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Após realizar uma perícia no celular do senador Marcos do Val (Podemos-ES), a Polícia Federal concluiu que o parlamentar blefou ao dizer que contaria com o apoio de espionagem norte-americana em um plano para gravar Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O suposto esquema de Do Val foi explicado por ele ao ex-deputado Daniel Silveira, em mensagens do Whatsapp.

Na conversa, Marcos do Val comenta que precisou fazer o relato à "inteligência americana", devido a uma suposta outra função que exercia. Ele afirmava com frequência que já foi instrutor da Swat, grupo de elite da polícia dos Estados Unidos.

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As mensagens foram trocadas nos dias 13 e 14 de dezembro do ano passado. Antes, em fevereiro de 2022, Do Val disse à revista Veja que Silveira teria tentado convencê-lo a gravar Moraes.

O plano visava criar um fato que anulasse o resultado das eleições vencidas por Lula (PT). Segundo a versão do senador, o ex-presidente Jair Bolsonaro participou de uma das reuniões para articular um golpe, no Palácio da Alvorada.

A primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, teve um mal estar nesta sexta-feira, 10, e cancelou o encontro que teria com a primeira-dama brasileira, Janja Silva, segundo assessores do Palácio do Planalto.

A norte-americana testou negativo para COVID-19. Apesar disso, ela não recepcionou a chegada de Janja e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Casa Branca, na tarde desta sexta-feira.

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Com o cancelamento do chá que teria com Jill Biden, Janja está fazendo um tour pela Casa Branca enquanto Biden e Lula já terminaram a reunião bilateral, que durou cerca de 50 minutos. Na sequência, iniciaram a reunião ampliada, por volta das 17:10 no horário local, 19:10 em Brasília, com a presença de ministros e autoridades dos EUA e do Brasil.

Desde que conquistou a devolução de seus direitos políticos, graças à anulação de suas condenações na Lava Jato feita pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, o ex-presidente Lula tem investido seu tempo em articulações em Brasília e entrevistas críticas ao governo federal. Nesta sexta (27), ele voltou a usar as redes sociais para enfatizar seu retorno ao jogo político.

“Muita gente achou que eu tava morto e enterrado... E eu dizia: vocês não conhecem o PT. Vocês não me conhecem. Quando eu era criança e faltava comida, minha mãe sempre dizia: hoje não tem, mas amanhã vai ter. E eu esse período todo eu carreguei essa frase comigo: amanhã vai ter”, escreveu Lula, em seu perfil no Twitter.

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O petista lidera a corrida eleitoral de 2022 contra o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido). De acordo com a pesquisa mais recente do instituto Datafolha, por exemplo, Lula vence o pleito em todos os cenários, com 41% das intenções de voto no primeiro turno. Em simulação da segunda metade do pleito contra Bolsonaro, o ex-presidente também aparece na frente, com placar de 55% dos votos a 32%.

Nada define tanto a idiossincrasia de Quino como aquele quadrinho em que Mafalda mostra um globo terrestre ao seu ursinho de pelúcia e o pergunta "Gostou? Porque é um modelo, o original é um desastre".

O ceticismo e a amarga reflexão sobre os infortúnios do mundo afloram nos comentários ásperos, sarcásticos e transgressores da menina rebelde, transformada no outro eu de Joaquín Lavado, conhecido mundialmente como Quino.

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As ideias do cartunista e humorista, como bom artista, foram expressas através de seus quadrinhos e em poucas aparições públicas. Retraído como Felipito - outro de seus lendários personagens companheiros da pequena militante -, Quino desfilou por cenários distintos onde era homenageado por seu trabalho, enquanto parecia não saber o que responder, emocionado, mas um tanto envergonhado. Quino desenhou e escreveu Mafalda de 1964 até 1973, mas a menina permaneceu nas novas gerações e é usada como símbolo pelo movimento feminista.

Filha dos anos 1960 e 1970

Quino justificou o impacto de seu cartum pelo momento histórico em que aparece e se desenvolve, os anos 1960 e 1970, de uma explosão criativa e revolucionária em todas as áreas. "Mafalda saiu bem porque a época em que a criei era boa, embora houvesse conflitos como sempre. O ser humano é quilombero (rebelde) por natureza", explicou.

Terceiro filho de pais republicanos espanhóis de classe média, ele mergulhou no mundo dos desenhos por influência de um tio que trabalhava em um jornal de sua cidade natal Mendoza (oeste), perto da Cordilheira dos Andes.

