Um dia inteiro de homenagens e cobranças por justiça. Assim foi o sábado (14) na capital carioca, quando completam 30 dias da execução da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes.

Depois da ação #AmanhecerPorMarielleEAnderson, que espalhou cartazes e mensagens em diversos pontos da cidade logo nas primeiras horas do dia, militantes seguiram em marcha dos Arcos da Lapa até o Estácio, local do crime, refazendo o trajeto que Marielle, Anderson e uma assessora percorreram de carro, após saírem de um evento na Casa das Pretas. 

A homenagem reuniu blocos de afoxé, maracatu, povos de terreiros, além amigos, familiares e apoiadores da vereadora. A esposa do motorista Anderson Gomes, Ágatha Reis, também esteve na caminhada, ao lado de Anielle Franco, irmã de Marielle. 

Presente no ato, o vereador David Miranda (PSOL), que junto com Marielle foi eleito para o primeiro mandato de vereador em 2016, pediu para que a sociedade continue cobrando respostas sobre o crime.  “Por mais que a gente possa confiar que vá chegar algum resultado, a gente perguntando nas redes sociais 'quem matou Marielle?', 'por que matou Marielle?' e 'quem mandou matar Marielle e Anderson?' e vindo para rua, faz pressão para que essas estruturas se movimentem”, considera.