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De acordo com o levantamento apresentado no relatório Global Outlook 2021 da Mastercard, cerca de 20% a 30% das atividades de ecommerce, que foram estabelecidas pelas lojas físicas durante a crise sanitária do coronavírus (Covid-19), continuarão após o fim da pandemia.

Os dados também informam que, durante a crise, os gastos das plataformas de vendas digitais subiram de 10% a 16%, e isso pode refletir na redução de pagamentos feitos em papel moeda. Na última semana, o Banco Central do Brasil divulgou que a cédula de R$ 200 está com baixo índice de circulação, um fato que pode ser explicado pelo crescimento de aplicativos de pagamentos.

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Outra pesquisa realizada pela Mastercard e a Americas Market Intelligence (AMI) no final de 2020 mostrou que parte dos brasileiros planejam continuar com algumas práticas adotadas no distanciamento social. De acordo com os dados, 32% dos entrevistados pretendem continuar no modelo de trabalho home office, 36% continuarão a realizar compras pela internet, e 27% optará pelo serviço de delivery no comércio de refeições.

O ecommerce também registrou crescimento no Natal de 2020. Um estudo feito pela Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda (Lajir) e Nielsen destaca que entre 10 e 24 de dezembro, o faturamento foi de R$ 3,8 bilhões, uma alta de 44,6% quando comparado ao mesmo período de 2019.

A pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19) afetou o comportamento dos consumidores, que durante o isolamento utilizam a Internet para realizar suas compras.

De acordo com uma pesquisa feita pela plataforma NZN Intelligence em maio, 71% das pessoas passarão a comprar mais pela internet.

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A publicitária Tayna Fernandes, 25 anos, de São Paulo, frequentou os supermercados nas duas primeiras semanas de quarentena mas começou a testar os aplicativos de entrega e se viu satisfeita com o resultado.

A publicitária Tayna Fernandes é uma das pessoas que passou a comprar mais pela internet durante a pandemia. Foto: acervo pessoal

“Entendemos que conseguiríamos comprar tudo por lá, e percebemos que algumas lojas diminuíram o tempo de entrega da mercadoria”, conta.

Nos últimos 60 dias, todas as compras de Tayna foram feitas pela internet, incluindo supermercado, farmácia, cosméticos, pet shop e outros itens para sua casa.

“Uso o aplicativo Rappi para quase tudo, mas achei que ele estaria mais preparado para usabilidade e demanda durante a pandemia. Também compramos diretamente nos sites de lojas como como Magalu, Mercado Livre e Petz”, comenta a publicitária.

Considerando a força comercial que a internet ganhou na pandemia, alguns cuidados devem ser tomados. O usuário deve optar por lojas online de confiança e verificar a popularidade do site, reputação e feedback dos compradores.

“É importante também verificar se o site possui o ícone de um cadeado antes da URL. Caso não exista, o cliente não deve informar os seus dados”, explica o especialista em segurança digital, sócio e diretor de operações da empresa Reamp, Caio Ferro.

O comprador deve ter atenção redobrada aos dados de cartão de crédito. “Não forneça a informação, sobretudo se ela for pedida por e-mail”, explica Ferro.

Desconfie de preços baixos. “Existe uma média padrão de preços nas lojas online, exatamente como também há nos pontos de venda físicos. Vale ficar atento a ofertas que destoam muito da média”, orienta o diretor da Reamp.

O especialista recomenda manter o antivírus atualizado, pois ele impede muitas ameaças virtuais iminentes.

Com a chegada de grandes datas para o varejo, como a Black Friday e o Natal, as transações financeiras pela internet e a circulação de consumidores nas lojas crescem bem mais em relação ao restante do ano. Porém, no mesmo período é quando o consumidor fica mais exposto aos golpes e as fraudes.

Um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que dois em cada dez brasileiros foram vítimas de alguma fraude financeira nos últimos 12 meses. Entre as vítimas dos golpes, 30% dos consumidores foram prejudicados em transações ou compras feitas pela internet, enquanto 15% relatam que os golpes aconteceram em operações bancárias. Já 10% disseram que as fraudes aconteceram em grandes lojas varejistas.

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O principal problema enfrentado por esses consumidores é o não recebimento de algum produto que deveria ter sido entregue em sua residências (34%). Outro golpe comum é a entrega de um produto com características diferentes das que haviam sido especificadas pelo vendedor (28%) e a clonagem do cartão de crédito ou débito (27%).

Entre os entrevistados, 8% afirmam que chegaram a fornecer, acidentalmente, seus dados pessoais para terceiros através de ligações ou e-mails. Já 7% tiveram os documentos furtados, 7% tiveram cartões falsificados e 6% perderam os documentos pessoais.

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