Ministério Público pede anulação de gestão do Paço

Empresa que administra o museu teria sido escolhida de maneira irregular

por Paula Brasileiro sex, 22/02/2019 - 17:58
Divulgação/Andrea Rego Barros/PCR O Paço do Frevo volta a ser centro de polêmicas Divulgação/Andrea Rego Barros/PCR

O Paço do Frevo volta a ser protagonista de uma confusão. Após quase fechar as portas no final de 2018, por conta de troca de gestão, agora, o Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO) pediu uma medida cautelar para a anulação da seleção pública e do contrato para gestão administrativa e cultural do museu. A medida foi solicitada ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE).

O pedido partiu da procuradora-geral do MPCO. Segundo ela, a seleção realizada pela Fundação de Cultura do Recife tem o valor estimado de R$ 7 milhões e teve algumas irregularidades como descumprimento do prazo legal de 45 dias entre a publicação no Diário Oficial e o início das inscrições das entidades privadas interessadas no processo. Além disso, a procuradora apontou que o Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), que já geria o equipamento e voltou a vencer a seleção, não cumpriu os requisitos do edital.

Ao Blog de Jamildo, a Prefeitura do Recife (PCR) afirmou que "a seleção referente à gestão do paço do Frevo foi realizada em conformidade com todos os trâmites determinados por lei". O LeiaJá também procurou a PCR para outros esclarecimentos em relação ao pedido do MPCO mas não obteve resposta até o fechamento dessa matéria.

 

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