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Na última quinta-feira (18) ocorreu a Eleição Sindical do Sindguardas Recife. Após um processo democrático e participativo, a Chapa 2, liderada pela presidente eleita Marilia Viana e pelo vice-presidente Sena, obteve uma vitória expressiva, recebendo o apoio de 71% dos votos.

A eleição do Sindguardas Recife é um marco histórico, pois Marilia Viana se tornou a primeira mulher eleita presidente do sindicato, trazendo consigo uma perspectiva inovadora e um compromisso renovado com a valorização e a defesa dos direitos dos guardas municipais de Recife.

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Marilia Viana, uma profissional dedicada e experiente, tem uma longa trajetória em defesa da segurança pública e dos direitos dos trabalhadores.

O compromisso com a transparência, a valorização profissional e a busca incessante pela segurança pública de qualidade serão pilares fundamentais da gestão de Marilia Viana e Sena, segundo suas propostas. A presidente eleita agradeceu, em suas redes sociais, pelo apoio e confiança depositados em sua liderança.

Os novos diretores do Sindguardas Recife mostraram bastante entusiasmo com a nova gestão e acreditam que a eleição da Chapa 2 representa um novo capítulo na história do sindicato. A diretoria eleita se compromete a ouvir e representar fielmente os interesses de todos os membros, buscando sempre o diálogo e a construção de soluções conjuntas para os desafios enfrentados pela categoria.

*Da assessoria 

Por unanimidade, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu nesta terça-feira (25) afastar do cargo o desembargador Eduardo Almeida Prado Rocha Siqueira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que ofendeu e tentou intimidar um guarda civil municipal ao ser abordado por estar sem máscara na rua. Os conselheiros também votaram pela abertura de um processo administrativo disciplinar para aprofundar as investigações da conduta de Siqueira no episódio.

"O limite de qualquer autoridade é a lei. Não existe autoridade acima da lei nem da Constituição. Todos são iguais na origem e na forma da lei", disse o corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, que está cuidando do caso. "O eminente desembargador estava totalmente lúcido. Fato público e notório a sua forma agressiva e autoritária de menosprezo com relação à autoridade da segurança pública. Hoje estamos na era da tecnologia, da informação e foi gravada (no vídeo) a forma abusiva, autoritária, como foi atacado o agente da guarda municipal."

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No mês passado, o desembargador do TJ de São Paulo foi flagrado sem máscara enquanto caminhava em uma praia de Santos. Na ocasião, Siqueira chamou de "analfabeto" um guarda civil municipal que lhe pediu que colocasse a máscara facial que é obrigatória em locais públicos durante a pandemia do novo coronavírus. Um decreto editado pela prefeitura de Santo, em abril, que trata sobre o uso obrigatório de máscaras faciais na cidade, impõe multa de R$ 100 em caso de descumprimento. "Decreto não é lei", respondeu Siqueira ao guarda na ocasião, conforme vídeo que circulou nas redes sociais.

No vídeo, o oficial disse então que ia registrar a autuação e em resposta o desembargador respondeu que ligaria para o Secretário de Segurança Pública do município, Sérgio Del Bel. Siqueira chega ainda a afirmar que o guarda não é policial e "não tem autoridade nenhuma".

O corregedor destacou que, além de chamar "analfabeto" o guarda municipal, o desembargador rasgou a multa, arremessou ao solo a multa (sujando a via pública) e fez questão de se identificar como desembargador, informando que ligaria para o secretário de segurança do Estado, dando uma "carteirada". "O objetivo era demonstrar força, influência, intimidação", criticou Martins.

O voto de Martins - o único que foi integralmente lido durante a sessão - foi acompanhado por todos os demais conselheiros. Os outros integrantes do CNJ limitaram-se a informar que concordavam com o corregedor.

Durante o período de afastamento, o desembargador seguirá ganhando regularmente o seu salário - em julho, o valor bruto chegou a R$ 48,7 mil. Dentro do CNJ, foi considerado "muito negativo" o fato de Siqueira ter sido flagrado novamente sem a máscara semanas atrás, enquanto caminhava em Santos, conforme revelado pelo site de notícias G1. No início do mês, o Estadão antecipou que conselheiros já avaliam afastar Siqueira do cargo.

Segundo a assessoria do CNJ, o número de magistrados já punidos pelo órgão desde 2008 chega a 114.

Histórico

Durante o julgamento, o advogado José Eduardo Alckmin, defensor do desembargador, disse que Siqueira está sob tratamento psiquiátrico desde 2011, tomando remédios controlados que afetam o seu comportamento, como ansiolíticos e estabilizadores de humor. "A reação dele é em função desta circunstância, e não por querer ofender o guarda. Ele reconhece que se excedeu", disse o advogado.

