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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, nessa terça-feira (9), os gastos de campanha da chapa de Ciro Gomes (PDT) e de Kátia Abreu (PP) nas eleições de 2018. O placar foi de 6 votos a 1. Apenas o ministro Edson Fachin, presidente do TSE, votou pela reprovação das contas.

A prestação foi aprovada com ressalvas. Pelos cálculos dos ministros, a chapa deverá devolver R$ 348 mil aos cofres públicos. O valor é referente a gastos com advogados, impulsionamento de publicações nas redes sociais e recebimento indireto de doações por fonte vedada.

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O julgamento chegou a ser iniciado em duas outras ocasiões: no plenário virtual e depois no plenário físico, em maio, quando foi interrompido por um pedido de vista do ministro Ricardo Lewandowski. Ele quis mais tempo para analisar ponto a ponto da prestação de contas.

Em maio, a defesa de Ciro Gomes disse que houve um rigor "excessivo" na exigência pela comprovação dos serviços contratos. O pedetista registrou a candidatura e vai disputar novamente a corrida pelo Planalto em outubro.

O WhatsApp lançou, nesta segunda-feira (1º), uma nova campanha para o combate às fake news no Brasil. Para evitar as ações que dominaram as Eleições 2018 — marcadas pela alta propagação de notícias falsas e pelo disparo de mensagens —, o mensageiro deve ser mais ríspido com o conteúdo em circulação e fazer novas restrições em uma iniciativa coordenada junto ao Facebook, Instagram, YouTube e portais de informação no geral, incluindo revistas e rádios. 

De acordo com a empresa, a campanha, chamada de "Vamos juntos combater as informações falsas", tem a intenção de "dar mais visibilidade para as parcerias estabelecidas" que restringem a circulação desse tipo de conteúdo na plataforma. Uma das parcerias promovidas é com a Aliança Internacional de Checagem de Fatos, uma organização composta por mais de 30 veículos de imprensa e checagens de informação no mundo todo. 

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O Tribunal Superior Eleitoral, que já conta com um assistente virtual da Justiça Eleitoral para tirar dúvidas e oferecer informações e serviços, também está entre as parcerias. O recurso do Tribunal funciona como um guia eleitoral atualizado, gratuito e que incorpora dúvidas comuns relacionadas ao título de eleitor, prazos, cadastro biométrico e mais. A ferramenta também inclui Perguntas Frequentes, auxílio no combate à desinformação e botões de interação. 

- - > LeiaJá também: 'TSE tira dúvidas através de assistente virtual no WhatsApp'

O WhatsApp afirma também que implementou melhorias após as eleições de 2020. Naquele ano, foram banidas ou bloqueadas automaticamente (sem precisar de denúncias) mais de 64% das contas que descumpriam regras da plataforma ou da legislação eleitoral. Mas, para quem quiser relatar contas suspeitas manualmente, o canal de denúncias continuará funcionando em 2022. 

Este ano, também em acordo com o TSE, o aplicativo adiou para depois das eleições o aumento de 256 para 2.560 participantes nos grupos dentro da rede, algo que já ocorre em outros países. Isso gerou críticas do presidente Jair Bolsonaro (PL) à empresa. 

"A plataforma está constantemente ampliando esforços para combater o envio de mensagens em massa, a criação de contas ou grupos de maneira automatizada, além de identificar e remover anúncios de empresas que oferecem serviços ilegais de disparos massivos e marketing político automatizado no WhatsApp. Em todos os casos judiciais em trâmite até o momento há decisões favoráveis ao WhatsApp determinando a interrupção do oferecimento desses serviços ilícitos", afirmou a empresa.  

 

Um vídeo publicado no canal do presidente Jair Bolsonaro no YouTube foi removido pela plataforma por violar as diretrizes da empresa que coíbem, por exemplo, conteúdos que promovam desinformação eleitoral.

Em nota, o YouTube afirmou apenas que elaborou um conjunto de diretrizes, incluindo uma "política de integridade eleitoral", com o objetivo de "reduzir a disseminação de informações enganosas e permitindo, ao mesmo tempo, a realização do debate político". Segundo a plataforma, conteúdos que violarem as regras serão deletados e o canal será penalizado. A informação foi adiantada pelo G1.

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O vídeo reproduz uma entrevista de Bolsonaro à Rádio Jovem Pan Maringá em que o presidente defende o voto impresso, pede a contagem pública de votos e diz ter apresentado provas da "invasão do sistema eleitoral" por um hacker em 2018. Ele também disse existir "indício fortíssimo" de fraude nas eleições municipais de 2020, em São Paulo.

O conteúdo ainda está disponível no Facebook, onde foi visto 852 mil vezes. No Youtube, o link que levava ao vídeo exibe a mensagem de que o conteúdo foi "removido por violar as diretrizes da comunidade".

Essa é a primeira vez que Bolsonaro tem um vídeo removido após a nova política para a redução de disseminação de informações enganosas sobre as eleições no Brasil entrar em vigor. As regras permitem a exclusão de vídeos antigos que contenham alegações falsas de fraude eleitoral sobre o pleito de 2018. Antes, o presidente já teve conteúdos deletados por publicar informações falsas referente à pandemia da covid-19 com impacto na saúde pública.

