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Uma das musas do OnlyFans, a modelo Lina Nakamura, 23 anos, trocou as roupas longas e comportadas para se exibir na internet. Ela deixou a igreja evangélica e se divorciou do marido, que não a deixava trabalhar, nem estudar. De família humilde e bem religiosa, Lina lidou com o preconceito para se tornar uma criadora de conteúdo adulto.

“A igreja me prendia, não me deixava ser quem realmente eu queria. Não era autêntica, só fazia o que a igreja mandava. Além disso, eu era pressionada a me casar com alguém da igreja. E assim aconteceu. Mas era uma relação abusiva. Não podia trabalhar, ter amigos e sair de casa. Foi então que dei um grito de liberdade, me joguei na plataforma e passei a buscar minha essência”, lembra.

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Lina, na época que frequentava a igreja evangélica. Foto: Divulgação

Sem apoio da família, que era contra o divórcio, e por necessidade financeira decidiu entrar nas plataformas sensuais. Hoje, Lina está no top Brasil da plataforma.

“O sexo era um tabu na minha vida, hoje não. Me descobri exibicionista, mas entrei por necessidade de grana. Não me arrependo, faço o que gosto, me sinto realizada e hoje tenho o apoio de amigos e até da família. Acho que a entrada de famosas nas plataformas normalizou essa coisa da intimidade exposta”, avalia. “O lado santinha ficou para trás, estou aproveitando essa fase”, brinca.

Além das plataformas, Lina Nakamura tem outros projetos. Um deles é de se formar atriz e fazer novelas e filmes. Tanto que a modelo está cursando teatro.

“Sempre fui apaixonada por arte e espero um dia fazer uma novela na TV. Não tenho medo de rótulos ou preconceito, até porque estar nas plataformas se tornou algo comum. Até as famosas estão lá”, justifica.

Lina diz estar curtindo nova fase. Foto: Divulgação

Da assessoria

A atriz Camila Pitanga compartilhou um vídeo nesta segunda-feira (24), nas suas redes sociais, de uma mulher que se diz cristã e vem evitando falar sobre a sua religião “para não ser confundida com uma fascista” em relação ao grande apoio dos pastores e das igrejas à reeleição de Bolsonaro (PL). 

Pitanga escreveu ter ficado comovida com o depoimento e ressaltou que a religião é uma ligação com o divino, “não com políticos que idolatram tortura e desprezam o povo”. “Acompanho com muito pesar os rumos que alguns pastores que servem apenas ao dízimo, querem dar à igreja e templos. Deus está na bondade, na humildade, no acolhimento, na beleza das coisas e dentro da gente”, observou. 

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No vídeo, a moça que se diz evangélica diz estar “não fazendo questão” de dizer a sua fé por conta “dessa baboseira que estamos vendo com o evangelho de Jesus”. “Não quero ser confundida com uma fascista. Fui lá no centro, ‘a paz do senhor, irmã. É Bolsonaro, né?’ eu disse ‘não, irmã. Eu sirvo a Jesus, não é a Bolsonaro, não’. ‘Ah, mas você não vota em Bolsonaro?’, não voto, não. Eu sou cristã em Jesus, não sou cristã em Bolsonaro, não. Eu aceitei Jesus, não foi Bolsonaro”, relatou a mulher. 

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“De onde vocês tiraram que para servir a Jesus tem que votar em Bolsonaro?”, questionou. Ela comentou, ainda, que algumas pessoas estão sendo enganadas nas igrejas. “Que absurdo é esse, igreja? Acorda. Eu tô andando com vergonha de dizer que sou cristã para não ser confundida com uma fascista, uma pessoa que está sendo enganada pelos pastores. Vocês pensam que Jesus dá a glória dele a ninguém. Se tão adorando ele sem ele ganhar, imagina se ele ganhasse”, complementou.

Um vídeo íntimo atribuído à pastora Andréia Lacerda vazou e começou a circular em grupos de WhatsApp nesse sábado (11). Nas imagens, a evangélica mostra os seios e se toca para a câmera.

A pastora da Igreja Pentecostal Restaurando Almas, em Valparaíso do Goiás, aparece deitada na cama, tira a parte de cima da roupa e sensualiza com o dedo na boca. O registro viralizou rapidamente entre fiéis, mas não se sabe para quem ele seria enviado, segundo o portal Fuxico Gospel.

