantamento do PSOL, os protestos devem acontecer em pelo menos 30 cidades brasileiras. No Recife, o ato está marcado para às 16h, em frente à Faculdade de Direito, ao lado do Parque 13 de Maio, no bairro de Santo Amaro.

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Nesta terça, completam-se 600 dias da morte da psolista, alvejada a tiros no Rio de Janeiro em 14 de março de 2018. Na semana passada, uma reportagem do Jornal Nacional revelou uma menção ao presidente nas investigações, como a pessoa que teria autorizado a entrada de Élcio Queiroz, acusado de participar do crime, no Condomínio Vivendas da Barra na noite do assassinato. 

Bolsonaro tem duas casas no local e o outro acusado, já preso juntamente com Élcio, Ronie Lessa também. Inclusive, a mesma reportagem aponta que Élcio não foi para casa de Bolsonaro, mas para a de Ronie. Jair Bolsonaro nega qualquer ligação com o crime. A menção ao presidente, contudo, tem gerado especulações e os movimentos vão às ruas para pedir que as investigações sigam e deem resultados sem a interferência de Bolsonaro. 

Além do caso Marielle, os protestos vão abordar ainda uma fala recente do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), que defendeu a edição de um "novo AI-5", considerado o Ato Institucional mais rígido da época da ditadura militar, caso a esquerda "radicalize" e incentive no Brasil protestos iguais aos que acontecem atualmente no Chile. Declaração de Eduardo causou reação de diversos setores da sociedade e ele chegou a pedir desculpas pela fala.

Até a próxima sexta-feira (20), centrais sindicais, movimentos e partidos que integram a Frente Brasil Popular de Pernambuco seguem em uma marcha em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nesta terça-feira (17), o grupo segue de Gravatá até Pombos.

A mobilização iniciou por Caruaru, no Agreste do Estado, nessa segunda-feira (16). Depois seguiu por Bezerros e Gravatá.

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Nesta quarta (18), a marcha sairá de Pombos e vai até Vitória de Santo Antão. No dia seguinte, recomeça o trajeto até Moreno e na sexta-feira chega ao Recife. Na capital pernambucana, um ato está agendado para às 15h na Praça do Derby. 

Membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do PT participam da mobilização. De acordo com eles, a estimativa é de percorrer mais de 100 quilômetros. 

O ex-presidente Lula está preso desde 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, para iniciar o cumprimento da pena de 12 anos e um mês de prisão pela qual foi condenado na Lava Jato. 

Na manhã desta terça-feira (17), movimentos populares como a Central Única dos Trabalhadores (CUT-BA), Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo uniram-se para protestar a favor do ex-presidente Lula (PT) e "denunciar os dois anos do golpe". O ato ocorreu em frente à sede da Rede Bahia, afiliada da Rede Globo, em Salvador.

De acordo com a Frente Brasil Popular, que organizou juntamente com a Frente Povo Sem Medo, o protesto é em defesa da democracia, referindo-se ao governo Temer, ao Impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e pela liberdade de Lula.

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“A Rede Globo teve papel muito importante na articulação desse golpe, na manipulação da informação, e estamos nas ruas para denunciar que a Globo é golpista e não representa o povo brasileiro”, conforme divulgado no texto da Frente Brasil Popular, em sua conta no Facebook.

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Movimentos, partidos e centrais sindicais que compõem a Frente Brasil Popular vão realizar atos em todo o país em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a próxima semana. Em Pernambuco, na terça-feira (23), os militantes farão uma vigília, a partir das 15h, chamada “Eleição Sem Lula é Golpe”. O ato será na Praça Tiradentes, no bairro do Recife.  

A vigília vai iniciar com uma manifestação que, de acordo com a organização, contará com a participação de bonecos gigantes, blocos carnavalescos e artistas pernambucanos. No mesmo local, no dia seguinte, será promovido um café da manhã que recebeu o nome de “Os Inocentes Com Lula”. 

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Durante a manhã do dia 24, os grupos vão permanecer na Praça para acompanhar as notícias sobre o julgamento do ex-presidente pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4). A previsão é que só deixem o local quando terminar a apreciação do recurso do líder-mor petista contra a sentença do juiz Sérgio Moro que o condenou a cumprir 9 anos e 6 meses de prisão, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Lula vai ser julgado, em segunda instância, pelo processo da Lava Jato referente ao pagamento de propina da empresa OAS, a partir de um triplex no Guarujá, litoral de São Paulo. Além da detenção, a sentença de Moro também o proíbe de exercer cargos públicos por 7 anos e a pagar uma multa de R$ 669,7 mil. 

