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Tio e avô foram presos por estuprar todas as crianças da família na cidade de Mundo Novo, em Goiás. O caso foi descoberto pelo pai de duas meninas, de nove e 12 anos, após estranhar a mudança de comportamento repentina delas. Um menino de oito anos também teria sido abusado pelos familiares.

Os crimes foram descobertos em abril de 2022, quando o pai desconfiou de uma das filhas que se tornou extremamente introspectiva e não queria sair do quarto. Ele buscou a psicóloga da igreja que frequenta e a profissional orientou que ele acionasse a polícia após identificar que as meninas poderiam ter sido vítimas de estupro.

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O pai registrou um boletim de ocorrência  na 26ª Delegacia de Polícia, em Samambaia, em Goiânia, e os acusados foram presos nessa segunda (4), pela Polícia Civil do Distrito Federal.

De acordo com a investigação, os abusos ocorreram durante uma temporada de férias na casa dos pedófilos, entre dezembro de 2018 e fevereiro de 2019. O Metrópoles teve acesso ao inquérito e indicou que a violência começou em uma noite em que as duas estavam com medo de dormir sozinhas e foram para o quarto do tio.

A irmã mais velha disse que chegou a ser levada para um local mais afastado e o tio teria forçado beijar sua boca antes ser violentá-la. Ele ainda teria obrigado que ela tomasse anticoncepcionais e pílula do dia seguinte após as relações sexuais.

De acordo com o pai, a mãe das crianças soube dos estupros em 2021, mas não tomou nenhuma providência. Além de violentar as meninas, o avô teria teria abusado de outro neto, um menino de oito anos, que morava perto da sua casa.

Os deputados de oposição ao governo Lula protocolaram nesta quarta-feira (29), o pedido de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do "Abuso de Poder", como foi batizada pelo núcleo bolsonarista, para investigar excessos do Poder Judiciário. As principais linhas de investigação traçadas até o momento são a condução do inquérito das fake news e dos julgamento dos réus pelos atos de 8 de janeiro pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O autor da proposta é o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS). Ele afirmou que só foi possível alcançar as 171 assinaturas necessárias para a instalação da comissão por causa da morte de Cleriston Pereira da Cunha no Presídio da Papuda. A vítima era réu no STF por suspeita de invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes no dia 8 de janeiro.

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Em maio deste ano, os parlamentares de oposição usaram a cassação do mandato do ex-deputado Deltan Dallagnol para dar tração ao recolhimento de assinaturas. Porém, a tentativa não teve adesão na Câmara. O requerimento de criação da CPI foi protocolado em novembro do ano passado.

O grupo que encabeça a criação da CPI propôs que os trabalhos sejam conduzidos inicialmente por 120 dias. Eles alegam terem reunidos fatos determinados que justificam a necessidade de uma investigação do Poder Judiciário. "Aqui não se trata de decisões, mas de abuso de autoridade cometido pelo STF e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral)", disse van Hattem.

Agora, os parlamentares de oposição dependem do aval do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para dar início aos trabalhos na comissão. O deputado vai analisar se os argumentos para a instalação do colegiado são válidos. Não há prazo para que ele tome alguma decisão.

De acordo com van Hattem, dezenas de deputados defenderam nos bastidores a criação da CPI, mas alegaram que não poderiam assinar o requerimento de criação do grupo por terem casos tramitando no STF. Como revelou o Estadão, existem atualmente ao menos 40 processos criminais, entre inquéritos e ações penais, contra políticos tramitando há mais de mil dias na Suprema Corte.

Policiais civis da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, Rio de Janeiro, prenderam nesta quarta-feira (11) um homem, de 60 anos, acusado de ter abusado sexualmente de uma aluna, de 10. Ele foi localizado na comunidade de Rio das Pedras, onde atua como professor particular para várias crianças na região.

De acordo com as investigações, o acusado lecionava em sua residência. Os abusos praticados contra a menor começaram em 2020 e só acabaram neste ano, quando a menina relatou os crimes para sua psicóloga.

