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O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) anunciou que irá pagar uma dívida de campanha do deputado federal Guilherme Boulos, de São Paulo, avaliada em R$ 44.443,60. O montante é referente ao pleito presidencial de 2018, no qual Boulos foi candidato e teve o pior resultado de uma disputa presidencial na história de seu partido. O débito está inscrito na Dívida Ativa da União e é referente a impostos de contribuição previdenciária não pagos pelo CNPJ criado para a campanha do ex-presidenciável. A informação foi publicada pela revista Veja. 

Há duas dívidas no CNPJ intitulado "Eleição 2018 Guilherme Castro Boulos Presidente": uma de R$ 35,1 mil e outra de R$ 9,3 mil. Caso o valor não seja quitado, Boulos e a empresa podem ser alvo de um processo judicial. 

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Em nota enviada à revista, o partido diz que "o CNPJ mencionado pela reportagem não é de uma empresa, mas da campanha presidencial de 2018. As dívidas mencionadas pela reportagem são dívidas de campanha que serão quitadas pelo PSOL". À época, a campanha presidencial da legenda teve uma receita de R$ 6.224.116,83 e despesas no valor de R$ 6.438.264,52. Ou seja, um prejuízo de cerca de R$ 214,1 mil. 

Em 2018, Boulos ficou em 10º lugar na corrida presidencial, tendo o pior desempenho da história do PSOL, com 617 mil votos (0,58%). A trajetória do parlamentar mudou em 2020, quando ele foi o deputado de esquerda mais votado do país, com mais de dois milhões de votos. Atualmente, Boulos se prepara para disputar a Prefeitura de São Paulo nas Eleições 2024.  

 

O provável retorno de Marta Suplicy (sem partido) ao PT para ocupar a vice na chapa encabeçada pelo deputado Guilherme Boulos (PSOL) já gera desavenças entre petistas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um dos principais entusiastas à volta da ex-senadora, porém uma ala do partido é contra a ideia, acusando Marta de traição por conta de seu voto a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff em 2016. Procurada, a ex-prefeita não foi encontrada para se manifestar até a publicação deste texto.

O dirigente nacional do PT, Valter Pomar, publicou um artigo nesta terça-feira, 9, sugerindo que o possível retorno de Marta ao PT seja decidido em votação no Diretório Nacional do partido. "Votarei contra. O motivo principal é: senadora eleita pelo PT, Marta traiu seu eleitorado e seu partido, votando a favor do golpe contra Dilma. Desconheço que ela tenha feito alguma autocrítica a respeito. E, em qualquer caso, não vejo porque trazer de volta para casa quem praticou tamanha violência".

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Líder da corrente interna petista Articulação de Esquerda (AE), Pomar é conhecido por suas posições à esquerda da tendência majoritária do PT, a Construindo um Novo Brasil (CNB), que tem Lula como principal integrante. Em novembro de 2019, Valter Pomar foi derrotado por Gleisi Hoffmann na disputa pela presidência do partido. Naquela ocasião, seu grupo conquistou 11,6% dos votos, ante 71,7% de Gleisi. O processo marcou a última eleição interna do PT até o momento.

Como mostrou a Coluna do Estadão, Marta e Boulos articulam um encontro presencial para selar a possível aliança nas eleições deste ano. Nesta segunda-feira, 8, a ex-senadora se reuniu com Lula no Palácio do Planalto e disse que precisa conversar com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), antes de confirmar publicamente seu retorno ao PT. Atualmente, ela é secretária de secretária de Relações Internacionais da Prefeitura.

De acordo com um dirigente petista, está "99% certo" que Marta vai deixar o secretariado de Ricardo Nunes para ser vice de seu maior adversário nas eleições municipais de 2024. Por uma questão de cortesia, falta apenas a conversa com seu chefe, o prefeito. A ex-senadora retornará ao PT após nove anos para integrar a chapa de Boulos, com o discurso de que não pode estar no mesmo palanque do ex-presidente Jair Bolsonaro. Nesta terça-feira, 9, em evento de anúncio de apoio do PDT à pré-candidatura do psolista, Boulos e o deputado federal Rui Falcão (PT-SP), que o acompanhava, pregaram que ainda não há definição sobre a presença de Marta como vice na chapa.

