Debate: não havia lugares para únicos representantes do PT
Quando chegou ao estúdio, o tesoureiro do partido, Emídio Souza, e o advogado Marco Aurélio Carvalho precisaram buscar assento perto dos jornalistas
Sem a presença de candidato do PT no debate entre presidenciáveis na Band, não houve polarizações nos bastidores como em edições anteriores. Os únicos petistas na plateia foram o tesoureiro do partido, Emídio Souza, e o advogado Marco Aurélio Carvalho.
Quando chegou ao estúdio, a dupla logo soube que não havia lugares reservados para o PT e teve de buscar assento perto dos jornalistas. Ambos foram embora no segundo bloco. Muitos políticos, aliás, tiveram de dar meia volta, já que os candidatos tiveram apenas sete convites para distribuir.
Fora do foco da câmera, Ciro Gomes (PDT) não escondia o incômodo por ser pouco acionado. Quando foi chamado pela primeira vez, levantou as mãos em agradecimento. Jair Bolsonaro (PSL) demonstrava nervosismo no começo do debate, quando foi interpelado por Guilherme Boulos (PSOL).
No primeiro bloco, o ex-militar ficou sentado durante todo o tempo para, segundo um auxiliar, demonstrar moderação. O general Augusto Heleno, que quase foi vice de Bolsonaro, disse a jornalistas que ajudou no "mídia training" do candidato e o aconselhou a ter moderação. No intervalo, porém, a estratégia mudou.
Apesar de ter levado vários assessores ao debate, Henrique Meirelles (MDB) ficou com a gravata torta durante quase todo o programa. Já o staff de Marina Silva (Rede) correu para levar um xale para ela no primeiro bloco, pois a candidata reclamava de frio no estúdio.
Geraldo Alckmin (PSDB) permaneceu impassível nos intervalos e parecia desconfortável no assento. Entre um bloco e outro, conversava com seu marqueteiro, Lula Guimarães. Entre os aliados presentes na plateia, estavam o ex-prefeito João Doria, a senadora Ana Amélia, sua vice, e Lu Alckmin. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.