Tópicos | Bernardo

Arthur e Bernardo, gêmeos que nasceram unidos pela cabeça, compartilhando um pedaço do cérebro e a principal veia que leva sangue de volta aos corações dos pequenos, foram separados depois de sete cirurgias e quase quatro anos de espera. O procedimento, considerado extremamente complexo, foi totalmente bancado pelo SUS.

Os gêmeos nasceram em 2018, na Boa Vista, Roraima, mas precisaram ser levados pelos seus pais, Adriely e Antonio Lima, para o Rio de Janeiro, onde foram cuidados pela equipe médica do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer por dois anos e meio. 

##RECOMENDA##

Segundo a Fundação Gemini Untwined, do Reino Unido, no início deste ano o hospital carioca entrou em contato com eles em busca de aconselhamento depois que outros especialistas disseram que a cirurgia para separar os meninos seria impossível. 

A equipe, liderada por Owasi Jeelani, passou meses trabalhando com a equipe do Rio, se preparando para o procedimento. A fundação pontua que essa separação foi a mais desafiadora até agora, já que Arthur e Bernardo compartilhavam veias vitais do cérebro, além de também serem considerados gêmeos craniópagos mais velhos com um cérebro fundido a ser separado - o que trouxe mais complicações.

A equipe cirúrgica se preparou envolvendo uma cirurgia experimental realizada de forma transcontinental em realidade virtual, considerada a primeira vez que essa tecnologia foi usada para esse fim no Brasil.

A assessoria da Gemini Untwined destaca que os procedimentos envolveram cerca de 100 equipes médicas, sete cirurgias feitas em momentos diferentes, com mais de 33 horas de operação apenas nas duas cirurgias finais - todas bem sucedidas. 

"Após a cirurgia, o Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer agora se tornará um hub Gemini Global Partner, garantindo que casos semelhantes na América Latina recebam o mesmo nível de atendimento de classe mundial no futuro. Enquanto isso, o Dr. Gabriel Mufarrej, chefe de cirurgia pediátrica do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer, continuará trabalhando com o Gemini Untwined para compartilhar o conhecimento que sua equipe construiu com essa separação", assegura a fundação.

Arthur e Bernardo passarão por uma reabilitação que deve durar seis meses. Com o aniversário de quatro anos de vida se aproximando, será a primeira vez que eles comemorarão separados.

O pequeno Bernardo, de apenas seis meses de idade, já começou a vida precisando lutar por sua saúde. Diagnosticado com Atrofia Muscular Espinhal (AME), o bebê, nascido em Três Lagoas (MS), necessitaria de uma medicação considerada a mais cara do mundo, custando R$ 11 milhões, para não ficar com os membros atrofiados. Após uma pequena luta judicial, enfrentada por sua família, o medicamento chegou, foi ministrado, e ele já apresentou melhoras.

Camila Mariela Cattanio e o marido, Alexandre Aparecido Martins, pais de Bernardo, entraram na Justiça pleiteando a compra do remédio pelo SUS assim que receberam o diagnóstico do filho. Até então, o bebê estava recebendo apenas um medicamento que estaciona a doença. Através de uma campanha, a família conseguiu levantar verba para custear o processo judicial e viagens para dar continuidade ao tratamento do neném. Eles conseguiram vitória e o pequeno pôde tomar a dose do medicamento na última quinta (11). Quatro dias depois, já era possível ver melhoras em seu quadro. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Em entrevista ao UOL, Camila celebrou a chegada da medicação e a rápida melhora do filho. “Foi tudo muito rápido. Entre o desenrolar das questões judiciais, pagamento, importação, aplicação, foram só dois meses. Tivemos muito apoio da população, fizemos uma campanha, conseguimos arrecadar verba suficiente para custear as viagens, o processo judicial. Escolhemos fazer a aplicação em Curitiba, pois soubemos de outras crianças que foram tratadas com sucesso por essa especialista”. Antes de receber a medicação, Bernardo não movia os braços, agora, está conseguindo esticá-los e mantê-los erguidos, além de conseguir firmar as pernas

O bebê deverá ficar internado no Paraná ainda por duas semanas, para acompanhamento da equipe médica. Depois disso, poderá retornar à sua casa em Três Lagoas mas, precisará voltar para revisões a cada seis meses. Agora, Camila Maiela pretende lutar para que a AME seja diagnosticada junto ao Teste do Pezinho e para que o tratamento da doença, quando detectada, possa ser iniciado de pronto. “Se a criança toma essa medicação nos primeiros dias após o nascimento, vai crescer saudável e normal, não vai precisar de aparelhos, não vai sofrer. Espero que outros pais não precisem brigar mais na Justiça. É muito sofrimento ficar esperando alguém decidir pela vida do seu filho. É um sentimento de impotência, de não poder fazer nada pelo seu filho".