A defesa de Siqueira tentou fazer com que parte do julgamento não fosse transmitido ao vivo no YouTube, mas o pedido foi negado pelo presidente do CNJ, Dias Toffoli.

Outro ponto levantado por Alckmin foi o currículo do desembargador, que, segundo a defesa, possui um "histórico impressionante" em 33 anos de magistratura. "Não tem nenhuma acusação de ter procedido com falta de ética nos seus julgamentos, ser acusado de falta de exatidão no cumprimento dos seus deveres, nunca praticou ato de corrupção, favorecimento, falta de urbanidade. E se pergunta, esse histórico todo será sacrificado por conta de episódios isolados ocorridos durante um período em que todos nós estamos sacrificados com essa pandemia, essa incerteza, essa insegurança, essa irritabilidade? Essa que é a questão, se isso atende aos requisitos da proporcionalidade", afirmou Alckmin.

O presidente da Comissão de Direito dos Refugiados e Migrantes da OAB de Santo André, na região metropolitana de São Paulo, divulgou nota de apoio ao desembargador Eduardo Siqueira, que ofendeu e tentou intimidar guardas civis municipais ao ser abordado por estar sem máscara de proteção facial.

No texto, Alberto Carlos Dias afirma que a conduta do magistrado foi retratada indevidamente pela mídia e que o desembargador é quem foi tratado de 'maneira abrupta'.

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"Trata-se de uma pessoa idosa que fora abordada de maneira abrupta (inclusive com abertura de portas), o que instintivamente provoca dois comportamentos imediatos: reação ou fuga", escreveu. A manifestação, publicada nas redes sociais do advogado, foi posteriormente apagada.

Procurada pela reportagem, a OAB de Santo André informou que não compartilha da posição de Dias e repudiou a nota 'inapropriada e não autorizada' divulgada pelo advogado.

Relembre o caso

Flagrado sem máscara enquanto caminhava em uma praia de Santos no último sábado, 18, o desembargador Eduardo Almeida Prado Rocha de Siqueira, do Tribunal de Justiça de São Paulo, chamou de 'analfabeto' o guarda que lhe pediu que colocasse o EPI, obrigatório em locais públicos durante a pandemia do novo coronavírus. O magistrado chegou a desafiar os agentes a multá-lo e a insinuar que jogaria a autuação 'na cara' do guarda caso ele insistisse na notificação.

Siqueira também ligou para o secretário de Segurança Pública do município e evocou um suposto irmão procurador de Justiça para intimidar os guardas. O episódio ganhou repercussão depois que vídeos da abordagem passaram a circular nas redes sociais (assista abaixo).

Após o episódio, o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu abrir uma investigação para apurar o caso. Por determinação do corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, o procedimento será conduzido no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O corregedor entendeu que os fatos podem caracterizar conduta que infringe os deveres dos magistrados estabelecidos na Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) e no Código de Ética da Magistratura.

LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA DE APOIO AO DESEMBARGADOR

A Comissão de Direito dos Refugiados e dos Migrantes da OAB/SP, Subseção de Santo André. vem, por meio de seu Presidente solidarizar-se ao DD. Desembargador Eduardo Almeida Prado Rocha de Siqueira do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, em relação ao episódio ocorrido dia 18 último em Santos.

A conduta do Desembargador retratada indevidamente pelos veículos de comunicação, com o fito apenas em impingi-lo como autoritário, reflete mais uma vez a sanha dos veículos de comunicação em alcançar os seus patrocinadores por meio do sensacionalismo.

Antes de tudo, trata-se de uma pessoa idosa que fora abordada de maneira abrupta (inclusive com abertura de portas), o que instintivamente provoca dois comportamentos imediatos: reação ou fuga.

Assustado, procurou o Desembargador em reportar aos guardas que decreto não é lei e, portanto, não há obrigatoriedade de cumprir ordem manifestamente ilegal.

A propósito, prevê o artigo, 146 do CP: "Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa".

A ligação ao Inspetor -Chefe da Guarda Civil de Santos, apresentou o condão em resolver o conflito de maneira efetiva e legal, afinal quem não preza pela celeridade processual?

A CDRM reafirma que nenhum magistrado, seja de primeira instância ou dos tribunais superiores, pode ser punido ou ameaçado de punição porque decidiu de acordo com a sua consciência, nos termos da Constituição e das leis.

Igualmente, nenhum magistrado pode ser punido ou ameaçado de punição porque se manifestou publicamente na defesa da independência funcional da magistratura.

Vivemos em uma democracia e no Estado Democrático de Direito. Os magistrados, como todos os cidadãos, têm o direito de manifestar sua opinião e a Lei Orgânica da Magistratura, que surgiu em triste período da história deste País, deve ser interpretada sob o espírito democrático e participativo da Constituição Federal de 1988, a Constituição Cidadão, mas jamais ser utilizada como instrumento de intimidação.

