Vereador quer porte de armas para guardas municipais
Ricardo Cruz (PPS), na série Entrevista da Semana, disse acreditar piamente que a categoria armada irá contribuir com a diminuição da violência no Recife
O vereador do Recife pelo PPS, Ricardo Cruz, em seu primeiro mandato, é a favor de um tema polêmico: o porte de armas para guardas municipais. Na série Entrevista de Semana, nesta quinta-feira (4), ele garantiu que se o porte for liberado para a categoria, a violência na capital pernambucana irá diminuir.
“A partir do momento em que a guarda municipal tiver nas ruas executando o serviço que a lei 13.022/14 lhe confere, que é o poder de ser uma polícia municipal, com certeza eu acredito que a violência no Recife irá diminuir. Eu acredito nisso piamente. Esta semana mesmo uma matéria no jornal mostrou um guarda municipal que estava de serviço e viu um meliante assaltando um cidadão na parada de ônibus e o guarda conseguiu impedir o assalto que poderia ter gerado uma morte”, argumentou.
Ricardo Cruz, que também é guarda, declarou que essa é uma pauta muito importante, em evidência, e que o assunto é um caminho sem volta. “A guarda municipal vai trabalhar em conjunto com a polícia militar evitando as calamidades. Há pessoas assaltando com facas, gargalo de garrafa e com espeto. A guarda vai criar a sensação de segurança para o cidadão comum. Vai ser muito importante e bom para o Recife, a partir do momento em que ela estiver preparada para defender o cidadão”.
Trajetória
O vereador contou que quando se candidatou a uma das cadeiras da Câmara Municipal, em 2012, obteve cerca de 1.600 votos. Posteriormente, na eleição para deputado estadual, ele concorreu e obteve quase 12 mil votos. Em 2016, conseguiu conquistar a vaga na Casa de José Mariano. “Ainda sem contar com recursos financeiros, apenas dependendo de minha grande e fiel militância voluntária, obtive quase 5 mil votos”, comemora.
Ele acredita que o que também contribuiu para ser eleito foi a sua “luta pela defesa dos animais”. Ricardo disse que fundou o Socorro Animal. “Também conhecido como Samu dos Animais. Utilizando um carro simples, fazia resgates de animais carentes para que fossem atendidos em hospitais e clínicas. Tudo isso rendeu reportagens locais, nacionais e até internacionais, além de muita repercussão nas redes sociais”. Cruz ainda defende a regulamentação da lei que proíbe o uso de animais como tração para carroças.