Vaticano veta presença de cães e gatos em prédios no país
ONGs pediram para que Papa analise e retire a medida
Diversas entidades especializadas em defesa dos animais pediram nesta semana para que o Vaticano permita a presença de cachorros e gatos nos prédios do país.
De acordo com um regulamento de 1976 da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica (Apsa), é estabelecido que os edifícios do Vaticano não podem receber cães ou gatos.
A divulgação dessa norma não agradou diversas entidades que lutam pelos direitos dos animais, que já pediram para o papa Francisco analisar e retirar a medida.
Em nota, a presidente da Entidade Nacional de Proteção Animal (Enpa), Carla Rocchi, alertou que a norma "força a separação entre entes queridos, especialmente neste triste momento de pandemia".
"A vossa sensibilidade vai assegurar que acabe com este anacronismo do passado, que temos a certeza de que não reflete o seu sentimento e a profundidade de sua alma. Em nome de São Francisco, permita que cães e gatos sejam permitidos nos prédios do Vaticano", disse Rocchi.
Já Walter Caporale, presidente da Animalisti Italiani, afirmou em um comunicado que a "capacidade de amar não faz distinção".
"Santo Padre, a capacidade de amar não faz distinção. E quem se professa portador do amor universal, não pode discernir entre as criaturas, porque todas são obras de Deus", comentou o ativista.
Da Ansa