Em outras ocasiões, Bolsonaro também sustentou a ocorrência de violação das urnas eletrônicas em 2014 e 2018. As "provas" de fraude eleitoral citadas por Bolsonaro no vídeo removido foram divulgadas por ele em live no dia 29 de julho do mesmo ano, ainda disponível no YouTube.

A nova política referente às eleições foi anunciada em março deste ano. As ações tomam como "alegações falsas" conteúdos que possam levar eleitores a desistirem de ir às urnas, como afirmações de que os equipamentos tenham sido fraudados.

Alegações sobre a inelegibilidade de candidatos ou políticos em exercício e conteúdos que incitem o público a interferir em processos democráticos também serão removidos.

Um laudo do núcleo de criminalística da superintendência da Polícia Federal em São Paulo concluiu que não há sinais de adulteração no vídeo íntimo atribuído ao governador João Doria (PSDB) nas eleições de 2018.

"O perito analisou a direção da iluminação, disposição de personagens e objetos e suas relações na imagem, assim como a continuidade do sinal de áudio, não encontrando sinais de adulteração nas imagens examinadas", diz um trecho do documento entregue no final do mês passado.

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Em nota, o tucano afirmou que a Polícia Federal decidiu "ressuscitar" a investigação "justamente quando se aproximam as próximas eleições presidenciais" e acusa uma tentativa de prejudicar sua pré-candidatura ao Planalto.

O documento foi produzido a pedido da Delegacia de Defesa Institucional da PF em São Paulo para tentar identificar as seis mulheres que aparecem na gravação, por meio de cruzamento com imagens de redes sociais e fontes abertas, o que segundo o perito responsável não foi possível. De acordo com o laudo, a gravação não tem qualidade suficiente, "gerando uma resposta nula pelo sistema".

"As imagens extraídas do material questionado têm baixa definição nas regiões de interesse e a baixa iluminação, os ângulos de enquadramento e as distâncias (câmera-pessoa) não favorecem à identificação de pessoas. Assim, essas imagens não apresentaram um resultado nos sistemas de banco de dados de imagens disponíveis e não são adequadas ao exame de Comparação Facial", afirma técnico responsável pela análise.

O vídeo repercutiu no segundo turno das eleições de 2018, quando Doria foi eleito governador, e usado para atacar a candidatura do tucano. Ele sempre negou a autenticidade de gravação e pediu a abertura de uma investigação sobre o caso. A movimentação nas apurações ocorre a sete meses das eleições que Doria pretende disputar como candidato a presidente.

COM A PALAVRA, O GOVERNADOR JOÃO DORIA

"Fui surpreendido hoje com a informação de que a Polícia Federal decidiu ressuscitar a investigação de um caso da eleição de 2018, que se tornou o maior crime eleitoral já realizado contra um candidato na história do Brasil, justamente quando se aproximam as próximas eleições presidenciais.

Laudos independentes produzidos na época do episódio comprovaram de maneira cristalina que o vídeo em questão é uma fraude primária. A Revista Veja publicou em outubro de 2018 documento técnico que comprovou "alterações digitais" e manipulação. Um segundo laudo independente também comprovou a fraude desse vídeo.

É revoltante que Polícia Federal não tenha investigado os autores do crime em 2018. Agora, quatro anos depois do episódio, utiliza essa fake news não para elucidar o caso, mas para atingir a vítima desta armação sórdida.

Lamentavelmente, uma parte da instituição de Estado tem sido utilizada para propósitos políticos, como já ocorreu recentemente com outros pré-candidatos à presidência. É uma afronta ao Estado Democrático de Direito.

Não me intimidei na época desse crime e não me intimidarei com essa tentativa rasa para prejudicar a minha pré-candidatura.

A determinação de construir um país mais justo, próspero e pacificado é maior do que a tentativa torpe de atacar a minha honra e da minha família."

Na manhã desta quinta (11), após o resultado da votação que arquivou a PEC do Voto Impresso, Jair Bolsonaro voltou a falar sobre fraudes nas urnas eletrônicas. Em declaração à apoiadores, no ‘cercadinho’ do Palácio da Alvorada, em Brasília (DF), o presidente reafirmou ter havido desvio de votos em 2018, porém, alegou não ter provas. O mandatário chegou a repetir, por algumas vezes, não ter como comprovar a suposta fraude. 

Bolsonaro conversou durante quase 12 minutos com seus apoiadores e voltou a falar que assim como houveram fraudes em 2018, elas se repetirão em 2022. “Sinalizamos uma eleição em que não vai se confiar no resultado da apuração. Não tem explicação o que estão fazendo. O que estão fazendo é eleger uma pessoa na fraude, uma pessoa que esteve aqui à frente do Executivo, não vamos chamar de presidente”.

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Além disse, o mandatário mencionou os “hackers” que teriam sido contratados para desviar votos em 2018, porém, frisou não ter provas concretas disso. "A questão que houve, foi o hacker que denunciou, que ninguém sabe quem é esse hacker. Esse cara ficou oito meses lá dentro e a história que se aproxima da verdade - repito, não tenho provas. Esses hackers foram contratados e teriam que desviar 12 milhões de votos, repito: não tenho provas". 

O ministro Luis Felipe Salomão, corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o compartilhamento de informações que possam ajudar nas investigações da chapa eleitoral formada pelo atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e por seu vice, Hamilton Mourão (PRTB). As informações são do G1.

"Renovo não só o pedido de informações, como também o de compartilhamento de provas eventualmente produzidas que possam vir a interessar à solução das lides postas nos autos das Aijes (ações de investigação judicial eleitoral)", escreveu Salomão.