Marta Suplicy (sem partido) e o presidente Lula (PT) confirmam a reconciliação com o aceite da ex-petista para ser a vice-candidata à Prefeitura de São Paulo na chapa de Guilherme Boulos (PSOL). A informação é da jornalista Daniela Lima. Segundo da publicação, aliados de Boulos confirmaram a presença dela na chapa.

Após apoiar o impeachment de Dilma Rousseff, a expectativa é que a ex-ministra e ex-prefeita retorne oficialmente como um dos quadros de destaque do PT.

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Ao longo dos 33 anos filiada ao Partido dos Trabalhadores, Marta foi prefeita de São Paulo entre 2001 e 2004. Ela também foi deputada, senadora e ministra da Cultura e do Turismo.

Atualmente, Marta é secretária de Relações Internacionais do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e deve deixar o cargo para fazer oposição ao gestor em outubro. Inclusive, ela fez campanha para chapa Bruno Covas (PSDB) e Ricardo Nunes em 2020 contra o próprio Guilherme Boulos e Luiza Erundina (PSOL).

 

O levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta quarta-feira (13), aponta o pré-candidato Guilherme Boulos (Psol-SP) liderando os dois cenários simulados para o primeiro turno da cidade de São Paulo. No entanto, os números trouxeram uma preocupação para o psolista: caso ocorra um segundo turno, Boulos perderia numericamente para o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB-SP).  A pesquisa entrevistou 1.046 eleitores da capital, entre os dias 6 e 9 de dezembro. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos. O grau de confiança é de 95%.   

Veja abaixo os números :  Primeiro cenário do 1° turno:  Guilherme Boulos (Psol) - 31,1%; Ricardo Nunes (MDB) - 25,4%; Tabata Amaral (PSB) – 8,9%; Ricardo Salles (PL) – 8,3%; Kim Kataguiri (União Brasil) – 5,4%; Marina Helena (Novo) – 3,1%; Marco Vinholi (PSDB) – 0,6%;  Não sabe/não respondeu – 5,3%; Nenhum/branco/nulo – 12,0%.  Segundo cenário do 1° turno:  Guilherme Boulos – 32,4%;  Ricardo Nunes – 29,1%;  Tabata Amaral – 9,2%;  Kim Kataguiri – 6,4%;  Marina Helena – 3,9%;  Não sabe/não respondeu – 5,5%; Nenhum/branco/nulo – 13,5%.   

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Segundo turno   

A diferença entre Boulos e o atual prefeito para os demais possíveis candidatos fez o Paraná Pesquisas simular como seria um eventual segundo turno entre ambos. Segundo os dados, o cenário é , com um empate técnico dentro da margem de erro, mas com leve vantagem numérica para o mdbista.  Veja os números:  Ricardo Nunes – 41,3%;  Guilherme Boulos – 39,8%;  Não sabe/não respondeu – 5,3%;  Nenhum/branco/nulo – 13,7%.

Em visita ao Brasil, nessa segunda (11), o ex-prefeito de Nova York Bill de Blasio rasgou elogios ao deputado Guilherme Boulos (PSOL). O democrata chegou a chamar o pré-candidato à Prefeitura de São Paulo de "ursinho de pelúcia progressista".

Blasio antecipou a intenção de manter contato durante a campanha no próximo ano para ajudar na eleição de Boulos. Os dois se aproximaram nos últimos meses a partir do movimento do deputado de buscar experiências no Chile, Colômbia, França, México, Espanha e Estados Unidos.

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Em sua participação no seminário sobre os desafios das cidades globais, em Pinheiros, na Zona Oeste, de Blasio observou que enxerga Boulos como um humanista ao ressaltar seu "senso de empatia, sensibilidade e afinidade com as pessoas" e que acredita na capacidade intelectual e de trabalho do amigo para comandar São Paulo.

Boulos aprovou a alcunha de "ursinho de pelúcia progressista" e comentou que a definição lhe afasta do rótulo de violento. "Eu disse para ele que tinha algumas pessoas, aqui em São Paulo e no Brasil, que achavam que eu era muito extremista, radical, violento. Aí vocês viram a resposta dele, né? Quase um ursinho carinhoso", brincou.