Seus pais faleceram antes de sua adolescência e um irmão mais velho teve que ajudá-lo a sobreviver. "Sofri muito porque vivia em condições precárias enquanto perambulava por redações de jornais e revistas sem muito sucesso. Dividia um cômodo de pensão com três ou quatro rapazes", lembrou ele.

Sua vida foi iluminada quando finalmente conseguiu publicar em revistas, momento que definiu como "um dos mais felizes" de sua existência. Quino esteve casado por mais de meio século com Alicia Colombo, que morreu em 2017.

Mundo irresponsável

As histórias da menina com nome de princesa italiana estão traduzidas em 26 idiomas e só na Argentina venderam 20 milhões de exemplares. O retrato de Mafalda está pendurado na Galería dos Ídolos Populares da Casa Rosada (governo), junto com lendas como o ex-jogador de futebol Diego Maradona, o cantor de rock Charly García, o ex-tenista Guillermo Vilas, o bailarino clássico Julio Bocca, o automobilista Juan Manuel Fangio e o cantor de tango Carlos Gardel.

A figura que deixava os adultos mudos e paralisados com suas perguntas e comentários ácidos, foi classificada pelo intelectual italiano Umberto Eco como "uma heroína raivosa". Ela "rejeita o mundo como é, reivindicando seu direito de continuar sendo uma menina que não quer se apoderar de um universo adulterado pelos pais", disse Eco.

Não se apodera do horror das guerras, da injustiça e da hipocrisia nas relações sociais. O globo terrestre volta a aparecer em outro quadrinho e Mafalda pendura nele uma placa que diz "Irresponsáveis trabalhando".

George Floyd, morto por um policial em Minneapolis, na semana passada, teve Covid-19 no início de abril, quase dois meses antes de ser assassinado durante uma abordagem policial em Minneapolis, nos EUA. A informação foi revelada na autópsia.

No documento, Andrew Baker, principal médico legista do condado de Hennepin, afirma que o Departamento de Saúde de Minnesota havia colhido uma amostra do nariz de Floyd após sua morte. O resultado positivo, segundo ele, provavelmente revela uma infecção causada no início de abril.

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Não há indicação de que o vírus tenha desempenhado qualquer papel na morte de Floyd, segundo Baker. O legista afirmou ainda que "as chances são altas de Floyd estar assintomático no momento do assassinato".

Michael Baden, ex-médico legista de Nova York que realizou na semana passada uma autópsia encomendada pela família de Floyd, disse que as autoridades do condado não o informaram do resultado do teste da Covid-19. "Se você faz a autópsia e há um resultado positivo para o coronavírus, o normal é dizer a todos que entrarão em contato com o corpo. Teríamos sido mais cuidadosos."

Ontem, parentes e amigos de Floyd participaram de uma cerimônia em uma capela na North Central University em memória do ex-segurança. A cerimônia em Minneapolis teve a presença do ativista Martin Luther King III, último filho vivo de Martin Luther King Jr. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A União Europeia (UE) assumiu um compromisso para corte de emissões de dióxido de carbono de carros e vans, acabando com as diferenças entre países produtores de veículos e parlamentares de maior consciência ambiental.

"Chegamos a um compromisso para cortar emissões de carros em 37,5% e de vans em 31% até 2030”, afirmou o responsável pelo setor de energia do bloco econômico, Miguel Arias Cañete.

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A UE estava dividida há meses sobre o aumento dos cortes. A Alemanha, país com o maior setor automotivo, alertou que metas duras poderiam prejudicar a indústria e custar empregos.

Representantes do Parlamento Europeu tiveram diversas reuniões para negociar com a Comissão Europeia um acordo. A UE havia proposto de início um corte de 30% até 2030.

A Alemanha apoiou o acordo, no entanto, a pressão de diversos países, como Holanda e França, fez com que a meta para carros subisse para 35%. Em outubro, os parlamentares europeus votaram a favor de uma redução de 40% até 2030 e uma meta intermediária de 20% até 2025, mas diplomatas do bloco econômico alegaram que as metas continuaram inadequadas.

As metas para cortar emissões de poluentes do setor de transporte têm como objetivo ajudar a União Europeia a reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 40% até 2030. Os 19 países do bloco estão avaliando separadamente o quanto as emissões de caminhões devem ser reduzidas, com debate previsto para a próxima quinta-feira (20).

Terminou sem consenso a reunião de ministros para discutir o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia nessa quarta-feira (18) em Bruxelas, na Bélgica. Um novo encontro, que não estava previsto na agenda inicialmente, foi marcado para hoje, mas a avaliação de representantes do governo brasileiro é que dificilmente um acordo será fechado desta vez.