A CDRM reafirma o seu compromisso com o fortalecimento do Estado Democrático de Direito, com a harmonia na convivência entre todos os magistrados e com o aprimoramento constante do Poder Judiciário.

Alberto Carlos Dias - Presidente da Comissão de Direito dos Refugiados e Migrantes

OAB/SP- Subseção Santo André

COM A PALAVRA, A OAB DE SANTO ANDRÉ

A Presidência da 38ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil de Santo André/SP, por sua presidente, vem, de forma oficial, publicamente manifestar indignação e repúdio no que tange a manifestação inapropriada e não autorizada do então Presidente da Comissão de Direitos dos Refugiados e dos Imigrantes da Subseção, Dr. Alberto Carlos Dias, quanto aos fatos noticiados pela imprensa envolvendo Desembargador do TJSP e um Guarda Civil Metropolitano na cidade de Santos no último final de semana, o que faz pelas seguintes razões abaixo expostas:

1.) Nenhuma Comissão Setorial possui autorização ou permissão para falar em nome da Entidade, bem como utilizar imagem ou formulário da Subseção;

2.) O tema enfrentado, não guarda relevância com a referida Comissão;

Outrossim, oportuno tomar público, que já fora revogada a nomeação do mencionado Presidente da Comissão de Direitos dos Refugiados e dos Imigrantes desta Subseção, por descumprimento ao Regimento Interno.

Andréa Tartuce

Presidente da OAB de Santo André

Os guardas municipais Cícero Hilário e Roberto Guilhermino, humilhados pelo desembargador Eduardo Siqueira durante uma abordagem em Santos, no litoral paulista, foram homenageados pelo prefeito da cidade, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), na tarde de segunda-feira (20). Os dois receberam medalhas pela conduta exemplar no episódio.

A cerimônia aconteceu no Salão Nobre do Palácio José Bonifácio, sede da prefeitura, em presença de número restrito de pessoas devido à pandemia da covid-19. Familiares dos agentes e membros do comando da Guarda Municipal estiveram no evento.

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De acordo com a administração municipal, a homenagem foi um reconhecimento aos serviços prestados pelos guardas à sociedade durante a ocorrência, que ganhou repercussão após vídeos da abordagem passarem a circular nas redes sociais. Os dois mantiveram a calma, embora tenham sido chamados de "analfabetos" e desafiados pelo desembargador, que se recusou a colocar a máscara de proteção facial obrigatória no município, a multá-lo.

"São situações que adquirimos experiência para lidar com situações comportamentais diversas. A gente tem que saber fazer a separação que, por trás do homem, existe um profissional capacitado para lidar com situações de tensão", disse Guilhermino, que trabalha há 18 anos na corporação. "Embora toda a situação constrangedora que a gente sofreu tenha causado chateação, só temos a agradecer todo o apoio de todo povo brasileiro. O recado que deixo é: um ato tão simples, que é o de utilizar máscaras, pode salvar vidas. E isso depende de cada um de nós", completou o agente.

O colega, Hilário, comentou que o aborrecimento momentâneo abriu espaço para o orgulho dos familiares. "Quando cheguei em casa, depois do ocorrido, estava chateado. Minha esposa tinha visto o vídeo, minha filha estava triste com o tratamento que recebi. Depois da repercussão, vizinhos, amigos e familiares começaram a mandar mensagens de apoio e, de uma tristeza, o sentimento mudou. A gente vê que uma postura nossa gerou admiração, nosso trabalho foi reconhecido e isso trouxe orgulho para minha família", disse.

Entenda o caso

Flagrado sem máscara enquanto caminhava em uma praia de Santos no último sábado, 18, o desembargador Eduardo Almeida Prado Rocha de Siqueira, do Tribunal de Justiça de São Paulo, chamou de "analfabeto" o guarda que lhe pediu que colocasse o EPI, obrigatório em locais públicos durante a pandemia do novo coronavírus. O magistrado chegou a insinuar que jogaria a multa "na cara" do agente caso ele insistisse na autuação.

Siqueira também ligou para o secretário de Segurança Pública do município e evocou um suposto irmão procurador de Justiça para intimidar os guardas.

Após o episódio, o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu abrir uma investigação para apurar o caso. Por determinação do corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, o procedimento será conduzido no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O corregedor entendeu que os fatos podem caracterizar conduta que infringe os deveres dos magistrados estabelecidos na Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) e no Código de Ética da Magistratura.

O rei da Tailândia, Maha Vajiralongkorn, demitiu quatro guardas reais, dois deles por "adultério", uma semana depois de despojar de seus títulos a concubina oficial por "deslealdade".

