31/03: comemoração eleva opiniões favoráveis e contrárias
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) sugeriu que haja uma celebração no próximo dia 31 de março em alusão aos 55 anos do golpe militar de 1964
Após o anúncio que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) determinou ao Ministério da Defesa que faça as comemorações pelos 55 anos do golpe que deu início a uma ditadura militar no Brasil, em 1964, o assunto deu o que falar entre apoiadores e contrários ao governo.
Durante esta terça-feira (26), a hashtag #64NãoFoiGolpe esteve entre os assuntos mais comentados durante todo o dia. O golpe militar que depôs o então presidente João Goulart aconteceu em 31 de março daquele ano.
Por isso, Bolsonaro sugeriu comemorações para lembrar a data no próximo domingo (31). A data marca o início de 21 anos em que o Brasil viveu em ditadura. Neste período, não houve eleição direta para presidente, o Congresso Nacional chegou a ser fechado e houve censura à imprensa.
“1964 foi a salvação do Brasil de virar uma ditadura comunista como Cuba”, escreveu uma seguidora do atual presidente. “O regime militar teve tantos processos levaram o Brasil as 10 maiores economias do mundo, nunca colocaram bomba em metro as pessoas de bem viveram normalmente, eu sei meu pai viveu esta época em SP e nunca teve problemas pq ele trabalhava e não assaltava bancos”, opinou outro internauta.
Já os contrários ao posicionamento de Bolsonaro levaram a hashtag #DitaduraNuncaMais também ao topo de assuntos mais comentados no Twitter. Lá, as mensagens são de repugnação aos acontecimentos oriundos do Governo Federal.
“Eu profetizo: chegará o dia em que Bolsonaro será preso, julgado e condenado, entre outras coisas, por negar a Ditadura e seus horrores”, afirmou um usuário da rede. Outro internauta afirmou que é contra a ditadura “por Fernando Santa Cruz, por Soledad, por Marighella, por Carlos Lamarca, por todas as pessoas torturadas, mortas e desaparecidas; por suas famílias, por nós, por amor”.