Jovens Autoras: Jovens que se aperfeiçoam na literatura

Garotas que encontraram na escrita de seus próprios livros a oportunidade de se redescobrir e mostrar que não há idade para aflorar a imaginação

por Estudantes seg, 17/09/2018 - 18:51
Divulgação jovens autores Divulgação

Ao desenvolver o hábito da leitura, jovens e adolescentes descobrem-se novos autores, buscando aperfeiçoar suas práticas e produzindo suas próprias experiências encontrando novas perspectivas. A realidade histórica é que nem todos têm interesse na literatura e nem os incentivos sociais para prática literária não são tão interessantes para quem já se adaptou a tecnologia.

A jovem Dawella Castro, 20, já rabiscava seus pensamentos buscando uma maneira de fugir de uma realidade que não a conformava aos 14 anos, criando suas próprias histórias e enredos que também ajudasse outras pessoas a ter a mesma fuga que ela possuía em sua arte, estimulando as pessoas que Lessem suas obras a usar a imaginação.

“Eu nunca me conformei com a realidade, e minha imaginação vive criando enredos mais cativantes e ao não me conformar eu criava a minha própria. Sempre que eu preciso fugir dessas realidades absurdas eu me sinto mais confortável”, afirma à jovem que atualmente conta com 2.100 leituras em seu primeiro livro e ainda tem planos de aperfeiçoamento e formação na área. “Penso em continuar publicando em minha plataforma, mas tenho meus planos de mandar meus arquivos às editoras, e me especializar na área para fazer o que realmente me dá prazer. Tenho sonho de investimento na minha obra e de me formar nessa área”, Comenta a autora.

Já no caso de Samilly Prado,17, teve incentivo desde de criança de sua mãe que lia até que ela aprendesse. Quando aprendeu a ler teve interesse por leitura de gibis, mas buscou obras de literatura fantástica e infanto-juvenil e como gostava de poesias passou a ler Shakespeare, Vinicius de Morais e etc. Aos 13 anos de idade produziu seu livro de ficção ‘Olhando Para o Céu’, uma releitura do livro Romeu e Julieta. Assinou contrato com a Editora Chiado no ano de 2014 e teve seu livro publicado no ano de 2016, no mesmo ano foi convidada para a Bienal do Livro de São Paulo.

“Comecei a ler com Turma da Mônica e alguns outros gibis, mas logo fui para algumas obras de literatura fantástica. Eu também gostava muito de poesias o que me levou a Shakespeare, Vinicius de Morais, Manoel Bandeira e etc. O convite para a bienal veio após a publicação do meu livro pela Editora Chiado, foi uma experiência enriquecedora e o meu livro foi o 8° mais vendido do stand da editora”, relembrou Samilly.

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