Neste sábado (20), movimentos sociais e sindicais, além de partidos políticos realizam panfletagens e adesivaços pregando que a eleição presidencial sem Lula “é golpe” nos mercados da Boa Vista, de Casa Amarela, no Barro, Brasília Teimosa, em Olinda, São Lourenço da Mata, Paulista e outras cidades da Região Metropolitana do Recife.

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O julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Tribunal Regional Federal da 4ª região, marcado para o próximo dia 24, está mobilizando movimentos sociais aliados ao líder-mor petista em todo o país. Em Pernambuco, os grupos, sindicatos e partidos que integram a Frente Brasil Popular (FBP-PE) vão realizar diversas atividades, desde vigília até o lançamento de troça carnavalesca, durante as próximas duas semanas para, segundo eles, defender a democracia e os direitos de Lula. 

As ações iniciam nesta quinta-feira (11), com o lançamento do Comitê Metropolitano em Defesa da Democracia e de Lula, às 18h, no Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Pernambuco (Sintepe), no Recife. Na ocasião, também será realizada mais uma plenária da FBP-PE. O comitê focará suas ações em torno da defesa da inocência do ex-presidente e pelo direito dele ser candidato em outubro. 

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Já no sábado (13), considerado Dia Nacional de Mobilização, estão previstas panfletagem e adesivaço em vários pontos do Estado. Além disso, por se tratar de um período pré-carnavalesco, será realizada a Troça Carnavalesca Sapo Barbudo, na Praça do Carmo, em Olinda. O nome é em homenagem a Lula. A saída da troça está programada para 16h.

Durante a semana seguinte, de 15 a 22, entra em atividade a Brigada da Frente Brasil Popular nos bairros e no centro da cidade. A iniciativa, segundo a organização, visa convidar a população para a vigília que será realizada dia 23 e 24, em razão do julgamento de Lula.

Intitulada de “Eleição sem Lula é Golpe”, a vigília está marcada para iniciar no dia 23, a partir das 16h, na Praça Tiradentes, no Bairro do Recife. Na ocasião, está previsto um ato político-cultural com artistas pernambucanos. Já no dia 24, ainda na Praça Tiradentes, haverá o café da manhã “Os inocentes com Lula” e o acompanhamento do julgamento. 

Lula será julgado, em segunda instância, pelo processo da Lava Jato referente ao pagamento de propina da empresa OAS, a partir de um triplex no Guarujá, litoral de São Paulo. O ex-presidente foi condenado pelo juiz Sérgio Moro, em primeira instância, a cumprir 9 anos e 6 meses de prisão, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro

Segundo a Lava Jato, a empreiteira teria pago R$ 3,7 milhões em propinas ao ex-presidente em troca de favorecimento em contratos com a Petrobras. Durante a fase de coleta dos depoimentos, o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro confirmou que o político seria o principal beneficiário da reforma do local. Ao depor a Moro, Lula negou todas as acusações.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será interrogado pelo juiz Sérgio Moro, na próxima quarta-feira (13), em Curitiba. O dia, além do depoimento, também será marcado por atos solidariedade a Lula organizados por movimentos que compõem a Frente Brasil Popular. Esta será a segunda vez que o magistrado vai inquirir o ex-presidente em casos investigados pela Lava Jato. 

A chamada “2ª Jornada de Lutas pela Democracia - Essa luta é de todos nós” será realizada na Praça Generoso Marques, no centro da capital paranaense, e ao contrário das ações realizadas em maio, quando o petista depôs pela primeira vez, a expectativa é de manifestações menores. De acordo com a organização, o protesto vai contar com atividades culturais, o lançamento do livro "Comentários a uma sentença anunciada - O processo de Lula" e um ato público com a participação de Lula. 

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O petista será ouvido no inquérito em que é acusado de receber R$ 12 milhões em propina da Odebrecht em forma de apartamento e na compra de um terreno para a construção da nova sede do Instituto que leva seu nome. Para esta mesma apuração, Moro já ouviu nesta semana o ex-ministro Antônio Palocci (PT). 

 

Durante depoimento na última quarta-feira (6), ele disse que Lula tinha um "pacto de sangue" com Emílio Odebrecht, dono da empreiteira homônima, envolvendo um "pacote de propina"; que foram pagos R$ 4 milhões pela Odebrecht ao Instituto Lula; e que tanto ele quanto Lula tentaram obstruir as atividades da Lava Jato.

No último domingo (18) o Congresso da União Nacional dos Estudantes terminou com a eleição da nova presidente. Marianna Dias tem 25 anos e é estudante de Pedagogia da Universidade do Estado da Bahia (Uneb). 

Marianna era a candidata da chapa “Frente Brasil Popular: A unidade é a bandeira da esperança” e foi eleita com  3.788 votos, que representam 79% do total. Após o resultado da eleição, a nova presidente da UNE declarou que é preciso união para atingir o objetivo de derrubar o governo de Michel Temer. 

