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Dois adolescentes britânicos de 16 anos foram condenados, nesta sexta-feira (2), por um tribunal de Manchester à prisão perpétua pelo homicídio da jovem transgênero Brianna Ghey, que comoveu o Reino Unido.

Em um reflexo dessa comoção, a juíza tomou a decisão excepcional de revelar os nomes dos menores, Scarlett Jenkinson e Eddie Ratcliffe, descritos como fascinados pela “violência, a tortura e a morte” e “sedentos por matar”.

A juíza Amanda Yip classificou o assassinato como “brutal e planejado, sádico por natureza”, ao pronunciar sua sentença contra os adolescentes, que tinham 15 anos na data dos acontecimentos.

Na sentença, Yip concluiu que Scarlett Jenkinson deve cumprir um mínimo de 22 anos de prisão antes de ter sua liberdade considerada, enquanto Eddie Ratcliffe deverá ficar preso por ao menos 20 anos.

Em 11 de fevereiro de 2023, a jovem Brianna, de 16 anos, foi esfaqueada cerca de 30 vezes na cabeça, no pescoço, no peito e nas costas, em um parque de Warrington, perto de Liverpool, noroeste da Inglaterra, onde morava.

Durante as quatro semanas de julgamento, os dois adolescentes culparam um ao outro pelo homicídio, até que ambos foram, por fim, declarados culpados em dezembro.

Dias depois, Jenkinson admitiu pela primeira vez, diante de uma psiquiatra, que esfaqueou Brianna, explicou a promotora Deanna Heer ao tribunal nesta sexta.

A jovem confessou ter puxado a faca de seu amigo Ratcliffe, que não conhecia a vítima antes, e desferido a maioria das facadas. Acrescentou que se sentiu “satisfeita e entusiasmada” com o que fez.

Antes do praticar o crime, esses jovens, que cresceram em famílias consideradas estáveis, o haviam planejado por semanas, conforme mostram dezenas de mensagens enviadas de seus celulares.

Os dois elaboraram uma “lista de possíveis assassinatos”, na qual incluíram outros quatro jovens, até que Brianna Ghey teve a “infelicidade" de se tornar amiga de Scarlett Jenkinson, que ficou “obcecada” com ela, segundo a promotoria.

Um homem foi morto a tiros na Avenida Conselheiro Aguiar, em frente a Galeria Village Santa Maria, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O corpo da vítima de 25 anos foi recolhido na manhã deste sábado (13), pelo Instituto Médico Legal (IML).

A Polícia Civil, através da Força Tarefa de Homicídios na Capital, confirmou que o corpo apresentava ferimentos provocados por disparos de arma de fogo. Uma perícia foi realizada no local e um inquérito instaurado para elucidar o crime. A Polícia Militar também foi chamada, mas não repassou detalhes da ocorrência até a publicação.

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Informações extraoficiais indicam que a vítima seria usuária de drogas e teria sido morta após um desentendimento. A informação não foi confirmada pelas autoridades.

Uma mulher de 22 anos foi morta a tiros dentro de um mercadinho em Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, nessa quinta (11). O assassino invadiu o local e não se preocupou com a presença de clientes para cometer o crime.

O homicídio no estabelecimento localizado na Rua Jangadeiro foi registrado pela Força-Tarefa de Homicídios Metropolitana Sul. A vítima seria Cinthia Firmino de Melo, mas a identidade não foi confirmada pela Polícia Civil.

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O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML), na área central do Recife. Um inquperito foi instaurado para elucidar o caso e que deverá ficar a cargo do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Uma mulher foi esfaqueada pelo ex-marido, na madrugada do dia 1º, durante festa de Réveillon, no município de Condado, na zona da Mata de Pernambuco. Seu irmão, de 51 anos, que saiu em sua defesa e também foi atingido, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito em uma unidade de saúde para onde foi levado. 

Segundo o portal G1, o delegado de polícia civil Felipe Pinheiro, da Delegacia de Condado, informou que o suspeito não aceitava o término da relação. Ele apareceu na residência da vítima, identificada apenas como Sueli, e desferiu golpes de faca contra ela. Seu irmão, José Ivanildo, foi em sua defesa e também foi golpeado. Sueli está internada em um hospital no Recife. 

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O suspeito foi autuado e encaminhado à delegacia, onde um inquérito foi aberto por homicídio e tentativa de feminicídio.  

 

Bicampeão mundial de ciclismo e medalhista olímpico, Rohan Dennis é acusado de provocar a morte de sua mulher, Melissa Hoskins, também campeã mundial na modalidade esportiva, na noite do último dia 30 de dezembro em Adelaide, na Austrália.

De acordo com informações da polícia australiana, o ex-ciclista teria, a bordo de um carro utilitário, atropelado e arrastado Melissa pela rua. Agentes locais acreditam que a mulher de Rohan pulou sobre o capô do veículo para segurar a maçaneta de uma das portas da frente. Nesse momento, a mulher teria sido arrastada até ser lançada ao chão, onde foi encontrada gravemente ferida.

