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O Centro de Reeducação da Polícia Militar de Pernambuco (CREED), localizado em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, realiza a partir desta sexta-feira (27) a sétima edição do CineCreed. Neste ano, o festival homenageia o cineasta pernambucano Camilo Cavalcante, diretor do longa-metragem "A História da Eternidade" e curtas como "Rolê", "O Velho, O Mar e o Lago", dentre outros.

Ao todo, 27 curtas metragens de 13 estados compõem a programação do evento que vai até o domingo (29). Além dos filmes, o festival ainda disporá de oficinas de vídeo, exposições de fotografia e a participação de atrações culturais como os grupos Capoeira Herança de Angola e Batá Kossô.

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Segundo os organizadores do evento, o cinema cumpre um papel importante no processo de ressocialização administrado no Centro. “O CineCreed proporciona aos reeducandos o contato com seus familiares e amigos, através do cinema, entretenimento e cultura. Já para o público em geral, oportunidade de travarem contato com o programa de ressocialização do CREED, proporcionando o conhecimento do ambiente, dos reeducandos e da administração prisional”, explica Francisco Pires, coordenador do Programa Exibição de Cinema Social (PRECISO) e produtor executivo do CineCreed.

Competições

Os três dias de festival serão marcados por mostras competitivas de curtas. Na sexta-feira, a disputa fica entre filmes produzidos em estados do Nordeste. Já no sábado é a vez da Mostra Competitiva Brasil, com curtas de Estados diversos.

No domingo, a competição é entre nove produções pernambucanas. Os destaque vão para "A Fechadura", de Stefano Spencer; Mulheres (es)pelhos, de Rayza Oliveira; e "Vazio", de Linda Nogueira. Este último, venceu os prêmios de melhor filme e melhor fotografia no Festival Internacional de Cinema Independente, no Timor Leste.

As sessões começam sempre às 18h30. O evento é aberto ao público, mas recebe doações de alimentos não perecíveis que serão entregues a entidades sociais do município de Abreu e Lima. 

>> SERVIÇO

 

Centro de Reeducação da Polícia Militar de Pernambuco (CREED)

Endereço: Avenida Abreu e Lima, s/n, em Caetés II, Abreu e Lima

 

O Festival Internacional Curta Taquary já tem os seus homenageados. Na oitava edição, o evento destaca o diretor e roteirista pernambucano Camilo Cavalcante e a atriz e produtora paulista Gilda Nomacce. A mostra acontece entre os dias 23 e 27 de novembro, em Taquaritinga do Norte, no Agreste pernambucano. Em outras edições, o festival já homenageou figuras importantes como Marcélia Cartaxo, premiada no Festival de Berlim como Melhor Atriz por A Hora da Estrela (1986), e o diretor e roteirista Marcelo Gomes, responsável pelo roteiro do premiado Madame Satã (2002).

O diretor e roteirista Camilo Cavalcante, que é pernambucano, já trabalhou como diretor no filme 5 Vezes Chico - O Velho e Sua Gente (2015), em que dividiu a direção com Gustavo Spolidoro e Ana Rieper. Nas produções Beco (em finalização) e A História da Eternidade (2014) foi roteirista e diretor. A História da Eternidade foi seu primeiro longa metragem e como diretor possui grande experiência em curtas e médias. O longa, além de ser exibido no Festival de Rotterdam, levou os principais prêmios do Festival de Paulínia em 2014. Ao todo, ele recebeu cinco troféus: Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Ator, Melhor Atriz e o prêmio da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Em 2015, o diretor ganhou o prêmio de público na Mostra de São Paulo e foi escolhido também como Melhor Filme no Festival de Vitória, no Espírito Santo.

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Já a atriz e produtora Gilda Nomacce é paulista e foi premiada como Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Brasília, pelo trabalho realizado em Trabalhar Cansa (2011). Além disso, atuou em outros filmes, como Quando Eu Era Vivo (2014), Gata Velha Ainda Mia (2014), Ausência (2014), De Menor (2013), Luz nas Trevas (2010) e Fucking Different São Paulo (2010). Em 2016 está prevista a estreia de Meu Amigo Hindu (2015), filme que atua e é dirigida por Hector Babenco. Começou sua carreira aos 12 anos no teatro e, em 2007, iniciou no cinema, no curta Um Ramo, dirigido por Marco Dutra e Juliana Rojas.