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Ela costuma fazer postagens pregando e cantando em igrejas da região, fazendo reflexões devocionais e promove lives 'proféticas'.

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Andréia alterou as redes sociais para o modo privado após a repercussão. A descrição do seu perfil conta com o versículo: "Está cravado em mim... tudo nessa vida passará, mas eu Senhor quero fazer a diferença".

Um pastor da Igreja Batista Nacional, de 44 anos, está sendo investigado pela Polícia Civil do Mato Grosso por importunação sexual contra duas fiéis em Cuiabá. As vítimas têm 17 e 43 anos.

De acordo com o boletim de ocorrência, a adolescente foi abordada pelo pastor quando os dois ficaram sozinhos durante um percurso de bicicleta. A jovem teria dito que estava cansada, ouvindo do pastor para "fechar os olhos, abrir a boca e virar para ele, que iria assoprar na sua boca". Ela respondeu que não havia necessidade.

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Os pais da adolescente souberam do ocorrido e decidiram levar o caso para o presidente da Igreja Batista Nacional do Tijucal (IBNT). A investigação da polícia está sendo conduzida pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica).

Outra frequentadora da igreja, de 43 anos, disse ter recebido mensagens de cunho sexual do mesmo pastor. Segundo relato, ela não é a única vítima e o presidente da igreja não tomou providências após saber da situação. Esse caso é acompanhado pela Delegacia da Mulher.

Em nota, a Igreja Batista Nacional do Tijucal informou que o presidente "afastou o pastor auxiliar envolvido de todas as atividades da igreja, principalmente as eclesiásticas, ato este, de conhecimento de todos os membros da igreja." A nota também ressalta que a igreja tomará todas as medidas "capazes de restabelecer a verdade do suposto ato de omissão imputado ao pastor presidente da IBNT."

Uma ex-pastora da Igreja Batista abandonou o comando dos cultos e vem ganhando dinheiro com cenas sensuais em sua conta no OnlyFans. A plataforma ganhou popularidade com conteúdo erótico e, para a ex-evangélica, a relação com a igreja foi fundamental para atrair assinantes.

“Sou uma ex-pregadora que virou modelo. Agora, ganho mais dinheiro em um mês do que costumava ganhar em um ano”, explicou Nikole Mitchell em entrevista ao programa This Morning.

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Ela acredita que o sucesso com a nova profissão se dá pela imagem de libertação que passa. “Moro onde fé e fetiches se encontram, onde autoexpressão e realização sexual se encontram, sem trocadilhos. É profundamente curador e libertador”, acrescentou.

A modelo afirmou que a vida como stripper pode ser comparada ao seu período religioso. "Eu costumava pregar sermões, agora sou pago para tirar minhas roupas. E descobri que o trabalho sexual e o trabalho pastoral têm mais em comum do que imaginamos”, comentou.

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Com mais de 200 mil seguidores em outubro, a modelo cobra US$ 15 mensais – equivalente a R$ 82 - pelo acesso aos ensaios sensuais. “Fomos criados em um mundo em que ou algo é bom, ou ruim. Certo ou errado, preto ou branco. Ficamos nos sentindo divididos entre duas escolhas quando sabemos que deve haver uma opção melhor”, disse.

Atualmente em Los Angeles, Nikole também lucra com a venda de artigos eróticos na internet e promove cursos para incentivar outras pessoas a confrontar crenças limitantes. Sua atividade como coach busca provocar a ‘liberação do meio da auto-expressão’.

Uma fiscalização encerrou um culto religioso com mais de duas mil pessoas em uma igreja em Curitiba-PR na noite da quarta-feira (24). A equipe da Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu) informou que os participantes estavam aglomerados e sem manter o distanciamento social.

Foram aplicadas três multas, que somaram R$ 150 mil. A ação ocorreu após denúncia da população.

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A celebração ocorria na Igreja Mundial do Poder de Deus. A instituição foi criada pelo pastor Valdemiro Santiago, que é investigado por incentivar fiéis a plantar sementes comercializadas por ele que curariam a Covid-19.

Nesta quinta-feira (25), passam a valer medidas restritivas mais duras em Curitiba. Estabelecimentos destinados ao entretenimento ou eventos culturais, como casas de shows, teatros e cinemas estão novamente proibidos. Práticas esportivas coletivas em praças e bens públicos ou privados também estão suspensas.