A enfermeira Graciele Ugulini, madrasta do menino Bernardo Boldrini, disse que a morte do garoto, em abril de 2014, foi acidental e não premeditada. Graciele prestou depoimento nesta quinta-feira (14) no quarto dia do julgamento do caso, que ocorre no Fórum de Passos, no Rio Grande do Sul. Segundo a madrasta, Bernardo teria morrido pela ingestão excessiva de remédios.

No depoimento, Graciele também inocentou o pai de Bernardo, o médico Leandro Boldrini, pela morte. "Pensei em contar para ele muitas vezes. Mas tive medo da reação", disse. Boldrini, Graciele, uma amiga dela, Edelvânia Wirganovicz, e o irmão de Edelvânia, Evandro Wirganovicz, são acusados pela morte do garoto de 11 anos, em 4 de abril de 2014. O corpo de Bernardo foi encontrado 10 dias depois em uma cova em Frederico Westphalen, a 430 quilômetros de Porto Alegre.

##RECOMENDA##

O pai de Bernardo depôs no dia anterior e negou participação no crime. "Eu digo quem matou, foi a Graciele e a Edelvânia", destacou durante a sessão.

A madrasta contou que Bernardo pediu para ir com ela a Frederico Westphalen e tomou em casa um remédio para enjoo. Graciele disse que o menino estava agitado e ela, então, deu Ritalina para ele, mas a criança continuou inquieta. Segundo contou, ela jogou a bolsa no banco de trás, onde Bernardo estava, e mandou o garoto tomar mais remédio, mas não viu o quanto Bernardo ingeriu.

Em seu depoimento, ela disse que, ao chegar a Frederico Westphalen, encontrou-se com a amiga Edelvânia e trocaram de carro. Nesse momento, contou, Bernardo estava imóvel no banco de trás, babando e sem pulso. Ela, então, viu que faltavam "cinco ou seis remédios na cartela". Graciele negou que tenha dado uma injeção letal no menino.

Emocionada, a madrasta afirmou à juíza que Edelvânia queria levar o garoto, já desacordado, ao hospital, mas a enfermeira admitiu que preferiu esconder o corpo. "Eu pensava: o que as pessoas vão pensar? Vão me prender. Vou ficar longe da minha filha", disse a enfermeira. Bernardo, então, teria sido enterrado em uma cova aberta em meio à mata.

Edelvânia também depôs nesta quinta. Ela negou a compra de soda cáustica, que teria sido jogada no corpo do menino no momento em que cavava a cova, mas confessou que teria comprado a pá utilizada para fazer o buraco. Segundo ela, a morte de Bernardo não foi premeditada pela madrasta. Edelvânia também negou a autoria do crime. "Não matei o Bernardo", disse.

Passada uma hora de questionamentos, Edelvânia sentiu-se mal e desmaiou. Foi socorrida e atendida por uma enfermeira e um médico, que atestaram pressão arterial alta.

O irmão de Edelvânia, Evandro Wirganovicz, foi interrogado em seguida e negou as acusações. "Não sabia de nada disso, fiquei sabendo pela mídia, escutei pelo rádio de dentro do meu caminhão que a minha irmã tinha levado a polícia até o local onde ele foi enterrado", disse.

O julgamento do caso entrou na fase de debates na noite desta quinta-feira.

O secretário da Fazenda em exercício de Pernambuco, Bernardo D’Almeida, nesta segunda-feira (19), participou de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para tratar sobre o polêmico pacote de projetos de lei encaminhado pelo Executivo estadual à Assembleia. Bernardo, entre outros questionamentos, teve que responder à pergunta do deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB) com relação à criação da Nota Fiscal Solidária, através da qual pretende garantir um pagamento anual de até R$ 150 às famílias integrantes do Bolsa Família ao realizar compras de itens da cesta básica. 

Costa Filho, ao fazer uma conta, expôs que para o beneficiário conseguir o valor terá que ter comprado no ano R$ 6 mil reais desses produtos. “Isso é impraticável. Não tem um cidadão cadastrado em Pernambuco no Bolsa Família que compra seis mil reais em produtos do Bolsa Família”, declarou. 

##RECOMENDA##

“Todos nos acompanhamos na eleição que o governador Paulo Câmara para ludibriar parte da opinião publica de Pernambuco prometeu o 13 do Bolsa Família, isso está registrado nas rádios e na TV. Dois meses depois ele encaminha um projeto chamado Nota Fiscal Solidária. Aquilo que foi falado na eleição era retórica?”, indagou momentos depois de dizer que Pernambuco está na “contramão” do Brasil. “Enquanto o Brasil está discutindo a redução dos impostos, Pernambuco depois do período eleitoral empurrou um pacote de bomba aqui para a Assembleia Legislativa”. 