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Melissa foi socorrida e levada a um hospital pelo próprio marido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade no dia seguinte. Rohan, por sua vez, foi preso após levar sua mulher até a unidade. No entanto, ele pagou fiança e responderá em liberdade pelas acusações de dirigir sem os devidos cuidados, direção perigosa e colocar a vida em risco.

O medalhista olímpico deverá comparecer ao Tribunal de Adelaide em março. Em janeiro, estava prevista a participação do casal na Tour Down Under, tradicional competição de ciclismo disputada na cidade do sul australiano. A organização do evento lamentou a morte de Melissa e, diante das circunstâncias, cancelou a participação de Rohan.

Rohan foi medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Londres-2012 e conquistou o bronze nos Jogos de Tóquio, em 2021. Em 2018 e 2019, foi campeão mundial de contrarrelógio. Já Melissa foi quarta colocada olímpica em 2012 na categoria de perseguição por equipes. Três anos mais tarde, foi campeã mundial na mesma modalidade.

Melissa se aposentou do esporte competitivo em 2017, enquanto o marido abandonou as competições oficiais em 2023. Os dois haviam oficializado em 2018 a união, na qual tiveram dois filhos.

Perícia realizada pela Polícia Técnico-Científica de Goiás confirmou que houve envenenamento de Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e da mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86 anos, mortos nos dias 17 e 18 de dezembro, respectivamente, em Goiânia. A advogada Amanda Partata Mortoza, ex-namorada do filho de Leonardo, é suspeita de cometer assassinato e está presa. Ela nega ter cometido os crimes.

A suspeita da polícia é de que a suspeita envenenou "doces de pote" servidos por ela em um café da manhã para o ex-sogro e para a mãe dele. A advogada, de 31 anos, havia dito para a família do antigo namorado que estava grávida, mas os exames não apontaram gestação. Ainda no domingo, após o café da manhã, mãe e filho foram internados com dores abdominais, vômitos e diarreia.

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A perita Mayara Cardoso informou que a substância foi encontrada tanto em amostras dos doces quanto nos corpos das duas vítimas. Disse ainda que ela é bastante conhecida e de alta toxicidade e letalidade. Uma pequena quantidade, segundo ela, é capaz de causar danos irreversíveis. O nome da substância não foi divulgado para não incentivar outros casos. O veneno foi encontrado em duas das quatro amostras de doce periciadas.

‘Nunca imaginava tamanha brutalidade’, diz filho e neto das vítimas

Em sua primeira manifestação pública, o médico Leonardo Pereira Alves Filho, ex-namorado da advogada Amanda Partata e filho e neto das vítimas, falou nesta terça-feira, 26, sobre o momento de luto que a família está vivendo. "Tem sido muito rápido e com muita surpresa negativa para a gente".

Na terça, ele, a irmã e a mãe prestaram depoimento à polícia. Ao sair da Delegacia de Investigação de Homicídios, Leonardo Filho falou com a TV Anhanguera e disse que "nunca imaginava qualquer coisa que justificasse tamanha brutalidade". Ele afirmou ainda que está sendo muito difícil para a família.

A advogada Amanda Partata está presa temporariamente. Os advogados que representam Amanda, Rodrigo Lustosa e Carlos Márcio Rissi Macedo, afirmaram que a defesa ainda não conhece formalmente o resultado das perícias e que aguardam o acesso para se manifestarem.

"De toda forma, isto não modifica a situação quanto à patente ilegalidade da prisão de Amanda Mortoza. Nós esperamos ter bom êxito na obtenção de sua liberdade, o que seria medida de inteira justiça", disseram os defensores.

Possível motivação do crime

Na ocasião da prisão de Amanda, o delegado que apura as mortes, Carlos Alfama, disse que o crime teria sido motivado por um "sentimento de rejeição" pelo fim do relacionamento da suspeita com Leonardo Filho, que durou cerca de 45 dias e acabou em 10 de agosto.

De acordo com Alfama, Leonardo Filho recebeu ameaças diárias por perfis falsos em redes sociais, ligações telefônicas e mensagens. Tais ameaças já eram investigadas pela polícia, que concluiu que elas partiram de perfis falsos criados por Amanda.

Uma tecnologia era usada para mascarar o número original do celular que ligava e mandava mensagens. Este número de celular original está registrado no nome do irmão da Amanda e o número para recuperação de senha era o da suspeita, afirma o delegado. Leonardo Filho chegou a bloquear cem números de telefone.

Além de Leonardo, a família era ameaçada. "Uma das ameaças dizia: depois não adianta chorar em cima do sangue dele", relata Alfama. Segundo ele, a boa relação com a família era falsa. Amanda se negou a passar a senha do celular, que será periciado.

Amanda, que estava hospedada em um hotel em Goiânia, foi a uma padaria comprar os alimentos que levou para o café, voltou ao hotel, e depois foi à casa da família do ex, por volta das 10h de domingo, onde ficou até as 13h.

