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O governador de Minas Gerais (MG), Romeu Zema, decretou situação de emergência em saúde pública no Estado devido à alta incidência de casos de dengue e chikungunya. O decreto, publicado no Diário Oficial de Minas Gerais, já está em vigor e tem prazo de 180 dias.

O texto, entre outros pontos, autoriza "a adoção de todas as medidas administrativas e assistenciais necessárias à contenção do aumento da incidência de casos de Arboviroses, em especial a aquisição pública de insumos e materiais, doação e cessão de equipamentos e bens e a contratação de serviços estritamente necessários ao atendimento da situação emergencial."

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A decisão estabelece ainda que a dispensa de licitação devido à situação emergencial somente será permitida enquanto esta perdurar, respeitada a vigência do decreto.

Uma aeronave de carga fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Miami após apresentar falha no motor logo após a decolagem, informou um porta-voz da companhia aérea. A aeronave pousou em segurança na noite de quinta-feira, 18, "após experimentar uma falha no motor logo após a partida", disse o porta-voz da Atlas Air em um comunicado na sexta-feira, 19. "A tripulação seguiu todos os procedimentos padrão e retornou com segurança para MIA (Miami)."

O Boeing 747 estava a caminho do Aeroporto Internacional Luis Muñoz Marin, em Porto Rico, quando a tripulação relatou uma falha no motor, afirmou a Administração Federal de Aviação em um comunicado nesta sexta-feira.

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O voo 95 da Atlas Air então retornou com segurança ao Aeroporto Internacional de Miami, informou a agência. A Atlas Air realizará uma inspeção para determinar a causa, disse o porta-voz.

Vídeos não verificados na plataforma de mídia social X mostraram chamas saindo da asa de uma aeronave perto do aeroporto durante o voo. Mensagens em busca de comentários foram deixadas na sexta-feira para o aeroporto. Fonte: Associated Press

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhou neste domingo, 14, a situação dos temporais e alagamentos na cidade do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense, além de outras regiões do Sudeste do Brasil, de acordo com nota divulgada no período da noite pelo Palácio do Planalto. Segundo o texto, ao longo do dia, o presidente conversou por telefone com os prefeitos do Rio, Eduardo Paes, e de Belford Roxo, Wagner dos Santos Carneiro, e garantiu o apoio do governo federal ao trabalho das prefeituras e assistência da população atingida pelas chuvas.

Lula também conversou com os ministros Waldez Góes (Integração e do Desenvolvimento Regional) e Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), para acompanharem os trabalhos das equipes de assistência e de infraestrutura.

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O ministro Waldez, conforme o comunicado, deve viajar à região com uma equipe do governo federal para acompanhar a situação e encaminhar as medidas de auxílio aos afetados pelas chuvas.

Viaturas da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram afetadas por alagamentos que atingiram os pátios dos locais onde estavam estacionadas, na zona norte do Rio. A cidade e municípios da Baixada Fluminense registraram enxurradas decorrentes do temporal que caiu sobre a região entre a noite do sábado, 13, e a madrugada do domingo, 14.

Gravações divulgadas pelas redes sociais mostram as viaturas embaixo d'água por conta do temporal.

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Em nota, a Polícia Militar informou que o comando da Corporação "trabalha para recuperar as instalações do 9º BPM, que foram atingidas pela inundação durante as chuvas do último sábado".

A PM afirma também que "não houve perda de capacidade operacional", e que os agentes do batalhão seguem "atuando normalmente neste domingo em toda a sua área de policiamento".

A Polícia Rodoviária Federal do Rio afirmou que, "devido às fortes chuvas no Estado, houve alagamento na sede da Superintendência" do órgão, e que somente danos materiais foram constatados após acionamento do gabinete de crise.

Assim como a Polícia Militar, a PRF afirma que as atividades seguem normalmente. "Os serviços de policiamento e fiscalização das rodovias federais seguem inalterados, a fim de garantir a segurança dos usuários e fluidez no tráfego das vias", afirmou em nota.