Na resposta ao deputado, o secretário da Fazenda utilizou um discurso de que o pernambucano não é “preguiçoso”. “Pernambuco é trabalhador e essa história de que o pernambucano vai vivendo do Bolsa Família é mentira. Em canto nenhum, o pernambucano pega o dinheiro do Bolsa Família e não vai trabalhar, ele trabalha, não ganha só 200 reais por mês não”, garantiu.

“Não tem esse pernambucano, pai de família, mãe de família, que trabalhe só para ganhar o Bolsa Família não, ele está na roça trabalhando. Ele não ganha 200 reais não, existe esse pernambucano não. Então, esse pernambucano tem a sua renda e a sua renda foi calculada em cima dos valores que é o consumo dele, o consumo dessas famílias”, argumentou Bernardo. 

O secretário da Fazenda em exercício também falou que, geralmente, em uma família composta por duas a cinco pessoas consomem R$ 500 reais por mês em produtos alimentícios. “Não é 200. Ele tem outra renda, os pernambucanos tem outras rendas, não vive só do bolsa família não”, reiterou. 

No pronunciamento, ele também ressaltou que o benefício que Pernambuco oferece para as pessoas em situação de pobreza é muito maior que o do Estado de São Paulo.  “O que o Estado de São Paulo está devolvendo em produtos da cesta básica para a população mais carente é um por cento, Pernambuco está devolvendo 2,5%. Agora, para o rico, ele está devolvendo um por cento”, explicou. 

A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), anunciou nesta quarta-feira, 2, que irá entrar com uma representação no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pela denúncia apresentada contra ela, seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro Antônio Palocci.

A denúncia foi encaminhada na última segunda-feira, 30, ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a PGR, o PT teria à disposição US$ 40 milhões (o equivalente a R$ 64 milhões na época dos fatos), em uma conta mantida pela Odebrecht, para cobrir uma série de despesas indicadas pelos petistas, como a campanha de Gleisi ao governo do Paraná em 2014, em troca de decisões políticas que favorecessem a empresa. A senadora também foi denunciada por lavagem de dinheiro. Ela nega os crimes.

##RECOMENDA##

Gleisi disse que a denúncia contra ela é "absolutamente falsa" e pediu que Raquel seja responsabilizada pelo que avalia ser "leviandade, irresponsabilidade e má-fé". Ela considerou que a acusação foi elaborada com "fragilidade e incompetência". "A nosso ver, são acusações inventadas como meio de implicar Lula, com quem Marcelo Odebrecht não tinha qualquer conversa. Isso no rastro de um amplo movimento político e social para liberar o ex-Presidente. Eles não deixam o Lula em paz", declarou a petista.

Segundo ela, a procuradora-geral distorceu seus depoimentos de "forma vil". No discurso, Gleisi admitiu que ela e o marido, então ministros, receberam o ex-executivo da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, em reuniões oficiais, mas negou qualquer ato ilícito.

"Inclusive, a PGR distorce, de maneira vil, declarações que dei ao ser ouvida no inquérito. Respondendo à pergunta que me foi feita, eu disse que conhecia Marcelo Odebrecht. Na denúncia apresentada, minha declaração é mencionada como se eu tivesse dito que conhecia apenas Marcelo Odebrecht da empresa Odebrecht. Uma interpretação maliciosa, mentirosa, para tentar me desqualificar", continuou.

Segundo a petista, no caso de seus encontros com Marcelo Odebrecht, a procuradora geral fez uma interpretação "maliciosa, mentirosa" para tentar desqualificá-la. "Essa falsificação das minhas declarações é grosseira e até infantil. Por que que eu iria negar que recebi empresários em agendas públicas e nas quais tratamos de interesses do Brasil, que além de tudo eram divulgadas no site da Casa Civil, com fotos muitas delas? Mas isso é só uma amostra do que há nessa denúncia agora apresentada. Há trechos muito piores, que demonstram a fragilidade e a incompetência com que foi elaborada a denúncia", discursou Gleisi.

A presidente petista também acusa Dodge de ter "inventado" a denúncia de crime de lavagem de dinheiro para evitar que seu processo fosse enviado para a Justiça Eleitoral por suspeita de caixa 2, que também nega ter praticado, como aconteceu com o pré-candidato do PSDB a presidente, Geraldo Alckmin.

"Essa denúncia é um desvario completo. A PGR, evidentemente, sabe disso. Não posso crer que me acuse, sem sequer examinar as contas. Ignoram deliberadamente, porque, se considerassem a dívida declarada, as contas fechariam, só que as acusações que queriam fazer ficariam sem pé nem cabeça. Então, se os fatos contradizem a nossa versão, que se danem os fatos. O importante é a versão. Forçaram para tirar o caso da Justiça Eleitoral. Estou certa de que, se a avaliação das minhas contas tivesse sido feita pelo procurador que avaliou o caso do Geraldo Alckmin, essa denúncia teria sido remetida ao Tribunal Superior Eleitoral."