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Contra ele, foi cumprido mandado de prisão.

Da assessoria

 

Policiais civis da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá - Rio de Janeiro - prenderam, nesta sexta-feira (4), um homem, de 63 anos, acusado de abusar sexualmente de uma idosa. A vítima, de 84 anos, é cadeirante e tem alzheimer. Ele foi capturado no bairro de Ipanema, na Zona Sul, após monitoramento do Setor de Inteligência.

Segundo as investigações, a idosa era abusada pelo acusado, que vem a ser um dos sócios de uma clínica na Taquara. A vítima, em certos momentos de lucidez, contou aos cuidadores o que se passava.

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Os funcionários esconderam uma câmera que filmou o abuso sexual à idosa. Após o ocorrido, eles comunicaram o fato à delegacia, que iniciou a investigação. Contra ele, foi cumprido mandado de prisão preventiva.

Da assessoria

Libertador! A atriz Hilarie Burton, intérprete de Peyton Sawyer, na série One Tree Hill, relembrou do abuso sofrido no set de filmagem durante entrevista ao Page Six.

Aos 40 anos de idade, a atriz e produtora contou que foi libertador falar sobre o assunto:

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- É uma lição antiga – que a honestidade é sempre melhor, ela te liberta, declarou. Vale pontuar que os 40 anos idade, a artista também é conhecida também por A Vida Secreta das Abelhas, Máquina Mortífera e Querido Natal.

Segundo Hilarie, quando se é jovem somos induzidos a acreditar que ficar quieto é a melhor opção:

- Acho que quando você é jovem, você é induzido a acreditar que ficar quieto sobre as coisas é como você protege as pessoas de quem gosta... e o que aprendi é que falar é muito melhor.

A Rede de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes em Pernambuco e o Grupo Curumim participam nesta quinta-feira, (18), às 14h, da audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) sobre o tema. O encontro o marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual infantojuvenil, vivenciado neste 18 de março. 

Neste ano, a data marca os 50 anos do assassinato de Araceli Cabrera, morta no dia 18 de maio de 1973. Seu corpo foi encontrado seis após esta data, desfigurado por aplicação de ácido e com sinais de violência e abuso sexual. 

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A audiência contará com a participação de representantes da sociedade civil e do governo. Ao fim do encontro, os presentes seguirão em caminhada em direção ao Palácio do Campo das Princesas, na região central do Recife. A manifestação tem o objetivo de entregar à governadora Raquel Lyra uma carta elaborada pelas instituições da sociedade civil que compõem a Rede de Enfrentamento. O documento elenca pontos importantes para a garantia dos direitos das crianças e adolescentes em Pernambuco.

A Rede de Enfrentamento tem chamado a atenção para a invisibilidade das vítimas de violência sexual e para a necessidade de construção do Plano Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual. “A campanha do 18 de Maio convida a sociedade a abrir seus olhos sobre esta situação. Um dos grandes desafios do enfrentamento é a cultura do silêncio e a tolerância social diante dos abusos que acontecem no ambiente doméstico. Pode-se dizer, inclusive, que há uma culpabilização da vítima e, quiçá, uma conivência de quem deveria defender e proteger as crianças e os adolescentes”, diz a Rede, por meio de nota.

Serviço: Audiência Pública “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”

Quando? Quinta-feira, 18 de maio, às 14h

Onde? Auditório Sérgio Guerra, anexo I, Assembleia Legislativa de Pernambuco. Rua da União, 397 - Boa Vista, Recife/PE.

 

O treinador de futsal preso em março deste ano por abusar de 12 jogadoras menores de idade, morreu no presídio localizado em Fortaleza no Ceará no dia 18 de abril, mas só agora a notícia foi confirmada oficialmente.

Segundo o G1, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou neste sábado (13) que o acusado foi diagnosticado com uma hérnia inguinoescrotal, passou mal, desmaiou e acabou vindo a óbito. 