Após o evento, a agenda do americano em São Paulo seguiu com visitas a uma unidade das Cozinhas Solidárias do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) e um apartamento construído pelo grupo. 

 

 

 

O deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) anunciou nesta quinta-feira (13) que abriu mão da relatoria da medida provisória que retoma o Programa Minha Casa, Minha Vida (MP 1162/23) na Câmara dos Deputados. 

“Para garantir o funcionamento da comissão mista sem obstruções, assumiremos a vice-presidência da comissão e não mais a relatoria”, afirmou o parlamentar em nota.

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Boulos disse ainda que houve um acordo para que suas contribuições ao texto sejam incorporadas pelo novo relator. 

*Da Agência Câmara de Notícias

Colega de partido de Geraldo Alckmin, Tabata Amaral elogiou a atuação do vice-presidente em seus 100 dias na governo federal. Integrada ao PSB na última eleição, a deputada federal defendeu a campanha de Lula, mas questionou a formação de uma unidade progressista de legendas da esquerda.  

Nos elogios ao vice-presidente, em entrevista à Folha de S. Paulo, a parlamentar definiu Alckmin como "uma pessoa extremamente humilde, mas com certeza é um dos quadros que mais nos orgulha no PSB", sem estimular uma eventual candidatura presidencial em 2026. 

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Ela defendeu a evolução do PSB como um partido protagonista no cenário nacional e deixou indicativo de uma posição que rompa a polarização. "Faz falta ao Brasil uma centro esquerda forte e pujante. Faz falta uma esquerda com uma visão econômica de centro e pautada em dado. [...] Tenho muito respeito pela história do PT, mas esse lugar precisa ser ocupado. E a gente vai estar lá. Precisamos trilhar nosso caminho. Tenho certeza que vamos nessa direção de construir uma centro esquerda que faz falta ao Brasil." 

Considerada como um dos nomes com força para a próxima disputa à Prefeitura de São Paulo, em 2024, Tabata não confirmou a aliança com o PT e espera a posição da legenda em relação à promessa de apoio a Guilherme Boulos (PSOL). 

"O debate sobre a melhor estratégia do campo progressista vai acontecer no ano que vem. Há quem defenda a união do campo progressista, mas também quem defenda que a gente fure essa polarização com uma candidatura viável", resumiu. 

Sobre a capital paulista, a deputada disse que São Paulo está "visivelmente mal cuidada" e com "sensação de insegurança" sob a gestão de Ricardo Nunes (MDB). Ela também criticou a atuação do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sobre fazer "esforço estranho em fazer acenos ao bolsonarismo" ao citar a pauta das mulheres e dos direitos humanos. 

O deputado federal Guilherme Boulos usou as redes sociais para lamentar o vazamento do vídeo em que aparece conversando com o jornalista José Luiz Datena. Ele explicou que, além de Datena, o ex-jogador e apresentador Neto estava entre os torcedores do Corinthians convidados para o encontro.

"Neste sábado, Datena, o craque Neto e eu nos encontramos com outros amigos corintianos, a meu convite, para um jantar no Campo Limpo. Uma conversa informal sobre futebol e política. Lamento profundamente que alguém tenha vazado uma conversa privada na tentativa de criar polêmica", afirmou Boulos.

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O encontro foi no último sábado (1), na casa do parlamentar, localizada na Zona Sul de São Paulo. Na conversa, o apresentador sugeriu ser vice na chapa encabeçada por Boulos na disputa pela prefeitura do estado em 2024.

No vídeo que circula nas redes sociais, Boulos não tece comentários sobre as falas de Datena, que em alguns momentos o pediu que conversasse com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a confirmação da chapa.

"Se você falar para o Lula. 'Lula, eu quero o Datena como vice e sinto muito'. Nós podemos sair porque nosso acordo... Política é como nuvem, cada hora está num lugar. A política mudou. 'Se você quer ser meu aliado, pô, eu amo você, o Datena ama você, mas nós achamos que a gente pode se eleger em São Paulo'', disse o apresentador.

Em 2020, Guilherme Boulos chegou ao segundo turno na eleição da capital, disputando contra Bruno Covas (PSDB). O tucano, falecido em maio de 2021, obteve 50% dos votos válidos, contra 40% do psolista.