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“Só será possível transformar o Brasil que a gente vive se tivermos muita unidade. Eu tenho a convicção que com a força de sete  milhões de universitários desse Brasil nós seremos vitoriosos”, disse ela.

Na plenária realizada no Ginásio Mineirinho, em Belo Horizonte, também foram discutidas questões relativas ao apoio da UNE ao movimento que pede por eleições diretas e à greve geral convocada pelas centrais sindicais no próximo dia 30 de junho.

Líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE) afirmou, nesta terça-feira (23), que o PT, as centrais sindicais e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo vão iniciar uma campanha para pedir a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite eleições diretas em caso de vacância do cargo de presidente da República nos dois últimos anos de mandato. O texto será apreciado pela Comissão de Constituição e Justiça da Casa Alta nesta quarta-feira (24). 

De acordo com Humberto, a intenção é repetir os moldes da campanha que aconteceu em 1984, quando o regime militar chegou ao fim, e realizar atos unificados em diversas cidades do país. 

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“Vamos fazer uma campanha nacional, suprapartidária e mais ampla possível. Vocês sabem que este Congresso aqui só responde a pressão das ruas, caso contrário vai sempre fazer a vontade das elites. Resolvemos fazer uma campanha nos moldes da que aconteceu em 1984. Com grandes concentrações em cidades específicas e não em diversas cidades ao mesmo tempo como estamos fazendo. Isso vai permitir a concentração das lideranças”, detalhou, em um vídeo publicado no Facebook. 

“Não há nenhuma saída à crise que não seja pelo povo escolhendo seu caminho. Muitos vão dizer que isso vai demorar muito, mas a eleição indireta não tem nenhum tipo de regulamentação e ela terá que ser feita, se a eleição for indireta, e ao final levando tanto tempo quanto a tempo para aprovação da PEC garantindo as eleições diretas”, acrescentou o senador. Lideranças do partido e dos movimentos se reuniram nessa segunda (22). 

Ponderando que “estamos vivendo dias muito difíceis no nosso país”, Humberto Costa também disse que a eleição indireta, em caso de impeachment do presidente Michel Temer ou se a chapa Dilma-Temer for cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), vai resultar na escolha de “um presidente biônico que não terá nenhuma legitimidade para tirar o nosso país da crise”. Segundo o petista, a proposta será apresentada durante uma reunião marcada para hoje com os partidos de esquerda.

A discussão sobre eleições diretas tomou fôlego após o Michel Temer virar alvo de um inquérito instaurado pelo Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva, organização criminosa e obstrução da Justiça.  

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A divulgação do áudio em que o presidente Michel Temer (PMDB) aparece pedindo a manutenção do pagamento de uma mesada ao ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) deu fôlego aos movimentos, partidos e centrais sindicais que compõem as Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular. Com isso, os grupos já marcaram manifestações para esta quinta-feira (18), em diversas cidades do país, com o intuito de pedir a renúncia ou o impeachment do presidente, além da antecipação das eleições gerais.

Em Pernambuco, um ato deve reunir os militantes a partir das 16h na Praça do Derby, área central do Recife. Nas redes sociais, os eventos das duas frentes convidando os internautas para a mobilização são intitulados de "Assembleia Popular Fora Temer" e "Derrubar Temer nas ruas".

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Em outros nove estados, também terão protestos nesta quinta. No Rio de Janeiro, a mobilização será a partir das 17h, na Candelária; em Curitiba, às 18h30, na Praça da Mulher; em Brasília, às 17h, na rodoviária do Plano Piloto; e em Fortaleza, às 16h, na Praça da Bandeira. Já em São Paulo, o ato será no domingo (21), às 15h no vão do Masp.  

Além da oposição popular, a partir das frentes que apoiam o PT, a revelação do áudio de Temer também provocou a solicitação do impeachment dele no Congresso Nacional, mas apesar do trâmite legal, senadores da oposição também apelaram para o "bom senso" do presidente e pediram sua renúncia. 

A Frente Brasil Popular divulgou uma programação para o dia do depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira, 10, e na véspera, em Curitiba.

As atividades, assim como as caravanas que se organizaram para ir à capital paranaense, são uma forma de demonstrar apoio ao ex-presidente, que se encontra pela primeira com o juiz Sérgio Moro em um inquérito e é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do tríplex do Guarujá (SP). O PT compartilhou a programação em seu site nesta segunda-feira, 8.

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Na programação, que começa às 7h de terça-feira, 9, e vai até a noite de quarta-feira, estão previstos debates, atividades culturais e atos políticos, segundo a organização. Na quarta-feira, dia do depoimento, são planejados debates simultaneamente, no acampamento e no Sindicato dos Engenheiros. Às 14h, a programação indica o depoimento do Lula.