Estavam à mesa Amanda, Leonardo Alves, a mãe dele, Luzia Tereza Alves, e o pai dele, que a polícia identificou como João. A polícia foi informada que ele não consumiu nada no café. Antes mesmo de Amanda ir embora, o ex-sogro começou a passar mal.

Amanda voltou para Itumbiara, cidade onda mora, logo que saiu da casa do antigo namorado e, no caminho, recebeu mensagem do ex-sogro, na qual ele a orientava a buscar atendimento médico porque ele suspeitava que a comida estava estragada. A primeira suspeita da família foi intoxicação alimentar. Amanda só foi ao hospital à meia-noite, após saber da morte do ex-sogro.

A polícia logo descartou a possibilidade de intoxicação alimentar porque, diz o delegado, tal quadro ocorre de forma diferente em cada pessoa e o ex-sogro e a idosa tiveram a mesma evolução. Além disso, o período entre o consumo do alimento e a morte seria mais longo.

Leonardo começou a passar mal por volta das 13h e morreu à noite. Já mãe dele chegou a ser internada na UTI, e morreu de madrugada.

Amanda foi presa em uma clínica psiquiátrica em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital. Segundo o delegado, ela teria sido internada pela família por volta do meio-dia de quarta-feira, 20, depois de ter tentado se matar. Ela é investigada por duplo homicídio qualificado.

A Polícia Civil de Goiás prendeu na noite dessa quarta-feira, 20, a advogada Amanda Partata Mortoza, suspeita de envenenar e assassinar Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86. Eles são, respectivamente, o pai e a avó do seu ex-namorado.

A suspeita, de 31 anos, é de que os dois teriam sido envenenados durante o café da manhã de domingo, 17, ocasião em que a advogada também teria consumido os alimentos e passado mal. Mãe e filho foram internados com dores abdominais, vômitos e diarreia, e morreram ainda no domingo. Ainda não há exame laboratorial ou perícia que indique a presença de veneno na comida ou nos organismos dos três.

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Inicialmente, cogitou-se uma intoxicação alimentar causada por produtos de uma doceria de Goiânia, o que a polícia descarta. Amanda, que já namorou com o filho de Leonardo, comprou os alimentos do café nessa doceria, segundo a investigação.

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O delegado que apura as mortes, Carlos Alfama, diz que o crime teria sido motivado por um "sentimento de rejeição" pelo fim do relacionamento com Leonardo Filho, que durou cerca de 45 dias, e acabou em 10 de agosto.

Uma semana após o término do namoro, Amanda informou à família do ex-namorado sobre uma gestação, mas segundo o delegado ela não está grávida no momento.

De acordo com Alfama, desde 27 de julho Leonardo Filho tem recebido ameaças diárias por perfis falsos em redes sociais, ligações telefônicas e mensagens. Tais ameaças já eram investigadas pela polícia, que concluiu que elas partiram de perfis falsos criados por Amanda.

Uma tecnologia era usada para mascarar o número original do celular que ligava e mandava mensagens. Este número de celular original está registrado no nome do irmão da Amanda e o número para recuperação de senha era o de Amanda, afirma o delegado. Leonardo Filho chegou a bloquear 100 números de telefone.

Além de Leonardo, a família era ameaçada. "Uma das ameaças dizia: depois não adianta chorar em cima do sangue dele", relata Alfama. Segundo ele, a boa relação com a família era falsa. Amanda se negou a passar a senha do celular, que será periciado.

Amanda, que estava hospedada em um hotel em Goiânia, foi a uma padaria comprar os alimentos que levou para o café, voltado ao hotel, e depois foi à casa da família do ex, por volta das 10 horas de domingo, onde ficou até às 13 horas.

Estavam à mesa Amanda, Leonardo Alves, a mãe dele, Luzia Tereza Alves, e o pai dele, que a polícia identificou como João. Idoso ainda não deu depoimento, mas a polícia foi informada que o ele não consumiu nada no café. Antes mesmo de Amanda ir embora, o ex-sogro começou a passar mal.

Amanda voltou para Itumbiara, cidade onda mora, logo que saiu da casa do antigo namorado e, no caminho, recebeu mensagem do ex-sogro, na qual ele a orientava a buscar atendimento médico porque ele suspeitava que a comida estava estragada. A primeira suspeita da família foi intoxicação alimentar. Amanda só foi ao hospital à meia-noite, após saber da morte do ex-sogro.

A polícia logo descartou essa possibilidade porque, diz o delegado, a intoxicação ou infecção alimentar ocorre de forma diferente em cada pessoa e o ex-sogro e a idosa tiveram a mesma evolução. Além disso, o período entre o consumo do alimento e a morte seria mais longo.

Leonardo começou a passar mal por volta das 13h e morreu à noite. Já a mãe dele chegou a ser internada na UTI, e morreu de madrugada.

Os exames para comprovar a presença de veneno nos produtos consumidos no café e a necropsia dos corpos ainda estão em andamento.

