Polícia investiga estupro coletivo de menina em Garanhuns

Crime teria ocorrido em vestiário da Escola Municipal Professor Antônio Gonçalves Dias

ter, 07/01/2020 - 14:37
Reprodução/Google Street View Caso é investigado pela 9ª Delegacia de Polícia da Mulher Reprodução/Google Street View

A Polícia Civil de Pernambuco está investigando uma denúncia de estupro coletivo de uma criança de nove anos em uma escola municipal de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. A menina teria sido abusada por pelo menos dois jovens em um vestiário da Escola Municipal Professor Antônio Gonçalves Dias em setembro de 2019. 

Apesar de ter ocorrido meses atrás, o caso só ganhou repercussão agora. Na tarde desta terça-feira (7), a Prefeitura de Garanhuns realizará uma coletiva sobre o tema. A Secretaria Municipal de Educação informou ter tomado conhecimento do caso na noite do último sábado (4) e entrado em contato com os órgãos competentes de imediato.

O caso está na 9ª Delegacia de Polícia da Mulher, com a delegada Graça Canuto. Por nota, a Polícia Civil informou que todos os procedimentos foram adotados: além da instauração de inquérito, a vítima foi encaminhada para exames periciais no IML, o Conselho Tutelar foi acionado - e acompanhou a criança nos exames, e diligências e ouvidas estão em curso.

Em entrevista a um blog local, a mãe da criança diz ter notado que a filha passou a não querer tomar banho nem estudar. Percebendo o comportamento estranho da filha, a mulher conseguiu convencê-la a relatar o que ocorria. 

A vítima teria sido convidada para o vestiário por três meninos e duas meninas. Segundo o relato da mãe, o grupo ofereceu um cigarro de maconha a menor, que tragou, mas se engasgou. Em seguida, ela teria sido abusada por dois rapazes.

A suspeita é que o crime tenha ocorrido outras vezes. A menina disse ter sido ameaçada e forçada pelo grupo a cometer roubos.

De acordo com a Polícia Civil, a mãe da criança faltou a dois depoimentos alegando problemas durante gravidez de alto risco. "Mas, logo que o contato com a denunciante foi restabelecido, as apurações voltaram a avançar", afirma a corporação. A genitora argumenta que a polícia exigiu que a mulher levasse duas testemunhas, o que ela não conseguiu.

Após o ocorrido, a vítima foi transferida de escola. A mãe solicita que o município ofereça atendimento psicológico à criança.

COMENTÁRIOS dos leitores