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Ele estava preso desde o dia 16 de março quando uma operação da Policia Civil o deteve acusado de assédio e estupro de 12 adolescentes entre 13 e 17 anos. 

A denúncia feita pelas vítimas trouxe prints, áudios e imagens de ameaças, mensagens com conotação sexual, convites para dormir com as adolescentes e até “massagens” que ele usava como desculpa para tocar as partes íntimas das jovens.

Na última quarta-feira (29), após determinação direta da Superintendência de Polícia Judiciária da PCGO e troca de informações e ação integrada entra as Polícias Civis de Goiás e Sergipe, uma mulher, de 52 anos, natural da cidade de Aracaju (SE), foi localizada e resgatada por equipes da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Jataí e demais unidades policiais da 14ª DRP. Ela foi encontrada em uma propriedade rural localizada na cidade de Doverlândia.

Segundo as investigações, o autor, de 32 anos, após iniciar um breve relacionamento virtual com a vítima, a convidou para juntos morarem na zonal rural, iniciando assim um relacionamento amoroso que já durava cerca de um mês. Segundo relatos da própria vítima, em poucos dias, após a mudança e convivência com o autor, esse iniciou uma série de agressões físicas e verbais, além de um controle e vigilância excessivos da mulher, chegando ao extremo de determinar que a vítima somente se utilizasse do banheiro com a porta aberta. As diligências também levantaram que o autor monitorava as ligações e mensagens telefônicas da vítima, que eram acompanhadas pessoalmente, sobretudo quando eram direcionadas para familiares do Estado de Sergipe.

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Diante do cenário apresentado e do estado de pânico, medo e apreensão em que a vítima foi encontrada, com indícios de violência psicológica, a mulher foi encaminhada por uma das equipes a Jataí para atendimento por toda rede de apoio social existente na cidade, recebendo alimentação e hospedagem, até o estabelecimento de novo domicílio, tendo a equipe posteriormente embarcado a vítima para o seu novo destino. O autor foi preso em flagrante pelo crime de violência psicológica, sendo encaminhado à Central de Flagrantes de Jataí, a 200 km de Doverlândia, ficando preso por não pagar a fiança. A prisão teve apoio da 7ª DRP e Polícia Militar em Jataí.

Da assessoria

Um motorista de ônibus escolar, de 50 anos, foi preso suspeito de abusar de uma estudante, de 14 anos, em Naviraí, no Mato Grosso do Sul. Segundo a polícia, o crime aconteceu dentro do próprio ônibus, em dezembro do ano passado. A prisão aconteceu nesta quinta-feira (23). 

Segundo relatos da vítima, que é moradora da Zona Rural e nunca teve problemas com o motorista da linha, os abusos ocorreram dentro do ônibus. Ela contou ter sido abordada pelo suspeito em dezembro do ano passado, quando aguardava o início de uma prova do lado de fora da escola. 

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A polícia informou que o motorista a convidou para entrar no veículo e perguntou se ela estava com fome. Por ela ter negado, ele teria descido do ônibus, a puxado pelo braço e a obrigado a entrar no veículo e, quando chegaram até a escola, o motorista se recusou a abrir a porta do ônibus e a abusou. Ele confessou ter levado a vítima até a lanchonete, mas negou qualquer tipo de abuso. 

O motorista foi preso por crime contra a dignidade sexual e posse irregular de arma de fogo na tarde desta quinta-feira quando estava em casa. Foi encontrada uma arma de fogo na casa do investigado.

A Polícia Civil lamentou o fato de que muitas vítimas de crimes sexuais tenham medo ou vergonha da denúncia. “Pede-se que as vítimas se sintam encorajadas a procurar a delegacia mais próxima, pois elas não estão sozinhas”, reforçou a corporação. 

Na tarde dessa segunda-feira (20), um dentista de 54 anos foi preso em flagrante por abuso sexual de uma paciente, em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A conduta do profissional de saúde, que não teve a identidade revelada, foi filmada pela vítima durante consulta.