 

Nesse domingo (25), integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) e do PSOL se envolveram em uma confusão na Avenida Paulista, em São Paulo. A Polícia Militar foi acionada por líderes do grupo de direita, que acusaram Guilherme Boulos de agredir um adolescente de 15 anos. Imagens mostram o jovem recebendo socos e chutes, mas não aparece o candidato a deputado federal. 

Em caminhada ao lado de militantes, Boulos é surpreendido pelo menor, que chega com a câmera do celular ligada e pergunta sobre sua defesa ao regime cubano. O pssolista não dá atenção e se afasta sem responder ao jovem que tentava o constranger, quando pessoas que o acompanhavam começam a empurrar o menor. 

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"Usaram um garoto menor de idade para vir com o celular na minha cara, gerando empurra-empurra com pessoas que me acompanhavam", descreveu o líder do MTST. Outros candidatos que passaram na Avenida Paulista alegam que também foram abordados e que essa ação seria uma estratégia do MBL para alcançar resultados políticos em face do tumulto e da intimidação das campanhas de esquerda.  

Em outro vídeo, algumas pessoas que acompanhavam Boulos agridem o rapaz com empurrões, socos e chutes. Representantes do MBL publicaram fotos dele com hematomas e acompanharam sua mãe até o posto da Polícia Militar. 

Os policiais tentaram prender o candidato, mas Boulos resistiu à ordem e militantes evitaram que ele fosse levado. O candidato conversou com os agentes e afirmou que sua prisão seria ilegal. Em meio à resistência, os policiais dispersaram spray de pimenta contra o grupo. 

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De acordo com Boulos, os militares são apoiadores de Jair Bolsonaro e a tentativa de prisão teve enviesamento político. Um dos policiais que aparece nas imagens é o primeiro-tenente Waldson, que, segundo a Folha de S. Paulo, costuma publicar vídeos em defesa do presidente. 

“Tentaram me levar à força, puxar e tal, nossa militância não deixou. Jogaram spray de pimenta, causaram uma confusão, ou seja, mais um episódio desse clima de intimidação na reta final dessa campanha e uma demonstração do quanto preocupante é a infiltração bolsonarista dentro das policiais militares”, apontou. 

No boletim de ocorrência, o jovem acusou Boulos de tentar puxar seu celular, "evoluindo para agressão física, desferindo diversos socos em sua face, instigando a população a dar continuidade à agressão". 

O candidato a deputado federal por São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) disse que foi ameaçado por um bolsonarista enquanto panfletava nessa sexta-feira (9), em São Bernardo do Campo, no interior de São Paulo. O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-teto contou que o homem esbravejou "aqui é Bolsonaro" e mostrou uma arma na cintura ao recusar o material de campanha.

O incidente ocorreu no fim da tarde, na Rua Marechal Deodoro, Centro de São Bernardo do Campo. Boulos relatou que estava acompanhado da candidata a deputada estadual Ediane Maria (PSOL) e cerca de 30 pessoas.

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Em seu perfil nas redes sociais, o candidato comunicou que vai entrar com uma representação no Ministério Público Eleitoral (MPE) para identificar e punir o cidadão.

"Ameaças bolsonaristas não vão nos intimidar", destacou Boulos, que informou que a agenda não será alterada: "Seguiremos na rua, dialogando com as pessoas e virando votos".

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O ex-candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), respondeu ao ex-ministro de Bolsonaro, Osmar Terra, que havia o ironizado sobre pesquisa da Quaest em que o pré-candidato à Presidência, Lula (PT), estava à frente de Bolsonaro (PL).

Osmar Terra compartilhou a pesquisa com uma foto de Boulos e de Manuela D'ávila juntos na campanha de 2018. "Para quem não conhece, este é Felipe Nunes, o diretor da Quaest, que fez pesquisa eleitoral para presidente", disse o ex-ministro. 

Na pesquisa da Quaest divulgada nesta quinta-feira (12), pelo Estadão, Lula lidera a corrida presidencial em São Paulo e aparece com 39% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro aparece com 28%.

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Em resposta, Boulos brincou e chamou o ex-ministro de 'Osmar Terra Plana', que "deve estar sofrendo com sequelas tardias da cloroquina". 

