Edilson defende nome de Boulos e condena tese de prévias
A expectativa do deputado e dirigente nacional do PSOL é de que a chapa Guilherme Boulos e Sonia Guajajara seja lançada no próximo dia 10
O deputado estadual Edilson Silva defendeu, nesta quinta-feira (1º), que o PSOL apresente a candidatura de uma chapa composta pelo líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, e a coordenadora Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, Sonia Guajajara. Segundo o dirigente nacional da legenda, os nomes estão alinhados a bandeira do PSOL para este ano que é de se aliar “mais organicamente com os movimentos sociais mais dinâmicos do país”.
Um debate interno pedindo a realização de prévias foi o que motivou a colocação de Edilson, exposta nas redes sociais. O deputado disse que outras pré-candidaturas - de Plínio Sampaio Jr, de Nildo Oriques, de Hamilton Assis - são legítimas, mas “dizer que ‘quase metade’ da direção do PSOL não está contemplada com o processo democrático interno, como afirma um manifesto que pede prévias internas no partido, é um contorcionismo retórico que não consegue disfarçar o fato de que os insatisfeitos são uma minoria”.
“Prévias internas agora seriam um mero recurso protelatório e um refúgio para se manter aquecida uma disputa interna já vencida, tudo isto vindo exatamente de setores que até pouco tempo bradavam que o PSOL já deveria ter definido sua candidatura, que estávamos atrasados. Há pouca ou nenhuma honestidade intelectual nisto”, declarou Edilson Silva.
A expectativa é de que o partido lance a chapa que disputará o pleito presidencial deste ano durante a Conferência Eleitoral do PSOL, marcada para o dia 10. Edilson disse ainda que espera, até lá, concluir “com êxito” o diálogo com os movimentos que sustentam a pré-candidatura de Boulos.