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Um dos inquéritos que deve ser compartilhado pelo STF, atendendo ao pedido do TSE, foi aberto em julho por ordem do ministro Alexandre de Moraes e investiga a organização e o funcionamento de uma suposta milícia digital voltada a ataques à democracia. O episódio envolve deputados bolsonaristas e aliados do presidente.

A dupla já é alvo de duas ações de investigação judicial eleitoral, em tramitação no TSE, por possíveis irregularidades na contratação de serviço de disparos em massa de mensagens em redes sociais durante a campanha de 2018. Os processos, apresentados por candidatos adversários, pressionam pela cassação da chapa por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação.

O advogado criminalista Nythalmar Dias Ferreira Filho fechou um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR) no qual acusa o juiz Marcelo Bretas, principal responsável pelos processos da Lava-Jato na 7° Vara Federal no Rio de Janeiro, de negociar penas, combinar suas ações com o Ministério Público e orientar advogados de acusação. A denúncia foi publicada na edição desta sexta-feira (4) da revista Veja.

De acordo com a reportagem, a história começa em outubro do ano passado, quando Nythalmar Ferreira, que atuava desde 2016 na Vara comandada por Marcelo Bretas, no Rio de Janeiro, telefonou para o Supremo Tribunal Federal (STF), na intenção de marcar uma audiência com o ministro Gilmar Mendes. Assustado, o criminalista, que afirmava sofrer perseguição e queria consultar o ministro sobre a possibilidade de obter um acordo de colaboração, tinha sido alvo de mandados de busca e teve celulares apreendidos pela Polícia Federal.

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Inicialmente, os contatos de Nythamar foram ignorados, contudo, o advogado persistiu no contato com as autoridades, afirmando ter provas, inclusive áudios de conversas com Marcelo Bretas, sobre graves ilegalidades cometidas no braço fluminense da operação Lava-Jato. No acordo de delação, o advogado revela detalhes de como funcionava a sua relação com o juiz, confessando, ainda, que de admirador de pautas lava-jatistas, passou a presenciar pressões para que réus confessassem crimes em troca de penas mais brandas.

Negociação de penas

Para provar a veracidade dos fatos, o advogado teria apresentado uma gravação na qual Bretas garante que vai "aliviar" acusações contra o empresário Fernando Cavendish, delator e que também chegou a ser preso pela Lava-Jato no Rio de Janeiro.

A revista transcreve o áudio, na qual Bretas afirma: "Você pode falar que conversei com ele, com o Leo, que fizemos uma videoconferência lá, e o procurador me garantiu que aqui mantém o interesse, aqui não vai embarreirar", diz, na gravação. "E aí deixa comigo também que eu vou aliviar. Não vou botar 43 anos no cara. Cara tá assustado com os 43 anos", garante, em outro trecho do diálogo.

Leo seria o procurador Leonardo Cardoso de Freitas, então coordenador da operação no Rio de Janeiro. Os "43 anos" se referem à decisão de Bretas, que condenou o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear, a 43 anos de prisão logo no início da Lava-Jato, em 2016, fato que teria gerado temor generalizado entre os réus.

Acordos com o Ministério Público

Segundo o delator, outra situação que comprova este comportamento impróprio tem relação com a mediação do juiz Bretas no acordo informal firmado com o ex-governador Sérgio Cabral, em que a moeda de troca seria poupar a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo das investigações sobre corrupção. No acordo de colaboração, Nythalmar detalha que, por volta de maio de 2018, a pedido do filho de Cabral, procurou Bretas com a proposta de livrar Adriana. O juiz concordou, e ajustou os detalhes com o procurador Eduardo El Hage, então chefe da Lava-Jato no estado, e deu ordens para que Cabral e Adriana redigissem uma carta, de próprio punho, “abrindo mão de todo o patrimônio”.

Preso em Bangu 8, Sérgio Cabral passou a confessar seus crimes a Bretas em junho de 2018. Em agosto do mesmo ano, o magistrado revogou a prisão domiciliar de Adriana Ancelmo e autorizou que ela respondesse às acusações em liberdade. O delator informou também que tem guardada uma gravação que “demonstra a participação, ciência e aquiescência de acordo similar” ao do ex-governador.

Interferência nas eleições do Rio de Janeiro

Sob o título de “interferências nas eleições de 2018”, um dos capítulos da colaboração premiada do advogado, de acordo com a revista Veja, acusa Bretas de ter atuado para influenciar o resultado das eleições em que o ex-governador Wilson Witzel (PSC), afastado do cargo após um processo de impeachment, saiu vencedor. Punido recentemente pelo Tribunal Regional da 2° Região (TRF2) por ter participado de atos políticos ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Bretas não esconde sua proximidade com detentores de mandatos eletivos.

Durante as eleições ao governo do estado do Rio de Janeiro, em 2018, Nythamar afirma que, às vésperas do primeiro turno da disputa, Bretas teria vazado o depoimento de um ex-assessor de Eduardo Paes (PSD), então líder nas pesquisas de intenção de voto, acusando o candidato de envolvimento em fraude de licitações e recebimento de propina. O delator afirma ainda que ouviu, do próprio juiz, a revelação de que ele nutria antipatia pelo ex-prefeito, e que “foi importante para a população fluminense saber quem era Eduardo Paes antes da eleição”.