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Diferente do que era previsto, Guilherme Boulos (PSOL) não vai disputar o Governo de São Paulo. O ex-presidenciável confirmou, nesta segunda-feira (21), que vai concorrer como deputado federal.  

Ele abandonou a disputa ao governo para que ajudar o PSOL a ultrapassar a cláusula de barreira e fortalecer a bancada de esquerda no Congresso.   

“Hoje o Centrão governa o Brasil. Precisamos ter força para a Reforma Trabalhista, o Teto de Gastos e aprovar mudanças populares”, destacou o historiador em seu perfil nas redes sociais. 

Eduardo Bolsonaro como antagonista

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Líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo, Boulos vai travar uma batalha ideológica nas urnas contra Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que vai trabalhar para manter a cadeira na Câmara. 

Em 2018, o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) foi o deputado federal mais votado do país com 1.843.735 votos. Para o psolista, a resposta da população será minimizar os efeitos do bolsonarismo através do voto.

"No nosso estado, temos outro desafio: derrotar Eduardo Bolsonaro. Não podemos deixar que seja de novo o deputado mais votado. SP precisa dar outra mensagem: derrotar Bolsonaro na presidência e seu filho na Câmara dos Deputados. Vamos sem medo! Vamos com esperança!", apontou.

O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), usou o Twitter, neste sábado (2), para disparar contra o presidente Jair Bolsonaro e confirmar presença nos atos que pedem a saída do mandatário nacional e estão marcados para este sábado (2). O pedetista declarou que se juntará às manifestações de São Paulo e Rio de Janeiro.

“Hoje é mais um dia de luta contra o governo genocida de Bolsonaro. Participarei dos atos no Rio de Janeiro e em São Paulo. Conto com a presença de todos e todas vocês que encarnam esta luta contra o despotismo, a corrupção e o retrocesso”, publicou.

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Na sequência, Gomes afirmou que para que o país volte a pautar assuntos como “emprego, desenvolvimento, redução das desigualdades” é preciso exigir a prisão do presidente, a quem chamou de “criminoso”.

“Infelizmente alguns setores da política, principalmente ligados ao que existe de mais atrasado, corrupto e marginal, preferem ver o Brasil seguir sofrendo a lutar por essa causa. Serão julgados pelo nosso povo e pela história como traidores da pátria”, finalizou.

Nomes como Fernando Haddad (PT) e Guilherme Boulos (PSOL), que disputaram as eleições presidenciais de 2018 ao lado de Gomes, também confirmaram presença no ato na Avenida Paulista, região central de São Paulo (SP).

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Após a unificação de 8 partidos da oposição na Câmara que repercutiu no anúncio de atos pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nos próximos dias 2 de outubro e 15 de novembro, Guilherme Boulos (PSOL) disse que as mobilizações da esquerda não possuem grandes financiamentos, como os atos favoráveis ao Executivo.

"Uma coisa é usar dinheiro público, ter grandes entidades patronais, outra coisa é você alugar um caminhão de som", comparou o ex-presidenciável e pré-candidato ao Governo de São Paulo em entrevista ao Uol.

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“Não tem essa estrutura faraônica das manifestações do Bolsonaro. O que você tem para financiar uma manifestação? Eventualmente, um caminhão de som que precisa ser alugado e uma estrutura de deslocamento de pessoas que vem de uma região mais distante. Isso é financiado desde vaquinhas organizadas pelos próprios membros e entidades que organizam o ato até com apoio das centrais sindicais", descreveu Boulos.

Ao comentar sobre os protestos do último dia 12, convocados pelo Movimento Brasil Livre (MBL), ele definiu que o movimento tem pouca expressão diante da baixa adesão de manifestantes.

 "O MBL teve seu papel naquela onda de impeachment da Dilma, mas hoje está na inanição. É um movimento com pouca expressão social. A esquerda precisa se focar numa ampliação que seja capaz de derrotar Bolsonaro", criticou.

O representante do PSOL acrescentou que, assim como o MBL, o movimento Vem Pra Rua também tem pouca autoridade na luta pela destituição do presidente, pois "aplicaram as mesmas táticas bolsonaristas, de fake News, de tentativas de desmoralização, de ataques rasteiros à esquerda".