A deputada estadual Clarissa de Tércio (PSC), que é evangélica, não aprovou a legalização do aborto na Argentina. "Nem dá para acreditar nessa celebração pela morte de bebês inocentes", afirmou a parlamentar.

A publicação de Clarissa foi feita nesta quinta-feira (31), por meio de sua conta no Instagram. Os seus seguidores também comentaram a publicação desaprovando a legalizaçação. "Impedir o desenvolvimento de uma vida em qualquer faze constitui crime e pecado contra as ordenanças divinas", comentou um seguidor. "Precisamos trabalhar com o nosso povo para que isso não aconteça aqui", escreveu uma outra seguidora da deputada. 

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A legalização do aborto, aprovada nessa quarta-feira (30), é um projeto do presidente de centro-esquerda Alberto Fernández, que já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados em 11 de dezembro e nesta quarta-feira recebeu os votos favoráveis de 38 senadores, 29 votos contrários e uma abstenção.

"Se converte em lei e segue para o Poder Executivo", anunciou a presidente do Senado e vice-presidente do país, Cristina Kirchner. O projeto permite a interrupção da gravidez até a 14ª semana de gestação.

Ex-dançarina do É o Tchan, Débora Brasil saiu do grupo e abriu mão do sucesso na década de 1990, devido a problemas de saúde. Desde então, sua vida mudou completamente, e das danças sensuais da banda baiana, Débora passou a ser Pastora e Missionário.

Nesta segunda, Débora anunciou que fará uma live, com seu testemunho de vida, inclusive da época em que estava na mídia. Ela foi substituída por Sheila Carvalho em 1997. A transmissão acontece às 20h, no seu Instagram.

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Aos 49 anos, Débora é ativa nas redes sociais e tem partilhado com os seguidores seu testemunho, história, além de realizar cultos religiosos.

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Embora a volta das celebrações nos templos religiosos de Pernambuco esteja autorizada nesta segunda-feira (22), a maioria dos líderes prezou pela segurança dos fiéis e decidiu estender o retorno presencial dos cultos. Antes de reabrir as portas, as igrejas, centros e terreiros pretendem adaptar-se às recomendações sanitárias como a disponibilização de álcool 70% e distanciamento adequado.

O arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife (AOR), dom Fernando Saburido, já havia informado que a retomada das atividades das igrejas católicas foi adiada para o próximo domingo (27). No documento, ele destaca a necessidade de tempo hábil para garantir "higienização adequada, reorganização de bancos para maior espaçamento e outras questões práticas que garantam a segurança". Dentre as recomendações estão o uso de máscaras, a restrição de contato entre os presentes e a entrega da hóstia na mão dos fies.

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Preocupada com a adequação de todo protocolo de segurança, a Federação Espírita de Pernambuco (FEP) ainda não decidiu a data para retornar com as atividades presenciais. Desse modo, a FEP segue com palestras e estudos apenas nos ambientes virtuais.

Parte do núcleo evangélico, a Igreja Episcopal Carismática informou que também não reabre nesta segunda e vai aproveitar o período para finalizar a reforma do seu principal templo, a Catedral da Trindade, no bairro do Espinheiro, na Zona Norte. Entretanto, cada igreja tem a autonomia garantida para voltar a receber fieis, desde que cumpra as principais medidas para evitar o contágio. A expectativa é que a reabertura geral seja ao término das obras, no fim de julho.

Líder de um dos principais terreiros do Grande Recife, o babalorixá Ivo de Xambá, garante que apenas pequenos rituais, com quantidade reduzida de fieis, estão sendo feitos sob todos os cuidados necessários, como uso de máscaras e álcool 70%. Sem promover encontros virtuais, Ivo lamenta que os toques de santo e os cocos estejam suspensos temporariamente. Ele não estipulou data para reabertura, mas conta que segue atento à evolução da pandemia para que a volta seja segura.   

Com aumento de casos suspeitos de coronavírus no Brasil e o medo de contágio, a igreja evangélica Catedral Global do Espírito Santo convocou fiéis para um culto de prevenção ao Covid-19. Na sede, em Porto Alegre, capital de Rio Grande do Sul, o pastor ungiu os participantes com "óleo consagrado" para salvá-los de todas as doenças. 

Na noite desse domingo (1º), o culto do Avivamento para as Nações foi transmitido ao vivo no Facebook por cerca de três horas. Durante a celebração, algumas pessoas testemunharam que foram curadas após usar óleo e fizeram convites para que outros passassem pelo mesmo processo.