Nas imagens, o dentista é flagrado tocando a paciente de forma indevida. À Polícia Civil, ela contou que decidiu gravar o atendimento porque já tinha sofrido abusos em em outra consulta, em outubro de 2022. 

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A mulher entregou o material à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e, através dele, a prisão em flagrante foi possível. De acordo com a Polícia Civil, o dentista já respondeu a outras acusações de abuso sexual nas mesmas circunstâncias. 

Uma mulher de 27 anos está sendo investigada pela Polícia Civil no município de Avaré, no interior do estado de São Paulo, devido a suspeitas que estaria prostituindo a filha de 8 anos para comprar drogas.

O crime foi descoberto nesta segunda-feira (23), e a menina foi levada para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) para registrar um boletim de ocorrência. O relato aponta que os abusos sexuais aconteceram muitas vezes, mas o mais recente ocorreu na última sexta-feira (20).

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Em entrevista ao g1, os parentes da vítima afirmaram que a criança brincava com uma amiga quando reclamou de dores na região íntima, e contou que foi estuprada por um idoso de 66 anos, amigo da mãe dela. Um familiar contou que a mãe falava para a filha que o dinheiro seria usado para tirar a irmã mais velha dela da prisão, mas na verdade era para comprar drogas.

A mãe da menina fugiu, e até a publicação da matéria, ela e o suspeito pelos abusos sexuais não foram localizados.

Uma tatuagem próxima à região peniana foi, segundo o jornal espanhol El Mundo, o fator decisivo para que a justiça pedisse a prisão de Daniel Alves. O jogador é acusado de estupro por uma mulher que ele teria conhecido em dezembro em uma boate em Barcelona.

De acordo com a publicação, o fato de a mulher ter falado da tatuagem com detalhes acabou sendo usado para confrontar Daniel Alves. No seu primeiro depoimento, ele disse que não conhecia a mulher, que ela teria entrado na cabine do banheiro e que ele teria permanecido sentado.

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Mas com os detalhes passados por ela, que afirma ter visto a tatuagem de meia lua que fica na parte de baixo da cintura e vai até a região peniana quando Daniel a forçou a fazer sexo oral, o jogador mudou sua versão. A partir disso que chegou a afirmar que houve sexo consetido.

Daniel segue preso em Barcelona e foi transferido a pedido da Secretaria de Medidas Penais, Reinserção e Atenção à Vítima do Departamento de Justiça da Catalunha por questões de segurança. A mudança ocorreu para um presídio mais vazio.

O Pumas clube do México em que Daniel Alves estava jogando atualmente, decidiu, nesta sexta-feira (20), rescindir o contrato com o jogador. A dispensado atleta ocorre depois de ele ter sido preso em Barcelona acusado de abuso sexual. 

O comunicado foi feito por meio de uma declaração do presidente do clube, Leopoldo Silva: “Com a informação ocorrida hoje sobre o processo que enfrenta Daniel Alves, comunicamos o seguinte: O Club Universidad Nacional [Pumas] tomou a decisão de rescindir, por justa causa, o contrato com o jogador Daniel Alves a partir de hoje”. 

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O jogador tinha contrato com os mexicanos até junho deste ano. O brasileiro estava prestes a se apresentar no clube quando o caso veio à tona e a prisão ocorreu. Daniel está preso preventivamente.

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Depoimento detalha abuso e agressão por Daniel Alves

A Federação Francesa de Futebol prometeu nesta terça-feira que vai acionar na Justiça pessoas que teriam feito ofensas racistas nas redes sociais contra jogadores da seleção vice-campeã mundial na Copa do Catar. Os casos de abusos aconteceram logo após a derrota para a Argentina, na final disputada no domingo.

"Após a final da Copa do Mundo, vários jogadores da seleção francesa foram alvo de inaceitáveis comentários racistas e de ódio nas redes sociais. A FFF condena com toda a firmeza estes abusos e comportamentos intoleráveis e apresentará queixa contra os seus autores", anunciou a entidade, pelas redes sociais.