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, divulgou nota nesta terça-feira, 1º, na qual contesta a mais recente denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o petista. Os advogados do ex-presidente classificam a acusação formal de uma "nova investida" do Ministério Público Federal e argumentam que "a ausência de qualquer materialidade e a repetição de imputações descabidas ao ex-presidente Lula se sobressaem" na peça, baseada na delação premiada da Odebrecht, e enviada ao Supremo Tribunal Federal.

"Alguns membros do MPF, da menor e da maior hierarquia, simplesmente buscam criminalizar todo e qualquer ato de governo praticado por Lula mediante a aplicação da teoria do domínio do fato sem a presença dos elementos de responsabilidade necessários para essa finalidade, violando as bases do Estado de Direito e da própria democracia", diz a nota assinada pelo casal de defensores Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins.

##RECOMENDA##

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, denunciou nesta segunda-feira, 30, Lula, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e os ex-ministros Antonio Palocci e Paulo Bernardo por corrupção passiva. O empreiteiro empresário Marcelo Odebrecht é acusado de corrupção ativa. De acordo com a denúncia, o PT teria uma espécie de conta com U$ 40 milhões mantida pela construtora para quitar despesas indicadas pelo partido, em troca de favorecimentos no governo federal.

Lula é acusado de ter dado o "aval presidencial" para as operações - entre elas, há casos de financiamento de campanha pela empreiteira em troca do atendimento a interesses da Odebrecht em órgãos como a Petrobras, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o Ministério do Planejamento. Um dos casos citados é uma linha de financiamento de U$ 1 bilhão da exportação por empresas brasileiras a Angola. Lula teria sido determinante no caso, atendendo a apelo dos donos da Odebrecht, conforme o Ministério Público. A PGR afirma que Lula participou de negociações espúrias, embora pudesse e devesse cessá-las, na condição de presidente da República.

Em 12 tópicos, a defesa de Lula rebate as acusações. No caso de Angola, os advogados afirmam que ele praticou um ato legítimo de presidente com objetivo de fortalecer os laços entre os países e auxiliar o fortalecimento da democracia no país africano. "A denúncia não aponta - porque não existe - qualquer fato que possa indicar que Lula assinou o citado protocolo de entendimentos com Angola objetivando promover interesses escusos da Odebrecht ou de qualquer outra empresa ou empresário."

A defesa também afirma que a denúncia tem por base apenas uma planilha que não poderá ser usada por dificuldades técnicas da Polícia Federal e na delação de executivos da Odebrecht.

Os advogados também voltam a reforçar que Lula é vítima de perseguição política e argumenta que os fatos são investigados em diferentes frentes no Judiciário. "Lula jamais solicitou ou recebeu vantagem indevida da Odebrecht ou de qualquer outra empresa ou empresário", afirmam.

A assessoria de imprensa de Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que a senadora não vai se pronunciar, por enquanto, sobre a decretação da prisão preventiva do seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, ocorrida nesta quinta-feira, 23. Gleisi retornou ontem à noite de Montevidéu para Brasília, depois de participar de encontro do Parlasul.

Considerada uma das principais integrantes da tropa de choque da presidente afastada Dilma Rousseff na Comissão do Impeachment do Senado, a assessoria de Gleisi afirmou que ainda não sabe se ela virá à Casa nesta quinta-feira ou se viajará para São Paulo. A sessão do colegiado começou sem a presença da senadora.

##RECOMENDA##

Mais cedo, a Polícia Federal (PF) cumpriu mandato de busca e apreensão na casa de Gleisi e de Bernardo, em Curitiba. Advogado de Gleisi, Guilherme Gonçalves também foi alvo da operação que prendeu o ex-ministro. Atuante na área eleitoral nas campanhas da petista, o advogado não foi preso ainda, pois estaria fora do País.

O marido de Gleisi foi acusado na delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral de privilegiar a empresa Consist Software Limitada. Paulo Bernardo foi preso na Operação Custo Brasil, desdobramento da Operação Pixuleco II, uma das fases da Lava Jato.

O primeiro jogador a deixar o Náutico nesta reformulação da Série B é o lateral direito Bernardo. O jogador de 22 anos sequer estreou pelo Timbu e figurou algumas vezes no banco de reservas. Sem oportunidades nem com Moarcir Júnior e nem com o técnico Lisca, Bernardo pediu para deixar o Alvirrubro.

“Bernardo rescindiu com o clube e já viajou para Belo Horizonte. Fomos procurados por ele e agilizamos a liberação”, explicou o gerente de futebol do Náutico, Carlos Kila.

##RECOMENDA##

Embora a diretoria negue, novas saídas devem acontecer nos próximos dias. O zagueiro Welton Felipe, o volante Anderson Preto e o atacante Stéfano Yuri podem ser os próximos a deixarem o clube.

