Tópicos | Longa-metragem

Para surpresa de alguns, o ator Finn Wolfhard recentemente publicou nas redes sociais detalhes da trama de seu próximo filme, “Hell of a Summer”. Ele é famoso por interpretar Mike Wheeler na aclamada série da Netflix, Stranger Things. Agora, o jovem segue os passos de outros atores que também se aventuraram na direção, ao assinar um longa-metragem slasher.  

Sem grandes detalhes sobre a trama até o momento, durante uma conversa com o site Collider, Wolfhard revelou que o longa-metragem ocorrerá em um acampamento de verão durante o fim de semana dos conselheiros antes da chegada dos campistas, tirando sarro dos inúmeros slashers com essa temática produzidos na década de 1980. “É um filme de terror cômico, que se passa em um acampamento de verão. É um tipo de comédia de acampamento com sangue. Eu co-escrevi e co-dirigi com Billy Bryk. Estamos no meio da edição agora”, compartilhou o ator.  

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Multitarefas, além de dirigir e co-escrever o projeto, Finn também lidera o elenco de Hell of a Summer, ao lado de outro co-roteirista do filme, Billy Bryk. Juntando-se aos dois, ainda estarão presentes D’Pharaoh Woon-A-Tai, Abby Quinn e Pardis Saremi. Fred Hechinger, Jason Bateman, Michael Costigan e Jay Van Hoy também estarão a bordo como produtores. Wolfhard expressou que pretende tentar estreá-lo em algum festival em breve.

 

O ator Lázaro Ramos publicou um vídeo em seu Instagram (@olazaroramos)  para comemorar o fim das filmagens de “O Paí, Ó 2”, sequência do filme de 2007, de Monique Gardenberg, nesta segunda-feira (31). O vídeo mostra os bastidores da produção e seu elenco, que também conta com Dira Paes, Érico Brás, entre outros. 

Ramos dá vida mais uma vez ao cantor Roque, morador do Pelourinho que vai à luta para defender sua comunidade e a cultura baiana, enquanto Brás interpreta Reginaldo, um taxista que sempre dá um jeitinho de se enfiar nos planos do amigo. Já Dira Paes, viveu Piscilene no longa-metragem em 2007.  

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Considerado um sucesso de cinema, o filme brasileiro deu origem a uma série, que foi ao ar na Rede Globo em duas temporadas, entre 2008 e 2009. A direção da continuação do longa é de Viviane Ferreira (“O Dia de Jerusa”) e ainda não previsão de estreia.  

O vocalista da banda Gorillaz, Damon Albarn, disse em recente entrevista para a Apple Music, que trabalha junto com a Netflix em um novo longa-metragem da banda.

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O "inimigo do politicamente correto" e presidente da Fundação Palmares, Sergio Camargo, voltou a atacar personalidades da cultura negra brasileira e, desta vez, tenta boicotar um premiado longa-metragem dirigido por Lázaro Ramos.

"Filmes militantes - 'Marighella', 'Medida Provisória' - não são dignos da consideração nem do dinheiro do público brasileiro", afirmou Camargo em seu perfil no Twitter.

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Em outra publicação, ele foi mais especifico e direcionou as críticas ao diretor. "Recado rápido para a mídia militante: nenhum preto tem a obrigação de admirar Lázaro Ramos, nem assistir e gostar de seus filmes. Somos livres", escreveu.

O filme

O filme "Medida Provisória" é estrelado por Taís Araújo - esposa de Lázaro - e conta com a participação do cantor e ator Seu Jorge. Ele foi inspirado na peça "Namíbia, Não!" do também baiano Aldri Anunciação.

O filme se passa no Rio de Janeiro. É um longa-metragem de ficção cuja trama parte da criação de uma lei que determinaria a volta compulsória de todos os afrodescendentes a seus países de origem, segundo a sinopse.