O presidente do PT, Rui Falcão, comentou as manifestações de apoio no site do partido. "Na semana que entra, nada é mais importante que a mobilização organizada por forças democráticas e populares em Curitiba. Trata-se de uma verdadeira festa da democracia, em defesa da Justiça e em solidariedade ao presidente Lula", escreveu Falcão.

Na última sexta-feira, 5, uma decisão da Justiça do Paraná determinou a proibição de circulação e acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e "demais movimentos e indivíduos" no entorno do local onde será o depoimento de Lula, sob pena de multa de até R$ 100 mil. A ação acolhe pedido da Prefeitura de Curitiba.

Falcão também comentou a decisão judicial. "Na verdade uma medida judicial para proibir a livre movimentação e as condições de permanência na cidade, visto que proíbe acampamentos e palanques, sob a alegação de garantir a incolumidade das pessoas e do patrimônio", escreveu.

Até às 11h45 desta segunda-feira, a Frente Brasil Popular não havia divulgado se a programação será alterada ou cancelada devido à decisão judicial.

A Frente Brasil Popular, organização que agrega vários movimentos sociais, disse que vai manter as caravanas e atividades em Curitiba no dia do depoimento do ex-presidente Lula ao juiz Sérgio Moro mesmo após liminar proibindo a instalação de acampamentos na área. O pedido de proibição foi movido pelo prefeito da cidade, Rafael Greca (PMN), e deferido pela juíza Diele Denardin Zydek, da 5ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba. 

O depoimento de Lula a Moro será na próxima quarta-feira (10). Em diversas cidades e estados, caravanas estão se organizando para aportar na capital paraense em apoio o ex-presidente.

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Segundo a Frente, a medida é uma "forma de criminalização dos movimentos sociais". O movimento acrescentou ainda que a liminar busca impedir "a vinda pacífica e democrática" de pessoas que querem debater os rumos da democracia e ataques contra direitos sociais que estariam sendo feitos pelo governo Temer.

“As caravanas e as atividades serão feitas, lutadoras e lutadores sociais serão bem acolhidos pelas entidades sociais e o momento será de muito debate e reflexão com juristas e advogados renomados, artistas, vigílias inter-religiosas e debates políticos”, diz a nota. 

No pedido feito à Justiça, a prefeitura argumentou que caso a ocupação de locais próximos à Justiça Federal ocorra, a segurança da população da região estará comprometida por uma ameaça de violência iminente. Ao deferir a liminar, a juíza estabeleceu uma multa diária de R$ 100 mil para quem impedir a passagem de pedestres e veículos em determinado trecho; R$ 50 mil diários para quem impedir o tráfego de veículos em outro trecho; e R$ 50 mil diários se houver montagem de estruturas e acampamentos nas ruas e praças da cidade.

No fim de semana, o juiz Sérgio Moro gravou um vídeo pedindo para que os militantes não fossem acompanhar o depoimento. Em Pernambuco, na quarta-feira (10) deve acontecer uma vigília em apoio a Lula. O ex-presidente vai depor no caso da Lava Jato que investiga o repasse de propinas para a reforma de um triplex no Guarujá, litoral de São Paulo. 

Veja a decisão judicial na íntegra:

As Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo - compostas por movimentos sociais, partidos e centrais sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) - realizam um ato, nesta sexta-feira (31), contra as reformas da Previdência e trabalhista, além do projeto que permite a terceirização irrestrita no país, já aprovado no Congresso Nacional e que aguarda a sanção do presidente Michel Temer. De acordo com as Frentes, a mobilização que está marcada para às 15h na Praça da Independência, no Centro do Recife, também servirá para organizar a greve geral prevista para o dia 28 de abril. 

Para o presidente da CUT em Pernambuco, Carlos Veras, o único caminho para modificar o cenário nacional "é a luta e a resistência". “É hora de reagir e combater a terceirização ilimitada, a PEC 287 [Reforma da Previdência] e o PL 6787 [Reforma Trabalhista] que rasga a CLT", frisou. "O que pode alterar o cenário que vivemos atualmente é o nosso calendário de lutas, a começar pelo dia 31 de março, dia de luta e a paralisação rumo à greve geral em 28 de abril, contra retirada de direitos", acrescentou.

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Antes do ato, a CUT pretende realizar assembleias, reuniões, plenárias e manifestações nas empresas, portas de fábricas e outros ambientes de trabalho. No início da manhã, membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) fecharam a BR-101, em Jardim São Paulo, Zona Oeste da capital pernambucana. 

