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Uma criança de três anos deu entrada em estado grave no Hospital da Restauração (HR), na área central do Recife, nessa terça (5), após cair do quarto andar de um prédio na Rua do Hospício. O edifício que já foi sede do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atualmente é moradia de mais de 250 famílias da Ocupação Maria Firmina dos Reis.

A criança teria sido deixada sozinha e caiu do apartamento após se desequilibrar. Ela foi socorrida por vizinhos para o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), também na área central, e de lá foi transferida ao HR.

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O menino foi alocado na UTI da unidade com politrauma e passou por cirurgia. De acordo com o hospital, ele segue internado em estado grave e recebe acompanhamento da equipe multiprofissional.

 

 

Uma criança de seis anos morreu na última quarta-feira (29) após cair do nono andar de um prédio em Goiânia. O caso aconteceu no bairro Vila dos Alpes. Segundo o Corpo de Bombeiros, o menino, que completaria sete anos em dezembro, teve politraumatismo. 

A Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA) dará prosseguimento ao caso, pois a criança se encontrava junto da avó no ocorrido. A Polícia Civil investiga se houve negligência.

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Os Bombeiros compareceram ao local, mas a equipe constatou que o garoto se encontrava sem vida. A Polícia Civil abriu inquérito junto à Polícia Científica.

 

Uma campanha online em favor do brasileiro que deteve o ataque em Dublin, na Irlanda, arrecadou quase 330 mil euros (cerca de R$ 1,5 milhão) até a manhã deste sábado, 25. O objetivo da "vaquinha" é comprar cerveja para o entregador brasileiro Caio Benicio, de 43 anos.

Caio se tornou conhecido na quinta-feira, 23, depois de interromper um ataque a facas que deixou cinco pessoas feridas, entre elas dois adultos e três crianças. O suspeito foi preso e, segundo a polícia irlandesa, o ataque não teve motivação "terrorista".

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"O homem é um herói e o mínimo que podemos fazer é comprar uma cerveja para ele. Então, peço que você doe o preço de uma cerveja Guinness em sua localidade para Caio, para que ele saiba que o povo de Dublin o aprecia", diz o texto da campanha de arrecadação.

Uma criança de dois anos foi atacada por uma cobra sucuri com aproximadamente seis metros de comprimento em uma fazenda da cidade de Vicentinópolis, interior de Goiás, no último sábado (18). O menino brincava às margens de um rio e estava acompanhado dos pais, quando gritou por socorro ao ser enrolado e sufocado pelo animal. 

A Polícia Militar (PM-GO) estava em patrulhamento na região e ouviu os gritos da criança e dos familiares. O resgate aconteceu poucos minutos depois. Apesar das tentativas de desenrolar o animal parcialmente para conseguir salvar a criança, só foi possível resgatar o menino após matar a cobra. 

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"O único jeito foi matando o animal. Não queríamos que o animal morresse, queríamos que a criança e o animal ficassem vivos", informou a PM. O menino foi levado ao hospital de Vicentinópolis, a cerca de 20 quilômetros da região de mata onde o ataque ocorreu. Ainda segundo a polícia, ele não sofreu ferimentos graves e a mordida não foi profunda. A vítima foi atendida e teve alta ainda no sábado (18). 

O animal morto durante o ataque era uma sucuri amarela (ou anaconda amarela), espécie não peçonhenta, porém conhecida pela força que utiliza nos ataques. Ainda assim, não é comum que a sucuri amarela ataque humanos. O método de defesa e predação do bicho é a constrição, movimento de pressão que provoca asfixia, conforme ocorrido com a criança atacada. 

 

Kaliane Rodrigues, mãe de Apollo Gabriel, de 2 anos, que morreu após ser esquecido por pelo menos seis horas dentro de uma van escolar na zona norte de São Paulo, afirmou que o menino chorou antes de ir e que foi colocado no banco de trás do veículo, em um lugar diferente do habitual, ao sair de casa.