O filme foi aprovado em editais da Agência Nacional do Cinema (Ancine), que investiu R$ 1.734.648,73 no projeto, de acordo com o SIF (Sistema Integrado das Áreas Finalísticas).

Além de receber diversas críticas positivas, o longa foi premiado pelo jornal LA Weekly como o 2º melhor filme exibido na South by Southwest Film Festival, no Texas.

Autor da peça responde a Camargo

“Escrevi em 2011, nem sabia quem era Bolsonaro naquela época”, indicou Aldri, que venceu uma das categorias do prêmio Jabuti de 2013.

Na visão do autor da peça que inspirou o filme, o posicionamento de Camargo, adverso ao movimento negro, trata-se de ressentimento e falta de autocrítica.

“Avalio como uma falta de compreensão do presidente da Fundação Palmares do que se é uma distopia futurística. Quando você escreve ou filma na linguagem distópica, você não acusa o presente. Você faz um prognóstico pessimista do futuro.  A não ser que a ‘carapuça’ seja vestida. Aí é uma outra questão. Talvez seja uma questão de ele reavaliar a própria gestão que ele está fazendo de um órgão que na verdade deveria estar apoiando o filme. Me pergunto se ele leu o livro ou assistiu ao filme. Considero uma avaliação precipitada e com aspectos de ressentimento político e talvez pessoal”, avaliou.

Em relação à fala de Camargo sobre o uso de recursos públicos para a produção de Medida Provisória, Aldri questionou: “Eu devolveria a pergunta: e por que não ser bancado por recursos públicos? Os recursos públicos destinados ao cinema devem ir para as mãos de quais artistas? Ele por acaso está dizendo que cinema negro e crítico não deve ter recursos públicos? Por que não?”.

Ele ainda cobrou o presidente da Fundação Palmares em relação a sua gestão à frente da entidade criada para proteger e exaltar a cultura negra brasileira.

“Gostaria de saber do presidente da Fundação Palmares quais são as estratégias dele para estimular o cinema negro no Brasil. Adoraria que ele respondesse”, acrescentou.

Reconhecido pelos trabalhos em televisão, Marcos Schechtmen dirigiu pela primeira vez um longa-metragem e resolveu encarar o desafio com um assunto pertinente e necessário: a violência doméstica. A ficção Vidas Partidas teve estreia nacional neste domingo (8), no Cine PE, no Recife. O diretor agradeceu a oportunidade, mas destacou que é preciso ampliar a luta social para entender essas relações e como elas se desenvolvem.

"É uma narrativa muito diferente de tudo que já fiz, não é um melodrama, não é um folhetim. É um filme forte que aborda uma questão essencial, a violência doméstica. Mas a partir da história de um casal. A gente pode chamar também de ‘quando o amor enlouquece’. O amor simbiótico, perverso maluco, nocivo de violência.. E tentar entender não só naquele maniqueísmo de vítima e algoz, mas tentar entender independente de que a mulher continua sendo uma vítima e o homem culpado do que já fez", diz.

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Vidas Partida, inclusive, é contextualizando nos anos 80. Marcos Schechtmen agradeceu o carinho dos pernambucanos e elogiou o Cinema São Luiz que sediou esta 20ª edição do festival Cine PE. "É um dos cinemas mais bonitos do Brasil indubitavelmente. É muito especial passar aqui hoje, porque o filme foi gravado no Recife e é a primeira exibição no Brasil", conta. O longa-metragem foi exibido no 18º Festival de Cinema Brasileiro de Paris, no último mês de abril. O filme entra em cartaz nos cinemas brasileiros em 4 de agosto.

Marcos Schechtmen também aproveitou para destacar a participação do ator Jonas Bloch, um dos homenageados deste Cine PE, que interpreta um promotor em Vidas Partidas. Protagonista e produtora do filme, Naura Schneider agradeceu aos recifenses. "Foram muito acolhedores e carinhosos em todos os momentos", disse. E ainda disse: "O mais importante é expôr a violência doméstica e as situações que ocorrem nesses relacionamentos".