Uma perícia contratada pela defesa leva a novas suspeitas envolvendo a morte de Odilaine Uglione, a mãe do menino Bernardo Boldrini, assassinado em abril do ano passado no Rio Grande do Sul. De acordo com peritos que trabalham para a família da vítima, a suposta carta suicida da enfermeira teria sido forjada, escrita por outra pessoa, segundo revelou neste domingo (29), reportagem do Fantástico da TV Globo.

A família acredita que Odilaine foi assassinada pelo marido, Leandro Boldrini, acusado de ter matado o menino Bernardo no ano passado. Ele está preso há quase um ano, acusado pela morte do filho, achado morto em Frederico Westphalen, a cerca de 80 km de Três Passos, onde a família morava.

##RECOMENDA##

Também são acusados pela morte do menino de 11 anos a madrasta do garoto, Graciele Ugulini, e os irmãos Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz.

A morte de Odilaine foi considerada suicídio pela polícia. Mas, com a morte do seu filho no ano passado e a prisão do pai como principal acusado, a família Uglione passou a desconfiar que ele também tinha matado a mulher e forjado um suicídio. O caso deverá agora ser reaberto pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul.

Desde o início da temporada no elenco do Náutico, apenas no início do mês de abril o lateral direito Bernardo pode ter a sua primeira oportunidade na equipe. Com os desfalques de David e Guilherme, suspensos, o jogador deve ser titular contra o Salgueiro, pelo Campeonato Pernambucano. Ou até antes, no dia 2 de abril, no jogo diante do Brasília. Lisca pode antecipar a entrada de Bernardo para testá-lo.

Com dez dias de treinamentos até o confronto válido pela Copa do Brasil, o treinador do Timbu vai dar a chance ao lateral direito. E espera que ele corresponda. Caso não agrade, Lisca pode até improvisar um atleta na posição. Mas a prioridade é colocar Bernardo, por ser um jogador adaptado à função.

##RECOMENDA##

“Ele (Bernardo) tem trabalhado bem. No primeiro momento, estava atrás do David e Guilherme. Mas hoje não temos eles. Então, Bernardo cresce e vamos dar uma oportunidade. Até porque não tive tempo para fazer isso. O Náutico não teve condições de revezar jogadores. Ele está trabalhando e deve ganhar uma chance”, analisou Lisca.

O Náutico confirmou, na manhã desta terça-feira (13), mais uma contratação para a disputa da temporada de 2015. O volante Fillipe Soutto, vindo do Atlético Mineiro, assinou contrato com o Timbu até o final do ano e já participa de trabalhos no centro de treinamento alvirrubro junto ao lateral direito Bernardo, anunciado ontem pelo Timbu.

“Fillipe é um jogador que fomos pontuais na sua vinda. O treinador já conhecia por seu trabalho no Atlético Mineiro e no Vasco. É um atleta que vem para fazer uma função importante”, informou Carlos Kila, executivo de futebol do Náutico.

##RECOMENDA##

O volante de 23 anos foi revelado pelo Atlético Mineiro em 2010 e marcou três gols em 62 jogos disputados. Em 2013 teve passagem pelo Vasco e no ano passado disputou a reta final da Série B pelo Joinville. 

A nona contratação do Náutico para 2015 foi anunciada pela assessoria de imprensa do clube, nesta segunda-feira (12), e sem muita pompa. O lateral direito Bernardo, de 22 anos, é o novo reforço do Timbu e chega ao clube para disputar a posição com David, atleta revelado na base alvirrubra e que terminou o ano de 2014 como titular.

Bernado é mineiro e tem passagens Coritiba, onde conquistou o campeonato Paranaense, Democrata-MG, Estoril-POR, Trofense-POR, América Mineiro e Ipatinga. O lateral já está no Recife e treinou no CT Wilson Campos com outro contratado, o zagueiro Leandro Euzébio. 

##RECOMENDA##

FICHA DO JOGADOR

Nome: Bernardo Oliveira Lage

Posição: Lateral direito

Nasc.: 18/01/1992

Altura: 1,72 m

Peso: 69 kg

Clubes: 2011 – Coritiba

      2012 – Estoril-PT

      2013 – América-MG

      2014 – Ipatinga-MG

A novata Bianca Müller, que interpreta Mirna na novela das 23h, O Rebu, conta que a carga erótica da amante de Bernardo (José de Abreu), não tira seu sono. Mas o mesmo não pode ser dito do seu pai. “Meu pai fica com mais vergonha do que eu. Ele contou que assistiu (às cenas de sexo), mas não olhou direito, virou o rosto”, diz a atriz.

Com 24 anos, ela mora com os pais em Caieiras, no interior de São Paulo, e participa de sua primeira novela. A atriz conta que o papel da ginasta Nina da primeira temporada de Sessão de terapia, no GNT, rendeu-lhe a chance no remake de George Moura e Sergio Goldenberg. 

