Marília cobra justiça por material levado por opositores

Neste sábado (24), a candidata do PT à Prefeitura do Recife caminhou pelos bairros de Casa Amarela, Jardim São Paulo e Totó

sab, 24/10/2020 - 19:19
Júlio Gomes/LeiaJá Imagens Marília se diz confiante com ida ao segundo turno. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Na tarde deste sábado (24), a candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) à Prefeitura do Recife, Marília Arraes, realizou uma caminhada pelo bairro de Jardim São Paulo, ao lado de apoiadores e do vice de sua chapa, João Arnaldo (Psol). Na ocasião, a prefeiturável cobrou que as ações de recolhimento de seu material de campanha sejam investigadas pelas autoridades. Mais cedo, a candidata havia realizado passeata no bairro de Casa Amarela.

No dia 19 de outubro, um homem ameaçou uma militante responsável pelas 15 bandeiras que ficavam na avenida Beberibe, levando todas elas dentro de um automóvel. Um dia depois, quatro homens intimidaram a responsável pelas vinte bandeiras localizadas na avenida Caxangá, fugindo com os materiais, também em um automóvel. “Foram assaltos. Levaram as bandeiras à força, inclusive com armas de fogo e a gente precisa dessa apuração urgente das polícias civil e militar”, frisou Marília. A candidata negou que as ocorrências tenham abatido a militância. “Muito pelo contrário. A gente tem é mais gás ainda para ir para a rua combater essa política do ódio”, completou.

O departamento jurídico da campanha já entrou com uma denúncia de crime eleitoral na corregedoria da Polícia Federal em Pernambuco. As ações descritas estão tipificadas no artigo 332 do Código Eleitoral, que criminaliza o ato de impedir o direito à propaganda.

Confiança

A candidata também se disse confiante com a ida ao segundo turno. De acordo com os dados da pesquisa Datafolha divulgados na última sexta (22), Marília aparece com o segundo maior percentual de intenção de votos (18%), atrás apenas de João Campos (PSB), com 31%. “A gente entrou nessa eleição para ganhar, seja em primeiro ou segundo turno. O que nos move não é pesquisa, mas a responsabilidade com o Recife, de tirar esse grupo que está fazendo mal para a cidade”, afirmou.

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