O 8º Curta Taquary, além das mostras competitivas, terá uma programação com seminários, oficinas e palestras, sempre com entrada franca. O projeto tem incentivo/patrocínio do Funcultura, Governo do Estado de Pernambuco, Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco, Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco. Desde a primeira edição o festival já apresentou mais de mil curtas para mais de 25 mil pessoas.

Será lançado, nesta quinta-feira (26), o longa-metragem  A História da Eternidade, do autor pernambucano Camilo Cavalcante.  No enredo, amor, desejo e sonho compõem o cenário de um vilarejo no sertão nordestino. 

Apesar da estreia comercial ser hoje, no cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), o filme foi exibido pela primeira vez no Festival Internacional de Rotterdam, na Holanda, em janeiro de 2014. De lá para cá, A História da Eternidade recebeu diversos prêmios, contabilizando 15 até o momento. Só no 6º Paulínia Film Festival a produção ganhou os prêmios de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Ator (Irandhir Santos), Melhor Atriz (Marcélia Cartaxo, Zezita Matos e Debora INgrid) e Júri ABRACINE - Associação Brasileira de Críticos de Cinema.

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Segundo o autor, o filme se propõe a despertar as emoções do expectador de forma poética, através da história de três mulheres, de faixas etárias distintas, que vivem em um vilarejo no sertão pernambucano.  

Em entrevista ao Portal LeiaJá, o diretor comenta sobre o filme, carreira e incentivos audiovisuais no estado.

Confira na íntegra a entrevista com Camilo Cavante:

A História da Eternidade é o seu primeiro longa-metragem e estreia em grande estilo, já com algumas premiações. A que você atribui esse sucesso?

A História da Eternidade é um filme que toca a emoção do expectador. A gente vive um momento em que as pessoas são um pouco mais secas, emocionalmente falando. E a produção fala sobre sentimentos profundos, amor, desejo, sonhos, dor, culpa. Tudo isso de forma poética trazendo a emoção do expectador à tona. A gente se apresentou em diversos festivais no Brasil e no exterior,  onde recebemos 15 prêmios,   dentre eles o de grande público. Então, esse filme percorreu vários festivais e pudemos acompanhar a reação da plateia. O público saiu bastante comovido.  Acho que é um filme que vem, efetivamente, para emocionar. 

Por que você decidiu abordar o amor em três faixas etárias distintas?

O filme trata da alma feminina. Ele traz a história de três mulheres, de como elas amam, seus desejos, anseios, suas utopias individuais. Então há um recorte na vida dessas mulheres, de  três gerações diferentes ( Alfonsina, Querência e Das Dores) e fala desse amor que acho pertinente a todos nós, seres humanos. É um filme que se passa no Sertão, em uma pequena aldeia, mais é muito universal também, pois fala de sentimento. 

Quanto tempo levou para o longa ser finalizado?

Ele foi um pouco demorado, não na parte de execução mais levou um tempo entre escrever o roteiro, depois adaptá-lo no sentido de angariar recursos. Ao todo, foram 12 anos. Em 2010, ganhamos o concurso do Ministério da Cultura, para produção de longa-metragem de baixo orçamento e também  conseguimos incentivo do Funcultura, que possibilitou para que a gente começasse a filmar em 2012. Em 2013 finalizamos o filme e em 2014 a gente percorreu alguns festivais e agora estamos chegando de uma forma mais comercial nos cinemas. 

Você sabe dizer em quantas salas estão recebendo o filme?

Não sei exatamente em quantas salas a História da Eternidade será exibido, porque a estreia comercial acontece simultaneamente em Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Salvador e Aracaju. Na capital pernambucana ele será exibido em  sessão especial no cinema da Fundação Joaquim Nabuco e na próxima quinta-feira (2)entra em cartaz no Cinemark do Shopping Rio Mar. Mas a expectativa é que ele também  seja exibido em outros cinemas do Recife.

A História da Eternidade também é título de um curta de sua autoria. Existe alguma semelhança entre as duas obras?