A Frente Brasil Popular (FBP) divulgou na manhã desta terça-feira (29) uma nota na qual declara apoio ao impeachment do presidente Michel Temer. Segundo a nota, as declarações do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero sobre suposta interferência do presidente em favor de interesses privados do ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima configuram crime de responsabilidade.

A FBP cita ainda o recebimento de recursos não contabilizados pela campanha de Temer à Presidência em 2014 como fundamento para o afastamento do presidente.

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"Os crescentes gritos de 'Fora, Temer' materializam-se, agora, no incontornável impedimento de seu mandato. Sabedores de que há setores do golpismo urdindo, para esta situação, o plano da eleição indireta de um presidente tampão, dizemos: Fora Temer e tire a mão dos direitos do povo brasileiro", diz a nota.

A FBP cita ainda as dificuldades econômicas e políticas do novo governo, quedas de ministros, alguns por denúncias de corrupção, além da PEC do Teto, considerada pelos movimentos sociais um retrocesso, como motivos para o afastamento de Temer. Segundo a Frente, desde que chegou ao poder Temer não conseguiu reverter a instabilidade política, um dos fatores que levaram ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

"A saída do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, sexto ministro de Temer a cair, evidencia que a tão prometida estabilidade política e econômica que o presidente Michel Temer prometeu está longe de ser realidade. Além disso, está nítido que a obstrução da Justiça e o envolvimento com corrupção é a regra, não a exceção da equipe ministerial", diz o texto.

Articulada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no final de 2014, a Frente Brasil Popular é composta por mais de 60 movimentos sociais, sindicais e partidos políticos de esquerda. Entre eles CUT, UNE, CMP, PT, PC do B e MST.

Líderes destes movimentos avaliam assinar o pedido de impeachment de Temer preparado pela bancada do PT no Senado e que deve ser apresentado até o início da semana que vem. Será o segundo pedido de afastamento do presidente em uma semana. Na segunda-feira, 28, o PSOL protocolou um documento que aponta supostos crimes de concussão e improbidade administrativa por parte de Temer no episódio que envolve Geddel.

No dia em que o Senado vota se a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) vai a julgamento ou não, as centrais sindicais, partidos e movimentos que integram a Frente Brasil Popular realizam atos em onze capitais do país. As mobilizações desta terça-feira (9) fazem parte da Jornada Nacional de Mobilização Contra o Golpe e em Defesa da Democracia e os militantes voltam às ruas para pedir “Não ao Golpe”, “Fora Temer” e “Nenhum Direito a Menos”.

No Recife, o ato está agendado para as 15h com concentração na Praça do Derby, área central da cidade. De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras (PT), a intenção é reforçar a resistência para que os senadores vejam que o povo não sairá das ruas. “Vamos à luta contra a agenda de retrocessos e juntos defender a democracia contra o golpe”, assinalou.

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Caso o Plenário do Senado aprove a recomendação do relator Antônio Anastasia (PSDB-MG) para que a petista tenha o mandato destituído, a intenção dos movimentos e sindicatos é criar uma greve geral no país. 

“Hoje vamos recomeçar um processo que nos levará a uma greve geral se o golpe continuar. Temos uma tarefa: não deixar o agosto ser tão outono como normalmente na história do país acontece. Eles estão tentando transformar as Olimpíadas no que foi a Copa de 70 para a ditadura. Só tem uma saída para salvarmos a soberania nacional e a democracia brasileira se o povo for para as ruas”, pregou o líder do Movimento Sem Terra (MST) em Pernambuco, Jayme Amorim.

Sob a ótica de Amorim, Dilma deve voltar ao comando da presidência a partir do dia 3 de setembro, quando, segundo ele, será inocentada das acusações de crime de responsabilidade. “Há um sentimento de impedir que o golpe continue”, destacou. 

Além do Recife, cidades como São Luis, no Maranhão; Brasília, no Distrito Federal; Fortaleza, no Ceará e São Paulo também realizam atos nesta terça. 

A Frente Brasil Popular inicia, nesta segunda-feira (4), a “Caravana em Defesa da Democracia”, que passará por 12 cidades de Pernambuco. Composta por entidades e partidos contrários ao processo de impeachment, em tramitação no Senado, da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), o grupo começa as andanças pelo Estado por Petrolina, no Sertão, onde às 15h acontece um ato público na Praça do Bambuzinho.

Mais cedo, às 9h, militantes, entidades ligadas aos trabalhadores e agricultores, estudantes, parlamentares e dirigentes partidários participaram de uma plenária na sede da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Juazeiro, na Bahia, para acertar os últimos detalhes dos eventos. 

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De acordo com o calendário, nos próximos dias a caravana vai passar por Ouricuri, Salgueiro, Petrolândia, Serra Talhada, Afogados da Ingazeira, Arcoverde, Garanhuns, Caruaru, Surubim e Palmares, encerrando dia 15 de julho no Recife, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve participar do ato.  