PT e PSOL podem formar aliança em 2022 e negociar lugares na disputa: liderança petista em São Paulo já sonda o partido vizinho para discutir a candidatura de Guilherme Boulos, que pretende se lançar para o governo do estado. Na proposta, o ativista desistiria da candidatura como governador no próximo ano, para apoiar Fernando Haddad no cargo.

Em troca, ele sairia como deputado federal pelo estado, com chance de angariar mais votos, e teria o apoio do PT para se lançar como prefeito dois anos depois, em 2024. A negociação foi divulgada pela colunista Mônica Bergamo, da Folha. Além disso, o PSOL indicaria o vice e também o candidato ao Senado na chapa petista de Haddad.

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Nesse quadro, em tese, Boulos teria mais chances de consolidar uma campanha onde sairia com resultados mais populares, podendo ser ainda um dos mais bem votados nas próximas eleições, diz a colunista. Além disso, seria o nome à esquerda para disputar a prefeitura; o espectro carece de figuras populares na cidade. O PT não tem hoje candidato competitivo para as eleições municipais de 2024 — a aliança com Boulos resolveria o problema.

No entanto, o PT pode ter dificuldades para convencer o PSOL e Boulos de que honraria um acordo feito com tanto tempo de antecedência. Os petistas acreditam que, se Lula for o fiador do compromisso, os psolistas poderão ser convencidos da ideia. Já setores do PSOL dizem que a aliança poderia ser feita agora —mas com o PT apoiando Boulos ao governo.

A Polícia Federal intimou o ex-candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL-SP), para prestar depoimento em um inquérito aberto, no qual ele está sendo investigado com base na Lei de Segurança Nacional. O motivo foi uma publicação feita no Twitter, em 2020, e já excluída da rede social. Boulos havia feito uma analogia entre o presidente Jair Bolsonaro e o rei francês Luís XIV, guilhotinado durante a Revolução Francesa. A mensagem veio em razão da declaração de Bolsonaro “Eu sou a Constituição”.

No microblog, Boulos escreveu: "’O Estado sou eu’ (Luís XIV, rei absolutista no século 17). ‘Eu sou a Constituição’ (Jair Bolsonaro, hoje de manhã). Entendeu onde ele quer levar o Brasil?”, e em seguida “um lembrete para Bolsonaro: a dinastia de Luís XIV terminou na guilhotina”, o que teria sido entendido pelas autoridades como uma ameaça.

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Ele terá que se apresentar na superintendência da PF em São Paulo no dia 29, às 16 horas. Nas redes sociais, Guilherme Boulos diz ter tomado ciência da intimação nesta quarta-feira (21) e, mais uma vez, diz estar sendo perseguido por Bolsonaro, opositor direta e ideologicamente.

“Fui intimado pela PF na Lei de Segurança Nacional por um tuíte sobre Bolsonaro. A perseguição deste governo não tem limites. Não vão nos intimidar!”, tuitou o psolista.

No mês passado, uma situação parecida foi formalizada com o youtuber e empresário Felipe Neto, intimado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro a depor em uma investigação de "crime contra a segurança nacional", após chamar o presidente de “genocida”. A investigação foi interrompida, com a conclusão de que a intimação foi feita sob mal uso da LSN.

Após disputar a eleição presidencial de 2018 e a Prefeitura em 2020, o líder do MTST, Guilherme Boulos, de 38 anos, se consolidou como um líder nacional do PSOL. Cotado para representar o partido novamente numa disputa presidencial, ele disse que a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao cenário eleitoral "altera o jogo" para 2022. "A política que eu e muita gente no PSOL defende é de construir unidade. Não dá para ter táticas eleitorais como se o Brasil estivesse andando normalmente", disse ele ao Estadão. "Tem de ter juízo e responsabilidade de colocar os projetos pessoais em segundo plano diante da necessidade do País superar este pesadelo."

O PSOL, pela primeira vez, trava um debate interno sobre a possibilidade de apoiar Lula em 2022. Como a entrada do ex-presidente no tabuleiro eleitoral muda o cenário para a esquerda?

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Esse debate ainda não começou no PSOL. Nosso foco agora é debater 2021, é construir uma unidade de ação da oposição para enfrentar os dilemas de 2021. É claro que isso tem impacto nas eleições de 2022.

Como Lula elegível muda a correlação de forças na esquerda?