ASSISTA AO TRAILER ABAIXO

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O longa-metragem é a primeira produção do ator americano Tommy Lee Jones atrás das câmeras.  Seu novo filme, The Homesman, foi apresentado na mostra competitiva do Festival de Cannes e não ganhou boa fama. As criticas estão relacionadas as quebras de cenas dramatúrgicas.

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Além de ser a mais nova experiência do ator, o longa traz uma temática pouco comum ao gênero. Temas como a doença mental e o abuso sexual de mulheres são abordados. Mesmo com a influência do escritor Glendon Swarthout, o diretor Lee Jones não deixou de pesquisar mais sobre como estas doenças eram vistas naquela época.

Durante o filme, a coragem das mulheres que vivem no grande oeste americano também foi reconhecida. A sensibilidade está presente no aspecto dramático das tragédias do filme, que suaviza a história em vez de chocar. A história se passa em Nebraska no início do século 19. 

Veja mais detalhes no vídeo acima. 

Embora a tênue de soirée, ao contrário de Cannes, não seja obrigatória na Berlinale, Karin Aïnouz e seu elenco vão se vestir de gala para a première internacional de Praia do Futuro. Afinal, a ocasião merece. O filme devolve nesta terça-feira (11), o Brasil à competição pelo Urso de Ouro, que o País já venceu duas vezes - em 1998, com Central do Brasil, de Walter Salles, e em 2008 com Tropa de Elite, de José Padilha.

Pode ser mera coincidência, mas o Capitão Nascimento, Wagner Moura, também volta à Berlinale, e num papel bastante diferente. Wagner faz Donato, o irmão mais velho de Jesuíta Barbosa. Ele veio para a Alemanha e sumiu. O caçula, que sempre teve no irmão o seu super-herói, vem atrás dele.

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É um filme de descoberta, de amadurecimento. Aborda predominantemente personagens masculinos - e a obra de Karin privilegia as mulheres. São filmes quase sempre intimistas, delicados. Karin agora muda o tom. Fez um épico - do seu jeito. Explorando a porção feminina, a fragilidade, do super-herói. Está contente com Praia do Futuro, mas também ansioso. "É a primeira vez que concorro num grande festival internacional. É muita expectativa", avalia.

No sábado, Karin serviu de guia para o repórter, conduzindo-o num tour por Berlim. Visitaram as locações de Praia do Futuro na capital alemã. O filme passa-se 60% na Alemanha e 40% no Brasil - ou 70% e 30%. A principal locação brasileira é a praia de Fortaleza que lhe dá título. Karin nasceu no Ceará, frequentou muito a Praia do Futuro. "Sempre quis fazer um filme naquela locação, que foi muito importante na minha infância e juventude. Mas não era só o lugar. Era o nome, também. Praia do Futuro pode ter muitos significados e eu insisti para manter o título na versão internacional. Não houve tradução. Quem ficar intrigado, procure para saber."

Fortaleza, A Praia do Futuro

Berlim. Karin quer capturar a alma das cidades. "Não consigo filmar em lugares que não significam nada para mim", resume. O tour começou à 1 da tarde de sábado, 08, quando o carro da produção apanhou o repórter no hotel em Potsdamer Platz e o levou ao bairro de Neukolln, onde Karin reside. "Vim para Berlim em 2004, logo depois de fazer Madame Satã. O governo alemão tem um programa de residentes. Eles convidam artistas para que fiquem um ano no país. Dão casa e pagam salário para que você faça o que quiser. Pode até não fazer nada, só desfrutar da cidade, mas foi um período de muito trabalho para mim. Foi quando Praia do Futuro começou a nascer." Você pode pensar - mas então o filme demorou dez anos para ser feito? A escritura do roteiro começou lá atrás, mas Praia do Futuro foi feito nos últimos quatro anos.

