Trump reafirma defesa ao direito de portar armas nos EUA
Os dois tiroteios que deixaram 31 pessoas mortas em El Paso (Texas) e Dayton (Ohio) no fim de semana passada reavivaram o debate nacional sobre se é necessário um controle mais rigoroso para os proprietários de armas de fogo
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira (9) que conversou com o influente lobby National Rifle Association (NRA) e disse que é o defensor mais fervoroso do direito de portar armas de fogo, poucos dias depois de dois massacres ocorridos no país.
"Eu sou o maior defensor da Segunda Emenda", afirmou Trump no Twitter, referindo-se à disposição legal que apoia o direito de portar armas. "Mas todos nós temos que trabalhar juntos pelo bem e pela segurança do nosso país", acrescentou.
Trump confirmou que falou com os líderes da NRA, o poderoso lobby pró-armas, para que suas posições possam ser "totalmente representadas e respeitadas".
Trump disse que os líderes do Senado e da Câmara dos Representantes (Deputados) estão discutindo a possibilidade de "uma séria verificação de antecedentes" das pessoas que portam armas e insistiu em que estas não deveriam estar nas mãos de pessoas com problemas mentais.
Os dois tiroteios que deixaram 31 pessoas mortas em El Paso (Texas) e Dayton (Ohio) no fim de semana passada reavivaram o debate nacional sobre se é necessário um controle mais rigoroso para os proprietários de armas de fogo.
Na quinta-feira (8), o líder da NRA, Wayne LaPierre, disse que a associação "se opõe a qualquer legislação que infrinja injustamente os direitos dos cidadãos cumpridores da lei".
"A verdade inconveniente é a seguinte: as propostas que muitos discutem não teriam evitado as horríveis tragédias em El Paso e Dayton", enfatizou.