Os temporais que atingem o Estado já provocaram a morte de 11 pessoas, além de desaparecimentos e uma série de alagamentos e transbordamentos em diferentes municípios da Baixa Fluminense, como São João do Meriti, Belford Roxo e Nova Iguaçu.

Moradores do Rio de Janeiro, Belford Roxo e São João do Meriti registraram a presença de jacarés nadando pelas ruas alagadas das cidades durante e após as fortes chuvas que caíram no Estado fluminense no último sábado, 13, e na madrugada de domingo, 14.

De acordo com os relatos, a aparição dos animais silvestres nas vias urbanas se deu graças ao transbordamentos de rios.

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Os temporais que atingem o Estado já provocaram, ao menos, a morte de 11 pessoas, além de desaparecimentos e uma série de alagamentos e transbordamentos em diferentes municípios.

No X (antigo Twitter), uma página compartilhou um vídeo em que aparecem dois homens segurando um jacaré vivo, amarrado por uma corda na altura do pescoço. A rua está alagada, e os dois "caçadores" andam com a água na altura da canela. As imagens mostram o animal ainda vivo e se debatendo.

A publicação não fornece informações exatas sobre o local onde a cena foi gravada, mas usuários afirmam que as imagem são da comunidade de Acari, zona norte do Rio, umas das áreas mais afetadas pelas chuvas.

A postagem alerta: "Muito jacaré nas ruas do Rio de Janeiro", e afirma que, "com transbordamento de vários rios, como o rio Acari, (há) muitos jacarés invadindo as ruas e casas."

Em uma publicação, uma mulher grava o que ela diz ser "um filhote de jacaré", nadando em outra rua alagada da cidade.

Nas imagens, não é nítida a presença do jacaré, mas é possível ver uma rua bastante alagada, e um animal se mexendo apenas com o dorso para fora d'água. A postagem questiona: "Jacaré em Belford Roxo?", em referência ao município que também foi fortemente atingido pelas chuvas.

Em São João do Meriti, cidade da Baixa Fluminense, também castigada pela chuva, um registro semelhante foi feito. "Até Jacaré, meu Deus. No parque Alian", escreveu uma usuária indicando supostamente o endereço onde o animal foi visto.

Duas mortes foram registradas no município por conta das chuvas, sendo uma causada por afogamento e outra por descarga elétrica.

A prefeitura do Rio de Janeiro informou, via Secretaria do Meio Ambiente e Clima, que a Patrulha Ambiental esteve presente nos endereços onde os registros da presença de jacarés foram compartilhados nas redes sociais, mas afirmou que, durante as rondas, "nenhum animal foi encontrado pelo patrulhamento e vistorias".

Ainda de acordo com a prefeitura do Rio, não foi registrado nenhum chamado na Central 1746 de avistamento de jacarés em vias públicas da capital do Estado. "O acompanhamento segue", diz a prefeitura.

Procuradas, as prefeituras de São João de Meriti e Belford Roxo não se manifestaram até a publicação deste texto.

O que fazer se avistar um Jacaré?

O protocolo de ação quando ocorre o avistamento de algum animal silvestre, como um jacaré, é, de acordo com a prefeitura do Rio de Janeiro:

Manter distância dos animais, sobretudo cobras e jacarés (porque oferecem riscos à população);

Solicitar resgate através da Central 1746.

Após críticas da população e da classe política, o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), decidiu interromper as férias com a família, em Orlando (EUA), para voltar ao Estado a fim de liderar a reação à crise das chuvas deste fim de semana, que já deixou 11 mortos, segundo o Corpo de Bombeiros.

Assim como já havia feito nas férias de anos anteriores, Castro partiu para os Estados Unidos com a mulher e os filhos na semana passada. A princípio, ele havia decidido coordenar as ações de governo à distância, com o comando do vice-governador Thiago Pampolha no terreno e atuação de todos os secretários.

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Mais cedo, nas redes sociais, o governador prestou condolências às famílias e amigos das vítimas das chuvas e disse manter contato com os prefeitos dos municípios afetados.

Pressionado pela opinião pública, no entanto, ele mudou de ideia e decidiu voltar ao País.

Há envolvimento do governo federal nas primeiras horas da calamidade, com a promessa, pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, de um decreto com as bases de uma ajuda humanitária para o Estado ainda na noite deste domingo.

Isso foi articulado primeiro junto ao prefeito do Rio Eduardo Paes (PSD), no início da tarde. Por volta das 15 horas, Paes decretou situação de emergência na capital, o que ainda não aconteceu por parte do governo do Estado.

Fontes do governo disseram ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que o vice de Castro, Thiago Pampolha, já analisou declarar estado de emergência, mas chegou a conclusão de que isso deve antes ser feito pelos municípios para depois ser seguido pela Defesa Civil do Estado.

Além da zona norte do Rio, os municípios mais afetados pelas chuvas estão na Baixada Fluminense, entre os quais Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Belford Roxo e São João de Meriti.

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, informou, por meio de nota oficial da Pasta divulgada neste domingo, 14, que o governo federal vai dar todo o apoio necessário para a cidade do Rio de Janeiro, que enfrenta fortes chuvas e alagamentos desde o sábado, 13. "Não faltarão recursos federais para atendimento à cidade do Rio de Janeiro. Essa é uma determinação do presidente Lula para qualquer caso de desastre em nosso País", afirmou no documento.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, chegou a Brasília na hora do almoço, saindo de São Paulo.

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O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), é aliado do presidente Lula. Mais cedo, em entrevista exclusiva ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), Góes adiantou que apenas aguardava que a cidade estivesse com o decreto de situação de emergência para que pudesse agir. Minutos depois, a Prefeitura emitiu o documento.

O comunicado do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) informou que Góes já conversou com Paes e que colocou a estrutura da Defesa Civil Nacional à disposição do município, tanto em termos de recursos quanto de pessoal.

"Estamos acompanhando de perto a situação do Rio de Janeiro e iremos fazer tudo o que for necessário para atender a população afetada", destacou o ministro na nota. "Estamos prontos para enviar uma equipe da Defesa Civil Nacional para dar apoio no atendimento à população afetada e nos procedimentos necessários para a solicitação de recursos federais", completou.

Segundo Waldez Góes, o governo federal pode auxiliar com recursos para ações de assistência humanitária, como compra de alimentos e água potável, entre outros, e também para restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura pública destruída ou danificada pelo desastre.

O ministro enfatizou também que a atuação da Pasta começou na etapa de preparação, com alertas e reuniões conjuntas para nivelamento de informações e estratégias com as Defesas Civis de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. "E agora, nesta fase de resposta, vamos fazer um acompanhamento muito próximo às autoridades locais, no sentido de verificar as demandas necessárias e buscar soluções com o máximo de brevidade", observou.

O governo do Estado do Rio de Janeiro informou no fim da tarde deste domingo, 14, que subiu para 11 o número de mortes ligadas às fortes chuvas deste fim de semana.

A 11ª vítima é um homem que morreu devido a descarga elétrica em Duque de Caxias, no bairro São Bento. Este é o segundo acidente fatal desse tipo registrado nas últimas horas neste município da Baixada Fluminense.

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Minutos antes, o governo já tinha informado sobre a morte de uma mulher, a 10ª vítima, que foi soterrada na Estrada de Botafogo, no Bairro de Costa Barros, na zona norte da capital fluminense.

Com isso, ao todo, são oito mortes na Baixada Fluminense, nos municípios de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São João de Meriti e Belford Roxo, e outras três mortes na capital fluminense, todas na zona norte do rio, a mais afetada pelas chuvas que começaram na tarde do sábado, 13.

A causa mais comum é afogamento, mas vem aumentando o número de mortes por soterramentos e descargas elétricas.

Trata-se de episódios pontuais, espalhados pelo território da capital que fica nas franjas da Baixada e nessa região do Estado.

O número de mortes confirmadas no Rio de Janeiro ligadas às fortes chuvas subiu para 10, informou perto do fim do período da tarde deste domingo, 14, o governo do Estado. A décima vítima foi uma mulher, que morreu soterrada na Estrada de Botafogo, no Bairro de Costa Barros, na zona norte da cidade. Com isso, ao todo, são sete mortes em cidades da Baixada Fluminense, na Região Metropolitana do Rio, e três na zona norte da capital.

A causa mais comum ainda são afogamentos, mas há soterramentos e acidentes fatais ligados a descargas elétricas.

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Segundo o governo do Rio, o Corpo de Bombeiros segue nas buscas por uma mulher adulta que teria desaparecido após a queda de um veículo no rio Botas, no bairro Andrade Araújo, em Nova Iguaçu.

Ao todo, já são 230 ocorrências atendidas relacionadas às chuvas nas últimas 24 horas em todo o território fluminense, o que passa pelo salvamento de pessoas, inundações, cortes de árvores e desabamentos ou deslizamentos.

As escolas de samba do Rio de Janeiro cancelaram os ensaios técnicos para o carnaval, que ocorreriam neste domingo, 14, após os estragos deixados pelas fortes chuvas. Até o momento desta publicação, nove pessoas morreram neste fim de semana.

Em nota, a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) comunicou que os ensaios da Portela e da Unidos da Tijuca foram adiados. Novas datas ainda serão anunciadas.

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"Esta decisão é tomada com máxima responsabilidade, visando a segurança de todos os envolvidos, incluindo participantes, equipe técnica e espectadores", diz o comunicado publicado nas redes sociais. "Estamos trabalhando para definir novas datas para os ensaios, e as informações atualizadas serão divulgadas em breve", completa a nota.

As chuvas também deixaram um rastro de inundações e alagamentos que afetaram o transporte público.

Autoridades orientaram que moradores evitem se deslocar.

Conforme a Defesa Civil Municipal, os bairros da Baixada Fluminense e da zona norte da capital foram os principais afetados.

O número de mortes confirmadas no Rio de Janeiro, na esteira das fortes chuvas, subiu para nove, informou no período da tarde deste domingo, 14, o governo do Estado. A causa predominante é afogamento, e a maior parte dos óbitos, sete deles, aconteceu em municípios da Baixada Fluminense: Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São João de Meriti e Belford Roxo, na Região Metropolitana do Rio.

Na zona norte da capital, área mais afetada da cidade, houve duas mortes confirmadas até o momento. A primeira é de uma mulher que se afogou no bairro de Acari e, a segunda, de um homem vítima de desabamento provocado por deslizamento de terra no bairro de Ricardo de Albuquerque.

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A Secretaria de Estado de Defesa Civil (Sedec-RJ) e o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, órgãos responsáveis pelo monitoramento dos incidentes, informaram o atendimento a mais de 200 ocorrências relacionadas às chuvas nas últimas 24 horas.

Mortes na Baixada

O município com mais mortes até o momento, três, é Nova Iguaçu. Segundo o corpo de bombeiros, um homem teve o corpo resgatado sem vida no bairro de Comendador Soares, uma mulher foi encontrada morta em um rio próximo à rua General Rondon e um homem foi à óbito por afogamento no bairro Vila São Luís.

Além desses casos, também em Nova Iguaçu, uma mulher segue desaparecida após o veículo em que estava ter caído no rio Botas, no bairro local de Andrade Araújo.

Em São João de Meriti, duas pessoas morreram, um homem vítima de descarga elétrica e outro, de afogamento. Um homem morreu em Belford Roxo e, em Duque de Caxias, outro homem foi vítima de descarga elétrica.

Decreto municipal

Na tarde deste domingo, a prefeitura da capital fluminense decretou situação de emergência com validade de até 90 dias prorrogáveis por igual período. Conforme apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o governo federal mantém conversas com o prefeito Eduardo Paes (PSD) para auxílio durante a emergência. Procurado, o governo do Estado não respondeu sobre eventual declaração de emergência.

Nas redes sociais, o governador do Rio, Claudio Castro (PL), prestou condolências às famílias e amigos das vítimas e disse que o momento "exige união". Ele reforçou que o governo mantém diálogo constante com os prefeitos para prestar suporte durante a crise.

De sua parte, também nas redes sociais, Paes confirmou a colaboração com Castro e com o vice-governador Thiago Pampolha, que está respondendo em campo pelo governo durante a crise.

Segundo Paes, a Avenida Brasil, principal via da cidade, que liga a Baixada Fluminense e a Zona Norte ao Centro, está totalmente liberada e a água já baixou nas demais vias da cidade.

A prefeitura do Rio instalou um gabinete de crise no bairro da Pavuna, na zona norte do Rio, um dos mais castigados pela chuva, para que os agentes atuem mais perto dos pontos críticos da cidade.

A prefeitura do Rio de Janeiro decretou neste domingo, 14, situação de emergência na cidade devido às fortes chuvas que afetam a capital fluminense e o Estado desde o sábado, 13. O Corpo de Bombeiros do Rio registra, até a mais recente atualização, nove mortos na capital e na Baixada Fluminense, Região Metropolitana do Rio.

As causas das mortes foram: afogamento, soterramento e descarga elétrica.

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O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou que a medida seria tomada pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes.

Em Brasília, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse manter contato com Paes e que deve fazer reconhecimento sumário da situação local para envio de ajuda humanitária e de reconstrução das áreas afetadas.

O decreto de Paes, que consta no Diário Oficial da capital fluminense, produz efeitos pelo prazo de noventa dias, admitida a prorrogação por igual período.

Entre outras medidas, o decreto dispensa a administração pública de licitações para a celebração de contratos de aquisição de bens necessários às atividades de resposta às emergências, prestação de serviços e de obras relacionadas à crise.

Também fica autorizada a intervenção estatal em propriedades, na forma de "requisição administrativa, servidão administrativa, ocupação temporária, entre outras".

Mais de 100 pessoas deram entrada na emergência oftalmológica do Hospital Municipal Souza Aguiar, na zona norte do Rio de Janeiro, com queimaduras nas córneas devido ao contato de pomada modeladora de cabelos com os olhos, na segunda-feira (25) e na terça-feira (26).

São pessoas que fizeram tranças ou outros penteados fixados com o produto para passar o a noite de Natal e, ao molharem os cabelos, a água com o ingrediente químico escorreu para os olhos. A lesão na córnea pode causar irritação e inchaço, visão turva e até cegueira temporária, além de causar bastante dor.

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A Vigilância em Saúde e o Instituto de Vigilância Sanitária do Rio (IVISA-Rio), órgãos da Secretaria Municipal de Saúde, já iniciaram uma apuração epidemiológica para identificar quais as marcas dos produtos usados pelos pacientes e em quais estabelecimentos os penteados foram feitos ou os produtos adquiridos.

Algumas marcas de pomadas estão com a comercialização e uso suspensos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em todo o Brasil, justamente por conterem insumos em sua composição que são considerados nocivos à saúde, como os que causam a intoxicação ocular.

Sintomas

Normalmente, a emergência oftalmológica do Hospital Souza Aguiar atende por dia cerca de 70 pacientes por problemas diversos. Somente na segunda-feira de Natal e no dia seguinte, foram 83 e 167 atendimentos, respectivamente, a maioria devido a lesões na córnea causadas pelo contato com a pomada modeladora de cabelos.

Havia crianças, adolescentes, mulheres e homens adultos, todos com o relato de terem feito o penteado para o Natal e, ao lavarem os cabelos, mergulharem na praia ou piscina, começaram a sentir a ardência nos olhos, o que foi piorando nas horas seguintes.

Os principais sintomas apresentados são coceira nos olhos, vermelhidão, irritação, ardência, inchaço. Nos casos mais graves, a visão vai ficando turva, até chegar ao ponto em que o paciente não consegue enxergar.

“A maioria dos pacientes apresenta uma conjuntivite ou ceratite química causadas pelo contato com a pomada. E, quanto maior a quantidade do produto que escorre para os olhos, mais grave pode ser a lesão. Alguns estão chegando com muito inchaço nos olhos e sem conseguir enxergar, tendo que ser guiados por acompanhantes. São quadros considerados bem graves”, disse, em nota, a diretora do Hospital Souza Aguiar, Paula Travassos.

Ela demonstra preocupação para o próximo fim de semana: “Se a situação já está assim por causa do Natal, pode ficar pior para o réveillon, pois sabemos que muitas pessoas terminam a noite mergulhando no mar. E ainda temos previsão de chuva para a tarde do dia 31. Quem tiver usado essas pomadas e se molhar, também correrá o risco da água da chuva com o produto químico escorrer para os olhos.”

O IVISA-Rio orienta que as pessoas adquiram e utilizem apenas produtos regularizados junto à Anvisa. A consulta dos produtos que constam como regularizados pode ser feita em site da Anvisa.

A cidade de Nova York começou a se recuperar, neste sábado (30), depois de ter sido inundada após uma tempestade ontem, que registrou um dos dias mais chuvosos das últimas décadas. À medida que moradores retornavam para suas casas, o tráfego era retomado nas rodovias, metrôs e aeroportos que foram temporariamente fechados por causa da forte chuva. Mais chuva é esperada para hoje, mas sem a mesma intensidade, disse a governadora Kathy Hochul. Ontem, ela declarou estado de emergência na cidade.

Com as precipitações, praticamente todas as linhas de metrô foram suspensas parcialmente, desviadas ou estavam com atrasos. O serviço ferroviário Metro-North de Manhattan chegou a ser suspenso ontem, mas começou a ser retomado à noite. Em Nova York, 44 dos 3,5 mil ônibus ficaram parados e o serviço foi interrompido em toda a cidade, disseram autoridades de transporte. Alguns problemas de serviço continuaram neste sábado.

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Autoridades da cidade disseram que receberam relatos de seis apartamentos em porões inundados ontem, mas todos os ocupantes conseguiram sair em segurança. A inundação ocorreu dois anos após o furacão Ida ter causado chuvas recordes e matado pelo menos 13 pessoas em Nova York. Embora não tenham sido relatadas mortes ou feridos graves ontem, a tempestade trouxe memórias do evento, relataram moradores.

Um avião da Gol precisou fazer um pouso de emergência e retornar ao Aeroporto Santo Dumont, no Rio de Janeiro, após uma fumaça branca se espalhar por todo o interior da aeronave na manhã deste sábado, 2. Vídeos publicados nas redes sociais mostram o desespero dos passageiros durante o ocorrido.

O voo saía do Rio de Janeiro com destino ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Segundo a Gol, os 102 passageiros e a tripulação a bordo foram retirados da aeronave após o pouso e não houve nenhum ferido.

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A empresa ainda afirma que acompanhou quatro pessoas encaminhadas ao posto médico, mas todas já foram liberadas. Os passageiros também foram reacomodados em outros voos e seguem aos seus destinos, de acordo com a Gol.

A fumaça branca que tomou conta da aeronave teria vindo dos "vapores de fluido hidráulico que adentraram a cabine pelo sistema de ventilação". Em nota, a Gol afirma que as equipes de manutenção e segurança ainda apuram as causas do ocorrido.

A empresa não especificou uma data quando questionada sobre a última vez em que a aeronave teria passado por alguma vistoria ou manutenção. Afirmou apenas que "todos os procedimentos foram realizados com foco total na segurança, valor número 1 da companhia".

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Um passageiro de um avião de pequeno porte, que sobrevoava o Estado de Massachusetts, nos Estados Unidos, precisou assumir os controles da aeronave depois que o piloto passou mal, neste sábado, 15. O avião precisou fazer um pouso forçado, e o passageiro e o piloto foram encaminhados ao hospital.

O acidente ocorreu na tarde de sábado perto do Aeroporto Martha’s Vineyard, em West Tisbury, Massachusetts. O piloto de 79 anos sofreu a emergência médica durante os momentos finais do voo, segundo a Polícia do Estado de Massachusetts. As autoridades informaram que o acidente "resultou em um pouso forçado fora da pista que fez com que a asa esquerda da aeronave se partisse ao meio".

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A polícia não identificou nenhuma das pessoas no avião e disse que ambas foram levadas para um hospital. O piloto foi posteriormente levado para um hospital de Boston em estado crítico. Já o passageiro saiu ileso e foi liberado de um hospital local.

A aeronave leve Piper Meridian 2006 partiu de Westchester County, no Estado de Nova York, na tarde de sábado. O piloto e o passageiro são residentes de Connecticut, segundo a polícia. A polícia estadual, o US National Transportation Safety Board (NTSB) e a Federal Aviation Administration (FAA) estão investigando o incidente. A aeronave foi removida e levada para um local seguro no aeroporto e a cena do acidente foi limpa, disse a polícia estadual.

(Com AP)

Pelo menos 22 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas por causa das fortes chuvas que atingem Alagoas desde a última sexta-feira, 7. Neste domingo, 9, o governo federal reconheceu que 29 municípios do Estado estão em situação de emergência, conforme publicado em edição extra do Diário Oficial da União.

O governador Paulo Dantas (MDB) visitou ao longo do dia os municípios de São Miguel dos Campos e Marechal Deodoro, na região sul de Alagoas, e pediu para o governo federal homologar outras duas cidades em situação de emergência. O reconhecimento por decreto visa facilitar a liberação de verba para a compra de cestas básicas, água, colchões e outros mantimentos para as famílias atingidas.

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"Queremos convidar, inclusive, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), para que a gente encontre formas de sofrer menos quando vier um volume maior de chuva", disse Dantas. "Muitos rios que banham Alagoas nascem em Pernambuco, e precisamos encontrar alternativas para reduzir o impacto das enchentes aqui no Estado."

Em Marechal Deodoro, a equipe precisou vistoriar os bairros a bordo de uma canoa, devido ao estrago feito pelas chuvas. "A situação aqui é muito crítica. Pedi ao governador ajuda para alimentação e água potável para as famílias", afirmou o prefeito Cláudio Filho.

Veja abaixo a lista dos 29 municípios de Alagoas que estão em situação de emergência já reconhecida pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional;

Atalaia

Barra de São Miguel

Branquinha

Cajueiro

Capela

Colônia Leopoldina

Coqueiro Seco

Flexeiras

Ibateguara

Jacuípe

Joaquim Gomes

Maragogi

Marechal Deodoro

Matriz de Camaragibe

Murici

Paulo Jacinto

Paripueira

Penedo

Pilar

Quebrangulo

Rio Largo

São José da Laje

São Miguel dos Campos

Santana do Mundaú

São Luís do Quitunde

São Miguel dos Milagres

Satuba

União dos Palmares

Viçosa

O papa Francisco, 86 anos, será operado em caráter de emergência e sob anestesia geral nesta quarta-feira (7) à tarde em Roma, devido ao risco de obstrução intestinal, anunciou o Vaticano.

A intervenção cirúrgica é "necessária" devido ao agravamento dos sintomas apresentados pelo sumo pontífice, informou sua equipe médica, e exigirá "vários dias" de hospitalização, informa um comunicado divulgado pelo diretor do serviço de imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni.

O papa argentino presidiu na manhã desta quarta-feira a audiência geral na Praça de São Pedro, diante de milhares de fiéis.

"Após a audiência geral, o Santo Padre seguiu para o hospital universitário A. Gemelli, onde, no começo da tarde, será submetido a uma operação de laparotomia e a uma cirurgia plástica da parede abdominal com prótese, sob anestesia geral", explicou Bruni.

A laparotomia é um procedimento cirúrgico que consiste na abertura da cavidade abdominal.

"A operação, preparada nos últimos dias pela equipe médica que atende o Santo Padre, tornou-se necessária por causa de uma hérnia incisional que provoca síndromes de obustrução recorrentes, dolorosas e em vias de agravamento", acrescentou Bruni.

Na manhã de terça-feira, o papa compareceu ao hospital Gemelli e foi submetido a "exames", mas o Vaticano não revelou os procedimentos.

Em julho de 2021, Francisco permaneceu quase 10 dias internado no mesmo hospital para uma cirurgia no cólon. Ele afirmou que sofreu "sequelas" da anestesia.

No fim de março, o argentino, eleito papa em 2013, foi novamente internado no hospital Gemmeli para tratar uma infecção respiratória.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta quinta-feira (11) que o surto da varíola dos macacos também não é mais uma emergência de saúde pública (PHEIC), uma semana após mudar o status para a pandemia da Covid-19. O alerta havia sido feito em julho do ano passado diante do registro das primeiras infecções fora da África.

"Quase 90% menos casos foram relatados nos últimos três meses em comparação com os três meses anteriores", disse Tedros Adhanom, diretor da OMS. "No entanto, como no caso da covid, isso não significa que o trabalho acabou. Mpox continua a representar desafios significativos à saúde pública que precisam de uma resposta robusta, proativa e sustentável, enquanto saudamos a tendência de queda dos casos globalmente."

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Foi a primeira vez que muitos casos foram relatados simultaneamente fora da África Ocidental ou Central, de onde a doença é endêmica. Do fim de abril do ano passado até terça-feira (9) foram registradas 87.337 infecções e 140 mortes em 111 países, conforme o painel de dados da OMS.

Segundo a organização, o Brasil foi um dos países mais afetados, com 10.920 casos, atrás somente dos Estados Unidos, com 30.154. De todas as infecções, 16 evoluíram resultaram em morte. O Brasil teve 12,5% de todas as notificações da infecção

No último relatório sobre a doença, publicado neste quinta-feira, 11, a OMS destacou que as curvas epidêmicas sugerem que o surto continua com baixos níveis de transmissão nas regiões da Europa e das Américas (da qual Brasil faz parte), e aumenta na região do Pacífico Ocidental, com relatos de casos do Japão, China e Coreia do Sul.

Desde o último boletim, em 27 de abril, houve 264 novos casos (alta de 0,3%) e 10 novas mortes relatadas - o total de casos pode ter sido influenciado por atraso na notificação, de acordo com a OMS.

Preocupações

Embora haja declínio de casos, ainda há transmissão e continua-se registrando um pequeno número de infecções e surtos menores em alguns países, destacou Nicola Low, epidemiologista integrante do comitê de emergência da OMS para a monkeypox. "Há incerteza sobre a probabilidade de um grande ressurgimento da infecção."

A OMS mostrou particular preocupação com pessoas que vivem com HIV, o vírus da Aids, não tratado. "É extremamente importante protegermos as pessoas vulneráveis, pessoas imunocomprometidas, particularmente, neste caso, pessoas que vivem com HIV não tratado ou não controlado, elas correm maior risco de doença grave e quando não são capazes de eliminar o vírus (da monkeypox), é possível que o vírus continue evoluindo", alertou Rosamund Lewis, líder técnica de combate à varíola dos macacos da OMS.

O Comitê de Emergência para a Covid-19 se reunirá no próximo dia 4 de maio para sua 15ª sessão que definirá, entre outras coisas, se a Organização Mundial da Saúde (OMS) deve manter a pandemia de Covid-19 ainda como uma Emergência Sanitária Pública de Interesse Internacional (Pheic).

O grupo, que foi convocado pelo diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, teve sua primeira reunião em 22 e 23 de janeiro de 2020, logo após os primeiros casos serem notificados formalmente pela China. No dia 30 do mesmo mês, o Comitê informou o diretor de que o novo coronavírus Sars-CoV-2 era uma Pheic.

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Os especialistas, desde então, encontram-se a cada três meses para analisar as orientações para a crise sanitária.

Da Ansa Brasil

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