Seguindo a mesma toada, o advogado esmiuçou um outro acordo, firmado no segundo turno das eleições, quando Paes, em busca de “trégua”, teria se comprometido, caso eleito, a nomear uma irmã de Bretas para uma secretaria no futuro governo. Segundo Nythamar, após ser derrotado por Witzel, Eduardo Paes fez um acordo informal com o magistrado, por meio de um advogado de sua campanha, garantindo que abandonaria a política “em troca de não ser perseguido”. Concomitantemente, Wilson Witzel nomeou Marcilene Cristina Bretas, irmã do juiz Marcelo Bretas, para um cargo na Controladoria-Geral do Estado.

Para a Veja, o juiz Marcelo Bretas afirmou não conhecer o teor da delação feita por Nythalmar, mas disse que não há irregularidades no trabalho da 7° Vara e negou as acusações de que atuaria com parcialidade na condução da Lava-Jato carioca. “Já há algum tempo querem achar alguma coisa para indicar (contra mim), mas vamos esperar que alguém demonstre alguma coisa, porque falar realmente é muito fácil”, disse, em resposta à Revista.

Nesta segunda-feira (17), durante reunião da Comissão Especial para analisar o voto impresso no Brasil, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), apontou que não tem como comprovar que houve fraude na eleição de 2018. Essa análise vai de encontro ao que o seu pai e presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirma

“Como que até hoje a gente não tem uma maneira de auditar as nossas urnas? Da mesma maneira que nós não temos como comprovar que houve fraude, o outro lado também não tem como comprovar que não houve fraude. É isso que a gente quer colocar um ponto final aqui, para que a eleição seja tão simples quanto necessária”, disse Eduardo.

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O seu pai chegou a afirmar ter provas de que houve "fraude" na eleição presidencial de 2018, e de que ele venceu o pleito no primeiro turno contra o então candidato Fernando Haddad (PT). A fala do presidente ratifica seu discurso, adotado ainda durante a campanha, de pôr em xeque a credibilidade da Justiça Eleitoral por causa da ausência do voto impresso.

Para defender a (PEC) 135/19, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL),  Eduardo Bolsonaro salientou: “Aqui ninguém está trabalhando por retrocessos. A gente está trabalhando representando a vontade do povo que não confia nessa maneira que a eleição é feita. Falamos isso com a autoridade de vencedores das eleições”, pontuou

Relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) disse nesta sábado, 8, que a retirada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) das eleições de 2018, em razão das condenações impostas ao petista, foi uma "fraude" ao pleito e à "história" do País.

Calheiros afirmou que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que restabeleceu os direitos políticos de Lula não o surpreendeu, porque já havia uma "evolução de derrotas" na narrativa que embalou a Operação Lava Jato.

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"Quando começaram a fazer as primeiras pesquisas, e a surpresa de que Lula era competitivo eleitoralmente, usurparam o foro, levaram investigação para Curitiba, tiraram Lula do processo político. E deu no que deu, uma fraude à eleição e uma fraude também na história do nosso país", disse o senador durante o programa 'Prerrogativas', transmitido pela Rede TVT.

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"Havia uma necessidade de uma revisão do próprio STF (sobre a retomada dos direitos políticos de Lula), o que demorou, mas acabou verdadeiramente acontecendo. A democracia enfrenta dificuldades no seu dia a dia, mas ficou tudo absolutamente esclarecido", afirmou Calheiros.

Aliado de Lula, Calheiros tem dito que não deve se encontrar com o ex-presidente nesse momento, em razão de ser relator da CPI que investiga as ações do governo Bolsonaro no enfrentamento à pandemia.

Como mostrou o Broadcast/Estadão, petistas querem atrair o chamado "velho MDB", formado por nomes como José Sarney, Calheiros e Jader Barbalho, para tentar neutralizar a ala bolsonarista do partido, concentrada nas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

Além de Calheiros, a entrevista no Prerrogativas contou também com o advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, defensor de investigados na Operação Lava Jato - na qual Renan já foi denunciado. Sobre o envolvimento de seu nome na operação - usada por opositores de Renan para desqualificar seu papel na relatoria da CPI -, o senador disse que ele foi colocado como "multi-investigado" sem fatos nem provas.

Ainda no contexto da Lava Jato, Calheiros relembrou o cenário de crise no qual o mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi cassado. Presidente do Senado à época, Calheiros votou a favor do impeachment da ex-presidente, e buscou justificar sua posição neste sábado afirmando que preferiu "acumular ganhos políticos" votando com a maioria, para que pudesse preservar na votação seguinte a elegibilidade de Dilma.

"Era uma circunstância política quase que inadministrável", disse o senador. Calheiros classificou como "erro estratégico" de Dilma promover uma reforma ministerial tendo como base a Câmara quando os deputados já tinham aceitado a deflagração do processo de impeachment. "Enquanto aquele processo passava a ser investigado pelo Senado", disse o senador.

"A operação impactou verdadeiramente todos os setores e agravou o cenário político processual, que acabou criando condições para aprovação do impedimento da Dilma, pasme, por crime de responsabilidade fiscal, é uma circunstância que jamais deverá ser repetida na história do nosso país", afirmou Calheiros.

