Carreata em favor de Bolsonaro em Brasília reúne milhares
Cerca de 10 mil a 12 mil veículos participam do ato, segundo estimativa da Polícia Militar do DF
Apoiadores do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) formam uma grande carreata na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, neste domingo, 30. Cerca de 10 mil a 12 mil veículos participam do ato, segundo estimativa da Polícia Militar do Distrito Federal.
A manifestação começou cedo e pequena, com cerca de 200 pessoas. Agora, a carreata já atrapalha o trânsito na região. Pessoas que passam pelo local são abordadas pelos eleitores de Bolsonaro, que entregam panfletos e cumprimentam quem recebe o material com um gesto que simula uma arma atirando, como o candidato costuma fazer em atos públicos.
O movimento de hoje foi organizado em grupos nas redes sociais. A página de um desses grupos informa que eventos de apoio ao candidato têm sido feitos rotineiramente aos domingos e prosseguirão até o segundo turno, se houver.
Ontem, 29, manifestantes contrários a Bolsonaro lotaram as ruas das capitais, do Distrito Federal e de várias cidades do interior do Brasil. Cidades de outros países também reuniram protestos contra o candidato, dentre elas Lisboa, Paris e Washington. Sob o slogan #EleNão, a campanha foi criada dentro de um grupo no Facebook que reúne 3,8 milhões de mulheres. As lideranças do movimento afirmam que a campanha é para alertar a população sobre as ideias de Bolsonaro, consideradas pelos participantes como "fascistas e machistas".
Intenções de voto.
Capitão da reserva e deputado federal por sete mandatos, Bolsonaro vinha liderando as recentes pesquisas de intenção de voto para o primeiro turno. Hoje, pela primeira vez, o candidato aparece tecnicamente empatado com o presidenciável do PT, Fernando Haddad, conforme os resultados da pesquisa do instituto MDA encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).
O levantamento divulgado neste domingo (30) mostra Bolsonaro com 28,2% das intenções de voto e Haddad com 25,2% da preferência dos entrevistados. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos. Considerando essa margem, Bolsonaro pode ter entre 26% e 30,4%. Já Haddad pode ter entre 23% e 27,4%.