"Ele estava tão bem hoje (terça-feira, 14). Mas, quando eu fui pôr ele na perua, ele chorou. Ele chorou. Não queria ir. E ela (auxiliar do motorista) sempre colocava ele na frente, hoje ela colocou ele no banco de trás e esqueceu do meu filho", disse Kaliane Rodrigues à TV Globo.

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O motorista Flávio Robson Benes, de 45 anos, e a esposa Luciana Coelho Graft, de 44, que o auxilia no transporte escolar, foram presos em flagrante, autuados por homicídio doloso, mas receberam liberdade provisória após audiência de custódia nesta quarta-feira (15). A defesa dos envolvidos não foi localizada pela reportagem.

"Sempre que eu chegava, meu filho estava lá. Hoje eu cheguei e meu filho não estava, e eu nunca mais vou ver ele. Eu nunca mais vou ver meu filho", disse a mãe do garoto.

De acordo com o boletim de ocorrência, a auxiliar de transporte disse à polícia que costuma conferir o embarque e o desembarque das crianças, mas que não passou bem, estava com enxaqueca, o que pode ter prejudicado a sua atenção no trabalho.

O menino deveria ter sido deixado no colégio de manhã com os outros alunos. Mas permaneceu na van sem que o motorista e a assistente percebessem. O veículo foi deixado em uma garagem até as 15h20. Ele foi levado para o Hospital Municipal Vereador José Storopolli, conhecido como PS Vermelhinho, na Vila Maria. O menino chegou sem vida.

O caso foi registrado no 73° DP (Jaçanã). A suspeita dos policiais é de que Apollo não tenha resistido às altas temperaturas registradas em São Paulo. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os termômetros registraram 37,7°C nesta terça. Os laudos do IML vão determinar a causa da morte.

Uma mulher, de 44 anos, e um motorista, de 45 anos, foram presos em flagrante depois da morte de uma criança de 2 anos que foi esquecida em van de transporte escolar, na terça-feira (14), na região da Vila Maria, na zona norte da capital. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), eles foram autuados por homicídio doloso. A defesa dos envolvidos não foi localizada pela reportagem.

De acordo com a polícia, a vítima havia embarcado em sua residência, ainda pela manhã.

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O motorista deixou o veículo em um estacionamento, sem perceber que a criança ainda estava no interior. À tarde, quando retornou para pegar a van, encontrou a criança desfalecida, devido ao forte calor e à falta de circulação de ar.

"A criança estava desmaiada e foi encaminhada ao Hospital Municipal Vereador José Storopolli, onde foi constatado o óbito", informou a SSP. Foram solicitados exames ao Instituto Médico Legal (IML).

Segundo a SSP, que não informou o nome dos detidos, os laudos estão em elaboração.

O caso foi registrado no 73° Distrito Policial no Jaçanã.

Uma criança de dois anos morreu após ser esquecida durante seis horas no interior de uma van escolar, na Vila Maria, zona norte de São Paulo. O motorista deixou o veículo de manhã, em um estacionamento, sem perceber que a criança estava no interior. À tarde, quando retornou para pegar a van, encontrou o bebê desfalecido, devido ao forte calor e falta de circulação de ar.

O motorista levou a criança para o Hospital Municipal Vereador José Storopolli, conhecido como "Pronto-Socorro Vermelhinho", mas ela já chegou sem vida. O chefe da segurança do hospital acionou a Polícia Militar. Aos policiais, o motorista disse que estava levando a criança para a escola, mas esqueceu de desembarcar a vítima, deixando-a trancada na van.

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O condutor foi levado para uma unidade da Polícia Civil para o registro da ocorrência. As circunstâncias da morte serão investigadas.

A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que os policiais militares foram acionados por volta das 16 horas desta terça para atender a ocorrência em que uma criança foi esquecida dentro de uma van de transporte escolar. Conforme a nota, o próprio motorista encaminhou a vítima para o hospital.