"Não de forma consecutiva. Fiz muita coisa no período. Filmei depois da Berlinale de 2012, cinco semanas, e depois mais três em Fortaleza, em outubro. E passei 2013 montando o filme com calma. Como tem tudo a ver com a cidade, mostrei-o à Berlinale ainda no ano passado, quando não estava pronto. Eles toparam em seguida." A própria escolha das locações explicita a ligação de Karin Aïnouz com Berlim. Ele foi morar em Nova Colônia, um bairro de trabalhadores, na antiga Berlim Oriental.

Neukolln é marcado pela miscigenação cultural, porque os aluguéis, há dez anos, eram mais baratos. Era uma zona mais tranquila das cidade, agora está virando uma Vila Madalena, cheio de bares e restaurantes, Um bairro boêmio. A primeira parada foi no local onde fica o apartamento de Konrad (Clemens Schick), que faz o namorado alemão de Wagner. Pronto - está revelado o segredo de Polichinelo. Se a ideia era humanizar/fragilizar o super-homem, nada melhor do que dar um personagem diferente ao heroico Capitão Nascimento.

Wagner faz um salva-vidas na praia do Futuro. O filme divide-se em três capítulos. No primeiro, O Abraço do Afogado, dois turistas alemães estão se afogando, Wagner salva um, o outro morre. Inicia-se uma ligação que o levará à Alemanha. Essa primeira parte se passa em 2004. Em 2012, o caçula chega à Alemanha em busca do irmão, mas não é fácil encontrá-lo. Karin explica sua escolha do ator que faz o papel - "Se tinha o Wagner, que não era cearense, queria, absolutamente, que o irmão fosse de Fortaleza. Fiz teste de elenco e cheguei ao Jesuíta (Barbosa)." O cinéfilo sabe quem é - Jesuíta tem importante participação e até foi premiado no Festival do Rio por Tatuagem, de Hilton Lacerda. A casa do amante alemão fica no 111 da Kienitzerstrasse. "Quando filmamos, há dois anos, isso aqui não era tão cuidado. Todo o bairro está passando por uma transformação. Pode não significar muito para quem não tem noção da cidade, mas eu queria documentar a mudança de Berlim. Se o filme é sobre a transformação de pessoas, eu também queria mostrar a transformação de lugares."

Em frente, há um bar em que foi filmada uma cena - um telefonema de Donato (Wagner). Na esquina, na Schiller Promenade, há um bar de motoqueiros que Karin queria ter usado como locação, mas não conseguiu. Ele conduz o repórter numa caminhada por dois quarteirões. "Para você sentir como é isso aqui" - e a próxima parada é o antigo aeroporto nazista de Berlim, Tempelholf, que virou um imenso parque, abrigando hortas comunitárias. "Os moradores dos prédios ao redor têm direito a seu lote. Agora, porque é inverno, parece abandonado, mas no verão é muito bonito. As crianças plantam e colhem, num projeto de comprometimento social e desenvolvimento da cidadania." Uma cena que parecia importante chegou a ser filmada ali. "Para tentar achar o irmão, Jesuíta chegava primeiro ao Konrad, que tem um filho. E ele perseguia o garoto, chegava a agredi-lo. Era uma cena que funcionava bem no roteiro, mas se revelou supérflua na montagem e caiu." Karin cortou muita coisa? "Muita, e em geral corto sem dó. Sobra o que é preciso para a história e os personagens." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Festival de Roterdã, na Holanda, começa nesta quarta-feira (22) e segue até o dia 2 de fevereiro. Serão 10 dias de mostras de filmes de todo o mundo, com presença forte do cinema brasileiro.

Na disputa pelo Prêmio Tiger, o principal da competição, estão os filmes Casa grande, longa-metragem de Felipe Barbosa, e Riocorrente, de Paulo Sacramento. O primeiro explora a questão dos privilégios de classe, com a história de um jovem que tenta escapar dos seus pais supeprotetores enquanto a família passa por dificuldades financeiras. A trama do segundo é sobre um triângulo amoroso paralelo à história de um menino de rua. O Brasil é o único país com dois filmes disputando o prêmio Tiger de longa-metragem.