Amanda foi presa em uma clínica psiquiátrica em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital. Segundo o delegado, ela teria sido internada pela família por volta do meio-dia dessa quarta, depois de ter tentado se matar com medicamento e acetona.

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O delegado investiga supostos outros crimes praticados por Amanda em Itumbiara e nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco. Agora ela é investigada por duplo homicídio qualificado.

Suspeita diz que 'amava a família' e nega crime

Ao ser presa, a advogada, que se apresenta nas redes sociais como psicóloga e terapeuta cognitiva, afirmou não ter "feito isso" e que "amava a família". Segundo a polícia, ela chegou a mostrar exames de gravidez à família do ex-namorado, mas no momento ela não espera um filho.

Ainda na noite de quarta, o advogado da suspeita, Carlos Marcio Macedo negou, em entrevista à imprensa, participação da cliente nas mortes. Ele disse ainda que Amanda estava internada em um hospital na hora da prisão.

Procurada novamente pelo Estadão, a defesa de Amanda disse que só vai se manifestar após a audiência de custódia, prevista para a tarde desta quinta.

Um pernambucano de 29 anos, foragido da Justiça brasileira, foi preso em La Paz, capital da Bolívia, na última quinta-feira (12). Ele tinha três mandados de prisão em aberto por homicídio e tráfico de drogas. Há três anos, o criminoso havia fugido da Penitenciária Doutor Ênio Pessoa Guerra, localizada na cidade de Limoeiro, no Agreste pernambucano.

O homem, de nome ainda não revelado, esteve preso entre janeiro de 2014 e julho de 2020, quando fugiu do presídio junto com outros 26 detentos. A fuga aconteceu após a explosão de um muro da unidade junto com a parte interna de um pavilhão próximo de onde foram detonados os explosivos.

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O suspeito é investigado por crimes praticados na cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com a Polícia Civil do estado, a operação de prisão do homem foi coordenada em conjunto entre os escritórios brasileiro e boliviano da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). 

A ação foi baseada em investigações da Polícia Civil de Pernambuco, através do Núcleo de Inteligência do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (Dintel), com o apoio adicional da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Pernambuco (Ficco) e de representantes da Polícia Federal em La Paz.

São Paulo teve queda histórica nos homicídios dolosos em julho, mas ao mesmo tempo atingiu o maior patamar de furtos acumulados nos sete primeiros meses de um ano desde 2001, quando começa a série histórica divulgada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado. Segundo os dados divulgados pela SSP, apenas 162 casos de homicídio doloso foram registrados em todo o Estado ao longo de julho, o menor total para o período de um mês desde que a pasta passou a divulgar os boletins. Esta é a quarta queda consecutiva no total mensal dos homicídios dolosos em São Paulo, que teve 170 vítimas em julho.

Essa redução das ocorrências é de aproximadamente 37%, em relação ao mesmo período do ano passado. A última vez que o Estado chegou perto desse resultado foi no mesmo mês de 2019, quando 186 crimes desse tipo foram registrados oficialmente, contra 193 pessoas.

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Na soma geral, São Paulo acumula 1.489 homicídios dolosos entre janeiro e julho deste ano. O total representa uma queda de 9,97% em relação ao mesmo período de 2022, quando os casos desse tipo haviam chegado a 1.654 em todo o Estado.

CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO

Os furtos registrados em São Paulo também atingiram um patamar histórico no último mês, mas na tendência inversa. Foram 46.379 casos no Estado apenas em julho. Assim, o total de registros nos sete primeiros meses deste ano chegou ao recorde de 333.052, o maior para o período desde que a série histórica começou, em 2001. Este é também o maior pico para ocorrências de furtos em julho desde 2008, quando o total chegou a 47.652 notificações. Nos sete primeiros meses daquele ano, entretanto, o acumulado ainda ficou menor do que o atual.

De forma tímida, os roubos também diminuíram no Estado e chegaram a 18.307 registros em julho, queda de 5,4% em relação ao mesmo período do ano passado. No comparativo com o mês anterior, o aumento é de 200 casos.

O principal alvo dos criminosos continua a ser o celular, sobretudo pela possibilidade de transferências via Pix. A Polícia Civil de São Paulo prendeu no dia 8 deste mês um homem apontado como o maior receptador de celulares do Brasil. Foram encontrados 312 aparelhos em um endereço ligado ao suspeito, no centro da capital paulista. A hipótese é de que o local funcionava como uma espécie de central do golpe. "Ele extraía os dados, cometia os golpes nesses aparelhos celulares e, em seguida, enviava esses aparelhos para outros países, para que eles pudessem ser comercializados", disse o delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian.