Segundo fontes do governo brasileiro, os representantes europeus se mostraram irredutíveis em relação às exigências feitas para a área agrícola, como a determinação de cotas de importação de produtos como carne e etanol do Mercosul, o longo prazo de redução de tarifas e a cobrança de tarifas mesmo dentro das cotas.

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A proposta defendida pela União Europeia é praticamente a mesma apresentada em janeiro deste ano e as autoridades que participaram da reunião não demonstraram intenção de ceder, o que inviabilizaria um consenso, na visão dos integrantes do Mercosul.

O governo brasileiro tinha esperanças de que ao menos um pré-acordo seria firmado neste encontro, com os principais pontos já fechados, faltando só o detalhamento técnico. Pode ter sido a última chance de bater o martelo no governo de Michel Temer. A preocupação é que, com o início da campanha eleitoral no Brasil, novas negociações não sejam possíveis e a conclusão do acordo fique para o próximo presidente.

Sete ministros dos países do Mercosul foram a Bruxelas com mandato para fechar um acordo "equilibrado", o que, para o bloco, significaria uma redução das exigências feitas pelos europeus na parte agrícola.

Segundo o Estadão/Broadcast apurou, os ministros do bloco sul-americano sinalizaram que poderiam melhorar a proposta já apresentada para temas em que os europeus exigiam maiores vantagens, como reduzir o prazo para zerar tarifas na venda de veículos para o Mercosul.

Além disso, poderiam aceitar uma lista de produtos com denominação de origem. Com isso, produtos como queijo parmesão e conhaque só poderiam ser vendidos sob esses nomes se fossem feitos nas regiões europeias em que foram criados.

Os sul-americanos, no entanto, deixaram claro que qualquer movimentação nessas áreas estaria condicionada à melhora da proposta agrícola da comissão europeia. "Não encontramos a mesma disposição do lado europeu, o equilíbrio não existe. O cenário não é muito animador", admitiu um dos participantes da reunião, sob condição de anonimato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) pediram o fim do bloqueio americano em Cuba, com o argumento de que os Estados Unidos já provocaram consequências humanitárias indevidas para a população do país.

Na declaração assinada após a reunião dos titulares de Relações Exteriores da UE e da Celac em Bruxelas, na Bélgica, os ministros ressaltaram a rejeição à aplicação das medidas coercitivas de caráter unilateral com efeito extraterritorial da Lei Helms-Burton, aprovada pelo ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, que estabelece que qualquer instituição não americana que operar em Cuba pode ser submetida a represálias.

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Os representantes da UE e da Celac ainda destacaram que a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma resolução contra o bloqueio e que só contou com os votos negativos dos EUA e de Israel. "Essas medidas estão prejudicando o desenvolvimento legítimo de laços comerciais entre Cuba, União Europeia e outros países".

A Nicarágua convidou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos e a União Europeia (EU) para investigar a crise sociopolítica que atinge o país e que já deixou pelo menos 200 mortos.

O secretário executivo da CIDH, Paulo Abrão, anunciou que uma equipe técnica chegará à capital do país, Manágua, na próxima terça-feira (26). E que a comissão deverá trabalhar como coadjuvante na investigação de todas as mortes, atos de violência e na identificação de responsáveis.

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Em nota, o Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos na América Central informou que a entidade recebeu a carta do governo e que está coordenando a logística para a visita ao país.

O governo nicaraguense também autorizou o acesso de uma delegação da União Europeia de defesa dos direitos humanos, para destravar o diálogo nacional. “Temos a informação de que a UE já recebeu a carta-convite, de acordo com o estabelecido no diálogo nacional”, completou o membro da Aliança e representante dos empresários nicaraguenses, José Adán Aguerri.

A Nicarágua enfrenta há 64 dias a pior crise sociopolítica desde 1980. Os protestos contra o presidente Daniel Ortega e sua esposa, a vice-presidente Rosario Murillo, começaram no dia 18 de abril motivados pelas reformas de seguridade social e se transformaram em manifestações que pedem a renúncia do presidente, em meio a acusações de abuso e corrupção.

Uma crônica sobre a epidemia da Aids na França e um filme russo sobre uma família desfeita são os favoritos da crítica na disputa pela Palma de Ouro, a cinco dias do final do Festival de Cannes.