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Enquanto pregava, o apóstolo Silvio 'expulsou' o coronavírus e reforçou que o poder de Deus tudo cura. Para legitimar seu método, ele publicou nas redes sociais um trecho bíblico. "Tiago 5:14. Se algum de vocês estiver doente, que chame os presbíteros da igreja, para que façam oração e ponham azeite na cabeça dessa pessoa em nome do Senhor.15. Essa oração, feita com fé, salvará a pessoa doente. O Senhor lhe dará saúde e perdoará os pecados que tiver cometido", escreveu.

A Polícia Civil foi acionada para acabar com o culto, mas, segundo o religioso, a tentativa foi falha pois o efetivo foi convertido. "Todos foram curados e chorando entregaram suas vidas no altar de Deus!", publicou.

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Andressa Urach fez novas revelações sobre sua vida antes e depois da conversão à religião evangélica no livro Desejos da Alma, lançado recentemente. Na publicação, Urach toca em temas polêmicos como prostituição e abuso sexual e revela ter perdoado o homem que abusou dela quando ainda era uma criança. 

Em Desejos da Alma, Andressa revela ter "caído em pecado" após ter se convertido à religião evangélica. Ela conta ter praticado relações sexuais sem estar oficialmente casada e acabou descobrindo uma doença sexualmente transmissível, o sifilis. 

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No livro, ela também fala sobre perdão e conta como decidiu perdoar seu pai de criação, que a abusou sexualmente dos dois aos oito anos de idade. "Tomei uma das decisões mais difíceis da minha vida, liguei para o homem que abusou de mim sexualmente. Não foi algo fácil de se fazer. Depois de muita oração, votos e jejum, disse por telefone que o perdoava e, mesmo não sendo culpada, também pedi perdão a ele. Não me justifiquei, apenas pedi perdão". 

 

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Vendo o enorme potencial mercadológico do público evangélico, o ramo de confecções acabou criando um um novo nicho: a moda evangélica. A alta na demanda fez com que esse mercado crescesse e se expandisse. De acordo com dados da Associação de Empresas e Profissionais Evangélicos do Brasil (Abrepe), de 2018, o mercado cresce cerca de 14% ao ano, faturando cerca de R$ 21,5 bilhões anualmente e gerando 2 milhões de empregos.

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O LeiaJá conversou com a blogueira de moda e consultora de imagem e estilo, Vivian Oliveira, em uma loja especializada em moda para o público evangélico, a Blessato, no Shopping Patteo, em Olinda. Para entender essa crescente do mercado, o interesse do público cristão na moda e quais as tendências atuais, também convidamos a modelo cristã Elizabeth Silva e a cantora Flávia Cristinne para mostrar o que está bombando nas lojas.

O resultado você confere agora:

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Monique Evans falou sobre sua religiosidade e revelou ter deixado a igreja evangélica. Em entrevista ao Blog de Leo Dias, Evans contou que estava sendo muito cobrada pela igreja pelo fato de namorar uma outra mulher, a DJ Cacá Werneck, quem quem está há cinco anos. "Só tenho Deus no coração agora. Estavam me cobrando demais só porque namoro uma mulher".

Ela também contou que a maioria dos comentários negativos que recebe em suas redes sociais vem de pessoas religiosas. "Quando comentam são aqueles 'crentes'. Eles perguntam: 'ué, você não é protestante?' Ai, me cobram demais, sabe?". A namorada de Monique, Cacá, também revelou que o casal sofreu bastante na igreja quando começaram a namorar. "Quando nos assumimos a igreja massacrou a gente. Por sermos duas mulheres o julgamento foi imenso. Mas, tudo bem, só faz a gente ter cada vez mais força, mais vontade de encarar, o amor supera".

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No último final de semana, Andressa Urach abriu o coração para relembrar alguns assuntos que marcaram sua vida antes de se tornar evangélica. Andressa, ex-Miss Bumbum, desabafou no Instagram sobre o passado, e afirmou que não sente saudade dele.

 "Não sinto falta do passado, pelo contrário... tenho nojo dele. Hoje sim tenho vida. Hoje sou livre. Hoje tenho paz interior, sou mãe de verdade e nem dinheiro, fama, coisas ou pessoas podem comprar isso!", relembrou.