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Além de Casa Grande e Riocorrente, o curta O Porto também entra na disputa do prêmio Tiger, mas na categoria de curta-metragem. A mostra Bright Future conta com os longas Depois da Chuva, de Cláudio Marques e Marília Hughes, e com A história da eternidade, primeiro filme do pernambucano Camilo Cavalcante. Depois da Chuva foi exibido no Janela Internacional de cinema do Recife, em 2013.

Na categoria Spectrum, serão exibidos Educação Sentimental, de Júlio Bressane, e Periscópio, de Kiko Goifman, além de O sangue na Bahia é quente, uma cooprodução com a Itália, dirigida por Aurelio Grimaldi. Já a seção dedicada aos curtas-metragens, com viés artístico e experimental, possui quatro filmes brasileiros: Rua de Mão única, de Cinthia Marcelle e Tiago Mata Machado; Terno, de Gabriela Amaral Almeida e Luana  Demange; A que deve a honra da ilustre visita este simples marquês?, de Rafael Urban e Terente Keller; e Verona, de Marcelo Caetano. Além desses, Apicula Enigma, uma coprodução Brasil-Reino Unido-Espanha de Marine Hugonnier, integra a mostra.

A noite deste sábado (26) foi marcada pelo encerramento do 1º Recifest - Festival de Cinema da Diversidade Sexual, no cinema São Luiz, Centro do Recife. Após cinco dias com uma programação diversificada, o último dia do evento trouxe uma apresentação de Ceronha Pontes e Lilli Rocha, do Coletivo Angu de Teatro.

Além das premiações, o festival- que contou com 47 curtas e dois longas-metragens voltados para o público LGBTTT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros)- prestou uma homenagem a Rutílio de Oliveira, produtor cultural que faleceu há cerca de um ano, e ao Coletivo Angu de Teatro. Os troféus entregues na noite foram confeccionados pela artista Xuruca Pacheco. 

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Em um momento em que o país promove discussões sobre a homofobia, beijos gays começam a ser encarados com maior naturalidade na mídia e o casamento entre iguais entra em evidência, o evento surge em um momento de fortalecimento de espaço. "Minha grande luta é falar sobre visibilidade: como somos vistos, como devemos ser vistos e como queremos ser vistos", revelou Ricky Mastro, curador do evento, ao Portal LeiaJá.

Com muita emoção, a cerimônia recebeu a presença de Eleonora Pereira, coordenadora Nacional e Regional do Movimento Nacional Mães pela Igualdade e presidente do Instituto José Ricardo - Pelo bem da Diversidade. Eleonora, que perdeu seu filho, vítima de um crime homofóbico, declarou "Meu filho ainda está vivo, mas não fisicamente, está vivo na luta.  A partir do momento que retiraram o bem mais precioso dele e que caiu da sua mão a bandeira do arco-íris, a mãe dele ergueu a mesma bandeira sem vergonha de dizer que meu filho era gay e era muito amado, e ainda é", arrancando lágrimas da plateia. 

Allan Deberton, diretor do vencedor "O melhor amigo", na categoria curta nacional, eleito pelo Júri Oficial, emocionado com as palavras de Eleonora comentou como o preconceito também lhe afetou. "Me sinto covarde por minha família não ter assistido o filme ainda. Sei que vou magoá-los, ou, talvez eles tenham orgulho, mas ter o filme exibido e ter a simpatia do júri e do público me deixa muito feliz, então talvez agora eu me prepare para que eles possam assistir também", disse. 

Também estava presente na cerimônia o Procurador de Justiça do Ministério Público de Pernambuco, Adalberto Farias. O Procurador, que protagonizou o 1º casamento homoafetivo a ocorrer fora da região Sul-Sudeste do Brasil, explanou "Acredito que o casamento civil entre os homossexuais constitui um direito humano e o direito da cidadania em uma sociedade democrática". 