Isso altera o jogo. Nós vimos as reações do (presidente Jair) Bolsonaro. Mas o foco para nós agora é discutir uma unidade da oposição em 2021, o que facilita muito a construção de uma unidade para 2022. A política que eu e muita gente no PSOL defende é de construir unidade. Não dá para ter táticas eleitorais como se o Brasil estivesse andando normalmente. Existe um risco democrático real. O Brasil está em pandarecos em termos econômicos e sociais. Isso exige uma responsabilidade histórica para buscar unidade para superar este pesadelo do Bolsonaro.

A entrada de Lula no cenário tem potencial para reunir a esquerda em torno dele?

Eu defendo uma unidade da esquerda desde agora. Essa unidade se constrói desde já e eu defendo que ela se traduza em uma unidade da esquerda e centro-esquerda em 2022.

O sr. estava no Sindicato dos Metalúrgicos quando Lula foi preso e quando deu a primeira entrevista após ter os direitos políticos restabelecidos. Essa é uma sinalização de que o PSOL está mais próximo do PT do que em outros momentos?

Num momento como esse é evidente que aquilo que a oposição tem de unidade se coloque à frente das diferenças. As nossas diferenças internas na esquerda são muito menores do que as nossas diferenças com o Jair Bolsonaro. O ambiente para a unidade é muito maior agora do que foi em outros momentos.

Onde Ciro Gomes entra nessa equação?

Espero que ele entre. Temos conversado com várias lideranças do campo progressista. Eu e o Juliano Medeiros, presidente do PSOL, conversamos com o (Carlos) Lupi, presidente do PDT. Tenho conversado com a Marina Silva (Rede), Gleisi (Hoffmann), presidente do PT, (Fernando) Haddad, Flávio Dino (PCdoB). O que defendo é uma unidade do campo progressista. Espero que o Ciro possa fazer parte dela, mas isso depende hoje muito mais de gestos e da disposição dele do que da nossa em acolher.

Historicamente o PSOL resiste a ampliar seu arco de alianças. Até onde essa frente pode ir além da esquerda? Cabem partidos do Centrão nesse projeto?

Eu não acredito em aliança com a centro-direita. Eles não querem.

Mas o Centrão esteve com Lula em 2006 e já o apoiou.

Essa é uma falsa questão. O Centrão está no barco do Bolsonaro e tudo indica que vai marchar com ele em 2022.

Lula escalou emissário para fazer pontes com João Doria (PSDB) e governadores para entrar no debate da pandemia. É um movimento correto?

Diálogo não arranca pedaço de ninguém. Ainda mais num momento grave como esse. Dito isso, o Doria representa um projeto antipopular, que não tem a mínima empatia com quem sofre. Doria é puro marketing.

Como avalia a gestão do governador João Doria na pandemia?

Doria teve o mérito de não ser negacionista. É lamentável que isso seja um mérito no Brasil. Defendeu o isolamento social e estimulou o Butantan na busca pela vacina. Mas não criou condições para que as pessoas pudessem garantir o isolamento na pandemia. Num momento como esse, deve-se garantir apoio econômico. O governo de São Paulo poderia ter feito um auxílio próprio.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Anitta está com tudo no estrangeiro e não é apenas pelo rebolado. A cantora ganhou um espaço na Time 100 Next, ranking organizado pela revista Time que elenca as 100 personalidades que estão ditando o futuro do mundo em diferentes segmentos. Ao lado dela, figura apenas um brasileiro, o político Guilherme Boulos.

A Time 100 Next destaca as personalidades que são vistas como líderes emergentes e que estão desenhando o futuro em áreas como entretenimento, esportes, política, ciência, saúde e negócios. Para alar sobre Anitta, a revista Time convidou o músico J Balvin, que já emplacou parcerias com ela. "Ela pegou o som do Brasil - o funk, que é como o nosso reggaeton - e levou para outro nível, para que os sons fossem para todos. Eu quero que as pessoas se conectem com o ser humano incrível por trás da boa música. Ela tem talento suficiente para continuar conquistando o mundo". 

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Além de Anita, outro brasileiro integra a lista, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o político Guilherme Boulos. Também estão no ranking os artistas Dua Lipa, Hunter Schafer, Ana de Armas, Chloe X Halle, Charli D'Amelio, Olivia Rodrigo e Doja Cat. 