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Na publicação, Urach contou também que se arrepende da relação que tinha com o filho, Arthur, hoje com 13 anos. "Eu vivia longe do meu filho, vivendo uma mentira nas redes sociais... uma falsa alegria. E olha como meu filho estava na época por não ter uma mãe presente", escreveu, ao mostrar fotos do garoto.

Antes de deixar para trás as polêmicas e diversões, Andressa Urach já foi assistente de palco do programa "Legendários", da Record TV, bailarina do cantor Latino e ex-participante do reality show "A Fazenda". Após sofrer uma infecção geleralizada na perna por conta de procedimentos estéticos em 2014, Andressa lançou o livro "Morri Para Viver" e contou detalhes da sua vida, como a prática de incesto e zoofilia.

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vereadora do Recife Irmã Aimée (PSB), conhecida por posturas firmes sobre alguns temas indo de encontro a de outros colegas evangélicos que integram a Câmara Municipal do Recife, em entrevista concedida ao LeiaJá, não se absteve de falar sobre um assunto polêmico que tem sido frequentemente debatido: o aborto. A pessebista, que faz parte da Assembleia de Deus há mais de 40 anos, foi categórica ao expor sua opinião: “Aborto é assassinato. Abortar é tirar uma vida e a solução nunca será a matança de crianças”, declarou. 

Aimée disse que a vida começa no momento da concepção. “No momento em que o espermatozoide encontra o óvulo, já existe vida. Sou totalmente contrária à prática do aborto”, salientou. A vereadora Michele Collins (PP), em entrevista ao LeiaJá, também já falou sobre o aborto afirmando que só Deus tem o direito de dar a vida e tirar. “Se pararmos para analisar todos nós, um dia, fomos um embrião e se nós tivéssemos sido retirados por qualquer que fosse o motivo?”, chegou a indagar. 

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Recentemente, o deputado federal Marco Feliciano (PSC) também deu o que falar ao condenar o aborto mesmo em casos de estupro. “Eu sinto muito por essa mulher ter passado por essa provação. Todavia, o que está dentro dela já é uma vida e não importa se foi feita por estupro, por inseminação artificial ou por uma noite de amor. Aquele indivíduo que está dentro da barriga da mulher, que foi gestado, não tem como se defender. A criança sente dores”, argumentou. 

Educação - Durante a entrevista, a vereadora ainda pontuou que é “absolutamente contra” a ideologia de gênero. O tema foi alvo de muitas reuniões plenárias na câmara. “Eu e a maioria da população em todo o país somos absolutamente contra. A ideologia de gênero é uma falácia que tenta a todo custo diminuir os valores cristãos”. 

“Escola é lugar de aprender. Quem educa é a família. O ensino escolar não pode ter a intenção de se sobrepor a família dos estudantes. Tenho dois importantes projetos neste sentido tramitando na Câmara de Vereadores. O projeto 01/2018 institui o “Escola sem Partido” e o 406/2017 proíbe a orientação político-pedagógica relacionada à ideologia de gênero e a educação sexual nas escolas e bibliotecas do Recife. Nossas crianças e adolescentes precisam de respeito”, contou. 

Cada vez mais envolvida com a religião, Ângela Bismarchi foi batizada, recentemente, na igreja evangélica. Para coroar a nova fase, a ex-modelo tem planos de palestrar por diversas congregações do Brasil para falar sobre relacionamento e sexo cristão.

A escritora, que é casada há 14 anos com Wagner de Moraes, em entrevista ao Uol, falou sobre os caminhos para uma relacionamento 'abençoado'. Entre os segredos, a celebridade revelou ser adapta ao sexo cristão e que o companheiro aceita o novo estilo de vida. “A gente procura fazer amor nos preceitos da palavra, um respeitando a vontade do outro. Deixou de ser carnal e passou a se tornar mais espiritual”, explicou.

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Em 2011, Bismarchi lançou o livro 'Os Dez Mandamentos do Amor', no qual recomenda que casais façam sexo 30 vezes por mês. Mas, ela pondera e reconhece que tiraria essa 'dica' da obra. “Isso de fazer sexo todo dia, eu já não penso assim. Quando se está jejuando, não é possível. Você vai fazer sexo quando tem um clima, uma vontade", ressalta.

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A gaúcha Carla Dalvitt venceu uma ação judicial contra a Igreja Universal do Reino de Deus após ter seus bens retidos pela igreja em Lajeado, no Rio Grande do Sul. Ela havia procurado a congregação por estar enfrentando problemas financeiras e se disse coagida a doar tudo que tinha.