O Cinema São Luiz que sediou o evento durante os cinco dias de exibição contou com um público assíduo e sessões lotadas. "Não recebemos apenas um público GLS, muitas pessoas que prestigiaram o evento estavam aqui porque gostam de cinema", comentou a promoter Maria do Céu. 

Confira os premiados do 1º Recifest - Festival de Cinema da Diversidade Sexual:

Prêmio Estadual Sétima Arte Direitos Humanos

Curta Pernambucano - Khady, de Hanna Godoy

Curta Nacional - Quem tem medo de Cris Negão?, de René Guerra

Prêmio cineclubista de melhor filme para a reflexão

Quem tem medo de Cris Negão?, de René Guerra

Prêmio ABD/Apeci 

Melhor curta pernambucano - Garotas da moda, de Tuca Siqueira

Melhor curta nacional - Jessy, de Paulo Lice, Rodrigo Luna e Ronei Jorge

Prêmiação do Júri Popular

Melhor curta pernambucano júri popular

Tubarão, de Leo Tabosa

Melhor curta nacional júri popular

O diário de Márcia, de Bertrand Lira

Menção Honrosa Júri Oficial

O diário de Márcia, de Bertrand Lira

Quem tem medo de Cris Negão?, de René Guerra

Garotas da Moda, de Tuca Siqueira

Khady, de Hanna Godoy

Melhor curta nacional Júri Nacional

O melhor amigo, de Allan Deberton

Melhor curta pernambucano Júri Oficial

Tubarão, de Leo Tabosa

O longa-metragem 'Depois da Chuva', dirigido por Cláudio Marques e Marília Hughes,  foi selecionado para ser exibido em uma mostra paralela à competição da Palma de Ouro, na 66ª edição do Festival de Cannes 2013,  que acontece entre 15 e 26 de maio na França. O filme foi vencedor do edital de baixo orçamento do Ministério da Cultura em  2010 e selecionado pelo Festival de Cinema Independente de Buenos Aires (Bafici), para a sessão 'Work in Progress (WIP),' garantindo no ultimo sábado , 20, seu lugar em Cannes.

A produção que foi gravada por completo em Salvador e contou com locações em diversos pontos históricos como o Pelourinho , o Solar do Unhão e o Colégio Central se passa em 1984, um ano marcado pela transição política onde o Brasil pós ditadura militar, em processo de redemocratização, experimenta a expectativa  com o movimento Diretas Já Brasil . É neste cenário que o protagonista Caio (Pedro Maia), adolescente de 16 anos, espírito libertário e muitas inquietações, convive com os anseios por liberdade e com  seus amigos Tales (Talis Castro), Sara (Paula Carneiro Dias) e  Fernanda ( Sophia Corral), com quem faz par romântico. Eles pilotam uma rádio pirata que rouba a faixa do programa A Hora do Brasil. 

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Para a mídia iraniana, o Oscar de melhor filme a "Argo", longa-metragem de Ben Affleck que fala sobre a crise dos reféns americanos de 1979, teve um fundo político, e a aparição da primeira-dama americana Michelle Obama, que anunciou o prêmio, também foi alvo de críticas.

A 85ª cerimônia do Oscar, que aconteceu neste domingo, foi "a mais política de todos os tempos', avaliou a televisão estatal iraniana, evocando a vitória de "Argo".

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O apresentador do canal iraniano acusou Ben Affleck, diretor e ator principal do filme, de ter se especializado no "exagero", criticando-o de "aumentar as coisas de tamanho e criar cenas falsas".

Explorando alguns aspectos da realidade, o filme retoma a complicada retirada pela CIA de seis diplomatas americanos refugiados na embaixada do Canadá em Teerã. Para deixar o país, os reféns se passaram por membros da produção de um filme de ficção científica.