Em nota, a SSP disse que "segue empenhada para combater os casos de furtos em todo o Estado e intensificou as ações principalmente contra os receptadores". "Para coibir os furtos de celulares, por exemplo, a Polícia Civil realiza operações como a Mobile, sendo que somente na capital foram 964 estabelecimentos fiscalizados com 318 presos só por este tipo de crime. O mesmo vale para os furtos de veículos, com uma divisão especializada em roubos e furtos de veículos, por meio da 1.ª Delegacia de Investigações sobre Roubo e Furto de Veículos (DIVECAR) do Deic. O policiamento ostensivo e preventivo foi reforçado com a Operação Impacto e as ações integradas entre as polícias possibilitaram a prisão de mais de 110 mil suspeitos no ano, aumento de 6,8%, e retirada de 6,5 mil armas de fogo das ruas", informa a nota oficial.

ESTUPROS

Os estupros cometidos no Estado de São Paulo também tiveram uma leve queda em julho, com 1.061 casos registrados, o que representa apenas dez ocorrências a menos do que no mesmo período do ano passado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Civil do Paraná divulgou detalhes sobre a conclusão do inquérito que investiga o homicídio de Franciele Gusso Rigoni, de 36 anos. Ela foi assassinada em maio deste ano, em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Dois homens, incluindo o marido da vítima, foram presos.

Em entrevista ao Uol, o delegado Herculano de Abreu revelou que Adair José Lago fotografou a esposa sorrindo momentos antes do crime, para mostrar ao comparsa a posição que a mulher estava em casa. A perícia conseguiu recuperar a foto do celular do suspeito. Ele também enviou registros dos acessos que Wesley Lopes poderia ter da residência.

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No dia 31 de maio, segundo a Polícia, o corpo da vítima foi localizado no banco de um veículo. De acordo com as investigações, na data do assassinato, o companheiro de Rigoni saiu da casa onde moravam, na RMC, e buscou o segundo envolvido no crime.  

“No caminho de volta para a casa eles pararam em um comércio para comprar uma touca e um par de luvas. Na sequência, os dois seguiram até a residência, e o segundo suspeito ficou escondido no banco traseiro do carro até o momento oportuno de entrar na casa e matar a Franciele, que estava deitada no sofá”, relata o delegado.

Após o crime, os indivíduos limparam a sala para eliminar o sangue e colocaram o corpo da vítima no banco do veículo, ainda colocaram o tapete da sala no porta-malas. Na tentativa de criar um álibi, o marido da vítima foi deixado próximo a uma loja de materiais de construção, no bairro Atuba, onde fez orçamento de móveis para piscina, e o segundo suspeito seguiu até Quatro Barras, também na RMC, onde tentou queimar o tapete. 

A motivação do homicídio seria o pagamento de apólices de seguro de vida feitas por Adair no nome da esposa. O suspeito teria diversas dívidas contraídas em jogos de apostas. Ele chegou a simula um pix de pouco mais de R$ 10 mil para Wesley durante à noite, mas a transação não foi autorizada pelo banco.

Ainda de acordo com o delegado, os dois homens foram indiciados por homicídio qualificado mediante promessa de recompensa, traição e emboscada ou mediante outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima. Eles também devem responder por fraude processual. 

Com informações da polícia

O número de casos de estupros, estupros de vulnerável, furtos, e de tentativas de homicídio tiveram alta no primeiro semestre de 2023 no estado de São Paulo, com relação ao mesmo período de 2022. Já os crimes de homicídio, lesão corporal seguida de morte, latrocínio e roubos tiveram queda. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e foram divulgados nesta terça-feira (25). 

A quantidade de estupros subiu de 1.425, no primeiro semestre de 2022, para 1.692, no mesmo período de 2023, uma alta de 18,7%. Na mesma comparação, as ocorrências de estupro de vulnerável aumentaram de 4.725 para 5.397, uma elevação de 14,2%.  

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“O crime de estupro é o que tem o mais alto índice de subnotificação. De acordo com especialistas no tema, o número real de casos pode ser até quatro vezes maior do que o registrado atualmente, já que grande parte dos crimes acontece no ambiente familiar, que dificulta o flagrante e as denúncias”, destacou a SSP em nota.  

Segundo a secretaria, o Estado de São Paulo conta com 140 Delegacias de Defesa de Mulher, sendo que 11 delas funcionam 24 horas por dia. Há ainda 77 salas, também disponíveis 24 horas por dia, anexas aos plantões policiais, onde as vítimas são atendidas por videoconferência. 

Demais crimes

O Estado de São Paulo registrou 1.327 homicídios dolosos nos seis primeiros meses de 2023 – a menor quantidade para um primeiro semestre em 23 anos. A quantidade é 4,9% menor que o registrado no mesmo período de 2022. Já a quantidade de tentativas de homicídio subiu, na mesma comparação, de 1.581 casos para 1.786, um crescimento de 12,9%. 

O número de furtos registrados no primeiro semestre de 2023 cresceu também: foram 278.634 nos primeiros seis meses de 2022 e 286.673 no mesmo período de 2023, uma alta de 2,8%. Na mesma comparação, o furto de veículos aumentou de 45.139 para 47.196 casos, uma elevação de 4,5%. 