Faltando apresentar sete filmes dos 19 na mostra competitiva antes do anúncio do prêmio, no domingo, o júri, presidido pelo espanhol Pedro Almodóvar, poderia anunciar um veredicto bem diferente daquele dos prognósticos da imprensa. Foi assim no ano passado, com a premiação de "Eu, Daniel Blake", de Ken Loach, enquanto todas as apostas indicavam "Toni Erdmann", da alemã Maren Ade.

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Favoritos à Palma de Ouro

As apostas apontam a "120 battements par minute" ("120 pulsações por minuto"), terceiro filme do francês Robin Campillo, que impressionou no sábado à crítica francesa. Em 2h20 minutos, o filme descreve a luta contra a epidemia de Aids mediante a ação da associação Act Up em Paris.

Seis membros de um painel de 15 críticos franceses lhe atribuem o prêmio máximo.

A revista especializada Screen, com um grupo de 11 críticos internacionais, se mostra um pouco menos entusiasta e lhe atribuiu uma nota 2,5, atrás de "Loveless", de Andrei Zvyaguintsev, primeiro filme apresentado na competição. Este drama sobre uma família destruída quer simbolizar uma sociedade russa desumanizada (nota 3,2).

Qualificando o filme de "obra-prima", Peter Bradshaw, crítico do jornal britânico The Guardian, lhe atribui cinco estrelas.

O novo filme de Michael Haneke, "Happy End", ao contrário, decepcionou uma parte da crítica, que já pensava que o diretor austríaco obteria uma terceira Palma de Ouro, depois da premiação de "A Fita Branca" e "Amor".

Prêmios às interpretações

Já com um prêmio de interpretação no currículo por "Z", de Costa Gavras, em 1969, o ator francês veterano Jean-Louis Trintignant poderia levar um segundo prêmio com "Happy End". Na história de Michael Haneke, o ator de 86 anos é um patriarca de uma família burguesa sem vontade de viver.

Diante dele, o comediante Adam Sandler também foi aplaudido pela crítica, em seu papel de filho dominado pelo pai (Dustin Hoffman) em "The Meyerowitz Stories". "Uma revelação", avaliou Robbie Collin, do Daily Telegraph.

Outro ator que não passou despercebido foi o argentino Nahuel Pérez Biscayart, cujo papel como doente de Aids e militante em "120 battements par minute" convenceu parte da imprensa.

Com relação às atrizes, os especialistas ainda não se encantaram com nenhuma intérprete, embora em "Loveless", a russa Maryana Spivak interpreta com maestria uma mãe sem nenhum tipo de sentimento.

A União Europeia confirmou a adoção de medidas restritivas adicionais contra a Rússia, em comunicado do Conselho Europeu divulgado após a reunião de embaixadores que discutiu as sanções nesta terça-feira em Bruxelas. A dura resposta da UE foi desencadeadas pela postura do país nos conflitos com separatistas no leste da Ucrânia, principalmente após a queda do voo da Malaysia Airlines, que matou 298 pessoas.

"As sanções vão limitar o acesso de empresas estatais russas ao mercado de capitais europeu, impor um embargo para o comércio de armas, banir a exportação de bens militares e restringir o acesso da Rússia a tecnologias estratégicas, em especial do setor petrolífero", informou o comunicado assinado pelo presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, nesta terça-feira.

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Segundo o documento, a decisão reforça as medidas já adotadas contra pessoas e entidades russas que ameaçam a integridade e a soberania do território ucraniano. Os nomes presentes na lista terão suspensos os financiamentos do Banco de Investimento Europeu (EIB, na sigla em inglês) e Banco Europeu para Reconstrução e Desenvolvimento (EBRD, em inglês). Também permanecem restritos os investimentos e o comércio europeu com a região da Crimeia e Sebastopol.

"Anexação ilegal de território e a desestabilização da soberania de países vizinhos não podem ser aceitas na Europa do século 21", informa o comunicado.

O texto assegura que a Rússia e a União Europeia têm importantes interesses comuns, que ambas podem se beneficiar de um diálogo franco, mas que isso não pode ocorrer enquanto o país anexa ilegalmente a Crimeia e dá suporte à revolta armada no leste da Ucrânia, responsável pelos conflitos que vêm causando a morte de civis inocentes.

Segundo fontes diplomáticas ouvidas pela Dow Jones Newswires após a reunião, a nova lista com os nomes das entidades e pessoas sujeitas às restrições deve ser publicada até esta quinta-feira. O comunicado não especifica a data, mas afirma que as políticas adotadas pela Rússia trarão um grande custo para sua economia e que a UE está disposta a reverter as medidas caso o país altere sua postura.

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