 

 

 

A Frente Brasil Popular adiou o início da “Caravana Popular em Defesa da Democracia” prevista para iniciar na próxima segunda-feira (27) por Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A mudança, de acordo com a organização, aconteceu por causa da morte da ex-deputada estadual Isabel Cristina (PT). O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava sendo esperado para participar da abertura das ações contra o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT).   

“Isabel tem uma história de luta em defesa da educação e o compromisso com os interesses do povo sertanejo. A Frente Brasil Popular Pernambuco se solidariza com a família da ex-deputada e com o Partido dos Trabalhadores”, diz nota encaminhada à imprensa.

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No novo calendário, as atividades da Caravana iniciam dia 4 de julho em Petrolina e nos dias seguintes chegam as cidades de Ouricuri, Salgueiro, Petrolândia, Serra Talhada, Afogados da Ingazeira, Arcoverde, Garanhuns, Caruaru, Surubim e Palmares, encerrando dia 15 de julho no Recife. 

A intenção, de acordo com Carlos Veras, é de instalar cerca de 500 comitês da democracia no estado e denunciar o golpe. “Vamos denunciar o golpe e os golpistas. Gonzaga, os Coelhos... Ela não cometeu nenhum crime. O impeachment não é solução para o país”, cravou.

De passagem pelo Recife, nesta sexta-feira (17), a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) classificou a gestão do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) como “um governo de homens brancos, ricos e velhos”. Participando de um ato organizado pelo Comitê Feminino das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, intitulado de “mulheres pela democracia e contra a violência”, a petista foi incisiva nas críticas direcionadas ao ex-aliado e voltou a dizer que era “madeira de lei que cupim não rói”.

Alertando que a gestão peemedebista quer “desmantelar” as conquistas e direitos coletivos, Dilma Rousseff disse que Temer lidera um governo “provisório, ilegítimo, usurpador”. “É um governo de homens brancos, ricos e velhos. Como é possível um governo sem mulheres, negros e a representação dos movimentos? Como é possível um país com esta diversidade cultural, o primeiro gesto é acabar com o Ministério da Cultura? Não basta voltar atrás. O primeiro passo é a denúncia das verdadeiras intenções que eles têm e querem”, frisou. 

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De acordo com a Dilma Rousseff, a equipe econômica atual é pautada pela “mesquinharia”. “Eles não pagaram o reajuste do Bolsa Família de 9% que tínhamos deixado os recursos e aprovado todas as condições para ser pagos. Isso custa menos de R$ 1 bilhão. Ao mesmo tempo eles aumentam o déficit, para o povo pobre deste país R$ 1 bilhão é muito, para os ricos R$ 56 bilhões é pouco. Não pagar o reajuste é uma mesquinharia, é mostra o verdadeiro intuito deste governo provisório e interino que é reduzir o máximo que puder o direito dos brasileiros”, observou.

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Convocando as mulheres e os militantes dos movimentos sociais para “lutar no Senado, nas ruas e em todas as instituições”. “Não é necessário apoiar o meu governo, mas a democracia”, cravou. Em um tom mais descontraído a petista dançou ciranda no palco, soltou beijos, puxou gritos de guerra e fez coraçãozinho para o público. 

Repetindo o discurso feito no evento que participou mais cedo na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a petista disse que Temer está “tentando encurtar o caminho do poder passando por cima do voto popular e do povo” com o processo de impeachment em tramitação no Senado Federal. “Tem gente que diz que este governo é de salvação nacional, mas é de salvação para a pele deles”, ressaltou. “Impeachment é na verdade uma tremenda injustiça. Poucas são iguais a condenação de uma pessoa inocente. Esta é uma característica, rompem com a democracia ao condenar uma pessoa inocente”, acrescentou.

De acordo com a organização, cerca de 20 mil pessoas participaram do ato na Praça do Carmo. Vestidos, em sua maioria, de vermelho os militantes vez ou outra gritavam palavras de ordem e pediam “volta querida”. Além dos movimentos feministas, membros da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), do Movimento Sem Terra (MST) e da Federação dos Trabalhadores Rurais do Estado de Pernambuco (Fetape) participaram do evento. 

Com atrasos, entra as autoridades apenas a presidente afastada discursou. A deputada estadual Teresa Leitão (PT), a deputada federal Luciana Santos (PCdoB) e os senadores Armando Monteiro (PTB) e Humberto Costa (PT) que estavam na lista dos que falariam ao público não discursaram. 

