Atividades ecommerce devem continuar pós-pandemia
Dados da Mastercard informam que, durante a crise, os gastos das plataformas de vendas digitais subiram de 10% a 16%
De acordo com o levantamento apresentado no relatório Global Outlook 2021 da Mastercard, cerca de 20% a 30% das atividades de ecommerce, que foram estabelecidas pelas lojas físicas durante a crise sanitária do coronavírus (Covid-19), continuarão após o fim da pandemia.
Os dados também informam que, durante a crise, os gastos das plataformas de vendas digitais subiram de 10% a 16%, e isso pode refletir na redução de pagamentos feitos em papel moeda. Na última semana, o Banco Central do Brasil divulgou que a cédula de R$ 200 está com baixo índice de circulação, um fato que pode ser explicado pelo crescimento de aplicativos de pagamentos.
Outra pesquisa realizada pela Mastercard e a Americas Market Intelligence (AMI) no final de 2020 mostrou que parte dos brasileiros planejam continuar com algumas práticas adotadas no distanciamento social. De acordo com os dados, 32% dos entrevistados pretendem continuar no modelo de trabalho home office, 36% continuarão a realizar compras pela internet, e 27% optará pelo serviço de delivery no comércio de refeições.
O ecommerce também registrou crescimento no Natal de 2020. Um estudo feito pela Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda (Lajir) e Nielsen destaca que entre 10 e 24 de dezembro, o faturamento foi de R$ 3,8 bilhões, uma alta de 44,6% quando comparado ao mesmo período de 2019.