UE e Celac pedem fim do bloqueio americano em Cuba
Pedido foi realizado com o argumento de que os Estados Unidos já provocaram consequências humanitárias indevidas para a população do país
Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) pediram o fim do bloqueio americano em Cuba, com o argumento de que os Estados Unidos já provocaram consequências humanitárias indevidas para a população do país.
Na declaração assinada após a reunião dos titulares de Relações Exteriores da UE e da Celac em Bruxelas, na Bélgica, os ministros ressaltaram a rejeição à aplicação das medidas coercitivas de caráter unilateral com efeito extraterritorial da Lei Helms-Burton, aprovada pelo ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, que estabelece que qualquer instituição não americana que operar em Cuba pode ser submetida a represálias.
Os representantes da UE e da Celac ainda destacaram que a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma resolução contra o bloqueio e que só contou com os votos negativos dos EUA e de Israel. "Essas medidas estão prejudicando o desenvolvimento legítimo de laços comerciais entre Cuba, União Europeia e outros países".