A ocorrência foi encaminhada à Polícia Civil para o registro do boletim e a adoção das medidas cabíveis. Até às 18h40, o registro policial estava em andamento. O nome do motorista não foi divulgado. Também não havia informações sobre os familiares da criança.

Uma criança de dois anos morreu carbonizada durante um incêndio que atingiu uma casa de madeira em uma comunidade localizada na Rua Manuel Antônio Portella, em Osasco, na Grande São Paulo, na madrugada de sábado (11). Por volta das 3h30, o Corpo de Bombeiros foi acionado para atender a ocorrência.

"A vítima de dois anos foi encontrada carbonizada. O óbito foi constatado no local", disse a corporação. Ela estava dentro da casa de madeira, que foi atingida pelo fogo. Ao menos seis viaturas prestaram atendimento no local, que foi, posteriormente, isolado pela equipe do Corpo de Bombeiros.

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Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do estado de São Paulo (SSP) confirma que foi realizada perícia no local. O caso foi registrado como incêndio pelo 91º DP. As causas ainda estão sendo investigadas.

Na noite de sábado, outro incêndio também foi controlado pelo Corpo de Bombeiros em uma comunidade localizada na Rua dos Bandeiras, no bairro Pestana, em Osasco. De acordo com a corporação, dez viaturas foram encaminhadas ao local. Não houve vítimas.

Entre os moradores que enfrentam transtornos com a falta de energia na capital paulista nesta segunda-feira, 6, estão pacientes que dependem de aparelhos ligados à rede de energia elétrica para continuar o tratamento médico.

Cerca de 500 mil endereços ainda estão sem luz na cidade de São Paulo e na região metropolitana. A Enel Distribuição São Paulo informa que restabeleceu a energia para mais de 76% dos clientes que tiveram o fornecimento impactado após o vendaval da última sexta-feira.

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Um dos pacientes é Pedro Ducati Lima, de 12 anos e que mora na Vila Invernada, zona leste da capital. Por causa da atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 1, sua casa tem uma UTI domiciliar. Ele não respira, não engole e não se mexe sozinho, mas as funções cognitivas estão preservadas.

Por isso, o menino precisa de ventilação mecânica para respiração, do aspirador de secreção pulmonar e uma bomba de infusão para se alimentar, além de um colchão pneumático para evitar escaras. Também faz parte do cuidado permanente um aparelho para fisioterapia respiratória. "Quando perdemos a energia elétrica, nós perdemos tudo isso", conta Cristiane Graziela Ducati, de 49 anos.

A saída foi deslocar o paciente para a casa da mãe, no bairro da Vila Diva, também na zona leste ou simplesmente levar os aparelhos para serem recarregados lá emergencialmente. Outra preocupação era recarregar os aparelhos celulares para continuar em contato com a Enel. "Além de todo esse transtorno, nós tivemos o desgaste emocional. Ficamos muito preocupados. E se faltar energia na casa da minha mãe?", questiona.

Sem o tratamento adequado, Grazi conta que Pedro já está com pequenas sequelas, como o aumento da secreção pulmonar que não foi aspirada de forma correta.

Questionada sobre o retorno da energia na zona leste, a Enel Distribuição São Paulo não informa quais bairros permanecem sem energia, mas confirmou que são 500 mil moradores sem energia.

Outro paciente com tratamento comprometido é William Ferreira de Oliveira, de 29 anos. O rapaz vive com mucopolissacaridose (MPS III-A), doença rara genética causada pela falta de um tipo de enzima e que leva à regressão neurológica.

William utiliza BiPAB, aparelho eletrônico que funciona como um respirador artificial. O drama foi relatado pela mãe Patrícia Ferreira, nas redes sociais durante o final de semana. O abastecimento de energia em sua região, no Jardim Santa Margarida, região da zona sul de São Paulo, já foi normalizado.

