Irmã Aimée: “Aborto é assassinato”

A vereadora do Recife afirma que, no momento em que o espermatozoide encontra o óvulo, já existe uma vida

por Taciana Carvalho sex, 20/07/2018 - 15:31
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vereadora do Recife Irmã Aimée (PSB), conhecida por posturas firmes sobre alguns temas indo de encontro a de outros colegas evangélicos que integram a Câmara Municipal do Recife, em entrevista concedida ao LeiaJá, não se absteve de falar sobre um assunto polêmico que tem sido frequentemente debatido: o aborto. A pessebista, que faz parte da Assembleia de Deus há mais de 40 anos, foi categórica ao expor sua opinião: “Aborto é assassinato. Abortar é tirar uma vida e a solução nunca será a matança de crianças”, declarou. 

Aimée disse que a vida começa no momento da concepção. “No momento em que o espermatozoide encontra o óvulo, já existe vida. Sou totalmente contrária à prática do aborto”, salientou. A vereadora Michele Collins (PP), em entrevista ao LeiaJá, também já falou sobre o aborto afirmando que só Deus tem o direito de dar a vida e tirar. “Se pararmos para analisar todos nós, um dia, fomos um embrião e se nós tivéssemos sido retirados por qualquer que fosse o motivo?”, chegou a indagar. 

Recentemente, o deputado federal Marco Feliciano (PSC) também deu o que falar ao condenar o aborto mesmo em casos de estupro. “Eu sinto muito por essa mulher ter passado por essa provação. Todavia, o que está dentro dela já é uma vida e não importa se foi feita por estupro, por inseminação artificial ou por uma noite de amor. Aquele indivíduo que está dentro da barriga da mulher, que foi gestado, não tem como se defender. A criança sente dores”, argumentou. 

Educação - Durante a entrevista, a vereadora ainda pontuou que é “absolutamente contra” a ideologia de gênero. O tema foi alvo de muitas reuniões plenárias na câmara. “Eu e a maioria da população em todo o país somos absolutamente contra. A ideologia de gênero é uma falácia que tenta a todo custo diminuir os valores cristãos”. 

“Escola é lugar de aprender. Quem educa é a família. O ensino escolar não pode ter a intenção de se sobrepor a família dos estudantes. Tenho dois importantes projetos neste sentido tramitando na Câmara de Vereadores. O projeto 01/2018 institui o “Escola sem Partido” e o 406/2017 proíbe a orientação político-pedagógica relacionada à ideologia de gênero e a educação sexual nas escolas e bibliotecas do Recife. Nossas crianças e adolescentes precisam de respeito”, contou. 

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