Ela, que é comerciante, falou à BBC Brasil ter se arrependido tão logo fez o pagamento, mas a igreja se recusou a devolver a doação. Em 2012, a Universal foi condenada a pagar uma indenização de R$ 20 mil e devolver o valor de parte dos bens que Carla alega ter doado.

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O grupo religioso recorreu e o caso foi parar no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O recurso foi negado em decisão na semana passada. A igreja ainda pode tentar novos recursos.

Na reportagem da BBC, Carla conta que estava desesperada. Ela havia visto pastores na televisão dizerem que tudo que você doava, receberia de volta. Em uma cerimônia chamada 'Fogueira Santa', a comerciante via fiéis doarem casas e carros. 

A Universal respondeu para a BBC que 'o dízimo e todas as doações recebidas pela Universal seguem orientações bíblicas e legais, e são sempre totalmente voluntários e espontâneos'.

Após o pastor Cleiton Collins (PP) conseguir aprovar, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), uma indicação que visa pedir ao ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), a retirada da Base Nacional Curricular Comum sobre qualquer referência a "ideologia de gênero", a vereadora do Recife Michele Collins (PP) também quer o apoio dos colegas da Casa para enviar a mesma solicitação ao MEC. 

O tema rendeu, nesta segunda-feira (30), bastante polêmica na Câmara entre parlamentares a favor e contra. O vereador Fred Ferreira (PSC), que faz parte da bancada evangélica, argumentou a favor de Collins. Ele declarou que “distúrbios sexuais” sempre existiram, mas ressaltou que sexo feminino e masculino sempre vão existir. 

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“Gênero que eu conheço é um sapato, uma mesa, mas o sexo feminino ou masculino sempre vão existir. Se já houve alguns distúrbios sexuais isso sempre aconteceu, isso na Bíblia aconteceu, hoje acontece, no futuro vai acontecer, mas isso é um absurdo [ideologia de gênero]. Nós, da bancada cristã e evangélica da Câmara dos Vereadores, não vamos deixar essas atitudes passarem”, declarou. 

Fred falou que falava como pai e não como político. “Isso é um absurdo. Quer dizer que os pais não têm mais a direção saber se um menino com 4, 8 ou 9 anos vai ser menino ou menina, que isso é um direito da escola ensinar, quer dizer, e a família onde é que entra? Os pais onde é que entram? Podem contar conosco. Eu não estou falando aqui como parlamentar, estou falando aqui como um pai, que tem duas filhas e que ensina educação religiosa e sexual em casa. Isso não vai passar aqui no Recife. Agora vocês, que é a sociedade civil, tem que replicar cada vez mais isso e debater mais isso’, pediu. 

 

Ele também enfatizou que é preciso defender a família. “Infelizmente, a  minoria quer se tornar maioria, não pode. Nós somos a maioria, a família brasileira, nós, como defensor da família, do evangelho de cristo, independente de ser evangélico ou católico, a gente não está defendendo A ou B, mas a família”. 

Estamos em 2005, em uma Chácara em Campina Grande, na Paraíba. Suando em bicas, o jovem Wandeberg está há quase duas horas numa sala cheia de missionários evangélicos. Já levou socos no estômago, pontapés e rasteiras. Chacoalharam-lhe a cabeça e esfregaram-na no chão. Ao ouvido, gritam-lhe: "O sangue de cristo tem poder".

"Muitas igrejas evangélicas consideram a homossexualidade uma forma de possessão demoníaca. No desespero de me tornar ‘santo’, me submeti às chamadas Campanhas de Libertação, que são organizadas com o intuito de promover ‘curas’ diversas", lembra Wandeberg Lima, que, por seis anos, viajou de Norte a Sul do país buscando reorientação sexual através de sua religião. Hoje, é o pastor da Comunidade Cristã Nova Esperança (CCNE), uma Igreja fundada para receber pessoas LGBT. 

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"No início, me lembro que acreditava que alguma coisa ia mudar, mas com o passar do tempo, a sensação ao fim das Campanhas de Libertação era de frustração. Eu sentia uma profunda dor, dor na alma, por não conseguir chegar no meu objetivo de deixar de ser gay, na plenitude que eu não conseguia viver", comenta.

