Campos levará queixas do PSB-PE para o âmbito nacional

Ex-candidato a prefeito de Olinda vai reforçar as acusações contra pessebistas locais durante um encontro com o presidente Carlos Siqueira

por Giselly Santos seg, 07/11/2016 - 11:59
Brenda Alcantâra/LeiaJáImagens/Arquivo Irmão de Eduardo Campos também vai debater sobre o pleito de 2018 Brenda Alcantâra/LeiaJáImagens/Arquivo

Após acusar do PSB de Pernambuco de inviabilizar a sua eleição a prefeito de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), o advogado Antônio Campos (PSB) levará suas queixas para o âmbito nacional. Ele viajará para Brasília e São Paulo aonde vai se reunir com aliados pessebistas para discutir, além das questões locais, a conjuntura nacional de 2018. Fator que pode agravar ainda mais o racha interno no PSB.

Na quarta-feira (9), Campos vai encontrar com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, em Brasília. Na ocasião, ele pretende entregar uma carta de agradecimento ao apoio da Executiva à sua candidatura e reforçar as acusações de que o governo de Paulo Câmara (PSB) interferiu na campanha em favor do adversário, Professor Lupércio (SD). 

Segundo o irmão de Eduardo Campos, o chefe da Casa Civil estadual, Antônio Figueira, teria sido responsável por “monitorar” a campanha dele através da Segunda Seção da Casa Militar e por encomendar uma pesquisa eleitoral em favor de Lupércio, que venceu a disputa. O advogado anunciou que vai acionar Figueira na Justiça. 

Ainda em Brasília, Tonca, como é conhecido no meio político, vai encontrar com o líder do governo Michel Temer no Congresso Nacional, Romero Jucá (PMDB), e participará da solenidade de lançamento do “Cartão Reforma” do Ministério das Cidades à convite do ministro Bruno Araújo (PSDB). 

Já na quinta-feira (10), ele seguirá para São Paulo para uma reunião com o vice-governador Mário França (PSB), um dos principais defensores da tese de que o PSB deve firmar uma aliança com o PSDB para disputar o comando da Presidência da República em 2018. França, que é secretário nacional de finanças do partido, defende que a legenda seja vice na chapa encabeçada possivelmente pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O assunto divide os pessebistas. 

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