Um comunicado divulgado pelo palácio real afirma que dois guardas "cometeram atos inapropriados e adultério". Os outros dois guardas reais não atingiram os parâmetros esperados para a função e foram demitidos sumariamente e sem compensação, indica a nota.

A família real tailandesa é protegida por uma lei sobre difamação que torna virtualmente impossível qualquer escrutínio do governo no reino. Os recentes expurgos no palácio real, no entanto, apresentam uma visão incomum da monarquia.

Na semana passada, a concubina oficial Sineenat Wongvajirapakdi, de 34 anos, foi despojada de seus títulos reais apenas três meses depois de ter sido aprovada para a função. A mulher foi acusada de deslealdade e de "atuar contra as orientações" da rainha Suthida.

O rei Vajiralongkorn se casou com Suthida, sua quarta esposa, no início do ano. Wongvajirapakdi não é vista em público desde que perdeu seus títulos. Em coincidência com a queda em desgraça de Wongvajirapakdi, o palácio real tailandês determinou a demissão de seis funcionários por "atos maléficos".

Guardas de fronteira poloneses armados com metralhadoras invadiram o barco "Rainbow Warrior", do Greenpeace, que bloqueou um terminal de carvão no porto de Gdansk e prendeu seu capitão espanhol, anunciou a organização ambientalista.

A operação, realizada por uma "unidade de intervenção especial", foi confirmada à AFP pela porta-voz dos guardas de fronteira poloneses, Agnieszka Golias.

Duas pessoas - o capitão e um militante - dos 18 que estavam a bordo do barco foram presas, disse Golias.

As outras pessoas, libertadas após uma verificação de identidade, retornaram ao barcok que foi rebocado para fora do porto, disse à AFP outro porta-voz da Guarda de Fronteira, Tadeusz Gruchalla.

"Prendemos o capitão, um cidadão espanhol e um ativista austríaco por violação da segurança da navegação e depois rebocamos o navio para fora do porto", disse Gruchalla.

O 'Rainbow Warrior' não estava autorizado a ancorar no porto ", explicou.

"Os guardas de fronteira subiram a bordo depois que seus repetidos pedidos de autorização foram ignorados", disse Gruchalla.

Por sua vez, o Greenpeace disse em comunicado que o objetivo da manifestação pacífica do "Raibow Warrior" era protestar contra a política energética da Polônia.

"Os defensores do clima pediram ao governo polonês que proteja o clima e abandone o carvão até 2030", afirmou o comunicado.

Enquanto estava no porto de Gdansk, o "Rainbow Warrior" impediu um navio de descarregar carvão de Moçambique.

No plenário da Câmara dos Vereadores do Recife, nesta segunda-feira (11), o vereador Ricardo Cruz (PPS) fez uma grave denúncia. Segundo ele, guardas municipais que participaram do movimento grevista nas últimas semanas foram punidos pela Prefeitura do Recife. Ele contou que alguns profissionais da categoria tiveram descontos nos salários alguns chegando a receber apenas 50 centavos no contracheque do mês passado. 

Ricardo falou que a prefeitura tem sido “ditatorial e contra o trabalhador’’. "A prefeitura não tem a sensibilidade em respeitar os guardas. É uma questão humanitária", ressaltou.

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O vereador é autor de um projeto de lei que prevê a gratuidade para os guardas municipais em eventos esportivos, shows, espetáculos circenses e salas de cinema. Essa foi a segunda votação e discussão dos vereadores. A proposta, aprovada na câmara, segue agora para análise do prefeito do Recife, Geraldo Julio. Para Cruz, a proposta não trará prejuízo para os organizadores dos eventos. “Cada dia exige mais tempo do trabalhador nessa área. O projeto vem trazer para o guarda no seu momento de lazer condições de que ele possa relaxar de todo esse estresse", argumentou. 

Os guardas municipais do Recife realizaram, nesta segunda-feira (21), mais um protesto em busca de benefícios. A categoria saiu da Praça do Derby, na área Central da capital pernambucana, em motocicleta, até o bairro do Pina, na Zona Sul do Recife, onde bloquearam o trânsito da área no início da tarde. Depois, eles seguiram para a casa do prefeito Geraldo Julio (PSB), no bairro da Torre. No local, o trânsito também foi bloqueado. 

Os guardas reivindicam o porte de armas, revisão do Plano de Cargos e Carreias, carteira profissional e mais fardamentos. Segundo o presidente do Sindicato dos Guardas, Subinspetores, Inspetores e Agentes de Trânsito do Recife (Sindguardas), Ewerson Miranda, os profissionais não têm como se identificar por não possuir carteira profissional e só recebem uma farda tendo que ser lavada em um dia e ser usada no outro, além de fazer outras críticas. 

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Por sua vez, a Prefeitura do Recife, em nota, disse que a categoria está radicalizando. “A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Segurança Urbana, lamenta a radicalização do movimento de Guardas Municipais enquanto mantém constante diálogo com a categoria”. 