Sete orações, sete cânticos da harpa cristã e sete capítulos da Bíblia eram a receita doméstica para a "cura", uma extensão das extenuantes sessões de exorcismo. Diante do insucesso do "tratamento", Wademberg começou a viajar para outros estados do Brasil, em busca de pastores cada vez mais conhecidos por oferecer o serviço de expulsão de demônios. "Com o passar dos anos, eu comecei a questionar os missionários o porquê de não estar dando certo. A resposta era sempre: ‘você não está conseguindo porque não quer’. Mas se eu estava investindo tanto naquilo, por qu eu não queria? Comecei a me questionar se Deus existia mesmo, por que como ele poderia não me atender?", conta.

De acordo com o psicólogo Hugo Felipe Lima (CRP-02/15.365), colaborador do Conselho Regional de Psicologia de Pernambuco - 2ª Região (CRP-02) e integrante da Comissão Temática de Gênero e Sexualidade do CRP-02, a impossibilidade de reverter a orientação sexual de uma pessoa é um consenso científico. “A psicologia como um todo entende a homossexualidade como uma das formas de vivenciar a sexualidade humana. A heterossexualidade não é um padrão de desejo da raça humana”, explica.

Recentemente, o Conselho publicou uma nota de repúdio à decisão do juiz Waldemar Cláudio de Carvalho "que libera psicólogas/os para tratar homossexualidade como doença, e apoio à Resolução CFP nº 001/99 do Conselho Federal de Psicologia, que estabelece normas de atuação para profissionais da psicologia em relação à orientação sexual". Hugo Lima completa: "A psicologia brasileira não vai repetir as violências praticadas contra a população LGBT. O Conselho deve garantir a diversidade da existência humana, para que as pessoas possam estar no mundo de maneira segura. Para isso, é necessário empoderar os indivíduos e dar ferramentas para que vivam sua orientação sexual com plenitude". 

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As dúvidas e sucessivas frustrações de Wandemberg, somadas à exclusão das atividades na igreja tradicional, logo converteram-se em tentativas de suicídio. "Pensei em me matar várias vezes nesse período, em cortar os pulsos. Tomei doze comprimidos de uma só vez antes de dormir, com o objetivo de não acordar, porque não conseguia me libertar daquilo que me afastava de Deus”, desabafa. Foi quando a Comunidade Cristã Nova Esperança cruzou seu caminho. “Ouvi falar que havia uma igreja cristã que aceitava pessoas como eu. Sentia falta das dinâmicas, das orações, das obras, da religião como um todo. Fui a Natal, no Rio Grande do Norte, procurar ajuda da pastora Rejane (Neves), que me disse que Jesus me aceitava como eu era”, recorda. 

Empolgado com o que viu em Natal, ele participou da mobilização para trazer a CCNE a Pernambuco. "Começamos uma célula de discussões na Imbiribeira. O grupo foi crescendo e sentimos a necessidade de abrir um templo físico, que se deu no bairro do Cordeiro, em 2010. Três anos depois, me ordenaram pastor", comemora.

Atualmente, além dos templos do Recife e de Natal, a CNNE também está presente nas cidades de Fortaleza-CE, Macau-RN, São Paulo-SP, Cotia-SP, Osasco-SP, Guarulhos-SP, Santo André-SP, Jandira-SP, Franco da Rocha-SP, Limeira-SP, Vitória-ES, Porto Alegre-RS, Pelotas-RS, com um total de 17 Igrejas. 

“Um lugar de recomeço”  

Segundo o presbítero Letônio, a Igreja não faz nenhum tipo de restrição de vestimenta. (Foto: Marília Parente/LeiaJáImagens)

Cadeiras de plástico, cozinha logo atrás do salão principal e terraço de cimento batido. A CCNE passa longe do luxo e do alto poder aquisitivo das grandes igrejas evangélicas. “Pois é, gente, chegou a hora do dízimo. Aquela hora que tem gente que vira pra mim e diz: ‘o pastor só vive viajando, está rica’. Mas a gente não conta com a ajuda de ninguém e precisa das doações pra manter a Igreja de pé”, um dos fiéis pede o dízimo em tom bem-humorado.

De bermuda, barba e brinco na orelha, o presbítero Letônio Martins explica que cada um ajuda como pode. “Não temos patrocínio e a gente faz o que pode para financiar a manutenção e pagar o aluguel do templo”, coloca. Segundo Letônio, todos os membros da igreja, inclusive o pastor Wandemberg, têm outros empregos, não havendo ninguém que seja financiado por ela ou concentre muito poder dentro da instituição.