O senador disse ainda que ocorreram "erros estratégicos" na ocasião. Ele lembrou ainda da figura do ex-deputado federal Eduardo Cunha no comando da Câmara durante o período. "Um deputado que estava ali para agravar a crise, para obter o desequilíbrio fiscal para fragilizar a então presidente da República e começar esse processo de impedimento", disse Calheiros. "Nós tivemos ali bastidores, coisas que um dia a sociedade brasileira verdadeiramente precisa conhecer", concluiu o senador.

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido do PSOL para intimar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a explicar declarações sobre fraudes nas eleições.

Na avaliação de Toffoli, o partido não tem legitimidade para propor a interpelação judicial. Isso porque a legenda não foi citada diretamente por Bolsonaro.

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"Há um requisito personalíssimo para o conhecimento desse procedimento", diz um trecho da decisão. "Não foi possível identificar na inicial quais falas apontadas como ofensivas teriam o direcionamento específico ao PSOL. O Interpelado não citou nomes, sequer instituições ou partidos políticos. Esse grau de abstração inviabiliza uma análise acerca dos crimes contra a honra, que necessitam de um sujeito passivo bem delimitado, o que não ocorre no caso em tela", acrescenta o ministro.

O voto impresso é uma bandeira do presidente desde os tempos de deputado. Na prática, o sistema não substituiria a urna eletrônica, mas geraria uma espécie de comprovante físico dos votos para recontagens manuais, o que representaria um custo aos cofres públicos na ordem de R$ 2,5 bilhões ao longo de dez anos. A defesa da proposta costuma vir acompanhada de declarações que colocam sob suspeita o sistema eleitoral eletrônico.

Em um dos episódios mais recentes, após a invasão ao Capitólio por extremistas inconformados com a derrota de Donald Trump nos Estados Unidos, Bolsonaro afirmou que, se não houver voto impresso em 2022, o Brasil pode ter um "problema pior". "Qual foi o problema (nos Estados Unidos)? Falta de confiança no voto. Então lá, o pessoal votou e potencializaram o voto pelos correios por causa da tal da pandemia e houve gente que votou três, quatro vezes, mortos votaram", disse a apoiadores no início do ano.

No mesmo dia, após a repercussão da fala, o presidente voltou a comentar o assunto em sua primeira transmissão semanal ao vivo de 2021. "Qual o problema nisso? Estão com medo? Já acertaram a fraude para 2022? Eu só posso entender isso aí. Eu não vou esperar 2022, não sei nem se vou vir candidato, para começar a reclamar. Temos que aprovar o voto impresso", disse ele na live.

As declarações levaram o PSOL a acionar o Supremo, pedindo que o presidente respondesse a oito perguntas sobre as falas. No requerimento, o partido alegou ter legitimidade para levar o caso ao tribunal por estar inserido no sistema político representativo e eleger candidatos a partir do sistema eleitoral atacado por Bolsonaro. A legenda afirmou que, caso não tivesse provas das afirmações, o presidente poderia ser enquadrado por crimes de responsabilidade.

O governador de São Paulo, João Dória (PSDB), afirmou neste domingo (25), que errou em votar e apoiar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas eleições de 2018. 

A declaração do tucano foi dada em entrevista ao O Globo. "Errei em votar em Bolsonaro e assumo isso. Como eu, milhões de outros brasileiros também votaram em Bolsonaro, contra o projeto do PT, e cometemos um grave equívoco. Eu assumo tacitamente isso, mas não vou errar novamente", afirmou.

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O governador, que na sua disputa pelo governo de São Paulo aproveitou a onda bolsonarista assumindo o slogan "Bolsodória" na sua campanha, disse que num possível segundo turno em 2022 entre o ex-presidente Lula (PT) e Bolsonaro, prefere acreditar que há soluções democráticas além do PT e do atual presidente.

Além disso, João Dória apontou que o centro precisa encontrar um único nome para enfrentar Bolsonaro e Lula nas próximas eleições. Sobre a possibilidade do PSDB lançar uma candidatura, Dória aponta ser "normal". 

“Isso não me causa incômodo, faz parte da história do PSDB. Vivenciei isso em 2015. Disputei as prévias e venci. Em 2018, a mesma coisa. Não tem problema algum. Tasso Jereissati, Eduardo Leite, Arthur Virgílio, todos merecem todo o respeito. Isto prova que o PSDB é um partido democrático”.

Cobrado a se explicar sobre os ataques recentes dirigidos pelo presidente Jair Bolsonaro ao sistema eletrônico de votação do País, o governo federal não apresentou à Justiça provas de fraudes nas eleições de 2018. A Advocacia Geral da União (AGU), que defende judicialmente os interesses no Planalto, pediu, na quinta-feira (4), o trancamento do processo sem a análise do mérito.

A ação em questão foi aberta na Justiça Federal de São Paulo a pedido da Associação Livres, movimento de renovação política encabeçado por dissidentes do PSL, antigo partido do presidente.

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"Como há muito tempo Jair Bolsonaro faz tais declarações e não apresenta prova alguma, apenas por meio do Poder Judiciário é que se pode responder duas perguntas advindas da referida afirmação: Houve fraude eleitoral em 2018? Onde estão as provas?", afirmou o movimento à Justiça.

As respostas não foram apresentadas na manifestação do governo. A AGU se limitou a fazer uma explanação de ordem técnica. No documento, argumenta que a associação não tem legitimidade para propor a ação civil pública e que já existe outro processo, em curso da 4ª Vara Federal do Ceará, para tratar do mesmo tema - pela lei, ações com o mesmo objeto não podem tramitar em separado, sob o risco de serem encerradas com decisões conflitantes.

