Governo estuda nova forma de auxílio emergencial
Novo projeto prevê um valor menor que R$ 600 e procura afunilar beneficiários
Com o encerramento das parcelas mensais do auxílio emergencial em dezembro de 2020, nos próximos dias, o Ministro da Economia Paulo Guedes e equipe vão iniciar conversas com deputados e senadores para a aprovação do Bônus de Inclusão Produtiva (BIP).
O projeto prevê o valor de R$ 200 por mês, com vencimento de três parcelas por pessoa física. Dada a autorização, o BIP está previsto para incluir apenas pessoas que não têm carteira assinada e não participam do programa social Bolsa Família.
O novo modelo está programado para custar aproximadamente R$ 6 bilhões por mês e atender 30 milhões de brasileiros. É um valor distante e mais econômico para o cofre brasileiro, que gastou R$ 50 bilhões com as parcelas do auxílio emergencial no ano passado, e auxiliou mais de 64 milhões de pessoas.
Para o novo projeto entrar em vigor, uma cláusula de calamidade precisa ser aprovada no Congresso, e Guedes deixou isso claro aos novos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Por Rafael Sales