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Autoridades do governo francês também repudiaram as ofensas. De acordo com a ministra de Igualdade de Gênero, Isabelle Rome, os atacantes Kylian Mbappé e Kinglsey Coman foram os principais alvos de ataques racistas. Ambos são negros.

Clube onde Coman atua, o Bayern de Munique também condenou os ataques racistas ao atleta, que foi um dos que perdeu um pênalti nas cobranças que decidiram o título no Catar. "A família Bayern apoia você, King. O racismo não tem lugar no esporte ou em nossa sociedade", registrou o clube alemão.

A ministra do Esporte da França, Amelie Oudea-Castera, também repudiou os ataques aos jogadores franceses. Ela afirmou que comentários do tipo "não têm lugar no futebol e em nenhum outro lugar".

A França foi derrotada pela Argentina na final da Copa, no domingo, nos pênaltis por 4 a 2. O duelo ficou empatado no tempo normal, por 2 a 2. Na prorrogação, cada seleção marcou um gol e o confronto ficou igualado em 3 a 3.

Um menino de 9 anos gravou o próprio estupro para provar à mãe que estava sendo abusado por um conhecido da família que frequentava a casa deles, em Juiz de Fora, Zona da Mata de Minas Gerais. A polícia decretou a prisão preventiva do criminoso graças ao vídeo. 

A delegada responsável pelo caso, Alessandra Aparecida Azalim, informou que o homem de 55 anos era o ex-namorado da mãe e amigo da avó do menino. “O vídeo feito pela própria criança demonstra o ato libidinoso. Ele frequentava a casa, almoçava com a família e tinha uma relação de confiança com o próprio menino”, informou a delegada. 

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Segundo relatos da criança, ela foi acariciada pelo agressor há três meses e gravou, há 15 dias, o vídeo do estupro para provar as agressões. Os policiais revelaram que o menino teria dito no material gravado: “Viu, mãe, agora você tem a prova do que está acontecendo”. 

A mãe procurou a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e, na quinta-feira (10), por volta das 7h, o homem foi preso durante a Operação Rompendo o Silêncio, da Polícia Civil. “A Polícia Civil representou pela prisão preventiva dele, que foi decretada pela Justiça”, afirmou a delegada. 

Azalim disse, ainda, que o suspeito não tem passagem policial e que o inquérito deve ser concluído nos “próximos dias”. “Ele [o agressor] permanece preso à disposição da Justiça”, contou, ao informar que o homem confirmou os fatos e deu a própria versão. Ele será indiciado pelo crime de estupro de vulnerável.

O Sindicato Nacional dos Servidores do Ipea (Afipea) denunciou o presidente do órgão, Erik Figueiredo, e o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, por práticas abusivas em período eleitoral. A Afipea questiona a entrevista coletiva de ambos no Palácio do Planalto no dia 17 de agosto para apresentar um estudo sobre os efeitos das medidas assistenciais adotadas recentemente pelo governo federal, incluindo o Programa Auxílio Brasil.

Como mostrou o Broadcast, um dia após o início da campanha eleitoral, o governo apresentou estudo que exalta o Auxílio Brasil, um dos principais trunfos da campanha de Jair Bolsonaro à reeleição. O estudo conclui que houve, em todas as regiões do País, uma geração de empregos formais relacionada ao aumento dos beneficiários do programa social que substituiu o Bolsa Família. A nota afirma ainda que, apesar de pesquisas mostrarem o crescimento da desnutrição e da insegurança alimentar no País, isso não tem impactado os indicadores de saúde ligados à prevalência da fome.

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Em denúncia protocolada na Procuradoria Regional da República, os servidores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada alegam que a nota apresentada na entrevista foi baseada em "reflexões preliminares" e assinada exclusivamente por Figueiredo, o que desrespeitaria os protocolos internos do Ipea para publicação de estudos e pesquisas.

