No Hospital Getúlio Vargas, localizado na Caxangá, Zona Oeste do Recife, a demanda, que já era grande, cresceu com os casos do novo coronavírus. Em um vídeo enviado para a nossa redação, uma fila com várias ambulâncias se formou na rampa por falta de capacidade e equipe médica suficiente para atender a todos. Na gravação, é possível ouvir um homem narrar que as pessoas estavam nas ambulâncias esperando atendimento, mas nem triagem estava acontecendo. 

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco explica que com a diminuição do atendimento em traumato-ortopedia, o Hospital Getúlio Vargas, referência nessa especialidade em Pernambuco, criou uma área exclusiva para atendimento de pacientes suspeitos ou confirmados da Covid-19, na tentativa de auxiliar a rede estadual nesse tipo de acolhimento.

Sobre as imagens, a Secretaria de Saúde aponta que não foram feitas nesse fim de semana e "com a liberação de leitos para os pacientes de Covid-19, em um curto espaço de tempo, vários foram encaminhados para a unidade por meio da Central de Regulação. Todos foram recebidos seguindo todas as medidas de segurança necessárias e estão recebendo a devida assistência, isolados em alas específicas destinadas a esses pacientes", explica.

O órgão também esclarece que os atendimentos seguem protocolos estabelecidos para a assistência aos pacientes. Sobre a triagem, a Secretaria de Saúde aponta que os critérios de acolhimento seguem a classificação de risco, com prioridade de atendimento aos pacientes que chegam, nas ambulâncias, em quadros mais graves.

"Por fim, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) esclarece que o fluxo das ambulâncias que transportam os pacientes para algum dos serviços regulados pela Central de Leitos varia de acordo com a demanda de cada dia. Esses veículos podem chegar de vários serviços (unidades municipais, estaduais, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - Samu, Corpo de Bombeiros, etc), com pacientes que apresentam níveis de complexidade diferentes, demandando múltiplos tipos de atendimento", pontua.