##RECOMENDA##

Sobre a personagem, a atriz revela: “Mirna ainda vai aprontar com outros personagens, ela é doida, não tem escrúpulos, é uma aventureira, inconsequente, só quer se divertir, totalmente maluca e bem-resolvida.”

'O Rebu' exibe mais cenas de sexo no segundo capítulo

O primeiro contato com entre a atriz e José de Abreu foi num ensaio, durante um encontro com o preparador de elenco da novela. “Ele é muito generoso, muito disponível. Conversamos bastante. Rolou uma química boa, um entrosamento e foi tranquilo fazer. Não tenho problema em fazer essas cenas”, contou. 

“Na vida social, sou mais tímida do que no trabalho. É como se eu abstraísse tudo e me entregasse ao personagem. Confio na fotografia do Walter Carvalho e no José Luiz (Villamarim, diretor-geral)”, acrescenta.

Bianca ainda foi apontada como causa para o fim do casamento de José de Abreu e diz que a notícia é tão absurda, que ela só pode rir do boato. Antes de ser lançada por Selton Mello em na série da GNT, Bianca teve papéis no cinema e na série infantil do Nickelodeon Julie e os fantasmas. Seu próximo trabalho será num longa-metragem.

 

O Vitória desistiu da contratação do meia Bernardo, após perceber que não poderia contar com o jogador no restante da atual temporada. Em uma negociação na qual os clubes mostraram falta de conhecimento da legislação esportiva, o atleta se vê obrigado a permanecer no Palmeiras, embora tenha pedido ao técnico Ricardo Gareca para ir embora.

Segundo o regulamento da Fifa, um jogador não pode atuar por mais de dois clubes no mesmo ano. Bernardo fez algumas partidas do Campeonato Carioca e da Copa do Brasil pelo Vasco. Depois, atuou também pelo Palmeiras. Portanto, ele não poderia jogar pelo Vitória no restante da temporada.

##RECOMENDA##

Ao reconhecer a confusão, a diretoria do Vitória comunicou ao Palmeiras que não tinha mais interesse no negócio. Assim, Bernardo deve ser reintegrado ao elenco palmeirense e é possível que já nesta quarta-feira ele apareça no treinamento, que será realizado na Academia de Futebol.

Na última segunda-feira, Gareca havia declarado que Bernardo pediu para deixar o clube e, por isso, aceitou sua liberação. Agora, porém, o treinador argentino contará com o meia para o restante da temporada.

A Justiça do Rio Grande do Sul aceitou o pedido do Ministério Público e determinou que o bebê de um ano e seis meses, irmã do menino Bernardo Boldrini, 11, assassinado em Frederico Westphalen, no noroeste gaúcho, em 4 de abril, fique com a tia materna.

A ordem foi dada neste sábado, 26, um dia depois de a promotora da Infância e Juventude da cidade gaúcha de Três Passos, Dinamárcia Maciel de Oliveira, protocolar uma medida cautelar protetiva para que Leandro Boldrini, de 38 anos, e Graciele Ugulini, de 32, perdessem a guarda da filha. Os dois estão presos, suspeitos de participação no assassinato de Bernardo, junto com a amiga do casal Edelvania Wirganovicz, de 40.

##RECOMENDA##

As famílias de Graciele e Leandro disputam a guarda do bebê. Irmão de Leandro, Paulo Boldrini manifestou interesse em ficar com a menina. Ele afirma ter combinado com os Ugulini que se responsabilizaria pela sobrinha. Segundo ele, Simone Ugulini, irmã de Graciele, não teria condições de cuidar da criança. Mãe de um menino, ela estaria desempregada e sem residência fixa. Entretanto,o advogado de defesa da madrasta de Bernardo garante que a tia tem plenas condições de manter a criança.

Na semana passada, o MP pediu à Justiça o bloqueio dos bens de Leandro. "O MP quer evitar que ele possa vir a se desfazer desses bens [a que Bernardo teria direito, já que era herdeiro] para pagar a própria defesa. Entendemos que é imoral que isso aconteça. A vítima não pode financiar a defesa de seu algoz", avaliou Dinamárcia.

Dinamárcia acredita que, mesmo que o casal seja posto em liberdade durante o provável processo, não é seguro para o bebê permanecer sob seus cuidado. "Na companhia deles, ela corre riscos. Não podemos afirmar categoricamente que não pode acontecer com ela [o que ocorreu com Bernardo]. Também sabemos do grande clamor público. As pessoas se tomam por ímpetos agressivos e tendem a praticar algum atentado contra os suspeitos, e, com eles, a criança corre risco."