Já os latrocínios recuaram 8,2% no primeiro semestre de 2023, de 85 (nos seis primeiros meses de 2022) para 78 ocorrências, menor número desde 2001. Na mesma comparação, a quantidade de roubos caiu de 116.760 para 113.559, ou seja, 2,7% a menos.

Policiais civis de Alagoas e Pernambuco efetuaram a prisão do segundo suspeito de envolvimento no assassinato de Lucas José da Silva. Ele é pai do outro suspeito, já preso desde 4 de junho passado. O homem foi morto com pauladas e facadas, em 8 de janeiro deste ano em Arapiraca, no Agreste alagoano. O crime chocou o Estado porque os suspeitos prometeram "beber o sangue" da vítima.

O suspeito foi encontrado em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, e está sob custódia da polícia pernambucana, aguardando ordem judicial para transferência.

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Brutalidade

No momento do assassinato, ocorrido na madrugada do dia 8 de janeiro, no Sítio Barro Vermelho, bairro Canafístula, pai e filho se dirigiram à residência da vítima e a atacaram com pauladas e facadas.

Segundo o delegado Everton Gonçalves, da delegacia de homicídios de Arapiraca, ao chamar o filho para cometer o crime, o suspeito preso nesta terça-feira (11) proferiu a frase “vamos beber o sangue da vítima”, evidenciando a intenção de assassiná-lo.

 Na cidade de Wanderlândia, no norte do Tocantins, um homem que trabalhava como carpinteiro foi assassinado a facadas durante uma festa, na madrugada deste domingo (9). O suspeito de ter cometido o crime é namorado da sobrinha da vítima. 

Segundo informações da Polícia Militar do estado (PM-TO), uma testemunha relatou que o carpinteiro, identificado como Ezequiel da Silva Soares, teria ido falar com a sobrinha e se desentendeu com o criminoso. 

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Após a discussão, o suspeito desferiu golpes de faca no peito de Ezequiel, que em decorrência dos ferimentos, não resistiu e morreu ainda no local.

Os agentes ainda apontam que o suspeito após realizar o crime, fugiu do espaço onde estava sendo realizada a festa, em um carro modelo Fiat Siena. 

 Equipes da perícia estiveram no local para captar provas que ajudem nas investigações. O corpo foi levado pelo Instituto de Medicina Legal (IML). 

A PM informou que foi feito patrulhamento na região e até esta segunda-feira (10) o suspeito não foi encontrado. As buscas seguem para prender o homem apontado como autor do homicídio.

A Polícia Civil da Paraíba prendeu nesta sexta-feira (30), uma mulher de 20 anos que matou a própria mãe a facadas, na cidade de Remígio, no Agreste do estado. O crime aconteceu na manhã da última quinta-feira (29). De acordo com informações divulgadas pelos policiais, inicialmente, a equipe foi acionada para atender uma ocorrência de mãe e filha feridas por arma branca. 

Ednalva Monteiro, mãe da criminosa, foi atingida com vários golpes e caiu ao chão próximo a sua residência, enquanto a sua filha foi atingida apenas na coxa direita. Ambas foram socorridas e levadas para o Hospital de Trauma da cidade de Campina Grande. 

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 A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no início da tarde do mesmo dia. Sendo assim, o seu corpo foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML), que constatou que ela tinha seis cortes profundos, quatro deles na região das costas.  Com o resultado dos exames, a Polícia Civil descartou a suspeita de tentativa de suicídio. 

Quando a suspeita, ainda no hospital, foi questionada por policiais, ela afirmou que um homem entrou na residência para atacá-las com uma faca. Porém, o Instituto de Perícia Científica (IPC) de Campina Grande foi até o local do crime e identificou que a casa não foi arrombada, desmentindo a versão da jovem. 

Após receber alta da equipe médica, a suspeita foi encaminhada para a Delegacia Seccional de Esperança, e confessou o crime. Em depoimento, ela afirmou que a mãe "surtou" e tentou atingi-la com golpes de faca, momento em que foi ferida na perna. A suspeita disse ainda que conseguiu tirar a faca de sua mãe e a empurrou, quando acabou desferindo golpes contra a vítima. 

A criminosa responderá pelo crime de homicídio, e já foi levada para a carceragem da Central de Polícia para aguardar a audiência de custódia.

O agente de trânsito Wiryland de Oliveira, de 40 anos, foi assassinado na manhã deste sábado, 24, em São Luís, no Maranhão, depois de fazer a remoção de um carro que estava estacionado em um local proibido na Avenida São Marçal, perto de uma feira no bairro João Paulo, na capital.

O suspeito do homicídio é o dono do veículo removido, que não teria gostado da autuação e executado Oliveira minutos depois da discutir com a vítima. Ele fugiu do local depois do crime, mas já foi localizado e preso em flagrante pelas forças policiais do Estado.

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Vídeos gravados por pessoas que acompanharam a briga, e que circulam nas redes sociais, mostram o momento em que um homem, de camisa preta e boné, conversa com Wiryland de Oliveira, enquanto o veículo branco é guinchado.