A mãe conta que precisou recarregar o aparelho em algumas casas de vizinhos da região e também no shopping mais próximo. Se o problema persistisse, William teria que ser hospitalizado. "Tudo do meu filho é ligado na energia elétrica. Eu pago energia para ter e não tenho. Cadê o suporte da Enel?. Meu filho precisa dos aparelhos ligados para sobreviver", diz a senhora de 50 anos.

Concessionária afirma que restabeleceu a energia para 76% dos clientes

Em nota, a Enel Distribuição São Paulo informa que restabeleceu a energia para mais de 76% dos clientes que tiveram o fornecimento impactado após o vendaval da última sexta-feira. Até o momento, cerca de 1,6 milhão de clientes tiveram o serviço normalizado, de um total de cerca 2,1 milhões afetados na última sexta-feira.

"O vendaval que atingiu a área de concessão no dia 3 de novembro foi o mais forte dos últimos anos e provocou danos severos na rede de distribuição. Técnicos da companhia seguem trabalhando 24 horas por dia para agilizar os atendimentos e restabelecer o serviço para a grande maioria dos clientes até a próxima terça-feira, conforme anunciado em reunião com o prefeito de São Paulo na tarde de ontem (domingo)", diz outro trecho do comunicado.

Devido à complexidade do trabalho para reconstrução da rede atingida por queda de árvores de grande porte e galhos, a recuperação ocorre de forma gradual. Em atuação conjunta com Corpo de Bombeiros, Prefeitura e outras autoridades, a companhia tem priorizado os casos mais críticos, como serviços essenciais e a conexão das escolas onde seriam aplicadas as provas do Enem.

Um bebê morreu, na madrugada desta quarta (25), em um incêndio em um condomínio no bairro do Janga, em Paulista, no Grande Recife. O corpo do menino de um ano foi encontrado por equipes de resgate após o fogo destruir o quarto onde ele estava.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado por volta das 4h05 e constatou o óbito no local. O Corpo de Bombeiros foi acionado cerca de cinco minutos depois e deslocou seis viaturas para a ocorrência na Rua Tracunhaém.

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Um casal que estava no apartamento sobreviveu e a corporação confirmou que as chamas se concentraram no quarto do bebê. Os próprios vizinhos controlaram o fogo e os bombeiros concluíram o trabalho com o rescaldo do local.

O Instituto de Criminalística está no apartamento e realiza um levantamento para identificar as causas do incêndio.

Um menino de nove anos foi estuprado na tarde dessa sexta-feira (20) no bairro de Santa Cruz, em Cascavel, no Paraná, depois de ser convidado por um homem para tomar banho de lago. De acordo com a Polícia Militar (PM), o suspeito ainda tentou afogar a criança, que conseguiu fugir.

O Conselho Tutelar também acompanhou a ocorrência e informou que a vítima pediu ajuda para pessoas que estavam em um condomínio. O Boletim de Ocorrência menciona que o menino estava com hematomas espalhados pelo corpo.

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A criança passou por exame de corpo de delito e seguiu para o Hospital Universitário. As informações levantadas pela PM é de que o suspeito deixou o local de bicicleta.

Entre janeiro e setembro deste ano, auditores-fiscais do trabalho identificaram 1.871 crianças e adolescentes executando alguma forma ilegal de trabalho infantil. O número é 14% superior ao resultado registrado ao longo do mesmo período de 2022.

Os dados foram divulgados pela coordenadora nacional de Fiscalização do Trabalho Infantil substituta, Luíza Carvalho Fachin, durante evento da Escola Nacional de Inspeção do Trabalho (Enit), do Ministério do Trabalho e Emprego, nesta sexta-feira (20), em Brasília.

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“Este já é um resultado bastante significativo”, lamentou Luíza, acrescentando que, de janeiro de 2021 até o mês passado, mais de 6 mil crianças e adolescentes foram encontradas trabalhando irregularmente, em diferentes setores econômicos.