"No entendimento do Sindicato, os entes públicos violaram a cartilha que o próprio Ipea circulou para os servidores, na qual são orientados a como proceder em período eleitoral, bem como fizeram uso da instituição para produção subliminar de propaganda governamental, configurando abuso de poder político. Com a ação, a Afipea pretende conter o abuso de poder praticado pelo presidente do Ipea, Erick Figueiredo", afirmou a entidade em nota.

A denúncia lembra que a divulgação de pesquisas no Ipea está condicionada à "discussão, avaliação e aprovação prévia" pelos técnicos do órgão, com a finalidade de preservar a qualidade e o rigor dos trabalhos divulgados. "A utilização da instituição para a produção subliminar de propaganda governamental em período de defeso eleitoral configura explícito abuso de poder político, devendo ser coibida pelas autoridades eleitorais competentes", completa o texto.

A Sony, gigante empresa de eletrônicos e jogos do Japão, é objeto de uma ação coletiva no Reino Unido que exige cinco bilhões de libras (aproximadamente 5,9 bilhões em euro ou dólar) por abuso de posição dominante nas vendas relacionadas ao PlayStation.

Segundo uma nota divulgada no site dedicado ao processo, "playstationyouoweus.co.uk" (PlayStation você nos deve, em inglês), a denúncia foi apresentada pela plataforma de defesa do consumidor Resolve em 19 de agosto, no Tribunal de Cassação da Concorrência, em nome de quase nove milhões de clientes do console PlayStation da Sony no país.

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No processo, a Sony e o PlayStation são acusados de violar as leis de concorrência e de "roubar pessoas", fazendo-as pagar uma comissão de 30% em cada jogo digital ou a cada compra dentro dos jogos na loja do PlayStation.

"Os jogos eletrônicos agora são o principal entretenimento no Reino Unido, na frente da TV, vídeos, música (...). As ações da Sony custam milhões às pessoas que não possuem formas de pagar, principalmente quando estamos no meio de uma crise no custo de vida", disse Alex Neill, diretora-geral da Resolve, em nota.

A AFP solicitou uma resposta da Sony, mas não obteve resposta até o momento.

A desenvolvedora de jogos Epic Games, criadora do Fortnite, também entrou em uma disputa legal com a Apple por conta do modelo de negócios de sua App Store.

Em novembro, um juiz federal dos EUA obrigou a gigante Cupertino a mudar seu modelo, que recorreu da sentença.

Um professor de 45 anos, que não teve o nome revelado, foi preso em flagrante em Presidente Prudente, São Paulo, na tarde desta sexta-feira (12), suspeito de ameaçar um adolescente de 15 anos para fazer sexo oral. 

A vítima é aluno do acusado. Segundo a TV Fronteira, a Polícia Militar foi acionada para apurar a presença dos dois dentro do carro, que estava afastado no bairro Residencial José Rena. Quando chegaram ao local, os PMs viram o professor com o corpo inclinado na região genital do adolescente.

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Conforme informado pela polícia, a vítima aceitava a situação porque, do contrário, o suspeito ameaçava se matar. Além do garoto de 15 anos, o professor é acusado de manter relações com um grupo de alunos.

No veículo do homem foram encontrados agasalho, toalha e uma cueca. A cueca do adolescente também foi recolhida para ser periciada. Apurações iniciais dão conta que, por três anos, o professor construiu uma relação que, aparentemente, conseguiu convencer e manipular o jovem a ponto de ceder aos seus desejos.

O homem foi preso acusado de praticar crime de violação sexual mediante fraude. A Justiça converteu o flagrante em prisão preventiva.

Um homem foi preso pela Polícia Federal (PF) após uma operação nas cidades de Rifaina e Franca, no interior São Paulo, que investigava crimes de abuso sexual infantil. O inquérito identificou que o suspeito fingia ser agente de modelos nas redes sociais e conseguiu aliciar ao menos 24 vítimas, com idades entre oito e 16 anos.  