O texto também ressalta que, de 2013 até hoje, a guarda recebeu aumento médio de mais de 50% de salário. “Aumento muito maior do que a inflação acumulada no período. Apenas nos últimos 12 meses, a Prefeitura do Recife investiu na renovação da frota de viaturas e motos, adquiriu 400 coletes balísticos, 200 radiocomunicadores e 2500 fardamentos completos". 

Uma confusão entre guardas municipais e seguidores da igreja evangélica Geração Jesus Cristo terminou com feridos na noite dessa quarta-feira (26), em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Um dos fiéis continua internado no Hospital Municipal Miguel Couto.

Os fiéis dizem que estavam caminhando pela orla da praia à noite quando foram abordados pelos agentes e acusados de pichação de uma área pública.

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Segundo a Guarda Municipal, o grupo foi flagrado pichando o Parque Garota de Ipanema. Um dos seguidores foi levado para a Delegacia de Copacabana (12ª DP) para ser autuado por crime ambiental. No local, 40 pessoas questionaram a ação dos guardas e a confusão começou, de acordo com a corporação.

No fim de semana, um grupo da mesma igreja já tinha sido flagrado fazendo inscrições em uma área pública com sprays, segundo a Guarda Municipal.

Os fiéis da igreja, conhecida por pintar inscrições como “Jesus voltará em 2070” e “Bíblia sim, Constituição não”, dizem que não estavam pichando a área e que foram agredidos sem motivo. Segundo eles, as inscrições que existem no local foram feitas há duas semanas.

A Guarda Municipal informou que vai “apurar com rigor a postura dos guardas flagrados no vídeo, que não condiz de forma alguma com os preceitos, orientação e  procedimentos operacionais da instituição”.

Pouco mais de dois meses após o anúncio da Operação Cerne, ação integrada da Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco para intensificar o policiamento no Centro do Recife, comerciantes e transeuntes denunciam “sumiço” dos policiais militares. “Eram muitos guardas de boné laranja circulando e parados nas calçadas. Todos sumiram quando o ano virou e a violência segue piorando”, afirmou Lucas Alves, comerciante na Avenida Guararapes há mais de 20 anos.

O relato dos comerciantes parece se repetir a cada esquina. Seja na Avenida Conde da Boa Vista, Guararapes ou Dantas Barreto, principais vias da região central do Recife, a diminuição do efetivo da Polícia Militar foi notada. De acordo a divulgação feita pela SDS, a Operação Cerne era uma “parceria” entra a Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros no combate a roubos e furtos no Centro da capital pernambucana e não tinha data para ser encerrada. A ação foi planejada para abranger os bairros de São José, Santo Antônio, Boa Vista e Soledade.

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Na quarta-feira (8), o LeiaJá.com foi às ruas e circulou pelos principais pontos do centro da cidade no horário de movimentação intensa, das 17h às 18h30. Diferente do cenário que se apresentou nos meses de novembro e dezembro de 2017, o policiamento era escasso e apenas quatros oficiais foram vistos na Praça do Diário, durante todo o percurso. Para Manoel Alexandre, comerciante há dez anos na Avenida Conde da Boa Vista, a diferença entre os períodos é clara e os relatos de assaltos voltaram à tona.

“Logo que eles colocaram um monte de policiais no ano passado, a violêncio diminuiu. Eram muitos circulando a pé por aqui. Este ano, eu quase não vi. Hoje mesmo só vi um de manhã. Ainda há policiamento, mas muito pouco e isso é uma atração para os bandidos, principalmente para gente que é comerciante e vive das vendas”, contou. Em novembro, a pasta prometeu reforço de policiais militares a pé, em motocicletas, viaturas de quatro rodas e cavalo. Também teria o apoio do Grupamento Tático Aéreo (GTA).

Em uma parada de ônibus da Avenida Guararapes, muitas pessoas também se queixaram e chegaram a chamar os PMs de “fantasmas”. “Só vi um hoje lá no Mercado de São José e por aqui, durante todo o dia, não avistei mais nenhum. Hoje mesmo teve um assalto na Riachuelo e o povo estava revoltado com o assaltante, batendo nele”, contou uma mulher antes de subir no seu ônibus.

Rosilda Silva e Genilson Silva, mãe e filho, trabalham vendendo frutas na esquina da Avenida Dantas Barreto com a Guararapes há mais de 25 anos. Afirmam nunca presenciar tempos tão violentos como os atuais. “Eu já presenciei vários assaltos e não pude fazer nada. No fim do ano, até que tinham muitos policiais. Hoje, eles ainda circulam, mas muito pouco. Os ladrões aproveitam a hora do almoço dos guardas e assaltam o povo. Situação triste”, lamenta Rosilda.