Ainda segundo Luíza, muitos desses jovens poderiam trabalhar legalmente, já que a legislação brasileira autoriza a contratação de adolescentes a partir dos 14 anos de idade, na condição de aprendizes, e de jovens a partir dos 16 anos, para o exercício de atividades que não representem uma ameaça à integridade física, mental e social.

“Oitenta e sete por cento dos adolescentes afastados do trabalho infantil [este ano] já tinham idade para estar [contratados] na condição de aprendizes, mas estavam sendo explorados. Assim como muitos adolescentes de 16 e 17 anos que, a princípio, já tinham idade para trabalhar em atividades não proibidas”, comentou a coordenadora. A lista das Piores Formas de Trabalho Infantil e das condições em que é vedado empregar pessoas com menos de 18 anos de idade consta do Decreto nº 6.481, de 2008, e pode ser acessada na internet

Segundo Luiza, 66% dos 1.871 crianças e adolescentes identificados este ano trabalhando ilegalmente tinham entre 16 e 17 anos, enquanto outros 21% tinham entre 14 e 15 anos. Setenta e oito por cento deles eram do sexo masculino e os setores econômicos para os quais estavam prestando serviço era o comércio e reparação de veículos (28%); alojamento e alimentação (24%); indústria de transformação (14%) e agricultura e pecuária (11,5%).

Isolamento

Considerado uma grave violação aos direitos e uma violência contra crianças e adolescentes, o trabalho infantil envolve toda forma de atividade laboral exercida por crianças e adolescentes, sejam elas remuneradas ou não. Entre suas diferentes formas, uma das mais comuns, tradicionais e lesivas é a doméstica, ou seja, quando pessoas com menos de 18 anos prestam serviços domiciliares a outras pessoas ou famílias que não as suas, como babás, cuidadores de idosos e cozinheiros

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), as meninas, meninos e adolescentes que realizam atividades domésticas na casa de outras pessoas são “trabalhadores invisíveis” e “provavelmente, o grupo mais vulnerável, explorado e difícil de proteger”. Avaliação compartilhada pelo secretário nacional de Inspeção do Trabalho substituto, Henrique Mandagará de Souza.

“Se o trabalho doméstico já é muito invisibilizado, o trabalho infantil doméstico é ainda mais”, comentou Mandagará na abertura do evento da Enit. “A cada ano estamos resgatando mais [vítimas do] trabalho escravo doméstico e a história frequentemente se repete: na maioria dos casos, são pessoas que começaram a ser exploradas ainda crianças ou adolescentes, [casos] em que o Estado brasileiro chegou 40 anos depois, quando esta pessoa já tinha perdido grande parte da sua vida”.

Em agosto deste ano, a Secretaria de Inspeção do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego, começou a organizar a primeira operação de âmbito nacional de combate ao trabalho infantil doméstico. As primeiras ações de fiscalização ocorreram em 15 unidades federativas – sendo que, em algumas delas, ainda não foram concluídas –, em parceria com Ministério Público do Trabalho (MPT), conselhos tutelares e secretarias estaduais de Assistência Social.

De acordo com Luíza Fachin, em pouco mais de um mês, os auditores-fiscais identificaram 112 adolescentes em situação de trabalho infantil doméstico e notificaram mais de 160 empregadores domésticos. No âmbito deste primeiro operativo nacional, não foi encontrada nenhuma criança nesta situação – ou seja, todos tinham mais de 14 anos de idade.

Do total de notificações, 92% envolvem jovens de 16 ou 17 anos. Em 87% dos casos, as vítimas eram do sexo feminino. Só em Minas Gerais foram identificados 46 adolescentes em situação de trabalho infantil doméstico.