Sobre a eleição de 2018, Bolsonaro disse ter provas de fraudes que lhe tiraram uma vitória em primeiro turno. Até hoje, porém, não apresentou qualquer evidência.

O voto impresso é uma bandeira do presidente desde os tempos de deputado. Na prática, o sistema não substituiria a urna eletrônica, mas geraria uma espécie de comprovante físico dos votos para recontagens manuais, o que representaria um custo aos cofres públicos na ordem de R$ 2,5 bilhões ao longo de dez anos. A defesa da proposta costuma vir acompanhada de declarações que colocam sob suspeita o sistema eleitoral eletrônico.

No episódio mais recente, após a invasão ao Capitólio por extremistas inconformados com a derrota de Donald Trump nos Estados Unidos, Bolsonaro afirmou que, se não houver voto impresso em 2022, o Brasil pode ter um "problema pior". "Qual foi o problema (nos Estados Unidos)? Falta de confiança no voto. Então lá, o pessoal votou e potencializaram o voto pelos correios por causa da tal da pandemia e houve gente que votou três, quatro vezes, mortos votaram", disse a apoiadores no início do ano.

No mesmo dia, após a repercussão da fala, o presidente voltou a comentar o assunto em sua primeira transmissão semanal ao vivo de 2021. "Qual o problema nisso? Estão com medo? Já acertaram a fraude para 2022? Eu só posso entender isso aí. Eu não vou esperar 2022, não sei nem se vou vir candidato, para começar a reclamar. Temos que aprovar o voto impresso", disse ele na "live".

Na ocasião, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, declarou que a vida institucional não pode ser palanque e que as autoridades precisam ser responsáveis pelo que dizem.

Ao contrário do que defende o presidente, a votação eletrônica no Brasil permite auditoria e todos os anos uma empresa independente é contratada por meio de licitação para periciar a votação.

Questionado sobre a alegação de que teria vencido as eleições de 2018 no primeiro turno se não fosse por uma fraude, o presidente da República, Jair Bolsonaro, citou dados públicos da apuração minuto a minuto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que mostravam que ele chegou a ter mais de 50% dos votos válidos quando a apuração ainda estava incompleta. A situação foi classificada pelo mandatário como um "indício fortíssimo" de fraude, apesar de viradas ao longo da apuração serem corriqueiras em pleitos apertados.

O presidente também sugeriu que as informações da evolução por minuto da apuração seriam reservadas, apesar de se tratar de um dado publicamente disponibilizado pelo Tribunal. "E daí chegou uma pessoa para mim e mostrou, numa tela do computador, a apuração minuto a minuto que vinha ocorrendo no TSE. Coisas que vocês não têm aí. Nós acabamos tendo aqui", disse. As declarações foram dadas por Bolsonaro no início da noite desta sexta-feira (15), durante entrevista ao programa 'Os Pingos nos Is', da rádio Jovem Pan.

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Ao longo do programa, Bolsonaro voltou a dizer que, se não fosse por uma fraude, teria vencido as eleições no primeiro turno. Como ele afirma, desde março do ano passado, que iria provar a afirmação, foi indagado sobre as evidências pelo apresentador.

"Então, em mais ou menos duas horas, duas horas de apuração, uma hora dava (que) eu ganhava, num minuto era eu e no minuto seguinte era o (Fernando) Haddad. Eu, Haddad, eu, Haddad. Por aproximadamente 120 vezes. Eu, ele, eu, ele. Se você for falar em estatística, a chance disso acontecer é de você ganhar três vezes seguidas na Mega Sena da virada. Quer maior indício disso? Além de outros, de outro grupo (que teria chamado atenção para outro indício de fraude)", alegou.

Dados amplamente divulgados pelo TSE mostram que o presidente chegou a ter mais de 50% dos votos válidos por cerca de 1 hora e 15 minutos durante a apuração. Primeiro, isso aconteceu por 11 minutos, das 17h02 às 17h12. Depois, isso aconteceu por outros 66 minutos, das 17h18 às 18h23.

Diferentemente do que disse o presidente, Haddad não chegou a virar a eleição, permaneceu em segundo lugar pela maior parte da apuração, descontado o começo da contagem. A virada que se deu foi entre Bolsonaro estar abaixo de 50% dos votos válidos - situação que demanda segundo turno - ou acima dessa porcentagem, o que significaria que ele seria vencedor já no primeiro turno.

Não foram registradas 120 viradas, mas duas. Ou seja, em duas ocasiões, Bolsonaro esteve com mais de 50% dos votos válidos durante a apuração. Essa situação não é incomum em eleições apertadas. No segundo turno das eleições presidenciais anteriores, em 2014, em que a petista Dilma Rousseff disputou contra o tucano Aécio Neves, também ocorreu virada. Aécio começou na frente mas, depois que mais urnas foram sendo contadas, Dilma foi reduzindo a diferença. A petista ultrapassou o tucano às 19h32.

Em março de 2020, quando Bolsonaro prometeu que iria provar que venceu eleição de 2018 no primeiro turno, ele foi rebatido pelo TSE, pela então presidente da corte, ministra Rosa Weber, e pelos ministros Luís Roberto Barroso e Marco Aurélio Mello.