 

Os gastos do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com alimentos em 2020 repercutiram entre políticos da oposição. Nas redes sociais, nesta terça-feira (26), parlamentares questionaram as compras que contabilizaram mais de R$ 1,8 bilhão, segundo aponta a atualização do Painel de Compras do Ministério da Economia. A informação foi inicialmente divulgada pelo portal Metrópoles. 

No microblog, a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) lembrou que no país 14 milhões de pessoas vivem na miséria enquanto o governo se esbalda gastando, por exemplo, R$ 15 milhões com leite condensado - que o presidente já revelou gostar para comer com pão - e outros R$ 2 milhões com chicletes.

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"Segundo o IBGE, 170 mil pessoas ingressaram na extrema pobreza em 2019. Já são quase 14 milhões na miséria no Brasil e vemos gastos descomunais pelo presidente genocida. Quanto tempo de Auxílio Emergencial esse desgoverno poderia pagar? Eles não querem cuidar do povo!", afirmou a parlamentar. 

Seguindo a mesma linha, o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) classificou as despesas como insanidade e pediu o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. "Enquanto cerca de 15 mi de brasileiros passaram fome em 2020, Bolsonaro gastou R$ 15 mi em leite condensado. Despesa indigesta de um governo imoral. Em um ano pandêmico, Bolsonaro prova mais uma vez a sua inutilidade", escreveu seguido da "#impeachmentbolsonarourgente".

Outros nomes da política também repercutiram o assunto, para Guilherme Boulos (PSOL), por exemplo, o montante revela "um evidente esquema de corrupção". Veja:

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Além dos políticos, nas redes sociais houve também quem ironizasse afirmando que a primeira-dama do país, Michelle Bolsonaro, teria aberto uma confeitaria no Palácio da Alvorada. 

Passadas duas semanas do segundo turno das eleições municipais, o PSOL deu início à estratégia de nacionalizar a figura de Guilherme Boulos, segundo colocado na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Boulos viajou nesta segunda-feira (14) para Belém acompanhado do presidente nacional do partido, Juliano Medeiros, para encontros com o prefeito eleito da capital paraense, Edmilson Rodrigues (PSOL), e lideranças da esquerda. Uma agenda de viagens pelo Brasil está prevista para início do ano que vem, a depender das condições sanitárias em função da pandemia do novo coronavírus.

No Pará, o líder do MTST participou de um encontro com representantes dos partidos que compuseram a aliança que levou Rodrigues à vitória. Único prefeito de capital eleito pelo PSOL em 2020, ele foi um dos poucos candidatos de esquerda que conseguiu reunir um amplo arco de alianças ainda no primeiro turno com o apoio do PT, PDT, PC do B, Rede e UP.

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A composição da frente que elegeu Rodrigues reforça a intenção anunciada por Boulos de aproveitar a visibilidade conquistada na eleição paulistana para trabalhar pela unidade da esquerda na disputa pela Presidência em 2022. O PSOL estuda dar um cargo formal a Boulos na direção partidária para facilitar a estratégia.

Um dos objetivos da viagem a Belém é conhecer as primeiras medidas a serem adotadas pela nova administração e difundir as mesmas pelo restante do País. Na reunião de ontem com representantes dos demais partidos de esquerda, Boulos lembrou que, apesar de ter perdido em várias capitais, o campo teve bom desempenho em cidades como São Paulo, Porto Alegre, Recife e Fortaleza.

"Eu lembro que quando acabou a eleição de 2018 e o (Jair) Bolsonaro ganhou teve um monte de gente que se apressou para dizer que a esquerda estava morta, que não tinha espaço para as ideias de esquerda e que a gente viveria um período longo de hegemonia dessa visão autoritária, intolerante. Passaram só dois anos e a esquerda ganhou aqui em Belém com o Edmilson, a esquerda foi ao segundo turno em São Paulo, mobilizou, encantou a juventude. A esquerda disputou valores, porque não disputamos só votos. Nossa disputa é cultural¨, disse Boulos.

A ideia inicial do PSOL era iniciar o giro pelo país logo depois do segundo turno mas Boulos foi diagnosticado com a covid-19 três dias antes da eleição e precisou cumprir quarentena.

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