As queixas foram muitas. Falta de policiamento, insegurança em circular pelo Centro do Recife, principalmente no horário da noite, assaltos e furtos. Na falta de segurança pública, as pessoas que têm a região central como uma rotina diária garantem a integridade de formas alternativas. “Eu não vejo guardas. Não atendo o telefone, não mexo na minha bolsa e também evito andar com muito dinheiro. A gente não se sente seguro”, afirmou a aposentada Darcilene Severina.

Procurada pela reportagem do LeiaJá.com, a Polícia Militar de Pernambuco informou que a segurança no Centro do Recife foi mantida. “No local, a segurança é realizada pelo policiamento a pé e motorizado, além de ciclo patrulhas, que atuam através do patrulhamento ostensivo com rondas e abordagens. O Centro conta ainda com o apoio das unidades especializadas como CIPMoto e RPMon (regimento montado)”.

A reportagem também procurou a Secretaria de Defesa Social para esclarecer como anda o funcionamento da Operação Cerne, criticada por muitos frequentadores do centro pela ausência da PM. O órgão informou que estava analisando a demanda e até a publicação desta matéria não respondeu aos questionamentos.

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Os banhistas que aproveitavam o feriado nesta quarta-feira (15), na Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, passaram por um susto e tanto ao se depararem com uma baleia morta encalhada na areia. Os guardas municipais já isolaram a área. 

A baleia, que foi identificada da espécie Jubarte, mede entre 13 a 15 metros. Os bombeiros presentes aguardam a chegada de especialistas do Ibama para saber como o animal morto será retirado da água. 

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Essa não é a primeira vez que um mamífero desse porte apareceu em uma praia.No final de outubro passado, uma baleia que foi resgatada em Arraial do Cabo, também no Rio, foi encontrada morta dias depois na região. 

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O Círio é uma festa religiosa comemorada todo mês de outubro na cidade de Belém. Antes da procissão principal que é realizada no segundo domingo desse mês, a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré passa pelas ruas da capital paraense em outras procissões. A mais longa dessas homenagens à Santa é o Traslado, romaria que sai da Basílica de Nazaré para Ananindeua, num total de 52 quilômetros de percurso, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ao longo do trajeto, a segurança envolve centenas de agentes públicos.

Há dez anos servindo ao Corpo de Bombeiros de Ananindeua, e oito anos ajudando durante as procissões do Círio, cabo Cruz afirma que está trabalhando a serviço da corporação pelo bem dos fiéis. “Estamos servindo à comunidade nessa manifestação de fé, em forma de instituição, prestando o serviço que nós sempre fazemos para o bem dos fiéis”, afirma.

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Para o subinspetor Cordeiro, da Guarda Municipal de Ananindeua, participar de cada procissão é uma satisfação e ele faz com muito prazer, pois trabalha como voluntário da corporação há seis anos durante o Traslado. “Sinto muita satisfação em poder ajudar. Sou agente da guarda há 11 anos, e seis desses 11 anos trabalho como voluntário nas procissão”, afirma Cordeiro.

Para Fábio Pimentel, o chamado a servir a Virgem de Nazaré também tem uma tradição familiar. “Sou católico desde o berço. Meu avô era católico. Meu pai é católico e serve a Guarda da Santa há 20 anos. E eu me senti chamado a servir tanto pelo amor a Nossa Senhora quanto pelo amor explícito de cada pessoa por ela”, disse Fábio, que participa da Guarda de Nossa Senhora de Nazaré há seis anos.

Essas instituições fazem parte de todo um aparato organizado para o bem de todos os romeiros, dando a cada um deles o mínimo de segurança possível para completar a promessa feita. Coordenadora de movimentos jovens da Igreja Católica há dois anos, Mariana Coimbra, formada em Pedagogia, comenta sobre a emoção que sente ao ver Nossa Senhora passear pela cidade de Belém. “A emoção é toda. É como se Ela estivesse passeando pela cidade de Belém com seu filho Jesus”, disse Mariana Coimbra. “Sou devota há 14 anos. Em uma determinada ocasião da minha vida eu estava doente e dias depois de pedir a graça à Virgem de Nazaré eu fiquei melhor.”

O Círio é uma das grandes manifestações de fé do mundo e é realizada graças a esforços de toda a comunidade católica local.

Por Alisson Gouvêa.

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No plenário da Câmara dos Vereadores, na tarde desta terça-feira (8), Rinaldo Júnior (PRB) contou que guardas municipais ocuparam há pouco tempo a Prefeitura do Recife com o objetivo de reivindicar aumento salarial. Eles pedem um reajuste de 14,77%. Já a proposta da prefeitura é pagar 2%. 