Em novembro de 2018, logo depois de vencer as eleições, Bolsonaro se encontrou com ministros do tribunal e disse que, "no calor dos acontecimentos, a gente dá umas caneladas". A frase foi entendida como um pedido de desculpas pelas críticas feitas durante a campanha, quando ele colocou em dúvida a lisura das urnas eletrônicas.

Protagonistas de trocas de farpas constantes desde as eleições de 2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), reuniram-se para uma conversa na tentativa de selar a paz e iniciar uma reaproximação. O encontro aconteceu em setembro, segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo. Reunião teve o intermédio do governador do Ceará, Camilo Santana (PT), que é aliado dos irmãos Ferreira Gomes. 

Ciro e Lula já foram fortes aliados, inclusive, o pedetista atuou como ministro da Integração Nacional no primeiro governo de Lula. Ainda de acordo com a reportagem, as tratativas para a realização do encontro durou mais de um mês e os dois, além de lavar a roupa suja, também trataram sobre o governo do presidente Jair Bolsonaro e a situação da pandemia da Covid-19 no país. 

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Chapa Ciro-Lula

Sabendo ou não o encontro entre eles, nesta semana o ex-marqueteiro do PT, João Santana, disse em entrevista ao Roda Viva que uma chapa formada por Ciro tendo o ex-presidente como vice seria "imbatível" na disputa presidencial de 2022. Santana, contudo, também reconheceu ser "impossível" essa junção.

Se ela será possível, só o tempo dirá, mas em 2018 o inverso da chapa foi oferecido a Ciro pelo PT, uma vez que a legenda já tinha certeza do indeferimento da candidatura de Lula, que teve o nome enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Na época, Ciro chegou a classificar a proposta como  “aberração” e “papelão” e disse que não aceitaria ser um “vice de araque”. 

Motivo do afastamento e gatilho da troca de ofensas

Foi também nas eleições de 2018 que Ciro ficou magoado com o PT e iniciou os disparos constantes contra Lula e o partido. Isso aconteceu depois que a legenda rifou a candidatura da deputada federal Marília Arraes ao Governo de Pernambuco para garantir o apoio nacional do PSB à candidatura ao Palácio do Planalto. A sigla pessebista estava em tratativas para endossar o palanque de Ciro, que perdeu a aliança e não gostou muito o desfecho do cenário eleitoral.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quarta-feira (2), que está tranquilo diante dos processos que responde na Justiça. Lula, que já foi condenado duas vezes em casos da Lava Jato, teve um processo arquivado nessa terça-feira (1º).

No caso, o petista era acusado de corrupção e lavagem de dinheiro em suposto esquema de propinas da Odebrecht em troca de influência sobre contratos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) voltados para financiamento de obras em Angola.

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Em publicação no Twitter, Lula declarou que aos poucos está sendo provado que as condenações contra ele foram para tirá-lo da campanha eleitoral de 2018. Ele foi candidato à Presidência, mas teve a postulação impugnada pela Lei da Ficha Limpa. 

"Estou muito tranquilo com relação aos meus processos. Sempre disse que em algum momento a verdade iria prevalecer. Aos poucos vamos provando que eles me condenaram com o único intuito de me tirar da campanha de 2018", escreveu o ex-presidente.

O Partido Verde (PV) anunciou, nesta segunda-feira (17), o apoio à pré-candidatura à reeleição do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL). Presidente estadual da sigla e vice-prefeito de Paulista, Jorge Carreiro enalteceu Ferreira e disse que a gestão dele está em sintonia com o projeto do PV.

“O PV tem procurado em todo Estado projetos que têm a ver com nossa agenda programática. Jaboatão é uma cidade criativa, humanizada, uma cidade inteligente, com tecnologia, inovação e uma cidade sustentável, com parques e melhoria da mobilidade. Então, a agenda do prefeito Anderson Ferreira tem sintonia com o projeto do nosso partido. É por isso que, discutindo com lideranças locais, decidimos apoiar a sua reeleição”, destacou Jorge Carreiro.

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Ao agradecer o apoio do partido, Anderson Ferreira ressaltou a preocupação da gestão com o meio ambiente e outras agendas comuns com a legenda aliada. “Esse apoio do PV é significante por ser um reconhecimento às ações que realizamos em defesa do meio ambiente e respeito à natureza, que são as principais bandeiras do partido. Temos projetos para colocar em prática e o PV dará contribuições importantes”, disse o prefeito.

*Com informações da assessoria de imprensa

Um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, nesta terça-feira (10), é a declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de que houve "fraude" no primeiro turno das eleições de 2018, uma vez que, segundo ele, teria sido eleito já na primeira etapa do pleito. Apoiadores do presidente levantaram a hashtag 'Foi no primeiro turno' para tratar da fala de Bolsonaro, mas para aquecer ainda mais o debate, petistas e aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiram o termo '#EraLulaNo1Turno' no Twitter. 

No início da tarde desta terça, a menção ao líder petista como o eventual eleito no primeiro turno da disputa presidencial daquele ano aparecia como o assunto mais falado na rede social. 

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Entre os que comentam o assunto, estão parlamentares e populares que relembram, para embasar seus comentários, pesquisas da época em que Lula ainda era o candidato do PT na disputa, antes do seu pedido de postulação ser impugnado e enquadrado na Lei da Ficha Limpa. O ex-presidente chegou a ter 39% das intenções de votos. 