A PF constatou que o investigado abordava as crianças por meio de um dos seus 11 perfis falsos. "Ele entrava no universo imaginário infanto-juvenil com falsas promessas de futuros trabalhos com seus ídolos e solicitava fotos das crianças e em cenas de sexo", descreveu. 

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Já em posse de alguns conteúdos íntimos da vítima, quando ela começava a negar enviar mais fotos e vídeos de natureza sexual, ele ameaçava vazar o material na internet e enviar aos pais da criança. 

Ele foi autuado na quinta-feira (4) e vai responder pelos crimes de estupro virtual de vulnerável em 179 ocasiões, divulgação de cena de estupro de vulnerável e, por produzir, dirigir cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo menor. As penais totais variam de 187 a 302 anos de prisão. 

A Polícia descreveu as principais características da atuação dos pedófilos: 

 1. Um pedófilo não tem perfil definido e pode ser qualquer pessoa; 

2. Eles procuram crianças com pouca ou nenhuma supervisão dos pais, geralmente os que passam a maior parte do tempo trabalhando e que não tem tempo para lhes dar atenção; 

3. Procuram crianças que tem fácil acesso à internet e telefones sem fiscalização dos pais; 

4. Usam perfis falsos: negam a idade, nome, endereço e se fazem passar por crianças e adolescente; 

5. Perguntam onde fica o computador que a criança está usando para saber se é um lugar onde circula muitos adultos e perguntam se existe algum adulto vendo a conversa dos dois.  

6. Convencem a criança a ligar sua webcam para fotografá-la e filmá-la; 

7. Abordam temas sexuais com uma linguagem de forma bem sutil e delicada, como fábulas, contos, histórias para reduzir a sua inibição e cativá-la; 

8. Dizem que podem matar os pais e ameaçam contar os segredos e divulgar as imagens e fotos que conseguiram forçando a criança a se calar e não contar nada para ninguém. 

Para se proteger desses criminosos, a orientação é basear a relação com os filhos em três pilares: comunicação, informação e observação. 

- Comunicação: mantenha sempre um diálogo aberto diariamente com seu filho; 

- Informação: proibir não educa e nem previne. O melhor caminho é a orientação e a informação; 

- Observação: preste atenção em uma eventual mudança de comportamento da criança. 

Outras recomendações: 

- A idade para fazer uma conta no WhatsApp é de 16 anos e no Facebook é de 13 anos, conforme lei federal dos EUA; 

- Os pais devem ter um conhecimento básico de internet e computação para entender em que consiste o funcionamento das ferramentas; 

- Entre regularmente no perfil do seu filho para ver o que ele tem postado e seus seguidores; 

- Não permita muito tempo de exposição na internet. Imponha regras e limite o uso; 

- Ofereça alternativas para fazer outras atividades, seja a pratica de esportes ou passeios no cinema e teatro; 

- Crianças não podem ter conteúdos privados que seus pais não possam acessar. Uma criança sozinha no meio da rua de madrugada é vulnerável e está sujeita a todo e qualquer risco. Na internet é a mesma situação. 

O papa Francisco pediu perdão, nesta segunda-feira (25), "pelo mal que tantos cristãos cometeram contra os povos indígenas" do Canadá, no primeiro dia de uma visita centrada em abordar décadas de abusos cometidos em instituições católicas.

O arrependimento do líder religioso foi recebido com aplausos por uma multidão de nativos de grupos como Primeiras Nações, Metis e Inuit, reunidos em Maskwacis, onde crianças indígenas foram retiradas de suas famílias e submetidas ao que é considerado um "genocídio cultural".

"Peço perdão pela maneira como muitos membros da Igreja e das comunidades religiosas cooperaram, também por meio da indiferença, com esses projetos de destruição cultural e assimilação forçada", declarou o pontífice argentino, de 85 anos, que leu sentado sua mensagem.

