Bernardo nega agressão e vê 'história encerrada'
Segundo informações da imprensa carioca, jogador teria sido torturado por traficante traído pelo próprio atleta
O meia Bernardo divulgou nota nesta terça-feira para negar mais uma vez que teria sido sequestrado e torturado por traficantes no dia 21 de abril, no complexo da Maré, na zona norte do Rio. Ele também negou conhecer Dayana Barros Rodrigues, que seria namorada do chefe do tráfico de drogas do local, Marcelo Santos das Dores, conhecido como "Menor P".
O caso foi revelado na semana passada. Segundo as investigações iniciais da polícia, o possível crime teria sido cometido por vingança, após o jogador ter supostamente se envolvido com a namorada do traficante. Dayana levou cinco tiros e chegou a ser hospitalizada, enquanto Bernardo teria sofrido agressões e choques pelo corpo ao ser sequestrado.
Na segunda-feira, Bernardo prestou depoimento na 21ª DP, que investiga o caso. Segundo a polícia, ele confirmou que estava no complexo da Maré naquele dia, mas negou ter sido agredido e também disse que não conhece Dayana. Nesta terça, o jogador divulgou comunicado para reforçar o que relatou aos policiais no dia anterior, desmentindo o crime.
"Após o depoimento oficialmente prestado ontem (segunda-feira), quando pude relatar todo o realmente ocorrido, considero esta história encerrada, permanecendo, claro, sempre à disposição da autoridade policial para prestar esclarecimentos adicionais que possam ser necessários a respeito do assunto", afirmou Bernardo, por meio de sua assessoria de imprensa.
"Volto a afirmar que estou bem de saúde, não sofri agressões físicas e, a partir de agora, estou focado somente na cirurgia. Minha preocupação agora é apenas me recuperar da lesão no joelho o mais rapidamente possível, para, enfim, voltar a fazer o que mais amo na vida, que é jogar futebol", avisou Bernardo, que passará por operação no joelho nesta quarta-feira.