Na verdade só o contexto da ambientação no Sertão e a linguagem poética, porque o filme realmente tem o intuito de trazer a poesia para o cinema. Mas em termos de narrativa são muito diferentes. O primeiro era muito mais experimental,  enquanto esse tem uma narrativa mais clássica. 

A trilha sonora conta com a participação de Dominguinhos. Qual a relevância da música no filme?

Esse filme, de certa forma, é também um musical. Foi uma honra poder contar com a composição do saudoso Dominguinhos, pois foi o último trabalho dele antes de morrer. A gente tem um personagem no filme chamado de cego Everaldo, um sanfoneiro que toca as composições feitas por Dominguinhos no filme. Na trama a música também tem o papel de emocionar e sensibilizar o expectador.

Este ano você ano você completa 18 anos de produção cinematográfica. Por qual motivo você levou tanto tempo para produzir o primeiro longa?

Por conta das leis de incentivo, que são essenciais para as produções audiovisuais. A concorrência é grande e o funil muito estreito.  Então é preciso ter persistência e mesmo levando um não, tem que continuar tentando, mas sem parar de escrever. A arte é para emocionar. Se você acredita na sua ideia tem que seguir em frente e lutar por ela.

Seus próximos filmes seguirão o mesmo estilo de produção de A História da Eternidade?

Esse é  um filme muito especifico, com elenco grande, produção grande  e com efeitos.  Apesar de ser um filme de baixo orçamento sua produção custou cerca de R$2 milhões. Para não ter que passar mais 12 anos, vamos fazer os próximos projetos com orçamentos muito mais enxutos, com equipes pequenas e mais experimentais que possam me dar mais possibilidades de levantá-los com uma verba menor. 

O que você acha da política cultural de Pernambuco?

Nos últimos anos, a política cultural de Pernambuco, especificamente o Funcultura, tem criado  uma cadeia economicamente produtiva  importante para o audiovisual no estado.  Hoje a verba está em R$12 milhões, mas começou com R$2 milhões e foi crescendo.  Essa contribuição é fundamental para a continuação e manutenção desse programa cultural, porque isso possibilita que os produtores e idealizadores produzam para que se veicule, se difunda o cinema e se crie essa cadeia produtiva. A produção audiovisual movimenta a economia, gera emprego e renda não só nas produções em si, mas em diferentes áreas. Considero extremamente importante a manutenção do Funcultura, porque Pernambuco hoje é conhecido no Brasil e exterior  também pela sua produção cinematográfica. Os filmes que são idealizados aqui no estado, hoje são respeitados no Brasil e no exterior. 

O que os expectadores irão conferir em A História da Eternidade?

Um filme rodado em Santa Sé, um pequeno vilarejo de Petrolina, que fala sobre amor, sonhos, desejos. É um filme que emociona. Acho que quem vai assistir vai mergulhar nesse mundo que faz relação ao tempo, a espaço, em uma região que brota amores brutos, amores sem lapidação, esse amor que contagia e tá na tela do cinema. 

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A organização da 38ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo divulgou a programação completa do evento, que acontece entre os dias 15 e 29 de outubro na capital paulista. Duas semanas exibindo mais de 300 filmes e diversos curtas de todo o mundo em mais de 29 espaços pela cidade.

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O grande homenageado da edição é o cinema espanhol. Na programação, uma retrospectiva de Pedro Almodóvar (que criou a arte do cartaz), exposição de Luis Buñel e a apresentação da filmografia de Victor Erice.

Como todo grande evento de cinema, homenagens e convidados internacionais têm lugar na 38ª edição. O diretor, produtor e distribuidor Marin Karmitz, da francesa MK2, ganha retrospectiva com 30 títulos e recebe o Prêmio Humanidade.

Já o brasileiro Walter Salles estreia mundialmente o filme Jia Zhangke, Um Homem de Fenyang documentário sobre o diretor chinês.  Entre os convidados especiais desta edição, Laurent Cantet, Mania Akbari, Guillermo Arriaga, Marianne Slot, Marin Karmitz, Walter Salles, Jia Zhangke, Jean-Michel Frodon, Luis Miñarro, Mariana Rondon, Geraldine Chaplin, Luís Urbano e Fernando Castets. 