O vice-líder da oposição disse que os servidores foram cobrar esclarecimentos ao prefeito da capital pernambucana, Geraldo Julio (PSB), e não poupou críticas. "Os servidores públicos foram cobras esclarecimento do prefeito sobre o aumento ridículo que vai acontecer nos contracheques. Esta Casa deverá ser consultada por esse aumento e devemos dar uma resposta, atender e receber todos os servidores que nos procurarem". 

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Rinaldo declarou que, após a sessão de hoje, irá se juntar à categoria. "Vou me unir aos guardas municipais e pressionar mais ainda o Poder Executivo Municipal", alertou. 

 

Em seguida, ocupou a tribuna a vereadora Aimée Carvalho (PSB). Ela lamentou o quadro atual de analfalbetismo funcional no Brasil. Também disse que o cenário é agravado por um "método ultrapassado" de ensinar que persiste no país. "O que preocupa a Secretaria de Educação da nossa cidade, que vem se esforçando para diminuir esse déficit". Aimée explicou que "analfabetos funcionais" são aqueles que conseguem ler em voz alta, mas não conseguem interpretar o conteúdo. 

 

 

 

O vereador do Recife pelo PPS, Ricardo Cruz, em seu primeiro mandato, é a favor de um tema polêmico: o porte de armas para guardas municipais. Na série Entrevista de Semana, nesta quinta-feira (4), ele garantiu que se o porte for liberado para a categoria, a violência na capital pernambucana irá diminuir. 

“A partir do momento em que a guarda municipal tiver nas ruas executando o serviço que a lei 13.022/14 lhe confere, que é o poder de ser uma polícia municipal, com certeza eu acredito que a violência no Recife irá diminuir. Eu acredito nisso piamente. Esta semana mesmo uma matéria no jornal mostrou um guarda municipal que estava de serviço e viu um meliante assaltando um cidadão na parada de ônibus e o guarda conseguiu impedir o assalto que poderia ter gerado uma morte”, argumentou. 

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Ricardo Cruz, que também é guarda, declarou que essa é uma pauta muito importante, em evidência, e que o assunto é um caminho sem volta. “A guarda municipal vai trabalhar em conjunto com a polícia militar evitando as calamidades. Há pessoas assaltando com facas, gargalo de garrafa e com espeto. A guarda vai criar a sensação de segurança para o cidadão comum. Vai ser muito importante e bom para o Recife, a partir do momento em que ela estiver preparada para defender o cidadão”. 

Trajetória

O vereador contou que quando se candidatou a uma das cadeiras da Câmara Municipal, em 2012, obteve cerca de 1.600 votos. Posteriormente, na eleição para deputado estadual, ele concorreu e obteve quase 12 mil votos. Em 2016, conseguiu conquistar a vaga na Casa de José Mariano. “Ainda sem contar com recursos financeiros, apenas dependendo de minha grande e fiel militância voluntária, obtive quase 5 mil votos”, comemora. 

Ele acredita que o que também contribuiu para ser eleito foi a sua “luta pela defesa dos animais”. Ricardo disse que fundou o Socorro Animal. “Também conhecido como Samu dos Animais. Utilizando um carro simples, fazia resgates de animais carentes para que fossem atendidos em hospitais e clínicas. Tudo isso rendeu reportagens locais, nacionais e até internacionais, além de muita repercussão nas redes sociais”. Cruz ainda defende a regulamentação da lei que proíbe o uso de animais como tração para carroças.

Depois de defender o porte de arma para guardas municipais, nesta quinta (20), o vereador do Recife Ricardo Cruz (PPS) contou que tramita um projeto de lei na câmara, de sua autoria, para que a categoria possa entrar gratuitamente em eventos diversos como shows, espetáculos circenses e cinema. 

No entanto, ele diz que o direito à gratuidade só valerá mediante a apresentação da carteira funcional. “Que também é um dos pleitos da categoria e isso nós já estamos negociando com a Prefeitura do Recife”, contou. 

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O projeto, que já foi lido na plenária da Casa de José Mariano, está sendo analisado pelas comissões de Orçamento e Desenvolvimento Econômico; Direitos Humanos e Cidadania e Finanças; Turismo e Esporte; Educação e Legislação, Justiça e Redação. 

Quando Ricardo Cruz defendeu o uso de armas para os guardas, ele argumentou que o porte já é previsto na Federal 13.022/14. “No Centro, a gente vê assaltos com facas, caco de vidro e até espeto. Então, os guardas poderiam atuar nisso, além dos assaltos a ônibus e até nos crimes de maus tratos a animais. Sou guarda municipal há 24 anos e conheço bem a necessidade da categoria de ser melhorada”, chegou a dizer. 

Os Guardas Municipais de Maceió, que estão em greve há três dias, decidiram retomar as atividades na tarde desta segunda-feira (11). A categoria, que se reuniu com o secretário da pasta Edmilson Cavalcante, afirmou estar insatisfeita com os horários de trabalho, o qual julgava “desumano”.