“Podemos dizer que este primeiro operativo teve resultados concretos, expressivos, e deixou alguns desdobramentos”, apontou a coordenadora, mencionando a dificuldade de lidar com a relativa invisibilidade destes casos. “Quebramos o paradigma da dificuldade de enfrentarmos o trabalho infantil doméstico, de que é impossível fazer uma fiscalização [devido ao preceito constitucional de inviolabilidade dos lares]. Este primeiro operativo veio para isso, para mostrarmos que é sim possível enfrentarmos esta questão. E por isso já estamos planejando uma segunda operação, envolvendo principalmente os estados que não participaram [da primeira ação].”

Denúncias de possíveis casos de trabalho infantil podem ser feitas por meio do Sistema de Denúncia de Trabalho Infantil (Sistema Ipê), da auditoria-fiscal do trabalho. 

Uma mulher denuncia a Gol Linhas Aéreas após ter sido retirada de um voo com a filha que sofre de escoliose e não possui braços e pernas. Maria Vitória, de oito anos, estava no colo da mãe Naíde Sales, mas funcionárias da empresa teriam informado que ela precisava ocupar outro assento ou teria que desembacar da aeronave.

A família é natural de Reriutaba, no Interior do Ceará, e estava em São Paulo para o tratamento da menina. A mãe explicou que costuma viajar com Vitória nos braços, pois ela não consegue sentar.

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Elas já estavam acomodadas na aeronave depois de passar pelo check-in e pelo raio-x, no Aeroporto de Congonhas, quando duas funcionárias da companhia foram até o assento e pediram para elas descerem, já que a criança não poderia viajar no colo da mãe.

A avó da menina estava presente e as três deixaram o avião. A família só conseguiu voltar para Fortaleza porque outra companhia cedeu assentos. De acordo com o G1, Vitória retornou, como de costume, nos braços da mãe. A família vai ingressar na Justiça com uma ação por danos morais.

Em nota, a Gol alegou questões de segurança e citou as normas do Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) sobre a proibição de crianças viajarem no colo. Confira o comunicado:

"A Gol informa que na sexta-feira (06/10), durante procedimento de embarque do voo G3 1576, entre Congonhas (CGH) e Fortaleza (FOR), uma criança de 8 anos, com necessidade de atendimento especial, e sua mãe não puderam seguir viagem, pois, infelizmente, não foi possível que a criança usasse o cinto de maneira que sua Segurança durante todo o voo estivesse garantida.

Conforme o que rege o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) em seu artigo 121, também não é permitido que crianças com dois anos completos ou mais viajem no colo de um adulto. Durante um voo, numa ocorrência de turbulência mais severa ou numa desaceleração, por exemplo, o uso do cinto de segurança é a forma mais eficaz para se evitar graves acidentes a bordo.

A Companhia lamenta o inconveniente e reforça que as suas equipes de aeroportos e tripulação não mediram esforços para atender às necessidades das Clientes e tomaram as decisões sobre os procedimentos com base no nosso valor número 1: a segurança"

Pelo quarto ano, a Cáritas Brasileira NE2 através do Programa de Migração e Refúgio e do Projeto RAFA- Rede De Amor, Fraternidade e Amizade, realiza a Campanha Do Brinquedo - Doe e faça uma criança feliz - Dona y haz feliz a un niño para doação de brinquedos para crianças venezuelanas e que residem na cidade do Recife e Região Metropolitana.

Ano passado a campanha atendeu cerca de 80 crianças venezuelanas, entre elas indígenas da etnia Warao que residem na região metropolitana de Recife, e este ano a meta é atender mais de 100 crianças.  A campanha ocorre de 2 a 23 de outubro, e tem como objetivo promover uma ação solidária às crianças e famílias migrantes proporcionando um momento lúdico com brincadeiras, músicas, comidas típicas  da Venezuela, além de pula-pula, oficinas de arte e distribuição dos brinquedos.

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Os brinquedos podem ser entregues na Casa de Direitos de Pernambuco, localizada no Bloco E, da Universidade Católica de Pernambuco, ou fazer uma doação via Chave PIX.  A festa para entrega das doações já tem data e local marcados, será no dia 28 de outubro, sábado, a partir das 14h, na área externa da Casa de Direitos de Pernambuco.