A Mostra se compõe de cinco seções: Competição Novos Diretores, Júri Internacional, Perspectiva Internacional, Apresentações Especiais e Mostra Brasil. A abertura do evento será dia 15 no Auditória Ibirapuera com a exibição do filme argentino Relatos Selvagens, do diretor Damián Szifrón. O filme concorreu À Palma de Ouro e bateu todos os recordes do cinema argentino em sua primeira semana em cartaz.

Pernambuco

O cinema pernambucano marca presença no evento. Entre os longas presentes, A Luneta do Tempo de Alçeu Valença; Sangue Azul de Lírio Ferreira, A História da Eternidade de Camilo Cavalcanti, Prometo um Dia Deixar essa Cidade de Daniel Aragão e Ventos de Agosto de Gabriel Mascaro.

A História da Eternidade conta a vida de um pequeno vilarejo no Sertão, onde três histórias de amor e desejo revolucionam a paisagem afetiva de seus moradores. Esse é o primeiro longa de ficção do diretor pernambucano Camilo Cavalcante  e ganhou os prêmios de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Ator (Irandhir Santos); Melhor Atriz (Marcélia Cartaxo, Zezita Matos e Debora Ingrid) e Júri ABRACINE – Associação Brasileira de Críticos de Cinema no 6º Paulínia Film Festival.

Sangue Azul, filme com roteiro de Lírio Ferreira, traz um elenco atores conhecidos no cinema nacional: Daniel de Oliveira, Matheus Nachtergaele e ainda a participação de Ruy Guerra e Paulo César Pereio. O filme foi gravado na Ilha de Fernando de Noronha e retrata a vida de Zolah, um artista circense perdido em seu passado e que não consegue amar plenamente. "Sangue Azul faz um paralelo entre o cinema e o circo para falar de mar, arte e amor" diz o comunicado oficial do filme. 

Confira a programação completa no site oficial do evento.

A ficção pernambucana A História da Eternidade, de Camilo Cavalcante, foi o grande vencedor do 6º Paulínia Film Festival, encerrado na noite deste domingo (27). O filme levou os Troféus Menina de Ouro de Melhor Filme, Diretor (Cavalcante), Ator (Irandhir Santos) e Atriz (dividido entre Marcélia Cartaxo, Zezita Matos e Debora Ingrid).

O filme contra três histórias de amor e desejo num pequeno vilarejo do sertão nordestino, que revolucionam a paisagem afetiva de seus moradores. A primeira mostra um artista (Irandhir Santos) que ajuda a sobrinha (Debora Ingrid) a ver o mar pela primeira vez. Em outra, uma viúva (Marcélia Cartaxo) começa a abrir seu coração para o cego do vilarejo. Na terceira, uma avó (Zezita Matos) recebe a visita do neto que regressou de São Paulo, fugindo de um passado turbulento.

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Em seis edições do festival, é a terceira vez que Irandhir (Tropa de Elite 2, a novela Meu Pedacinho de Chão) vence a Menina de Ouro de Melhor Ator. Em 2009, ele venceu pelo filme Olhos Azuis, de José Joffily e em 2011 por Febre do Rato, de Cláudio Assis.

Festival recebeu 24 mil espectadores ao longo de cinco dias de sessões gratuitas e abertas ao público.

O Festival de Roterdã, na Holanda, começa nesta quarta-feira (22) e segue até o dia 2 de fevereiro. Serão 10 dias de mostras de filmes de todo o mundo, com presença forte do cinema brasileiro.

Na disputa pelo Prêmio Tiger, o principal da competição, estão os filmes Casa grande, longa-metragem de Felipe Barbosa, e Riocorrente, de Paulo Sacramento. O primeiro explora a questão dos privilégios de classe, com a história de um jovem que tenta escapar dos seus pais supeprotetores enquanto a família passa por dificuldades financeiras. A trama do segundo é sobre um triângulo amoroso paralelo à história de um menino de rua. O Brasil é o único país com dois filmes disputando o prêmio Tiger de longa-metragem.