Milhares de militantes foram às ruas do Recife, nesta sexta-feira (10), para defender a volta da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) e pedir a saída do presidente em exercício Michel Temer (PMDB). O ato - intitulado 'Fora Temer, Não ao Golpe, Nenhum Direito a Menos' - foi o primeiro desde o afastamento da petista das atividades do mandato, no dia 12 de maio. A concentração iniciou por volta das 15h, na Praça do Derby, e a passeata ganhou as ruas às 17h30, seguindo pelas Avenidas Conde da Boa Vista, Guararapes e Dantas Barreto.

Predominantemente vestidos de vermelho, membros de partidos, centrais sindicais e movimentos sociais das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo ergueram cartazes com dizeres como “fora Temer”, “volta querida e “para não retroceder, fora Temer”. Além disso, os presentes foram embalados ao som de alfaias do Levante Popular entoavam gritos de guerra que diziam: “nossa luta é todo dia, não vai ter golpe, vai ter democracia”. 

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Pessoas de todas as idades podiam ser vistas na passeata. Aos 68 anos, a aposentada Raquel Brem disse ter ido à manifestação “defender a democracia” e os votos de todos que escolheram Dilma presidente. “Vim para todas as passeatas e fico muito feliz quando vejo esta juventude pedindo a volta da democracia, porque estamos vivendo um golpe. E agora, depois que Sérgio Machado divulgou aqueles áudios, o povo está se conscientizando”, frisou. 

À frente da organização do ato, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), Carlos Veras, disse que a mobilização foi uma prévia para a possível greve nacional que as centrais sindicais pretendem fazer caso para “barrar o golpe”. “Não admitimos que ataquem os programas sociais. Estamos aqui, acima de tudo, pelo Fora Temer. Ele não tem autoridade e legitimidade para fazer a Reforma da Previdência, nefasta aos trabalhadores”, argumentou. “Sim, vamos paralisar o país. Hoje muitas categorias, bancários, professores, metalúrgicos e outros pararam. Aos poucos estamos conscientizando a classe trabalhadora para que estejamos juntos lutando pelas nossas conquistas”, acrescentou.

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Políticos defendem tese de “golpismo”

Aliados de Dilma Rousseff que participaram do ato endossaram a tese de que o processo de impeachment é resultado de um golpe, segundo eles, orquestrado por Michel Temer em parceria com o presidente da Câmara afastado Eduardo Cunha (PMDB). 

“O governo golpista recebe todo o nosso repúdio e está ajudando a gente a mostrar a verdadeira face do golpe com as medidas que estão sendo tomadas. É um governo temerário, golpista e que quer retirar direitos”, cravou a vice-presidente do PT em Pernambuco, deputada estadual Teresa Leitão. 

Na articulação nacional para reverter os votos dos senadores que votaram pela admissibilidade do impeachment, o senador Humberto Costa (PT) declarou acreditar na volta de Dilma ao comando do país. “Não há nada resolvido em relação ao impeachment. Esta correndo o processo e vamos provar que ela não cometeu crime. Acreditamos que podemos reverter a questão no Senado”, disse. “Temos mantido os 22 votos que tivemos e mais um grupo de 10 a 15 senadores que estamos discutindo e eles admitem votar contra o impedimento e se isso acontecer vamos ter os 27 votos necessários para que ela volte”, acrescentou.

Sobre a intenção de Dilma Rousseff de fazer um plebiscito, caso o impeachment não seja confirmado, para aferir se a população prefere a continuidade do mandato dela ou um nova eleição, o senador avaliou a ideia como “interessante”. “Seria uma boa forma de encontrarmos uma saída para esta crise”, disse. 

Corroborando, Leitão pontuou a ideia como “mais coerente”. “Ela está sendo muito sensível a divisão que está existindo no país e ao mesmo tempo com os movimentos que estão endossando as nossas idas às ruas. É mais coerente e sério do que estar chamando eleições gerais sem tempo de organização perfeita e com o Congresso que a gente tem. O grande mal deste país é o Congresso que a gente tem”, observou.

Além deles, os ex-prefeitos do Recife, João da Costa (PT) e João Paulo (PT); os vereadores Marília Arraes (PT) e Jurandir Liberal (PT); o deputado estadual Edilson Silva (PSOL); o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB); e a deputada federal Luciana Santos (PCdoB) também participaram do ato.

Outras reivindicações

Além da pauta central, os militantes que participam da passeata organizada pelos movimentos, partidos e sindicatos que compõem as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo também abordaram outras temáticas ao longo do trajeto. Uma delas foi a suspensão de novas contratações do programa Minha Casa, Minha Vida organizado pelo Movimento Pela Moradia. Chamando o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), de “almofadinha” o grupo pediu a exoneração do tucano e disse que ele pretende beneficiar os banqueiros com os recursos do programa. 

A ideologia de gênero também foi um dos temas abordados no Recife. O assunto foi lembrado durante um casamento símbolo entre as vereadoras Michele Collins (PP) e Aimee Carvalho (PSB).