Serviço

Ano IV - Campanha Do Brinquedo - Doe e faça uma criança feliz / Dona y haz feliz a un niño

Doação de Brinquedos

Onde: Rua do Príncipe, nº 526, Bloco E, 1º andar, Boa Vista, Recife- UNICAP

Dias: De terça às sextas-feiras

Horário: Das 8h às 12h, e das 14h às 17h

Doação

Chave Pix: CNPJ: 33.654.419/0011-98 - Cáritas Brasileira Regional NE2

Uma menina de sete anos sobreviveu após cair do sétimo andar de um prédio no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta terça-feira (3). O caso aconteceu no Praia de Piedade Condomínio Clube, localizado na Rua Doutor Aniceto Varejão. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado ao local por volta das 6h50. 

De acordo com populares, mesmo após a queda, a menina conseguiu levantar e falar normalmente. A criança foi encaminhada ao Hospital da Restauração (HR), na área central do Recife, e está consciente.

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Segundo a unidade, estado de saúde da vítima é estável e ela será submetida a exames. Não foi possível apurar as circunstâncias da queda. 

 

Em pronunciamento no Plenário na terça-feira (26), a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) reacendeu a discussão sobre o tema do tráfico de crianças. Ela relatou ter recebido denúncias, por meio de mensagens de moradores do arquipélago do Marajó, no Pará, sobre o desaparecimento de uma criança de 2 anos na cidade de Anajás no dia 19 — uma "triste coincidência", disse a senadora, pois na mesma data estreou um filme que trata da questão, intitulado Som da Liberdade.

Segundo a parlamentar, há indícios de que a menina tenha sido vítima do tráfico de crianças.  — O Brasil está ocupando cinemas para entender sobre o tráfico e o desaparecimento de crianças. E nós estamos lá, na Ilha do Marajó, com a população de Anajás, preocupados sobre onde está Elisa [...] Dois suspeitos tinham sido presos, e a população estava querendo agredir o suspeito. [...] Há rumores de que ela tenha sido vendida [...] Tem gente vendendo e negociando crianças? Isso não é brincadeira, isso é muito sério. [...] Para a nossa tristeza, ontem, um dos suspeitos morreu na cadeia. Em plena fase de investigação — enfatizou.

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Segundo a senadora, dados da ONU e do Conselho Federal de Medicina apontam cerca de 50 mil casos desde 2019, sendo que em 2023, nos meses de janeiro a julho, já foram registrados mais de 42 mil desaparecimentos. A parlamentar informou que vai apresentar requerimento solicitando que uma comitiva de senadores visite a Ilha do Marajó para avaliar o programa de enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes do atual governo. 

— Nós vamos precisar dar uma atenção especial [...]. Nós queremos saber como é que está o avanço desse programa, como é que está a proteção das crianças na Ilha do Marajó.  Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado) 

*Da Agência Senado

Uma mulher de 29 anos foi presa em Águas Lindas de Goiás por anunciar fotos da filha de oito anos nua. Ela foi autuada em flagrante pelo crime de venda de pornografia infantil depois de ir à delegacia para registrar uma ocorrência de ameaça.

A acusada disse que foi coagida por um agiota após ver um anúncio de empréstimo em uma rede social. No entanto, os policiais tiveram acesso ao celular da mãe e constataram que ela havia negociado a venda das fotos íntimas da criança por três dias.

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Sem receber o pagamento, ela parou de enviar o conteúdo e o comprador passou a expor as fotos nas redes sociais. A mulher buscou a Polícia Civil na última quinta-feira (21) e recebeu voz de prisão por desrespeitar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A pena para o crime é de dois a quatro anos.

Uma mulher de 29 anos foi presa em flagrante por vender fotografias íntimas da filha de 8 anos. A prisão por venda de pornografia infantil pela Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente da 17ª Delegacia Regional de Águas Lindas, ocorreu na quinta-feira (21).