A promotora da Infância e Juventude da cidade gaúcha de Três Passos, Dinamárcia Maciel de Oliveira, pediu à Justiça o bloqueio dos bens do cirurgião Leandro Boldrini, 38 anos, suspeito de assassinar o próprio filho, Bernardo Boldrini, 11. Além do médico, sua mulher, Graciele Ugolini, 32, e a assistente social Edelvania Wirganovickz, 40, estão presos suspeitos de participação no crime.

"O MP quer evitar que o Leandro possa vir a se desfazer desses bens para pagar a própria defesa. Entendemos que é imoral que isso aconteça. A vítima não pode financiar a defesa de seu algoz", avalia Dinamárcia. Segundo a promotora, a Justiça deve se manifestar nas próximas horas sobre o pedido.

##RECOMENDA##

Junto com essa ação, Dinamárcia protocolou uma medida cautelar protetiva, para que Leandro e Graciele percam a guarda da filha,de um ano e seis meses. "Os pais realmente não estão com a guarda dela, de fato, pois estão presos. A criança está transitando pelas casas dos familiares sem que a Justiça tenha sido comunicada para regularizar a situação", explica a promotora. "Se algo acontece com essa criança hoje, o Estado poderia ser responsabilizado, porque segregou os pais e não tomou providências sobre a guarda."

Dinamárcia acredita que, mesmo que o casal seja posto em liberdade durante o provável processo, não é seguro para o bebê permanecer sob seus cuidado. "Na companhia deles ela corre riscos. Não podemos afirmar categoricamente que não pode acontecer algo com ela. Também sabemos do grande clamor público. As pessoas se tomam por ímpetos agressivos e tendem a praticar algum atentado contra os suspeitos, e, com eles, a criança corre risco."

Ainda pela manhã, peritos do IGP (Instituto-Geral de Perícias) do Rio Grande do Sil deram procedimento ao trabalho iniciado nesta quinta-feira, 24, em Três Passos e Frederico Westphalen, no noroeste do Estado. Eles refizeram os últimos passos de Bernardo junto com Graciele e Edelvania. No dia 4 de abril, o menino foi levado de uma cidade a outra na companhia da madrasta como intuito de ganhar uma televisão e visitar uma benzedeira. Em Frederico Westphalen, eles se encontraram com Edelvania. Horas depois, as mulheres foram flagradas por câmeras de segurança de um posto de gasolina sozinhas, no mesmo lugar em que estavam com o menino.

A delegada de Três Passos (RS) Caroline Bamberg Machado admitiu que o assassinato do menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, pode ter contado com a participação de uma quarta pessoa, além do pai, da madrasta e de uma amiga dela. "Enquanto não soubermos o que realmente aconteceu e todos os passos do crime não descarto nenhuma possibilidade", disse em entrevista coletiva, nesta terça-feira (22).

A policial também voltou a manifestar convicção de que o pai tem algum tipo de envolvimento com o crime, mas, alegando que a investigação corre em segredo de Justiça, não deu detalhes de qual seria a participação dele e nem do possível quarto envolvido. "Por enquanto faltam alguns elementos a serem levantados", justificou.

##RECOMENDA##

As informações já tornadas públicas pela polícia indicam que o menino viajou com a madrasta, Graciele Ugulini, 32 anos, de Três Passos, onde a família mora, à casa de uma amiga dela, a assistente social Edelvânia Wirganovicz, 40 anos, em Frederico Westphalen, a 80 quilômetros de distância, no dia 4 de abril. De lá, as duas mulheres saíram com o garoto e voltaram sozinhas, conforme mostrou uma câmera de vigilância da rua. O corpo foi encontrado enterrado em um matagal na zona rural do município em 14 de abril. Naquele mesmo dia, as duas mulheres e o pai do menino, o médico Leandro Boldrini, 38 anos, foram presos.

Os colegas do menino Bernardo Uglione Boldrini voltaram às aulas no Colégio Ipiranga, em Três Passos (RS), nesta terça-feira, 22, depois de um período de três dias de luto e dos feriados da Semana Santa e Tiradentes. Antes do reinício das atividades, às 7h30min, os estudantes foram reunidos no pátio para uma homenagem ao garoto, que tinha 11 anos e frequentava o sexto ano do ensino fundamental. O diretor da escola, Nelson Weber, disse que Bernardo deixou o exemplo de um olhar positivo para a vida, mesmo diante das dificuldades que passava. O colégio contratou uma psicóloga para acompanhar professores e alunos nas próximas semanas.

Bernardo desapareceu no dia 4 de abril. O corpo foi encontrado no dia 14, enterrado em um matagal, em Frederico Westphalen, a 80 quilômetros de Três Passos. A polícia prendeu a madrasta, Graciele Ugulini, a assistente social Edelvânia Wirganovicz e o pai, Leandro Boldrini, como suspeitos do crime. A investigação apurou que o garoto era rejeitado pela madrasta, sofria com o descaso pai e havia pedido à Justiça para morar com outra família. Por acordo proposto pelo pai e aceito por Bernardo no início deste ano, haveria uma tentativa de reaproximação familiar. Foi nesse período que o menino foi assassinado.