Com a ajuda da equipe da Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP), os agentes da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC) e do Grupo de Resposta Tática (GRT) localizaram o suspeito na cidade São José de Ribamar, na região metropolitana de São Luís, e efetuaram a prisão do suspeito.

Com ele, foi encontrada uma arma de fogo, que estava enterrada em um terreno perto da casa usada pelo suspeito para se esconder, além de munições e uma chave de carro da marca Mercedes. O acusado e o irmão dele (suspeito de enterrar a arma) foram levados para a sede da Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP), em São Luís.

O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), usou as redes sociais para ressaltar a prisão do acusado de atirar contra o agente. "Nosso Sistema de Segurança Pública agiu prontamente na prisão do suspeito do assassinato do agente de trânsito de São Luís ocorrido na manhã deste sábado no bairro do João Paulo. Trabalho conjunto do Serviço de Inteligência das Polícias Civil e Militar, com SHPP e Seic."

Solidariedade

Wiryland de Oliveira era filho de um dos investigadores da polícia, Clésio Santos Silva. Em nota, o delegado-geral Jair Paiva lamentou a morte do agente de trânsito e se solidarizou com a família do colega.

"A Polícia Civil do Maranhão se solidariza com a família do investigador de Polícia, Clésio Santos Silva, em virtude do falecimento de seu filho, Wiryland de Oliveira, ocorrido na manhã deste sábado (24), em São Luís", disse Paiva. "A Polícia Judiciária se solidariza com seus familiares, amigos e colegas de profissão, neste momento de dor e consternação."

A Polícia Militar também emitiu uma nota de pesar sobre a morte do agente: "A Polícia Militar do Maranhão manifesta o mais profundo pesar pelo falecimento do agente de trânsito Wiryland de Oliveira".

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) de São Luís também se solidarizou com a família e colegas de profissão de Wiryland e, em comunicado, informou que acionou as forças de segurança do Estado e do município "assim que tomou conhecimento do fato, para que fossem tomadas as devidas providências acerca do ocorrido."

O prefeito da capital, Eduardo Braide (PSD), também lamentou a morte do agente, prestou homenagens aos familiares da vítima e tratou o assassinato do agente como "inaceitável". "É inaceitável a morte do agente Wiryland de Oliveira, no exercício de suas funções, hoje, no bairro do João Paulo. Lamento profundamente o ocorrido", escreveu Braide em suas redes sociais.

A Polícia Federal (PF) prendeu o ex-sargento do 4º batalhão da Polícia Militar de Pernambuco, Orlando Vieira da Silva, por matar um homem no Pátio do Forró de Caruaru, no Agreste, após um jogo do Brasil na Copa de 2010. O acusado, de 57 anos, era considerado foragido e foi encontrado nessa terça (6), no bairro do Salgado. 

O entregador de gás Wellington Alves da Silva comemorava a vitória da Seleção quando foi morto a tiros, no dia 20 de junho de 2010. Naquela noite, a partida da Copa do Mundo coincidiu com o mês das festas juninas e reuniu milhares de pessoas no pátio de eventos. 

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O ex-PM estava de folga quando cometeu o crime e foi autuado em flagrante. Na época, foi aventada a possibilidade de o disparo ter sido acidental, mas a tese não foi comprovada nas investigações. 

Orlando foi levado ao Centro de Reeducação da Polícia, onde ficou aguardando julgamento pela Justiça comum e em seguida foi expulso da Polícia Militar.  

Em outubro de 2019, o Tribunal do Júri de Caruaru o sentenciou por homicídio qualificado e expediu mandado de prisão com validade até 2041. Agentes da PF cumpriram a ordem judicial e localizaram o ex-militar em casa. Ele não teria oferecido resistência à prisão, de acordo com a PF. 

A pena para homicídio qualificado vai de 12 a 20 anos de reclusão. Após exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), Orlando foi encaminhado à audiência de custódia, onde ficou novamente à disposição da Justiça Estadual. 

Policiais militares do 19 BPM prenderam um suspeito da tentativa de homicídio ocorrida na manhã deste domingo (28), na orla do Pina. O efetivo realizava rondas nas proximidades da via mangue quando foi informado do fato e também sobre quem seria o suspeito do crime. De imediato, a equipe seguiu para o Habitacional Via Mangue 2, onde possivelmente estaria o adolescente. 

Ao localizar sua residência, e com autorização da sua genitora, foi feita uma busca e encontrado 40 bigs de maconha e uma balança de precisão. A mesma informou não ter ciência  do material ilícito e, diante da possibilidade da sua mãe ser responsabilizada, familiares entraram em contato com o menor, que se entregou.

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Com ele, foi encontrada uma bicicleta, que o mesmo confessou ter roubado para fugir do local do crime. No entanto, a arma não foi localizada. Ele informou que tinha outro indivíduo na ação, mas não soube informar sua localização. Os envolvidos foram conduzidos para o DHPP para adoção das medidas legais cabíveis.