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A afirmação polêmica do presidente Jair Bolsonaro de que ele teria vencido as eleições de 2018 já no 1º turno fez levantar, nesta terça-feira (10), a tag #FoiNoPrimeiroTurno no Twitter. A hashtag divide opiniões entre apoiadores e críticos de Bolsonaro. Ao declarar que teria provas de uma suposta "fraude" no resultado eleitoral, o chefe de Estado impulsionou ainda mais as manifestações em favor dele que estão previstas para o próximo dia 15 de março.

De acordo com o presidente, as evidências serão apresentadas por ele em breve.

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"Eu acredito que, pelas provas que tenho em minhas mãos, que vou mostrar brevemente, eu fui eleito em primeiro turno, mas no meu entender houve fraude. E nós temos não apenas a palavra, temos comprovado, brevemente eu quero mostrar. Nós precisamos aprovar no Brasil um sistema seguro de apuração de votos", disse Bolsonaro em um evento nos Estados Unidos, nessa segunda-feira (9).

Enquanto isso, na rede social, o assunto é um dos mais comentados.

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Para a oposição, a fala de Bolsonaro soou mais como uma "cortina de fumaça" para encobrir assuntos como a instabilidade do PIB, motivo de cobranças ao governo. Os não apoiadores do presidente também cogitam impeachment e até a realização de novas eleições presidenciais. A hashtag "impeachment" também está sendo usada 

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No primeiro turno do pleito eleitoral de 2018, Jair Bolsonaro teve 49,3 milhões de votos, o que totalizou cerca 46,03%  dos votos válidos. Como não chegou a 50% dos votos válidos, houve o segundo turno. Na ocasião, o presidente ganhou do candidato Fernando Haddad (PT) com 55%  dos votos.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, nesta terça-feira (18), que a jornalista Patrícia Campos Mello, do jornal Folha de São Paulo, queria “dar o furo” a qualquer preço contra ele. A fala do presidente, regada a risos, foi encarada por alguns como uma insinuação de cunho sexual. 

Na semana passada, sem apresentar provas, o ex-funcionário da Yacows, Hans River do Rio Nascimento, disse na Comissão Parlamentar de Inquérito das Fake News que Patrícia queria “um determinado tipo de matéria a troco de sexo”. A Yacows é uma empresa especializada em marketing digital e apontada como responsável por disparos de mensagens durante a campanha eleitoral de 2018, a favor do presidente Jair Bolsonaro.

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“Olha a jornalista da Folha de S.Paulo. Tem mais um vídeo dela aí. Não vou falar aqui porque tem senhoras aqui do lado. Ela falando: 'Eu sou (...) do PT', certo? O depoimento do Hans River, foi final de 2018 para o Ministério Público, ele diz do assédio da jornalista em cima dele", diz o presidente, ao ser abordado sobre o assunto na saída do Palácio da Alvorada na manhã de hoje. 

"Ela [repórter] queria um furo. Ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim. Lá em 2018 ele [Hans] já dizia que ele chegava e ia perguntando: 'O Bolsonaro pagou pra você divulgar pelo Whatsapp informações?' E outra, se você fez fake news contra o PT, menos com menos dá mais na matemática, se eu for mentir contra o PT, eu tô falando bem, porque o PT só fez besteira", emenda Jair Bolsonaro. 

O presidente ainda reforçou: "Tem um povo aqui [em referência a um grupo de simpatizantes], alguém recebeu no zap uma matéria qualquer que suspeitou pra prejudicar o PT e me beneficiar? Ninguém recebeu nada. Não tem materialidade, zero, zero zero. Você não precisa mentir pra falar sobre o PT, os caras arrebentaram com Petrobras, fundo de pensões, BNDES..."

A repórter da Folha de São Paulo é uma das autoras das reportagens que denunciam os disparos de mensagens na campanha presidencial de 2020.

Uma queixa aberta pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e protocolada na Organização das Nações Unidas (ONU), em 2016, afirmava que o juiz e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, agia de forma parcial visando cargo político e que, inclusive, pretendia concorrer à Presidência do Brasil nas eleições de 2018. As informações são da coluna de Jamil Chade do UOL.

No documento, os representantes jurídicos de Lula expuseram um outro argumento, o de que Moro estaria atuando em conluio com procuradores com interesse na condenação do petista.

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"Como argumento final e conclusivo sobre a visão parcial de Moro, houve inúmeros artigos de jornal nos últimos meses (e até mesmo uma pesquisa de intenção de voto feita diante desse cenário) que têm uma expectativa ou incentivam o juiz Moro a concorrer à eleição para a Presidência do Brasil em 2018, uma eleição em que Lula poderá voltar a concorrer, desde que ele não tenha sido condenado pelo juiz Moro", alega a defesa na queixa enviada à ONU. 

Em outro trecho do documento, os advogados de Lula reiteram que Moro não descartou a ambição especulada pelos jornais e artigos da época. levando a crer que o juiz tinha o objetivo de sair candidato. 

"Dificilmente há exemplo mais forte de parcialidade que este, um possível candidato presidencial atua como juiz no caso de um candidato rival. Se ele [Moro] atua como juiz de primeira instância, ele deve deixar claro para opinião pública que ele não irá ser candidato à Presidência, o que notadamente tem feito o contrário", apontou.

Sobre a queixa publicada na reportagem, Lula e equipe tuitaram na manhã deste sábado (1°) : "A gente já tinha avisado essa também. Em 2016".

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