As autoridades policiais informaram que tomaram ciência dos fatos quando a mulher buscou a polícia para registrar uma ocorrência de ameaça. Segundo ela, após ver um anúncio de empréstimo em uma rede social, entrou em contato e passou a ser coagida para enviar fotos íntimas dela e da filha.

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Após terem acesso ao celular dela, a equipe constatou que, na verdade, tratava-se de uma negociação de venda de fotos íntimas. Durante três dias, ela enviou fotos da criança na esperança de ser recompensada. Ao perceber que se tratava de um golpe e que não haveria pagamento, parou de enviá-las, e quem recebeu as imagens, então, expôs o conteúdo nas redes sociais.

A pena para esse tipo de crime é de dois a quatro anos, segundo a polícia. No comunicado publicado no site da polícia, não foi informado se a pessoa que comprou e expôs as imagens foi identificada. O Estadão questionou isso à Secretaria de Segurança Pública de Goiás por e-mail, mas não recebeu retorno até o momento.

Uma criança de 2 anos que saiu de sua casa na Península Superior de Michigan, nos Estados Unidos, ao lado de dois cães da família foi encontrada na floresta horas depois dormindo escorada em um dos cachorros, usando-o como "um travesseiro peludo", disse a polícia estadual.

"Ela se deitou e usou um dos cachorros como travesseiro, e o outro cachorro deitou ao lado dela e a manteve segura", disse o tenente Mark Giannunzio na quinta-feira (21). "É uma história realmente notável."

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Os soldados usaram drones e cães policiais na busca, enquanto a polícia local e moradores de Michigan e Wisconsin ajudaram a procurar a menina na remota área arborizada. Policiais foram chamados a uma casa na área de Faithorn, no condado de Menominee, por volta das 20h, na quarta-feira (20), depois que a garota se afastou da casa da família.

Por volta da meia-noite, um cidadão em um quadriciclo encontrou a menina a cerca de 4,8 quilômetros de sua casa, disse a polícia estadual. Giannunzio disse que a menina foi examinada pela equipe médica e parecia estar bem de saúde. Faithorn é uma vila localizada a leste da divisa do estado de Wisconsin e cerca de 97 quilômetros a sudoeste de Marquette, Michigan.

Nesta segunda-feira (18) é comemorado o Dia Nacional da Conscientização do Retinoblastoma. Essa doença é o tumor intraocular frequente na infância e o pediatra geral tem um papel fundamental no diagnóstico dos tumores oculares, pois pode reconhecer um problema que não tenha sido notado pelos pais por causa do “brilho” no olho da criança. De acordo com o Registro Hospitalar de Câncer Pediátrico da Instituição, o retinoblastoma representa 11,1% de todos os tumores pediátricos.  

O sinal mais avistado é a leucocoria (reflexo do olho de gato), seguido do estrabismo, com isso, ocorrem 75% dos casos nos três primeiros anos de vida. “Pela demora diagnóstica e pelo maior tempo de encaminhamento, encontramos um grande número de pacientes portadores de tumores extraoculares. A análise incluiu o cálculo de frequências absolutas e relativas, bem como o teste exato de Fisher, para a verificação da associação entre variáveis categorias”, disse a pediatra de São Paulo, Tatiana Coelho.  

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O diagnóstico precoce é considerado o ponto ápice no tratamento de pacientes com retinoblastoma e os pediatras são capazes de detectar, em uma consulta simples de ambulatório, os sintomas desta doença, possibilitando o encaminhamento precoce a centros especializados. “Com o diagnóstico precoce do retinoblastoma, elevam-se as taxas de cura e se consegue preservar a visão em um grande número de pacientes, minimizando o tratamento e maximizando a qualidade de vida. Cabe a cada um de nós reintegrar esse paciente à sociedade de forma não discriminatória para que exerça sua cidadania de maneira plena como seus pares”, finaliza a pediatra. 

 

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