As duas são contrárias à distribuição da cartilha do Ministério da Educação (MEC) que trata sobre o assunto e outros itens de educação sexual nas escolas da capital pernambucana. Membros da bancada evangélica na Câmara dos Vereadores do Recife, elas defendem que a temática seja tratada apenas pelas famílias.

"Elas são conservadoras e contra a ideologia de gênero. Queremos tocar as pessoas com isso, para que elas percebam que a luta contra o preconceito deve ser prioridade também. A falta deste assunto nas escolas incentiva a cultura de estupro. Não é apenas sexualidade", observou Richard Pasquale, membro do Comitê LGBT da Frente.

Caravana da Democracia

Após o ato desta sexta, uma caravana pretende percorrer em 12 dias 11 municípios. Petrolina, Salgueiro, Ouricuri, Serra Talhada, Petrolândia, Afogados da Ingazeira, Arcoverde, Caruaru, Garanhuns, Surubim e Palmares vão receber a mobilização organizada pelas Frentes. 

A intenção com a caravana, de acordo com Carlos Veras, é de instalar cerca de 500 comitês da democracia no estado e denunciar o golpe. “Vamos denunciar o golpe e os golpistas. Gonzaga, os Coelhos... Ela não cometeu nenhum crime. O impeachment não é solução para o país”, cravou. 

As mobilizações iniciam no próximo dia 27, com a presença do ex-presidente Lula em Petrolina, no Sertão, e encerram dia 8 de julho no Recife. 

Integrantes das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo – compostas por centrais sindicais, partidos políticos de esquerda e movimentos sociais – voltam às ruas do Recife, nesta sexta-feira (10), para um ato contra a gestão do presidente em exercício Michel Temer (PMDB).  Com o mote principal de “fora Temer, não ao golpe e nenhum direito a menos”, a concentração do protesto vai acontecer a partir das 15h, na Praça do Derby, área central da capital pernambucana. 

Outras cidades do país também farão mobilizações nos mesmos moldes durante todo o dia desta sexta. O ato é o primeiro unificado após o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT), no dia 12 de maio. De lá para cá, os militantes fizeram manifestações menores em defesa do mandato da petista.

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Presidente da Central Única dos Trabalhos em Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras (PT) afirmou que a manifestação reforça a “luta da classe trabalhadora” contra os retrocessos do governo interino. “O presidente ilegítimo e golpista, Michel Temer, não consegue esconder que o que estava por trás do afastamento ilegal da presidenta Dilma Rousseff era a reforma da Previdência, com arrocho nos direitos dos trabalhadores, desvinculação do orçamento da educação e saúde, suspensão de programas sociais como Minha Casa, Minha Vida, além da criminalização e perseguição dos movimentos sociais”, salientou.

Veras pontuou também que a expectativa é de quem a participação social na manifestação “só cresça” diante das ações de Temer. O ato acontece uma semana antes de Dilma Rousseff desembarcar no Recife para um evento que está sendo preparado pelo comitê feminino da Frente Brasil Popular. 

Participando de agendas pelo país para defender o seu mandato, a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) deve desembarcar em Pernambuco no próximo dia 17. A informação foi confirmada pela vice-presidente estadual do PT, a deputada Teresa Leitão. Segundo Teresa, as atividades para receber Dilma ainda estão sendo articuladas pela coordenação da Frente Brasil Popular, que engloba entidades sindicais e partidos como o próprio PT e o PCdoB. 

“Seria no dia 15 [a visita da presidente afastada], mas foi remarcada para o dia 17. Estamos avaliando alguns critérios, do que ela pode ou não fazer diante da situação em que está inserida, mas vamos organizar um grande ato”, adiantou a dirigente, em conversa com o Portal LeiaJá.

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Desde que foi afastada do comando da Presidência da República, no dia 12 de maio, Dilma Rousseff tem se disposto a participar de eventos organizados por aliados para endossar a tese de que o processo de impeachment “é um golpe”. Nessa quinta-feira (2), ela participou do ato Mulheres pela Democracia no Rio de Janeiro. 

Durante o evento, Dilma afirmou que o governo interino é um mau exemplo, ao colocar apenas “homens brancos e velhos” no primeiro escalão, o que “não representa a nossa diversidade”. Dilma disse também que o que tem assistido nos últimos 20 dias é “assustador”.

“Eu jamais pensei que assistiria alguém ameaçar o Bolsa Família e as conquistas na área de educação. Nunca pensei que num país com essa diversidade pudessem extinguir o Ministério da Cultura. Não é um capricho nosso querer que sejamos representadas no primeiro escalão do governo, porque não é possível deixar que ocorra estupro coletivo ou segregação de babás", disparou.

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