Servidores de PE realizam ato contra reforma nesta semana

Categoria argumenta inadequação das propostas federais diante da crise econômica trazida pela pandemia da Covid-19. Concentração no estado será no Recife, nesta quarta (18)

por Vitória Silva seg, 16/08/2021 - 15:07
Divulgaão/Sindsep-PE Protesto dos servidores do estado em 2020 Divulgaão/Sindsep-PE

Os servidores públicos de Pernambuco irão aderir à greve nacional, com protestos na maioria das capitais brasileiras nesta quarta-feira (18). A mobilização se posiciona contra a reforma administrativa do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) e argumenta inadequação das propostas federais diante da crise econômica trazida pela pandemia da Covid-19. No Recife, os colaboradores se concentrarão no Parque Treze de Maio, às 15h, com intermediação do Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Estado de Pernambuco (Sindsep-PE). Pela manhã, será realizada uma ação solidária com distribuição de cestas básicas em comunidades carentes da região.

“A sociedade precisa saber que a reforma administrativa do governo Bolsonaro vai acabar com os serviços públicos e prejudicar principalmente quem mais necessita. E para chamar a atenção à crise socioeconômica que o país enfrenta, vamos continuar com nossas ações solidárias”, explica o coordenador geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira.

As cestas básicas serão compostas, em sua maioria, por produtos oriundos da reforma agrária, em uma parceria que o sindicato propôs ao Armazém do Campo do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST).

No ato público da tarde, os manifestantes seguirão em caminhada até o prédio central dos Correios, na avenida Guararapes, em protesto contra a privatização da empresa pública. Os organizadores do evento alertam para a necessidade do uso de máscaras, mas irão disponibilizar álcool em gel e organizar as filas respeitando o distanciamento social.

A pauta da reforma administrativa tramita atualmente na Câmara dos Deputados como Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32/2020 e pode ser votada até o final deste mês na comissão especial que discute o tema.

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