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Além de Casa Grande e Riocorrente, o curta O Porto também entra na disputa do prêmio Tiger, mas na categoria de curta-metragem. A mostra Bright Future conta com os longas Depois da Chuva, de Cláudio Marques e Marília Hughes, e com A história da eternidade, primeiro filme do pernambucano Camilo Cavalcante. Depois da Chuva foi exibido no Janela Internacional de cinema do Recife, em 2013.

Na categoria Spectrum, serão exibidos Educação Sentimental, de Júlio Bressane, e Periscópio, de Kiko Goifman, além de O sangue na Bahia é quente, uma cooprodução com a Itália, dirigida por Aurelio Grimaldi. Já a seção dedicada aos curtas-metragens, com viés artístico e experimental, possui quatro filmes brasileiros: Rua de Mão única, de Cinthia Marcelle e Tiago Mata Machado; Terno, de Gabriela Amaral Almeida e Luana  Demange; A que deve a honra da ilustre visita este simples marquês?, de Rafael Urban e Terente Keller; e Verona, de Marcelo Caetano. Além desses, Apicula Enigma, uma coprodução Brasil-Reino Unido-Espanha de Marine Hugonnier, integra a mostra.

A terceira temporada do Cinema Volante Luar do Sertão, organizado pelo cineasta Camilo Cavalcante, inicia suas atividades entre os dias 3 e 7 de junho por cinco municípios do interior de Pernambuco. O programa deste ano é formado por seis curtas que evocam temas rurais a Menina Espantalho (MG), de Cássio Pereira dos Santos; Vida Maria (CE), de Márcio Ramos; A Árvore da Miséria (PB), de Marcus Vilar; Ensaio de Cinema (RJ), de Allan Ribeiro; Acercadacana (PE), de Felipe Peres Calheiros; e O Velho, o Mar e o Lago (PE), do próprio orientador do evento Camilo Cavalcante.

As cidades que irão receber as sessões, que acontecem sempre às 19h, são Santa Cruz da Baixa Verde, Flores, Carnaíba, Afogados da Ingazeira e Solidão. Após as exibições dos curtas, haverá debate mediado por Gê Carvalho, presidente da Fepec, convidando o público a discutir e a refletir sobre as obras exibidas, com intuito de plantar uma semente cineclubista em cada município.

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Confira a programação:

Santa Cruz da Baixa Verde (3) l 19h

Flores (4) l 19h

Carnaíba (5) l 19h

Afogados da Ingazeira (6) l 19h

Solidão (7) l 19h

O Cineclube Amoeda Digital prepara uma sessão especial sobre o tema trabalho neste terça (28), às 20h, no Bar Novo Pina, no Bairro do Recife Antigo. O filme projetado será o longa metragem Pessoal (Personnel), dirigido pelo polonês Krzysztof Kieslowski, seguido de comentários do realizador pernambucano, Camilo Cavalcante. 

A ficção Pessoal tem duração de 72 minutos e traz a história de Romek, um jovem idealista de 19 anos que aceita um emprego como alfaiate no departamento de figurino de uma companhia de teatro de Varsóvia. No trabalho seu colega Sowa é pressionado a fazer uma roupa para o arrogante solista Siedlecki, que não gosta do resultado final do trabalho. O filme é uma produção polonesa, lançada em 1976 e dirigida por Kieslowski, popular pela Trilogia das Cores, homenagem à bandeira da França, traduzida nos filmes A liberdade é azul, A igualdade é branca e A fraternidade é vermelha, entre outras produções da sua fase francesa.

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Após a exibição do filme, o diretor, roteirista e produtor Camilo Cavalcante conversa com o público sobre a obra de Kieslowski, abrindo diálogo sobre suas próprias realizações. Cavalcante é formado em jornalismo, pela UFPE, com curso de Roteiro na Escola Internacional de Cinema e TV de San Antonio de Los Baños, em Cuba. As sessões do Cineclube Amoeda Digital acontecem sempre na última terça-feira de cada mês, com entrada gratuita.

Serviço

Cineclube Amoeda Digital 

Terça (28) l 20h

Bar Novo Pina (Rua da Moeda, s/n - Recife Antigo)

Gratuito

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