Os diplomatas conseguiram deixar a embaixada americana por uma porta arrombada no dia 4 de novembro de 1979 quando estudantes islamistas fizeram 52 pessoas reféns, que só foram liberadas 444 dias depois.

"Argo" levou diversos prêmios ao redor do mundo.

A grande surpresa da noite dos Oscar ficou por conta da primeira-dama americana Michelle Obama, que abriu o envelope e anunciou o filme vencedor diretamente da Casa Branca.

Para a televisão iraniana, esta intervenção "reforça as dúvidas que a recompensa do filme tinha motivos políticos".

Para a agência Fars, afiliada à Guarda Revolucionária do Irã, força de elite do exército, "Argo" é um filme "anti-iraniano", financiado "por uma empresa sionista", em alusão ao estúdio da Califórnia Warner Bros.

A agência Fars também criticou a primeira-dama americana e seu vestido de lamê que deixava os braços à mostra, seus ombros e uma parte do colo, o que seria proibido na República Islâmica, onde o código de vestimenta é rigoroso para as mulheres.

A foto publicada pela agência parece ter sido modificada, já que o retrato mostra Michelle Obama de ombros cobertos.

Na última quarta-feira o guia supremo iraniano, o aiatolá Khamenei, já tinha acusado Hollywood de ser uma máquina "totalmente política" destinada a propagar a mensagem de Washington.

"Hollywood é totalmente política. Se não fosse, teria deixado nosso filme antissionista participar dos festivais de cinema", afirmou o aiatolá em seu site oficial (khamenei.ir).

"Fazer filmes políticos anti-iranianos e recompensá-los é um sinal claro que política e arte se misturam nos Estados Unidos", disse o guia supremo, em alusão a "Argo".

Em 2007, a epopeia hollywoodiana "300", que conta a história das guerras greco-persas, apresentando os persas como sanguinários, despertou a cólera dos iranianos.

As relações entre Hollywood e Irã pareciam ter aquecido no ano passado quando o filme iraniano "Separação" levou o Oscar de melhor filme estrangeiro.

No plano político, Irã e Estados Unidos não têm mais relações diplomáticas desde a crise dos reféns. As tensões permanecem com o programa nuclear iraniano, suspeito pelos países ocidentais de ter um viés militar apesar das negativas de Teerã.

Depois de dois dias desaparecido, o cineasta Cadu Barcellos foi localizado na casa da namorada neste domingo (17), no Rio de Janeiro. Um dos diretores do longa-metragem 5X Favela – Agora é por nós Mesmos afirmou nesta segunda (18) que pode ter sido vítima do golpe Boa Noite, Cinderela, enquanto estava com um grupo de desconhecidos que lhe ofereceram bebida, na praia de Ipanema, Rio de Janeiro, no sábado (16). 

Amigos do cineasta chegaram a realizar uma campanha no Facebook para divulgar desaparecimento. Além disso, os familiares foram aos hospitais, delegacias e IML do Rio de Janeiro. Barcellos prestou depoimento na Delegacia de Ipanema (13ª DP), mas não conseguiu identificar nenhum dos suspeitos.

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A indústria cinematográfica hollywoodiana tem tentado incluir os tablets como forma de reprodução dos filmes produzidos, mas traz com isso um ponto negativo: fazer o público comprar o DVD ou o Blu-Ray da produção.

Pensando em nadar de outra forma nessa mesma vertente, o diretor Aaron Brookner produziu no Reino-Unido o longa-metragem “The Silver Goat” e disponibilizou o material para iPads.

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A dinâmica consiste em baixar o filme como se fosse um aplicativo, dando ao usuário a possibilidade de compartilhar com os amigos imediatamente, diferentemente do que acontece com as tradicionais produções de Holywood.

Para produtores de cinema, essa pode ter sido uma ótima ideia para ser usada em produções independentes, garantindo seu espaço e seus expectadores em grande alcance.

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