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De certa forma, a dinâmica desburocratizada permite que o templo seja bastante liberal. Não há, por exemplo, restrição de roupa. “As pessoas são o que são. Quem sou eu para determinar isso? A gente não precisa impor o que elas vão vestir no culto, nem podemos afastar alguém de Deus por causa de uma vestimenta”, acrescenta Letônio. 

Com cultos abertos ao público nas quintas, sábados e domingos, a CCNE inclui na rotina dos fiéis debates de mulheres, onde são aceitas travestis e transexuais, e teologia inclusiva, partindo de uma abordagem histórico-crítica do que a Bíblia fala sobre homossexualidade. "A Bíblia não nos condena. Muito citam Levítico 18:22, que diz ‘com homem não te deitarás como se fosse mulher, abominação é’. Sobre a utilização da palavra abominação, é importante esclarecer que até os anos 50, encontramos termos como 'impureza' nesse trecho. Logo no versículo 19, encontramos que os homens não podem se relacionar sexualmente com mulheres no período menstrual, porque ambos vão estar contaminados pela prática. Contaminação vem de impureza. Se um homem se relacionar com uma mulher menstruada, então, estaria tão condenado quando um homem que se relaciona com outro homem", argumenta o pastor Wandeberg.

Para ele, muito da intolerância de algumas instituições cristãs aos homossexuais decorre da má compreensão do texto bíblico. “As pessoas querem levar as coisas ao pé da letra, sem considerar aspectos histórico-críticos. Então nosso propósito é acolher homossexuais, intersexuais e transexuais e promover o bem estar delas”, conclui. 

Lésbica e egressa de igrejas tradicionais, Andreza encontrou aceitação dos "irmãos" da CCNE. (Foto: Marília Parente/LeiaJáImagens

Com o lema de “um lugar de recomeço”, no dia da visita de nossa reportagem, a Igreja celebrava a vida de sua levita*, Andreza Terci. Em meio ao bolo do aniversário de 38 anos e aos novos amigos, Andreza lembra da época em que acreditava correr risco de morte. “Sempre fui lésbica e muito ligada à religião evangélica, mas a profecia dada a mim na igreja tradicional era uma só: se eu não me ‘curasse’, Deus tiraria algo de mim. Minha vida ou a de minha esposa”, relata.

Assim como o Pastor Wandeberg, Andreza participou, inutilmente, de uma série de Campanhas de Libertação. “Eu já estava disposta a morrer e ser condenada pela minha sexualidade quando, no ápice da minha perturbação, minha esposa comentou comigo que tinha conhecido um lugar que me agradaria. Cheguei à CCNE e me meti logo nas atividades. Me identifiquei muito e fui bem acolhida neste lugar”, comemora. 

Comunidade Cristã Nova Esperança (CCNE) //Serviço 

Endereço: Avenida Caxangá, 124, Madalena, Recife-PE

Funcionamento: Quintas, sábados e domingos

Horário: A depender. 

*Pessoa responsável por entoar cantos de louvor. 

Há um bom tempo que as músicas evangélicas não se limitam mais às igrejas e ao público cristão. Elas têm ganhado cada vez mais espaço na vida das pessoas de todas as religiões. A música 'Recomeçar', de Alinne Barros, fez muito sucesso depois de fazer parte da trilha sonora da novela 'Duas Caras', em 2008. 

Enquanto o refrão 'entra na minha casa, entra na minha vida. Mexe com minha estrutura, sara todas as feridas' da música 'Faz um milagre em mim', do cantor Regis Danese, ficou grudado na mente das pessoas durante muito tempo.

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Confira a lista que o LeiaJa.com preparou com sucessos evangélicos que conquistaram o público:

1. Regis Danese - Faz um milagre em mim

2. Alinne Barros - Recomeçar

3. Kleber Lucas - Deus cuida de mim 

 

4. Cassiane - 500 Graus 

 

5. Anderson Freire - Raridade 

 

6. Bruna Karla - Sou Humano 

 

7. Bruna Karla - Advogado Fiel 

 

8. Ana Paula Valadão - Aos olhos do Pai 

 

9. Jamily - Conquistando o impossível 

 

10. Giselli Cristina - Meu barquinho

 

11. Damares - Sabor de mel 

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