"As políticas de assimilação e desvinculação, que também incluíam o sistema de escolas residenciais, foram nefastas para os povos dessas terras", reconheceu.

A emoção dos presentes era palpável durante seu discurso em Maskwacis, província de Alberta, cerca de cem quilômetros ao sul de Edmonton, onde se encontra o antigo internato de Ermineskin, um dos maiores do Canadá, em atividade de 1895 a 1975.

Centenas de pessoas, muitas vestidas com trajes tradicionais, se juntaram ao primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, e Mary Simon, a primeira governadora-geral indígena do país, no ato. As lideranças indígenas apresentaram e colocaram no papa um tradicional cocar de penas.

"O lugar onde nos encontramos ecoa um grito de dor, um clamor sufocado que me acompanhou durante esses meses", disse Francisco, mencionando os "abusos físicos, psicológicos e espirituais" sofridos pelas crianças.

Vários conselheiros estiveram no local para dar apoio emocional. Pouco antes, voluntários distribuíram pequenos sacos de papel para "recolher as lágrimas".

- Lágrimas de amor -

"As Primeiras Nações acreditam que se chorar, você chora amor, você guarda as lágrimas em um pedaço de papel e as coloca de volta nesta bolsa", explicou Andre Carrier, da Federação Manitoba Metis Federation, antes do discurso do papa.

Os voluntários recolherão as bolsas e depois as queimarão com uma oração especial "para devolver as lágrimas de amor ao Criador", disse.

Desde o final do século XIX até a década de 1990, o governo do Canadá enviou em torno de 150.000 crianças para 139 internatos dirigidos pela Igreja, as separando de suas famílias, língua e cultura. Muitos alunos sofreram abusos físicos e sexuais por diretores e professores.

Acredita-se que esse sistema de assimilação cultural causou a morte de ao menos 6.000 menores por doenças, desnutrição, negligência ou abusos.

Uma delegação de indígenas viajou para o Vaticano em abril e se reuniu com o papa, que se desculpou formalmente por esse passado.

Mas pedir perdão em solo canadense tem um significado enorme para os sobreviventes e suas famílias, para quem a terra de seus ancestrais é de particular importância.

O argentino visitará também a igreja do Sagrado Coração dos Primeiros Povos de Edmonton, onde pronunciará um segundo discurso para as comunidades indígenas.

Para choque do Canadá e reconhecimento de um passado sombrio, mais de 1.300 sepulturas sem identificação foram descobertas nos locais dos antigos internatos desde maio de 2021.

O governo canadense, que indenizou ex-alunos com milhões de dólares, desculpou-se oficialmente há 14 anos por ter criado essas escolas para "matar o indígena no coração da criança".

Depois do governo, a Igreja Anglicana também pediu desculpas. Já a Igreja Católica, encarregada de mais de 60% destas escolas, recusou-se a fazer o mesmo inicialmente.

- Viagem de cura -

O Canadá está lentamente abrindo os olhos para esse passado descrito como "genocídio cultural" por uma comissão nacional de inquérito.

Esperada por muito tempo, a visita papal, que se estenderá por seis dias, gera esperança entre alguns sobreviventes e suas famílias. Muitos também esperam gestos simbólicos, como a restituição de objetos de arte indígenas mantidos no Vaticano por décadas.

Na terça-feira, o papa celebrará uma missa no estádio Commonwealth de Edmonton onde cerca de 65.000 pessoas são esperadas, antes de seguir para o lago Sainte-Anne, local de uma importante peregrinação anual. Na quarta-feira, o pontífice visitará Quebec antes da última etapa da viagem, na sexta-feira em Iqaluit (Nunavut), cidade do norte canadense, no arquipélago ártico.

Enfraquecido por dores nos joelhos, o jesuíta argentino apareceu em uma cadeira de rodas durante sua chegada a Edmonton, no domingo. Sua agenda foi acomodada para evitar grandes viagens devido ao seu estado de saúde, segundo os organizadores.

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