Operação erradica plantação e apreende tonelada de maconha
Apreensão foi realizada em duas ilhas do Rio São Francisco, na Região de Belém do São Francisco, em uma área total de 13.000 m²
qui, 18/08/2016 - 15:37
Foi apreendido 1.188Kg de maconha já colhida e pronta para consumo
Divulgação/Polícia Federal
A Polícia Federal divulgou no início da tarde desta quinta-feira (18) a realização da Operação Cânhamo, a fim de evitar que os traficantes abasteçam o mercado consumidor do Nordeste. A apreensão foi feita em ilhas do Rio São Francisco, na região de Belém do São Francisco.
Com o apoio da PF em Salgueiro, juntamente com Policiais Militares de Belém do São Francisco (1ª CIPM), Cabrobó (2ª CIPM), foi efetuada, na última quarta-feira (17), a erradicação de plantio de 3.500 pés de maconha, 500 mudas da planta e a quantidade de uma tonelada e cento e oitenta e oito quilos (1.188Kg) de maconha já colhida e pronta para ser comercializada.
De acordo com a PF, os plantios foram localizados através de levantamentos feitos pela Polícia Federal e a apreensão foi realizada em duas ilhas do Rio São Francisco, na Região de Belém do São Francisco, em uma área total de 13.000 m². No local, havia sistema de irrigação mecanizada e um acampamento onde várias pessoas se instalavam para a realização do plantio e colheita. As suspeitas são de que essas pessoas seriam de regiões próximas à ilha.
Finalidade da operação
A Polícia Federal esclarece que a operação vai além da erradicação dos plantios, pois essa é uma ação que já acontece quatro vezes por ano e já faz parte do cronograma do órgão. No entanto, esse tipo de operação dificilmente apreende os financiadores do plantio, pois eles não costumam estar nos locais de plantio e colheita. A intenção é de que os presos possam apontar essas pessoas e que, através de investigação policial, eles também possam ser identificados e presos.
A PF ainda aponta que as constantes operações policiais de erradicação de maconha, no sertão de Pernambuco, tem dificultado a produção da droga na região, afinal, tem deixado os traficantes sem tempo de executar todo o processo de produção da droga e importação do entorpecente para o Paraguai. Além disso, é apontado pelo órgão o aumento das apreensões de maconha vindas do país vizinho.