Da assessoria da PM-PE

O motorista de aplicativo, identificado como Ramon de Souza Pereira, suspeito de matar a facadas as duas filhas, de 4 e 8 anos, e depois atear fogo em um veículo com elas dentro, foi preso. O crime aconteceu na segunda-feira (22), na rodovia GO-462, localizada no município de Santo Antônio de Goiás, cidade da Região Metropolitana de Goiânia.

Segundo agentes responsáveis pela prisão, o motorista antes de ser preso pela Guarda Civil Metropolitana, tentou se suicidar, sendo assim, não chegou a prestar depoimento formalmente porque estava com dois ferimentos profundos no pescoço e na barriga. Ele foi encaminhado para uma unidade hospitalar da região, para passar por cirurgia.

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As investigações apontam que o criminoso praticou o crime com o intuito de se vingar da esposa. Segundo o delegado Humberto Teófilo, o suspeito chegou a avisar que cometeria os homicídios durante uma ligação com familiares. Enquanto o suspeito falava com a avô das meninas por telefone, a mulher chegou a ouvir as vítimas pedindo para não serem mortas.

Ele foi preso em flagrante e, responderá por homicídio qualificado pelas mortes e também por lesão corporal contra a esposa, pois a agrediu antes de pegar as suas filhas no colégio.

A Polícia de Minas Gerais (PCMG) prendeu nesta segunda-feira (15) em flagrante, um rapaz de 22 anos suspeito de matar outro homem, de 44, na cidade de Bom Despacho, na região centro-oeste do Estado (cerca de 160 quilômetros da capital Belo Horizonte) durante a madrugada. De acordo com as investigações, o crime foi provocado por discussões antigas entre os envolvidos e cometido com alto grau de violência.

Segundo a Polícia Civil, a vítima foi encontrada com ferimentos de faca, com o crânio esfacelado e com diferentes queimaduras espalhadas pelo corpo. A suspeita é de que o criminoso tenha cometido o homicídio em um ritual. De acordo com o relato das testemunhas, o suspeito teria ingerido o sangue do homem de 44 anos após praticar o crime, informou a polícia.

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Nesta segunda-feira, o rapaz de 22 anos foi encontrado escondido na casa da irmã, na mesma cidade, no bairro São Vicente. Ele foi preso em flagrante. Com o suspeito, os policiais também apreenderam um celular, que seria da vítima. Após o homem ser autuado, os agentes foram à casa onde ele morava com a mãe. No local, encontraram roupas sujas de sangue e a faca que teria sido usada no assassinato.

Segundo o delegado à frente do caso, Rodrigo Noronha, o suspeito já havia tentado tirar a vida da vítima em outra situação, e com o uso de uma foice. O incidente, porém, não foi registrado, mas foi um indicativo de premeditação, de acordo com Nogueira.

"Diante dos fatos, o indivíduo foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia de Polícia Civil em Bom Despacho, onde foi autuado por homicídio triplamente qualificado e encaminhado ao sistema prisional", informou a polícia em nota. As investigações continuam em andamento na delegacia da cidade.

O suposto assassino do jovem negro Jordan Neely, um artista de rua imitador de Michael Jackson, de 30 anos, ocorrida em 1º de maio no metrô de Nova York, entregou-se à polícia nesta sexta-feira (12), antes de ser formalmente indiciado pela Promotoria por homicídio culposo em segundo grau.

Daniel Penny, um ex-sargento do Corpo de Fuzileiros Navais de 24 anos, entregou-se em uma delegacia de polícia do sul de Manhattan, antes de comparecer perante um juiz do Tribunal Criminal de Manhattan para ouvir as acusações feitas contra ele pela Promotoria.

Penny dominou e estrangulou Neely, que entrou no vagão do metrô gritando que estava com fome e sede e "exausto". O episódio lembrou a morte do afro-americano George Floyd em 2020, por asfixia, sob a pressão do joelho de um policial, dando origem ao movimento "Black Lives Matter".

De acordo com o IML de Nova York, Neely morreu de "compressão" do pescoço, resultando em "homicídio".

A polícia confirmou que, ao chegar ao local, os policiais "encontraram um homem de 30 anos inconsciente que foi levado para o hospital Lenox Hill Health Plex, onde foi declarado morto".

A morte deste jovem sem-teto, com problemas mentais e conhecido da polícia por dezenas de detenções, gerou inúmeros protestos na cidade, exigindo justiça para o responsável.

Em uma gravação feita pelo jornalista mexicano Juan Alberto Vázquez, vê-se uma pessoa imobilizando a vítima e outras pessoas ao seu redor, conversando com ela e verificando seu pulso.

Nova York debate como reduzir o número de pessoas com problemas de saúde mental que vivem nas ruas. Em novembro passado, o prefeito Eric Adams anunciou um plano de internação forçada para moradores de rua com graves problemas psiquiátricos, agravados pela pandemia da covid-19.

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