A assessoria da Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Cidadania (SEMSC) informou que as decisões tomadas na reunião que foi realizada nesta segunda serão postas em prática logo. A nova escala, que será apresentada ainda hoje, vai ser testada por 30 dias. Caso aprovada, será adotada como padrão.

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Paralisação

Os Guardas Municipais de Maceió paralisaram as atividades na sexta-feira (8), quando foi divulgada a nova escala de trabalho. Esta, publicada no Diário Oficial do Estado, não previa folgas.

A presidente da Associação dos Guardas, Solange Dias informou na época que o efetivo é pequeno, e por isso estão trabalhando além da carga horária normal de 40 horas semanais. "Eles não estão se eximindo de ir trabalhar, estão querendo condições para que o serviço possa fluir bem para eles e para a população".

Mesmo com a promessa de inovar a gestão desde que entrou na Prefeitura do Recife, o prefeito Geraldo Julio (PSB), assim como o ex-gestor João da Costa (PT), vem sendo criticado por algumas categorias municipais. Nesta quinta-feira (26), duas mobilizações marcaram presença em frente ao prédio sede da Prefeitura da Cidade de Recife (PCR) exigindo repasse de recursos para a saúde e inserção de Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) de profissionais de segurança do Recife.

Uma das mobilizações, organizada pelo Fórum dos Servidores Municipais do Recife – categoria da saúde cobrava o repasse do Ministério da saúde, através do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção (PAMQ) aos técnicos e auxiliares de enfermagem e odontologia e agentes de saúde. “Ano passado, a prefeitura passou apenas 3,5% dos R$ 20 milhões que recebeu. Neste ano, nós pedimos que sejam repassados no mínimo 70%, porque essa gratificação é um direito nosso”, disse o coordenador do Fórum de Servidores, Edinairptan Souza.

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Já a outra manifestação partiu do Sindicato dos Guardas Municipais, Subinspetores, Inspetores e Agentes de Trânsito do Recife (Sindguarda). Os profissionais pedem que seja incluído na Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO), enviada à Câmara do Recife, o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). “Estamos cobrando que o prefeito envie até dia 30 de setembro a LDO porque esse plano contempla a categoria não apenas de forma financeira, mas também em questões promocionais. Hoje em dia só subimos na profissão por indicação. Há guardas que estão há 30 anos na mesma função e outros que estão há cinco anos e já são inspetores”, alegou o diretor do Sindguarda, Anselmo Santos, criticando em seguida a gestão de Geraldo Juliuo. "Geraldo disse que ia contemplar a PCCV e só está na mesa da enrolação. A comissão está sendo cozinhada em banho maria", afirmou.

Os manifestantes alegaram já ter entrado em contato com PCR várias vezes sobre o assunto. Os servidores da saúde informaram ainda, que se reunirão ainda hoje com o secretário de Saúde, Jaílson Corrêa. Já os profissionais de segurança conversarão com o secretário de Segurança, Murilo Cavalcanti.

O vereador do Recife, Eriberto Rafael (PTC) apresentou Projeto de Lei à Câmara Municipal do Recife que assegura aos integrantes da Guarda Municipal do Recife o pagamento de meia-entrada do valor cobrado para o ingresso em teatros, musicais, circo, cinema e similares das áreas de esporte, cultura e lazer do Recife. A matéria deverá ser analisada pelas comissões que tem autonomia acrescentar emendas e pareceres dos relatores como as de: Legislação e Justiça; de Finanças e Orçamento e de Educação, Cultura, Turismo e Esportes.

De acordo com a proposta do parlamentar a meia-entrada corresponderá à metade do valor do ingresso cobrado, ainda que sobre o seu preço incidam descontos ou atividades promocionais. Para usufruir do benefício, os profissionais deverão apresentar a Carteira Funcional emitida pelo respectivo Órgão ao qual é vinculado. Se o projeto virar lei, caberá ao Executivo Municipal, através dos órgãos responsáveis, proceder com a fiscalização, autuando os estabelecimentos que a descumprirem. 

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O vereador Eriberto Rafael justificou que os profissionais da Guarda Municipal trabalham sob risco iminente e precisam de momentos de lazer. “O trabalho desenvolvido por profissionais da segurança pública é descrito como sendo um dos mais estressantes, uma vez que constantemente são expostos ao perigo, devendo intervir em situações de conflito e tensão, seja no trânsito, em manifestações populares etc. O pagamento de meia-entrada do valor do ingresso seria uma forma de incentivar momentos de descontração, lazer e cultura”, argumentou.

Para o projeto se transformar em lei terá que cumprir toda tramitação nas comissões temáticas e depois ser votado em plenário.

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