##RECOMENDA##

Os policiais que investigam a morte do menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, no noroeste do Rio Grande do Sul, devem utilizar informações bancárias para verificar o grau de envolvimento do pai do menino no seu assassinato. O cirurgião Leandro Boldrini, 38 anos, está preso junto com a mulher, Graciele Ugulini, 32, e a amiga dela, Edelvânia Wirganovicz, 40, como suspeitos do crime.

De acordo com o depoimento de Edelvânia à polícia, o assassinato de Bernardo foi planejado pela madrasta, Graciele, sem o conhecimento de Leandro. "Ele não sabia, mas, futuramente, ele ia dar graças de se livrar do incômodo, porque Bernardo era muito agitado", teria ouvido da madrasta do menino. A única certeza da polícia até o momento é a de que o médico tentou ocultar o crime. Porém, sua participação efetiva ainda é dúvida.

##RECOMENDA##

Caso tenham acesso ao sigilo bancário do trio, cuja quebra foi pedida pela delegada Caroline Bamberg, que preside o inquérito, os policiais poderão identificar se a quantia citada por Edelvânia - quase R$ 96 mil -, referente ao que precisava para quitar um apartamento e acertado como pagamento com Graciele para ajudar no crime, foi movimentada.

"Era muito dinheiro e não teria sangue nem faca, era só abrir um buraco e ajudar a colocar dentro o menino", teria dito Edelvânia à polícia, em seu depoimento.

Se o dinheiro saiu da conta conjunta do casal, isso implicaria Leandro no planejamento do assassinato. A dificuldade que a polícia enfrentará é que, conforme Edelvânia, do dinheiro prometido apenas uma pequena parte, de R$ 6 mil, lhe foi entregue.

Em 4 de abril, Bernardo foi levado à cidade de Frederico Westphalen, vizinha a Três Passos, com a justificativa de visitar uma "benzedeira". Conforme o depoimento de Edelvânia, ela e Graciele, cujo apelido é Kelly, "mandaram ele deitar sobre uma toalha de banho de cor azul. Que Kelly aplicou na veia do braço esquerdo com uma seringa e ele foi apagando".

Nenhuma das duas conferiu se Bernardo ainda tinha pulsação ao ser enterrado. Ele foi despido e colocado na cova, feita dias antes por Edelvânia. Graciele jogou soda , para que o corpo fosse consumido mais rápido, e encobriu o corpo do menino com pedras e terra.

Segundo Edelvânia , Graciele lhe confidenciou que já pensava em matar o menino há tempo. Teria, inclusive, tentado asfixiá-lo. Essa tentativa foi narrada por Bernardo a uma babá, que avisou a avó materna do garoto, Jussara Uglione. Por meio de seu advogado, Jussara comunicou a rede de proteção à criança de Três Passos - Conselho Tutelar e MP -, mas aparentemente a resposta tardou a ser dada.

Edelvânia disse que os R$ 6 mil recebidos como parte do pagamento pela ajuda no assassinato de Bernardo foram usados por ela para pagar uma parcela do apartamento comprado por R$ 96 mil. O acerto total seria de R$ 20 mil. Entretanto, Graciele teria se disposto a pagar o total que faltava para quitar o apartamento.

As famílias de Leandro Boldrini, 38 anos, e Graciele Ugulini, 32, pai e madrasta do menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, assassinado, disputam informalmente a guarda da filha do casal, de 1 ano e seis meses. Desde que Leandro e Graciele foram presos como os principais suspeitos pela morte do menino, que teve ainda a participação da assistente social Edelvânia Wirganovicz, 40 anos, que confessou o crime em depoimento à polícia, a criança está sob os cuidados da irmã de Graciele, de nome Simone, que mora na cidade gaúcha de Santo Ângelo.

Paulo Boldrini, irmão de Leandro, no entanto, manifestou interesse em ficar com a menina. Morador da cidade de Campo Novo, vizinha a Três Passos, onde o casal Leandro e Graciele vivia junto com Bernardo, Paulo cuida da granja da família. E afirma ter combinado com os Ugulini que se responsabilizaria pela sobrinha. Simone, porém, teria mudado de ideia e, agora, decidido permanecer com o bebê.

##RECOMENDA##

Ainda segundo Paulo Boldrini, Simone não teria condições de cuidar da criança. Mãe de um menino, ela estaria desempregada e sem residência fixa. Pensando nisso, ele deve procurar a Justiça nesta terça-feira, 22, para entrar com um pedido de guarda do bebê. A reportagem tentou,sem sucesso, localizar Simone para comentar o assunto.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando