Filmes brasileiros são escalados para Roterdã

Festival de Roterdã tem ‘Casa Grande’ e ‘Riocorrente’ na disputa pelo prêmio Tiger, além da exibição do primeiro longa do pernambucano Camilo Cavalcante

por Maria Eduarda Barbosa qua, 22/01/2014 - 09:20
Reprodução/site do filme Cena de 'A história da eternidade', que conta com Irandhir Santos no elenco Reprodução/site do filme

O Festival de Roterdã, na Holanda, começa nesta quarta-feira (22) e segue até o dia 2 de fevereiro. Serão 10 dias de mostras de filmes de todo o mundo, com presença forte do cinema brasileiro.

Na disputa pelo Prêmio Tiger, o principal da competição, estão os filmes Casa grande, longa-metragem de Felipe Barbosa, e Riocorrente, de Paulo Sacramento. O primeiro explora a questão dos privilégios de classe, com a história de um jovem que tenta escapar dos seus pais supeprotetores enquanto a família passa por dificuldades financeiras. A trama do segundo é sobre um triângulo amoroso paralelo à história de um menino de rua. O Brasil é o único país com dois filmes disputando o prêmio Tiger de longa-metragem.

Além de Casa Grande e Riocorrente, o curta O Porto também entra na disputa do prêmio Tiger, mas na categoria de curta-metragem. A mostra Bright Future conta com os longas Depois da Chuva, de Cláudio Marques e Marília Hughes, e com A história da eternidade, primeiro filme do pernambucano Camilo Cavalcante. Depois da Chuva foi exibido no Janela Internacional de cinema do Recife, em 2013.

Na categoria Spectrum, serão exibidos Educação Sentimental, de Júlio Bressane, e Periscópio, de Kiko Goifman, além de O sangue na Bahia é quente, uma cooprodução com a Itália, dirigida por Aurelio Grimaldi. Já a seção dedicada aos curtas-metragens, com viés artístico e experimental, possui quatro filmes brasileiros: Rua de Mão única, de Cinthia Marcelle e Tiago Mata Machado; Terno, de Gabriela Amaral Almeida e Luana  Demange; A que deve a honra da ilustre visita este simples marquês?, de Rafael Urban e Terente Keller; e Verona, de Marcelo Caetano. Além desses, Apicula Enigma, uma coprodução Brasil-Reino Unido-Espanha de Marine Hugonnier, integra a mostra.

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